Trilhando o Próprio Caminho escrita por Camila J Pereira


Capítulo 31
Bêbada e errada, acordo benigno


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Vi que a maioria de vocês estão desaprovando a Bella.
Outros estão só nervosos com o que pode acontecer.
Amo quando a minha escrita provoca esse tipo de reações diferentes.
Continuem escrevendo comentários porque nesse capítulo também tem "pano para a manga".
Divirtam-se



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Bella a todo o tempo engolia a vontade de chorar e fazia isso com a ajuda de toda a bebida que passava. Estava agindo imaturamente, lidando com a situação com o álcool disponível. Só precisava relaxar um pouco para enfrentar a conversa inevitável com o namorado.

Tinha sido terrível ver a expressão angustiada de Edward no caminho até ali. Seu namorado era perceptivo e não deixaria passar a maneira como ela estava agindo e falando, claro que não. Depois de se negar a falar qualquer coisa antes da festa, Edward simplesmente a havia deixado quase que completamente sozinha depois de chegarem.

Ela estava sentada com Jéssica e Ângela, as duas todo o tempo conversavam e ia para a pista de dança. Bella sempre ficava na mesa sentada tomando conta das bolsas das mulheres que festejavam. Mais uma vez elas a chamavam para dançar, Bella sorriu e balançou negativamente a cabeça. Elas foram sem insistir como das primeiras vezes.

Bella olhou em direção ao namorado em pé conversando com um grupo de homens. Mas ela não pôde evitar sentir um pouco de ressentimento. Pelo menos daquela vez nenhuma presença feminina ameaçava o seu ego como minutos atrás. Edward olhou para ela firmemente, ele estava decidido a puni-la de alguma forma.

Ele não sabia que ela mesma já fazia isso consigo. Tinha se arrependido da forma com falou com ele antes de sair com o Damon. E sem contar com o tempo desagradável que passou com o pai do filho na lanchonete. Mesmo com o pedido de não conversarem sobre aqueles assuntos na presença do filho, Damon falou com orgulho sobre não estar mais morando com a Katherine e sobre o processo do divórcio. Ainda tentou mostrar alguns dos apartamentos que estava querendo comprar para o filho.

— Ou simplesmente podem vir morar comigo. – Damon sorriu como se aquilo fosse a coisa mais natural e correta a se dizer.

— Pare com isso. – Não queria demonstrar inimizade na frente do Theo que estava atento, mas enviou o aviso com uma expressão firme.  

— Com o que, Bella? Estou fazendo de tudo para que sejamos uma família como devemos ser.  – Ele não parava de manipular e Bella sentiu como se fosse atingida por um golpe no estômago, pois agora ele tentava fazer aquilo com o Theo.

— Existem vários tipos de família, eu sempre converso com o Theo sobre isso. Nem todos os pais moram juntos e nem por isso amam menos os filhos.

— O ideal seria que vivêssemos juntos. Eu amo vocês...

— Theo, você acabou? – Bella o cortou sem piedade e com irritação visível.

— Sim, mamãe. Vamos para casa agora? – Perguntou com olhos bem abertos que observavam os pais desde o início da conversa.

— Claro que vamos. Você deve estar cansado.

— Não quer outra coisa? Tem certeza de que está cansado? – Damon perguntou. – Eu e sua mãe temos que conversar ainda.

— Damon, o Theo acordou cedo e gastou muita energia no jogo. Ele precisa ir para casa.

— Não querem conhecer a minha nova casa? A casa é de vocês também.

— Vamos, Theo. – Ela nem mesmo respondeu, levantou e chamou o filho.

Damon só pôde segui-los e assim que chegaram no carro, Bella acomodou o filho no banco traseiro e fechou a porta.

— O que foi, Bella? – Damon perguntou quando ela parou em sua frente com as mãos na cintura.

