O Pequeno Rei e sua coroa de espinhos escrita por crowhime


Capítulo 6
Capítulo V




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1972

 

As aulas de Walburga se provaram bastante úteis, especialmente naquelas primeiras semanas de aula. Estava adiantado em relação aos colegas, especialmente aos trouxas, como havia aprendido ser o termo socialmente aceito para chamar os sangues-ruins que sua família tanto desprezava. Mesmo sem muita prática em feitiços, tinha uma noção básica da teoria, o que já ajudava a Regulus, e quarta-feira a noite tinha aula de Astronomia e nessa matéria definitivamente tinha muito conhecimento devido à família, que exigiu que tomasse conhecimento prévio de estrelas e constelações e entendesse como o céu funcionava. História da Magia que em particular era uma aula muito tediosa e que precisava se esforçar para anotar o que o professor falava, pois ele parecia se embolar e confundir e demandava esforço extra de sua parte para organizar a matéria dada; e Poções, embora fosse um conteúdo inteiramente novo, em relação ao qual já havia tomado gosto, o professor era o diretor da Sonserina e os olhos deles brilharam quando no primeiro dia Regulus foi capaz de fazer uma mistura corretamente seguindo as instruções dadas.

No geral, Regulus estava tendo mais dificuldade com o castelo do que com as matérias em si. Hogwarts tinha passagens secretas, portas que não eram portas, escadas que se moviam, degraus que sumiam, então ainda estava explorando e descobrindo como ele funcionava, o que geralmente ocupava seu tempo livre, muitas vezes o fazendo junto com Bartemius após as aulas que dividiam ou no período livre quando este coincidia, aproveitando as janelas uma vez que haviam comparado os horários para que pudessem se encontrar.

Não podia dizer que tinha muitos amigos. Além de Bartemius, conversava às vezes com Wilkes nas aulas que dividiam, embora em algumas - como História da Magia - ela passasse a maior parte do tempo dormindo. No primeiro ano da Sonserina, além de Rabastan, que agia como se estivesse sempre ansioso, fez amizade com uma garota chamada Lucinda Talkalot. E (com o perdão do trocadilho ruim) Regulus achava que ela realmente falava muito, dada a oportunidade. Era mestiça, como Regulus descobriu ter vários na Sonserina, e era fácil conversar com ela, pois os assuntos fluíam, matavam tempo na Sala Comunal antes de dormir e falavam sobre as aulas, Quadribol, os professores, dever de casa, o jantar… o que viesse na cabeça. Mas ela também respeitava seu espaço e não entravam muito em assuntos particulares, ele não dava abertura para isso e ela também não parecia interessada em fazê-lo, então funcionava bem.

Mal havia visto Sirius nos primeiros dias. Teve a impressão de que ele estava o ignorando, evitando seu olhar quando o procurava durante as refeições. Mas também não o procurava no restante do tempo, com um pouco de medo do que aconteceria. Não queria brigar com o irmão mais velho.

A primeira semana de aula estava quase no fim e Regulus estava exausto. Era um ritmo mais intenso do que as lições que tinha em casa, mesmo com toda a rigidez e exigência de Walburga. Carregava nos braços dois livros das aulas que acabara de ter, uma seguida da outra, quando tropeçou e acabou caindo no chão, soltando o material para apoiar-se nas mãos.

De início, não pensou muito, imaginando que poderia ser um dos truques do castelo, mas quando caiu em si percebeu que tinha certeza de que aquele corredor deveria ser plano e percebeu que devia ter sido algum feitiço, pois não sentiu ninguém encostando em si. Franzindo o cenho, virou-se para trás e viu dois alunos do segundo ano, um rindo e o outro girando a varinha entre os dedos com um sorriso sádico.

“O que foi, Black?”

“Por que fez isso?” Perguntou, se levantando e batendo nas vestes para limpá-las, a expressão fechada.

