Miraculous: Secret Wars III escrita por ladyenoire


Capítulo 5
Swap


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Cuidado! – Roi Singe alertou e Lady Noire baixou a cabeça, antes que fosse atingida pelos disparos da arma do vilão Coruja Negra. A heroína recuou, enquanto os demais heróis avançavam e ligou novamente para Mister Bug.

— Droga! – murmurou baixo.

Adrien agora não podia mais sair de casa com tanta facilidade – exatamente como era quando não sabia que seu pai era o Hawk Moth, só que talvez, pior.

Se tornou difícil até se comunicar com ele, visto que Nathalie costumava vasculhar o celular do garoto à pedido da mãe. Ao menos Adrien tinha o celular antigo consigo, logo, podia usá-lo, porém tinha que ter cuidado para não ser pego.

Lady Noire desistiu de tentar falar com o parceiro e pegou o bastão, girando em sua mão e partindo pra cima do vilão.

— Pássaros estão tão fora de moda! – a heroína acertou Coruja Negra com seu bastão, o empurrando para trás.

— Concordo plenamente. – Queen Bee o atingiu com seu pião também, derrubando Coruja Negra de vez. Antes que ele ficasse de pé, Mister Bug parou na frente dele, deixando Marinette aliviada, e pegou a sua arma, quebrando-a e retirando o akuma.

— Chega de maldade pra você akuma!

***

— Acho que isso é seu. – Marinette entregou o anel para o namorado.

— E isso é seu. – devolveu os brincos. Os dois sorriram e colocaram seus respectivos Miraculous, deixando os kwamis ainda mais animados. – Desculpe pelo atraso hoje. Está complicado sair de casa com a minha mãe. Ela não é como o meu pai, não fica trancada no escritório pra eu poder sair.

— Bem, ela estava ocupada akumatizando o Sr. Damocles.

— Sobre isso... – Adrien sentou-se sobre o seu sofá. – Não acho que minha mãe seja Hawk Moth.

— Por quê? – se aproximou e sentou ao lado dele.

— Não há razões. Ela não é como o meu pai.

— Mas você tem alguma prova, que não seja apenas a sua intuição? – questionou em um tom sereno. Não queria que Adrien pensasse que ela não acreditava nele. Na verdade, Marinette queria acreditar, contudo, já passaram muitas reviravoltas que a ensinaram a sempre questionar e provar uma suposição.

— Não. Mas eu tenho certeza que...

— Adrien? – chamou a atenção dele – Olha, não temos provas que ela seja ou não. Porém, não podemos descartar a hipótese. Precisamos de provas. Pode investigar? – o loiro suspirou e assentiu. – Agora eu vou ir antes que sua mãe descubra que estou aqui. – sorriam um para o outro. – Tikki, spots on! – Ladybug levantou e Adrien fez o mesmo.

— Até mais, Bugaboo.

— Até, kitty.

Os dois se despediram com um beijo apaixonado e em seguida Ladybug foi embora pela janela, deixando Adrien imerso em pensamentos.

***

Emilie encarou o marido pelo vidro da câmara. Logo, abriu a mesma e trocou o buquê de flores que Gabriel estava segurando.

— Em breve estaremos juntos, meu amor. – fechou o vidro novamente e colocou a mão sobre ele, enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto. – Eu prometo que vou conseguir o que eu quero. E nada nem ninguém vai me impedir de ter a nossa família reunida novamente.

***

Ladybug saltava e fazia acrobacias com o seu ioiô, enquanto ia para casa. Estava com saudades do seu Miraculous e não via a hora de conversar com Tikki.

Enquanto ia para casa, relembrava da conversa que teve com Adrien sobre a mãe dele ser ou não Hawk Moth. Apesar da sua intuição dizer que sim, o loiro insistia que não poderia ser verdade. Ao menos, ele concordou em investigar, para que finalmente concluísse.

Por dentro, Marinette desejava de verdade que Adrien estivesse correto, contudo, sabia que não era uma boa subestimar a família dele. Tinha aprendido da pior forma.

— Ladybug! – ouviu alguém chamar e notou que era Chloé, ou melhor, Queen Bee.

— Oi. Aconteceu algo? – questionou, se aproximando.

— Bem, sim. Parece que ocorreram algumas mudanças com a minha família também.

— Como o quê?

— Quando a minha mãe descobriu o pai do Adrien e o ajudou a se tornar um grande estilista, ela conseguiu, como deve saber. Então, por causa do sucesso da marca Gabriel Agreste, quiseram ela em Nova York e aquela história que eu já contei. Mas como o pai do Adrien... Você sabe, a minha mãe nunca saiu de Paris. Não em tempo integral.

— Entendi. E isso te afetou de forma positiva, ou negativa? – ela deu de ombros.

— Talvez tivesse afetado a antiga Chloé. Mas não me afetou muito. – refletiu por alguns segundos. Ter sua mãe por perto, ainda mais que menos convencida, até que era bom. Contudo, ela não tinha vivido essa linha do tempo, não sabia como era ter Audrey morando na mesma casa que ela. – Mas de qualquer maneira, eu vim te procurar porque essa é uma mudança que aconteceu por uma mínima relação com a família do Adrien. Podem haver muitas outras e eu queria deixar você a par disso.