— Você perdeu mesmo o juízo? – Só conseguiu manter a voz baixa por causa do filho, mas ela estava a ponto de explodir. – Não basta me ameaçar, agora você quer manipular o seu próprio filho.

— Manipular? – Damon manteve-se sério pela primeira vez depois que os três ficaram juntos. Ela ficou em alerta, não conhecia aquele homem em sua frente. – A única coisa que quero e consertar as coisas. Ficar com vocês, unir a nossa família.

— Eu me sinto culpada por manter o Theo longe do pai e você sabe como usar isso contra mim para me magoar...

— Acredite, eu não quero te magoar.

— Você acredita nisso? – Bella olhou bem nos olhos dele, queria saber se era verdade.

— Estou disposto a tudo para tê-la de volta.

— Até me magoar. – Concluiu. – Isso que você está fazendo é para quê mesmo? Porque sente algo por mim?

— Sempre senti. Você foi embora antes mesmo que pudéssemos resolver as coisas.

— Você me manipulou na época. O que você queria não era consertar nada. Era tentar me manter escondida enquanto casava com a Katherine e vivia a vida que seus pais projetaram para você. Você queria como sempre estar bem, mas não pensava nem um pouco em mim. Como não pensa agora e nem mesmo no Theo. – Bella que antes estava confusa, tomada pela culpa e teve um vislumbre bem nítido do que queria para o filho e não era aquilo. – Vamos embora, por favor.

— Não. – Ele a segurou pelo braço antes que entrasse no carro. – Você não ouviu o que eu disse? Estou me divorciando, já nem moro mais com a Katherine. Eu não fui o único a errar nisso, mas podemos consertar tudo.

— Sabe a única coisa que eu quero? É que você seja um bom pai para o Theo. Mas você ainda age com intenções egoístas. – Bella recolheu o seu braço e entrou no carro.

Quando Damon se acomodou ao seu lado. Ela e Theo já estavam com os cintos e prontos para partir com o humor nada bom. Bella pediu para que o filho subisse antes dela, pois queria finalizar aquela conversa.

— Não quero brigar com você, mas você não entende nada o que eu faço.

— Damon, eu errei em não falar sobre o Theo para você. E se quer mesmo consertar as coisas só tem um meio e nada além disso. Decida o que você quer, se quer o Theo em sua vida, faça da forma correta. Assuma o Theo legalmente e socialmente. Se for muito para você, esqueça que existimos. – Foi um ultimato e ele não gostou.

— Acha que eu não assumirei?

— Está fazendo tudo, menos o que é para fazer. Sua esposa não sabia dele...

— Eu precisava de tempo. As coisas não são tão fáceis assim, Isabella. ­– Bateu com o punho fechado no volante.

— Eu sei que não é, eu criei o Theo sozinha e se não fosse a ajuda da Alice e do Jasper tudo seria pior.

— Isso foi escolha sua! – Acusou.

— Oito anos depois, você sabe da existência do seu filho. E aí? Penso que seria da mesma forma naquela época. Você escondendo nós dois de sua família. – Também acusou. – Espero que entenda que somos os pais do Theo e nada mais. Jamais viverei com você novamente. Se quer levar isso a justiça, então faça. Eu vou lutar pelo meu filho com tudo.

Bella saiu trêmula, pois as suas últimas palavras lhe exigiram coragem extrema. Ela não podia permitir que o filho você usado e manipulado. A culpa a tinha mantido em um estado vulnerável, mas tinha que se manter firme pelo bem do filho. Estava com medo, medo de ter provocado o Damon e de sua reação ser atingi-la com toda a força. Mas como havia dito, lutaria pelo filho com tudo.

Ainda estava muito reflexiva quando a Rose chegou e se assustou com a amiga ainda não estar pronta para a festa que seria logo mais. Rose a ajudou na maquiagem e fez uma trança tipo escama de peixe em seus cabelos. De alguma forma, ela sabia que Bella precisava de algum tipo de afago.