“Estava aqui pensando na decadência da sua família. Seu irmão indo pra Grifinória, andando com aquele amante de sangue-ruins… Você é igual a ele, não é? Talvez devessem considerar tirar os Black dos Sagrados Vinte e Oito, é só decadência mesmo essa família! Merecem estar no chão.”

Uma das sobrancelhas de Regulus tremeu com a irritação, mas se conteve, o sorriso arrogante crescendo nos lábios.

“Minha família não é decadente. Todos sabem quão honrada ela é. Mas você é o famoso quem mesmo?”

O menino que ria parou e uma expressão assustada surgiu em seu rosto, enquanto o outro fechou a cara, apertando os dentes.

“Seu…”

Regulus mantinha a expressão altiva como quem havia saboreado uma pequena vitória, sacando a varinha sem saber ao certo se teria condições de enfrentar alguém do segundo ano, provavelmente terminaria na enfermaria, mas certamente tinha valido a pena. Alguns alunos tinham parado de andar para olhar a possível briga, ou andavam devagar tentando espiar, quando um dos monitores da Sonserina abriu passagem entre eles, o broche brilhante pendurado no uniforme, e se colocou no espaço de distância que havia entre Regulus e a dupla que avançava em sua direção. Provavelmente só não tinha sido atacado porque eles tinham intenção de fazê-lo com os punhos.

“O que está acontecendo aqui?”

“... Rosier!”

Os garotos começaram a tentar justificar, se atropelando, mas o Rosier fez com que eles calassem a boca e se voltou a Regulus, perguntando o que havia acontecido. Falou a verdade, no fim lançando um olhar de desprezo na direção em que a dupla estaria, embora o corpo do aluno do quinto ano estivesse no meio do caminho, se surpreendendo quando ele começou a rir.

“Famoso quem! Essa foi ótima. Não ligue, Black. Mulciber só está com inveja porque a família dele está bem longe de ter sangue-puro. E Avery só faz o que ele diz. Estão se achando porque os pais são seguidores do Lorde das Trevas, mas tirando isso eles mesmos não fazem nada...”

O tal Mulciber ficou vermelho e Avery cobriu a boca para não rir, mas escapou mesmo assim e ele levou um empurrão. Regulus acabou sorrindo de leve e assentiu para o estudante mais velho, que dispersou os alunos que ainda observavam, dizendo que não ia acontecer mais nada, envolvendo os dois do segundo ano pelo pescoço, gesto que não parecia muito amigável na percepção de Regulus, porém ficou satisfeito com o tratamento que eles receberam.

“Se querem mesmo entrar no grupo, não podem se comportar assim.” Evan dizia, arrastando-os para longe, virando parcialmente o rosto para fitar a Regulus por cima do ombro, lhe dando uma piscadela cúmplice antes de sumirem virando o corredor.

“Babacas.”

Murmurou, se virando em busca dos livros, mas quando percebeu alguém já havia os resgatado. Era um garoto mais alto que ele, tinha cabelos pretos levemente compridos, bastante pretos, assim como os próprios, mas diferenciava-se com os fios sendo muito lisos. Suas feições eram quase frágeis, embora o nariz com formato de gancho fosse proeminente. Vestia uniforme da Sonserina e, ao lado dele, uma garota de cabelos ruivos que Regulus fitou com interesse, afinal nunca havia visto alguém com cabelos daquela cor, segurava seus livros e tinha uma expressão irritada.

“Aqueles idiotas! Você está bem? Eu teria intervido, mas Severus me segurou.”

“Ah, sim. Obrigado.” Agradeceu, voltando a pegar os livros, percebendo que os cabelos dela combinavam com o uniforme da Grifinória.

“Eles costumam implicar com qualquer um, mas não dura muito.” Explicou o garoto, como se soubesse do que estava falando.

“Diga isso pra Mary…” Resmungou a menina, no que o outro encolheu os ombros.

Devia ser o dia internacional dos encontros, pois, sem aviso prévio, Sirius surgiu sabe-se lá de onde e agarrou Regulus pelo pulso, puxando-o e olhando arrogante para a dupla.