— Claro. Fez bem, Queen Bee. – a azulada suspirou – Isso está sendo pior do que eu pensei. – sentou-se sobre o parapeito do prédio, sendo acompanhada da amiga. – É por isso que eu não queria ter mexido com o espaço-tempo novamente. Eu odeio quando as coisas saem fora do controle. – admitiu. Queria ter desabafado com Alya, contudo, Chloé não era uma má companhia e Marinette precisava botar os seus sentimentos para fora o quanto antes. Estava cada vez mais difícil esconder de Adrien o seu desespero.

— Eu sei. Mas nem sempre temos controle de tudo.

— Nesse caso, nós tínhamos. – fitou o horizonte – E eu fico dizendo pra mim mesma que não é culpa minha. Mas então de quem é? Do Adrien? Não posso culpá-lo depois de tudo que ele passou. – foi a vez da loira de suspirar.

— Olha, se tem uma coisa que eu sei, é que não importa o que aconteceu no seu passado, só você é o culpado pelas ações e decisões que toma no seu presente. – Ladybug a olhou – Não estou dizendo pra ir lá e apontar o dedo para o Adrien, isso não ajudaria em nada, e sim que meio que foi culpa dele. Ele errou. Todo mundo erra.

— Só que esse erro foi bem grande. E eu não faço ideia de como consertar.

— Talvez não tenha como. – deu de ombros – Vivemos nessa linha do tempo agora e não há nada que pode ser feito. – Marinette assentiu, assimilando as palavras de Chloé e encarando novamente o horizonte.

— Não há nada que pode ser feito.

***

Estão falando em todos os lugares sobre a troca de Miraculous. – Alya disse, enquanto Marinette assistia o noticiário na televisão.

— Eu estou vendo. E também não é como seu eu não soubesse que falariam. – desligou a televisão e subiu para o seu quarto.

Posso escrever algo no blog, explicando mais ou menos alguma coisa. Não dizendo o real motivo, é claro, mas alguma história convincente.

— Ótima ideia. Já sabe o que pode escrever?

Ainda não. Mas eu descubro, não se preocupe. – Marinette sorriu.

— Obrigada, Alya. Você é a melhor.

— Sei disso, amiga. – as duas riram – Preciso ir lavar a louça agora, nos falamos mais tarde, ok?

— Ok. Vai lá.

E Marinette?

— O quê?

Está... Tudo bem?— a azulada mordeu o lábio inferior. Na verdade, não estava. Mas não queria tomar mais o tempo da melhor amiga.

— Sim, está.

Tá bem. Qualquer coisa me liga.

— Ligo sim, até mais.

Até.

Marinette desligou a chamada e seu jogou na cama. A garota abriu a boca para falar com Tikki, porém foi interrompida por batidas na janela.

— Chat? – sussurrou com um sorriso, enquanto levantava. Mas logo viu que na verdade se tratava de Viperion. Não era quem ela esperava, contudo não deixava de ser uma companhia agradável, que era justamente o que ela precisava agora. – Oi, pode entrar. – disse depois de abrir a janela.

— Oi. Valeu. – o garoto entrou para o quarto e fechou os vidros – Desculpa aparecer assim, eu só... – respirou fundo e levou a mão até a nuca – Na verdade eu não tenho um motivo importante pra ter vindo, eu só quis ver você. – Marinette não soube bem como reagir.

— T-Tudo bem, pode sentar se quiser. – Luka sentou sobre o divã, enquanto ela sentou na cadeira da escrivaninha – Aconteceu algo?

— Não. Eu não... Eu não sei o que está acontecendo comigo. Tem algo estranho.

— Tipo o quê?

— Sabe que eu gostava de você, né? – ela assentiu, um pouco envergonha – E depois você começou a namorar o Adrien, eu virei o Viperion e nós viramos grandes amigos. Eu até gostava um pouco de você ainda, mas não era nada demais. E aí veio a Marinette da Terra-17, só que agora... Esses sentimentos parece que voltaram e eu juro que não é porque eu decidi começar a gostar de você de novo. – Marinette piscou, assimilando a informação – Acha que tem a ver com o fato da gente ter namorado nessa linha do tempo?

A garota parou para pensar. Não entendia muito sobre o espaço-tempo, mas de fato era estranho que eles vivessem nessa linha do tempo, tendo vindo de outra. Aonde estão seus eus que viveram aqui? Como isso funcionava?

— E-Eu... Isso é uma boa pergunta. Mas infelizmente, eu não faço ideia como viagens no tempo funcionam. – Luka suspirou.

— Nem eu, Marinette. Nem eu.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAA EITA!!!!!!!!!

Ih gente, mais problemas pra coitada da Marinette (essa fic tá parecendo os últimos eps da season 3 uashaushua)!

Enfim, desculpem a minha demora. Estou fazendo o possível para escrever nos momentos em que eu consigo. E sobre a fic da Terra-35, em breve teremos mais notícias. Mas ela vai continuar até o capítulo 10, como previsto, e essa aqui até o 20.

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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