Bella queria chorar, mas não era hora, não poderia com o filho e a amiga ali. Também não tinha certeza de parar de chorar rapidamente, sempre era assim. Quando dava vasão as seus sentimentos, era impossível contê-los. Estava com medo do que poderia acontecer com o filho. Medo de perde-lo.

Tinha medo da situação em que estava colocando Edward. Da carga ser intensa para ele. Pensava o tempo todo que ele havia sofrido o bastante e merecia a paz que estava se instalando na família. Rose estar ali por pedido direto dele, era algo que não imaginaria meses atrás quando os conheceu. Sentia orgulho dele, um sentimento amoroso preenchi seu peito. Queria protege-lo.

Divagando sobre essas situações, inclinou-se sobre a janela para sentir a brisa do final da tarde. Foi o momento em que o viu lá embaixo falando com uma mulher. Primeiro ela não a reconheceu, mas Katherine era inconfundível.

— Rose, vou lá embaixo rapidinho e já volto. Tudo bem? – Disse já passando pela porta.

Quando desceu pôde ouvir um pouco da conversa deles dois. Bella não se atreveu a avançar e interromper. Queria saber o rumo daquilo. Seu pescoço e rosto queimavam e era quase impossível se manter quieta.

 – Você não entendeu. Ninguém o conhece melhor do que eu e sei que ele pode trazer problemas para você. – Katherine dizia para Edward.

— E eu devo presumir que esse aviso é de boa-fé? Isso não tem nada a ver com se sentir ameaçada? – Bella reconheceu o tom de voz frio do namorado.

— Acredito que nós dois estamos nos sentindo assim. E não minto que eu esteja tentando manter meu casamento.   

— Então continue tentando, mas isso não tem nada a ver com a Bella. O relacionamento de vocês só tem a ver com vocês e deve ser trabalhado entre vocês. Deixe a Bella em paz. – Edward estava subindo as escadas e ficou surpreso ao vê-la ali.

Bella estava incomodada e um pouco humilhada por aquilo ter acontecido. Damon e Katherine jamais deveriam atacar Edward daquela forma. Ele não precisa passar por situações como aquela.

E revendo todo aquele dia mais uma vez, enquanto olhava para o namorado distante dela, aceitou mais um copo de alguma bebida e engoliu um grande gole. Edward caminhou em sua direção e ela precisou de um tempo para entender que ele estava se aproximando. Ele sentou ao seu lado, afastando uma das bolsas para a cadeira seguinte, cruzou os braços em frente do corpo e olhou para ela.

— Pretende beber até ficar bêbada?

— Agora você se importa? – Bella se ouviu depois de um tempo e notou uma estranheza em sua voz.

— Ah, parece que já está. – Ele pegou o copo de suas mãos e bebeu dele. – Bom.  ­– Elogiou. – Vamos comer alguma coisa?

Ele levantou e ela olhou para os lados para ver suas costas se afastando. A bebida já não estava em sua mesa, ele havia levado. Quando voltou, tinha um prato de doces e salgados que deixou em sua frente.

— Porque não está com suas amigas? – Novamente a estranheza, ela agora sabia que sua voz estava arrastada.

— Não tem o direito de sentir ciúmes se pretende terminar comigo.

— Shiu! – Repreendeu-o como se fosse uma criança.

— Você realmente me ama?

— Shiu! Estamos em público.  – Lembrou-o.

 – Ninguém está ouvindo então pode responder. Você realmente me ama? – Repetiu a pergunta se aproximando ainda mais dela.

— Pare de duvidar do que eu sinto por você. – Edward estava tão perto que podia sentir a respiração dele em seu rosto.

— Como poderia não duvidar se pretende me afastar tão facilmente?