"Evans. Ranhoso."

Mal se direcionou aos outros dois e saiu o puxando, o que deixou Regulus confuso, porém seguiu Sirius. Mais parecido com: estava sendo arrastado, mas deixou-se levar sem protestos embora não entendesse o motivo daquela ação repentina. Pararam quando Sirius alcançou o grupo de amigos dele no pátio, eles estavam sob a sombra de uma árvore não muito longe, e só então ele o soltou.

"Não fale com o Ranhoso, Regulus. Não quero que vire maricas igual a ele."

"Anh… ok?"

Sentia-se um pouco acuado, percebendo que não sabia mais como agir perto do irmão, especialmente quando ele estava com os outros três.

"O Ranhoso não dá, Reggie." James sorria daquele jeito malicioso e colocou uma das mãos em seu ombro como se estivesse explicando algo para uma criança e não gostou da intimidade. "Sabia que ele não lava o cabelo? E ainda tem aquele nariz, com certeza é um compartimento de meleca. Nem o do Peter cabe tanta."

“Ei!”

"O Sirius também não lava. Diz que as garotas gostam do ar desgrenhado."

Sirius bateu na sua cabeça e Regulus soltou um gemido de dor, recuando, enquanto Peter começou a rir. Aparentemente, ele gostava quando não era o único sendo zoado.

"Talvez devêssemos te chamar de Seboso."

James entrou na brincadeira e Sirius foi para cima dele e iniciaram uma briga de brincadeira, uma cena extremamente familiar para Regulus, que não percebeu que fez bico em uma expressão emburrada. Se perguntou se poderia ir embora, afinal estava realmente se sentindo deslocado e desconfortável e provavelmente estava escrito na sua cara, pois o garoto mais alto do quarteto se aproximou de si. Ele parecia o mais centrado e quieto, embora Regulus ainda ostentasse uma expressão de desconfiança quando ele parou ao seu lado.

“É sempre assim. Não tem jeito.” Ele parecia falar consigo mesmo, balançando a cabeça negativamente, mas a informação lhe deixou ainda de mais mau humor. “Meu nome é Remus Lupin. Não me apresentei ainda.”

Cansado de observar os outros dois, que era o que Peter fazia enquanto incentivava-os a continuar, acabou virando o rosto para fitar a Lupin, cujo corte no rosto parecia mais suave embora ainda percebesse a fina linha do dia no trem.

“Você sabe o meu nome.” Respondeu, não querendo soar mal educado, mas era a verdade. “O que houve com seu rosto?”

A curiosidade falou mais alto. De imediato, Remus ficou desconsertado e levou a mão até a bochecha, penteando os cabelos cor de areia para frente em uma vã tentativa de esconder o ferimento.

“Eu acabei trombando com muita força em algo que não devia. Aí me cortei. Apenas isso.”

Regulus murmurou um longo “hmm” sem saber se acreditava no que ele falava. A postura parecia defensiva e francamente Remus teria de ser um idiota completo para trombar tão feio em alguma coisa ao ponto de conseguir um corte tão longo especificamente no rosto, então parecia uma desculpa esfarrapada. E o modo como ele apressou em emendar outro assunto só lhe tornava mais suspeito, porém Regulus não deu muita atenção. Ele já era esquisito mesmo.

“O que está estudando?”

Embora tivesse muitas coisas que Regulus quisesse perguntar, não só sobre aquele machucado estranho, mas porque não gostavam daquele aluno da Sonserina, guardou para si as dúvidas e deixou que Remus ditasse o ritmo da conversa. Pelos tópicos, percebeu que ele era estudioso e se perguntou o que fazia andando com alguém como Sirius - que definitivamente era inteligente, mas também não dava a mínima para qualquer coisa que não fosse de seu interesse.

Peter acabou se arrastando para perto deles após escapar das garras de James e de Sirius que queriam colocá-lo no meio dos socos e chutes que trocavam, desabando sentado no chão.