— Facilmente é uma palavra que está longe de definir isso. – Bella pegou um dos salgados e engoliu rapidamente. Edward esperava pacientemente ao seu lado e as meninas não pareciam que voltariam tão cedo. Ela não tinha muita escolha, teria que dizer algo mais. – A última coisa que quero é te machucar porque eu te amo demais.  ­– Não era a sua intenção soar tão melosa, mas não estava muito no controle. – Eu quero que esteja bem, mas como você poderia estar bem se o tempo todo está sujeito a passar por situações como essa com a Katherine e com o Damon.

— Bella, isso não faz sentido para mim. Um dia pensei que esse “combo” fosse uma enrascada. Que um ex companheiro poderia ser inconveniente, e sim, o Damon é pior do que isso. Para completar trouxe com ele aquela esposa, que é no mínimo, louca. Mas estive tão errado porque não considerei o sentimento. Posso suportar o Damon e a Katherine se tiver você e o Theo. Já sem vocês dois eu não posso suportar nada.

— Mas Edward...Damon, Katherine são um problema meu... – Estava choramingando? Estava mesmo. – Acho que estou bêbada.

— Sim, está bêbada e errada sobre eles serem problema seu. É um problema nosso. Vamos juntos resolver isso. Juntos.

Ele encostou os lábios no dela com carinho. Era para ter sido uma demonstração casta de afeta, mas Bella o segurou pelo pescoço, puxando-o mais para si e aprofundando o beijo. Edward gentilmente a afastou com um sorriso divertido.

— Qual o problema?

— Mais tarde vai se arrepender se continuarmos assim em público. Vamos dançar. ­ Levantou-se levando-a junto com as suas mãos unidas.

— Estou bêbada.

— Exato. Estamos no início da festa e está bêbada. Precisa ficar sóbria. – Era uma música lenta e por isso ele a chamou.

Eles estavam dançando, Bella tinha a cabeça apoiada no peito dele. Não precisava de mais nada naquele momento e toda a frustração de estarem naquela tensão havia passado.

— Talvez eu tenha provocado o Damon hoje. Estou com medo.

­– Ei... ­– Edward a abraçou, mas não parou de mover seus pés conduzindo-a.

— Eu disse para ele para ele tomar uma decisão, estar na vida do Theo, assumindo-o ou esquecer de nós. Eu não suportei quando o vi tentar manipular o meu filho. ­– Sem dizer nada Edward a levou abraçada para fora da festa, onde ninguém os veria. Sentiu as lágrimas de Bella em seus braços e a tirou de lá.

— Tudo bem, pode desabafar. ­– Voltou a falar quando estavam dentro do carro.

— Eu me sinto tão culpada, me senti assim todos esses anos. – Ela fungou entre as lágrimas. – Uma parte de mim pensava que era o melhor, que Damon não prestava, mas ele é o pai do Theo. Vi esse reencontro como o destino dando uma nova chance, mas ele não mudou nada. E agora estou com medo que ele possa tirar o Theo de mim como disse que faria.

­ – Ele o que?! – Edward segurou o ombro de Bella para que ela o encarasse.

— Dias atrás, ele foi até lá em casa e disse muitas coisas.

— É isso o que está acontecendo?

— Mas eu vou lutar pelo Theo. Eu farei tudo. – Bella não parava mais de chorar.

— E eu estarei ao seu lado fazendo o possível também.

Ele a abraçou novamente, tão forte que era impossível se mexer. Mas o importante era que se sentia amada e fortalecida ali. Nem mesmo a sua vulnerabilidade era algo para se envergonhar e por isso chorou ainda mais.

***

Depois do fiasco da conversa que teve com Bella, Damon recebeu uma mensagem do sogro marcando um encontro com ele. Era óbvio que já sabia o que havia acontecido, sem ter escapatória foi até a casa deles.

Humbert estava sentado em sua poltrona atrás da escrivaninha da madeira. Diante de si alguns papéis foram deixados assim que viu Damon entrando pela porta. Ele deu um meio sorriso marcando ainda mais as rugas em torno dos lábios e olhos.

­– Como vai sogro? – Damon sentou na cadeira em frente a ele sem esperar um convite. – As coisas estão tranquilas no Congresso?

— Ainda sob controle. Gostaria de beber algo? ­­– Ele manteve seus olhos estreitos em direção a Damon.

— Não, estou bem, obrigado.

— Então porque não vamos logo ao que interessa. Não sou um homem de perder tempo.

— Eu sei disso. – Damon estava determinado e aquela determinação o impedia de se sentir coagido como das últimas vezes. Ele sabia que o sogro também sentia isso.

— Soube que as coisas entre você e minha filha não estão indo bem. ­ – Respirou profundamente para pensar no que diria em seguida já que não ouviu nenhuma negação vinda de Damon. – Um relacionamento tem altos e baixos. Espero que resolva logo isso e volte para casa. Não é bom ficar longe tanto tempo da esposa. E eu não gosto que a minha filha fique sozinha quando tem um marido.

— Humbert, com todo o respeito. Meu relacionamento com sua filha só teve baixos, mas fomos perfeitos em manter isso entre nós. E vamos resolver sim, já estamos. Eu não queria falar isso assim nem agora, mas acabou. – Não sabia bem o que estava acontecendo, mas Damon foi incitado por Bella e queria provar algo para ela.

— Sabe o que isso significa para nós?

— Se está se referindo aos negócios. Não sei porque não poderiam continuar com os negócios entre nossas famílias. – Deu de ombros.

— O que fazemos são coisas que precisam ser mantidas entre família. De outra forma, como eu teria confiança?

— Espero que cheguemos em um acordo benigno para ambas as partes. Meu pai com certeza gostaria de conversar sobre isso. – Ele se levantou mostrando que estava encerrando a conversa o que deixou Humbert sem ação. – Até mais sogro.

Damon saiu do escritório e viu Katherine com olhos perdidos perto da porta. Ela havia escutado tudo. Sem querer um show ali, apenas continuou a andar até a saída.

— Damon.

— Sim? ­– Ele se virou para ela, respirando fundo para suportar o que quer que ela dissesse.

— Vamos conversar. – Ele não respondeu, queria ter dito não de uma vez, mas conteve-se. – Por favor.

— Tudo bem.

— Venha comigo. – Ele a seguiu para o que sabia ser o quarto que ela mantinha na casa dos pais desde antes do casamento.

— O que você quer, Kathe? – Perguntou impaciente quando ela fechou a porta.

— Talvez isso vire uma briga feia entre nossas famílias.

— Ou talvez não, o dinheiro pode ser o laço mais forte entre eles. – Ele ergueu uma sobrancelha esperando que ela refutasse o que havia dito, mas ela se manteve em silêncio. – Era só isso?

— Não. – Katherine parecia ansiosa, mexia nas unhas sem necessidade. – Você nunca me amou, nem mesmo no início?  

— Está mesmo me perguntando isso? Katherine você não é assim, nunca demonstrou ter sentimentos.

— Mas você sim e de repente parou.

— E aí você sentiu falta. – Ele não pôde não sorrir por pura maldade.

— Você se apaixonou por outra! Se apaixonou quando eu tinha me...

— Você vai chorar? – Perguntou tamanho o seu assombro.

— Damon, eu te conheço melhor do que a Bella e sei que não vai ficar satisfeito com ela.

— Pare de agir assim quando sabemos que há algo por trás disso que não tem nada a ver com você amar o seu marido. – Ele segurou a sua mão antes que fosse estapeado novamente. – Uma vez foi o suficiente.

— Seu cretino! – Katherine jogou-se sobre ele e o beijou.

Damon ficou confuso por um instante, mas depois se deixou ser beijado. Quando se deu conta, já estavam na cama sobre ela. Reuniu seu autocontrole e se afastou deixando-a arfando.

— Você não vai usar isso para me prender de novo.

Damon saiu do quarto mais depressa que pôde, sentia o coração disparar e bombear sangue por todo o corpo. Aquilo era estranho demais.


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