“O que os nerds estão conversando?” Ele perguntou, o sorriso frouxo nos lábios.

Era difícil entender a dinâmica daquele grupo. Sirius e James pareciam vindos do mesmo saco, ambos de famílias renomadas, sangue-puros, e até a personalidade parecia combinar. Remus, Regulus entendeu, era inteligente suficiente e era uma boa adição, embora ainda o achasse esquisito. Mas Peter… francamente, por mais que olhasse, não via nada de especial nele. Ele ficava sorrindo como um idiota e, diferente de Barty que tinha um brilho esperto nos olhos, tudo dele parecia lento e nada promissor. Não tinha nada a se notar.

E então entendeu. Era o mesmo princípio dos cabelos desgrenhados de Sirius - fazia com que parecesse mais “maneiro”. Peter era a soma que faria James e o irmão parecerem mais legais, porque certamente andar ao lado de alguém tão sem graça o faria. Era natural. Quase sentiu dó.

Quase.

“Ele estava me contando como conseguiu transfigurar o que a professora McGonagall mandou na primeira aula...”

“Oh!”

Peter soltou alguma frase de admiração que só um idiota incapaz falaria, mas lembrar-se das aulas de Transfiguração fez com que se sobressaltasse.

“O Barty!”

Era uma das aulas que fazia com ele. Havia se esquecido que iria encontrá-lo após as aulas. Já se dispunha a correr quando lembrou que Black’s não corriam, ao menos não parecendo desesperados, e aprumou-se, acenando rapidamente para Remus e Peter, que ficaram confusos, mas devolveram o aceno para as costas de Regulus que logo se adiantava ao castelo.

Bartemius já estava o esperando quando chegou, precisando de alguns segundos para parar e respirar fundo, tentando se recuperar.

“Está atrasado!” Barty atestou, cruzando os braços, mas a expressão emburrada logo deu lugar a um de seus sorrisos. “Se perdeu?”

“Fui meio que... sequestrado.”

Claramente Crouch fez uma expressão confusa e então Regulus explicou o que aconteceu (por alto, não fazia questão de falar como foi pateticamente empurrado por Mulciber e Avery) e não pareceu que fazia muito sentido para Bartemius mesmo assim, vendo-o esboçar uma careta.

“Então ele não fala com você e quer mandar em quem você conversa? Eu hein…”

Queria tentar explicar melhor, mas também não havia entendido então achou melhor deixar quieto antes que acabasse piorando a situação. Barty não parecia ser muito… afeiçoado a seu irmão, mesmo que nunca tivessem conversado na vida.

Na segunda semana começaram aulas novas. Aulas de voo. Para estas, Regulus estava muito animado, mesmo que basicamente já soubesse o jeito de andar em uma vassoura como qualquer bruxo que pertence a uma família que se preze, mas fazia algum tempo desde a última vez. Com a falta de Sirius no último ano e o fato de sua mãe ter ficado mais rígida e regulando os horários e estudos, praticamente não havia tocado na vassoura que estava guardada no Largo Grimmauld nos últimos meses.

Só o fato de poder tomar os céus, planar no ar e ver do alto os terrenos de Hogwarts - muito alto, havia passado da Torre de Astronomia a esta altura, embora esta não fosse a recomendação da professora - lhe dava uma sensação indescritível. A adrenalina fazia seu coração acelerar e, lá em cima, podia sorrir o quanto quisesse, que não tinha ninguém a impressionar ou aparências a manter, embora alguns dos colegas que não haviam conseguido ainda levantar voo de fato estivessem impressionados. Era uma sensação de liberdade e poder que só o voo permitia: como se pudesse ser o que quisesse.

No chão, quase involuntariamente, quase, também se destacava, ao menos nos estudos. Embora definitivamente houvesse decidido que não tinha gostado das aulas de História da Magia, ainda se esforçava porque odiava notas baixas, só queria saber como Wilkes conseguia ir bem se dormia durante a aula toda, uma vez que Regulus precisava ao menos prestar atenção na aula para ir decentemente nas provas; e estava se saindo especialmente bem nas aulas de Poções, chegava a ser divertido, o que era inédito uma vez que sempre associou estudos com meras obrigações, especialmente porque tinha orgulho de ser o melhor da classe (o que parecia impossível nas aulas de Transfiguração porque nessas Crouch às vezes saía na frente, terminando com os dois competindo). Por isso, ficou confuso e receoso quando o professor Slughorn pediu que esperasse após a aula. Imaginou se estaria encrencado e ficou repassando o dia na cabeça em busca do que havia feito de errado; será que ele havia o visto rabiscando no livro? Talvez fosse isso e ele lhe diria que não deveria escrever nos livros, era o que pensava enquanto via a turma sair das masmorras até deixá-lo sozinho com o diretor da Sonserina.

Um pouco nervoso, viu o professor se adiantando em sua direção com um sorriso nos lábios e resolveu esperar o que ele falaria, percebendo que ele não tinha uma expressão de quem iria lhe dar uma bronca.

"Senhor Regulus! Tudo bem se chamá-lo pelo nome?" Concordou com a cabeça e o professor arrumou o colete fechado sobre a barriga, satisfeito. "Ótimo! Devo dizer que quando vi que você estaria na minha sala esse ano, fiquei preocupado, afinal seu irmão só quer saber de explodir minha sala de aula…" Regulus se remexeu, incomodado com a comparação. "Mas foi uma surpresa ótima! Você é brilhante. Ensinei toda sua família, sabia? Mas acho que nunca vi alguém tão promissor! Tenho certeza de que você é um dos mais brilhantes que já ensinei."

"Obrigado, professor Slughorn."

"É só a verdade, rapaz! Dito isso… eu às vezes faço pequenos encontros. Sabe? Só com alguns poucos alunos que considero mais promissores. Gostaria de saber se gostaria de se juntar a nós."

Regulus piscou os olhos, um pouco surpreso e desconcertado. Aquilo definitivamente estava bem longe de ser uma bronca.

“M-me sentiria honrado, professor!”

“Ótimo! Farei uma pequena festa de Halloween. Nada como a de Hogwarts, mas vai acontecer no dia anterior... Te mando o convite formal, está bem? Pode levar uma pessoa, se quiser.”

“Tudo bem. Muito obrigado, professor Slughorn!”

Agradeceu, retribuindo o sorriso do professor que estava satisfeito com sua resposta. Sentia-se, de algum jeito, reconhecido. Era uma boa sensação.

O convite chegou nos próximos dias e então Regulus se colocou a pensar quem deveria convidar para ir junto. Imaginou que Sirius não gostaria e o professor Slughorn havia comentado como ele só queria explodir a sala de aula dele, então descartou a possibilidade de cara. Então pensou em Bartemius que, por coincidência, estava cruzando o salão até ele e se enfiou no meio da mesa da Sonserina, empurrando um colega de Regulus do primeiro ano para caber ao lado dele. Barty roubou de seu prato o waffle com geleia que estava guardando para o fim e fez com que levantasse o olhar para ele, o cenho franzido com indignação.

“Hey!”

Ele o olhou divertido e engoliu o pedaço que havia mordido antes de falar.

"Vamos comigo na festa de Halloween do Slughorn?"

"Ele também te chamou?"

Regulus não sabia porque estava surpreso. Barty era mais inteligente do que parecia, era filho também de um dos Sagrados Vinte e Oito e o pai dele tinha uma posição importante em algum departamento no Ministério da Magia. Não sabia ao certo o que ele fazia, Bartemius não parecia gostar de falar do pai, mas não era deveria ser surpresa que Slughorn o chamasse para aquele clube também, afinal Barty era bastante promissor.

"Sim! Você também?"

Regulus concordou, sorrindo de leve com a animação do amigo.

"Eu tinha pensado em te chamar também."

"Vamos juntos então!"


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