Trilhando o Próprio Caminho escrita por Camila J Pereira


Capítulo 32
Um bom dia para ficar bêbado, um dia de ótimas notícias


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo sumiço.
Anda difícil manter o ritmo.
Vocês também estão assim?
Bem... só babado na vida da Bella e do Edward e nesse capítulo teremos mais.
Eu sei que é disso que vocês gostam rsrsrs
Aproveitem!



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— Os dois estão dormindo. — Bella voltou para sala onde Edward permaneceu de pé esperado seu retorno enquanto ela verificava o filho e Rose.  — Aposto que vai acordar dolorida.

— Não mais do que nós dois quando ele dorme conosco. Ficamos mais doloridos, muito mais vezes que ela. Não se sinta culpada. — Tranquilizou-a, percebendo que preocupava-se com Rose.  

— Eu...   

— Foi um longo dia. — Pensou naquele momento mais cedo, quando chegariam em casa e ele falaria algumas bobagens e se enfiaria debaixo dos lençóis dela. E agora que tinha chegado naquele ponto, não queria deixar que ela falasse mais. Evitaria pelo menos por enquanto saber se havia sido suficientemente convincente. — Precisamos descansar. Aviso quando chegar em casa. — Aproveitando a confusão momentânea da namorada, Edward segurou sua cintura e beijou a sua testa. — Boa noite.

O que não esperava era ter forças suficientes para sair dali. Ter que sorrir tranquilamente e recuar um pouco para o seu próprio bem. Tão pouco imaginou ligar para aquele número enquanto dirigia e pedir um encontro tão inusitado.

Carlisle esperava por ele, Esme não estava a vista. Provavelmente o pai surpreso contou a esposa sobre a ligação do filho e seu pedido de falarem a sós. Talvez aquele movimento tenha soado sério demais para os pais. Bem...era mesmo.

 — Dia difícil? — Carlisle serviu os dois com o vinho preferido e esperou que o filho falasse do outro lado da mesa.

— Difícil? — Edward ergueu o copo até a altura dos lábios que sorriam amargamente. — Estive a ponto de explodir algumas vezes. — Ele bebeu sem sentir o sabor, mas logo em seguida o calor no seu peito o reconfortou.

— Você quer falar sobre isso comigo? — A pergunta soou cautelosa, mas Edward também percebeu a genuína generosidade na frase.

— É... — Vincou as sobrancelhas percebendo que era exatamente aquilo que queria, que sempre quis. Desabafar com seu pai de homem para homem, de pai para filho. — Gostaria de seu conselho também.

— Eu me sinto honrado por isso. — Carlisle estava com a voz embargada. — Farei o meu melhor. Conte-me o que aconteceu.

Antes de abrir a boca para pronunciar qualquer palavra, Edward formulou racionalmente vários inícios e resumos para contar sobre aquele dia. Carlisle não o apressou, e assim que Edward começou a falar, o relato tornou-se emocionado como não havia planejado. Contou ao pai sobre a manhã com Bella, Theo e Damon, Falou da abordagem de Katherine, da conversa com Bella na festa, expôs seus pensamentos e sentimentos.

— Eu não quero me afastar deles, não quero perdê-los. Mas estou pensando que já fiz tudo e que mais um passo estarei passando dos limites. Bella tem sua individualidade, seus próprios pensamentos...o que eu sinto por ela não mudará sua forma de pensar se ela já tiver se decidido. — Uma pausa para recuperar o fôlego e beber seu terceiro copo de whisky. — Ela não quer que eu me machuque, por isso pensou em terminar comigo hoje. É ela que precisa de proteção, ela está sendo machucada... — Edward ergueu os olhos para o pai com a dúvida estampada.

— Acha mesmo que Bella precisa de proteção?

— Claro! Aquele casal é terrível. — Preferiu de modo que não houvesse dúvida.

— Sei que tem os melhores sentimentos, mas está enganado sobre isso. — Edward recebeu a mensagem com uma expressão de surpresa. — Ela é forte o suficiente para lidar com essa situação e acho que está encontrando as formas para isso. O que a enfraquecia, era apenas a culpa. Pensar em proteger as pessoas que ama, o Theo e você, também é uma atitude de força.

— O que está tentando dizer?

— Que Bella não precisa da sua proteção, ela precisa saber que você é forte por si mesmo, não por ela. Bella precisa confiar que você vai lidar com isso. E acho que está preocupado à toa.

­— A toa?! — Mal disfarçou a frustração de ouvir aquilo.

— Sim. Pelo que entendi ela não terminou com você.

— Eu não fiquei para saber se ela terminaria. — Confessou. — Acho que... acho que fugi.

— Naturalmente. — Carlisle pegou a garrafa para servir mais uma dose ao filho, mas Edward pôs a mão sobre o copo impedindo-o.

— Acho que ficarei bêbado.

— Hoje é um bom dia para ficar bêbado. — Ele esperou com a mão parada no ar no movimento até que o filho retirasse a mão e ele pudesse despejar a bebida no copo. — Outra coisa, se você deixou claro que precisam ficar juntos para lidar com a situação, não há mais nada para se fazer. Não tente resolver as coisas por ela. Sei que pode ser frustrante... Bella, assim como você está trilhando o próprio caminho. Mesmo que aja amor, ainda precisamos deixar que o outro faça as escolhas.

— Faz sentindo.

— Você está indo bem. Bem melhor do que eu poderia ter feito na sua idade. — Carlisle elogiou.

***

— Então é isso?

Bella ainda não expressava nenhum sentimento. Estava com um pouco de dor de cabeça por ter bebido além da conta na noite anterior. Tinha explicado isso a Alice que bateu em sua porta tão cedo e a arrastado até o andar de baixo. A amiga, confidenciou tudo em uma torrente de palavras, a maior parte delas exclamativa.

— É isso! — Alice movia a cabeça para cima e para baixo repetidas vezes que poderia deixa-la zonza.

Só então Bella arregalou os olhos ao mesmo tempo que um sorriso largo emoldurava seus lábios. E no meio do processo, soltou um grito que fez a Alice pular de susto. Em seguida as duas estavam abraçadas e sem controle algum rodopiavam unidas no meio da sala.

— Incrível! Essa é a melhor notícia que poderia me dar.

— Não é? — Alice concordou pulando com a amiga. — E mais uma coisa. — Ela parou e segurou a amiga pelos braços para que também se detivesse. — Amiga, precisarei de ajuda.

— Alice, você pode contar comigo. — Mais uma vez Bella a abraçou. — Que bom que vocês decidiram adotar uma criança.

— Eu serei mãe! Serei mãe! — Alice chorou de alegria ao ouvir as palavras saindo de sua boa.

Foi entre lágrimas que ela contou para Bella sobre a decisão e que no próximo dia útil procurariam a Vara de Infância e Juventude para adotarem uma criança. Bella chorava ao ouvir a amiga, feliz sobre ela não limitar seu sonho. Era também um ato tão lindo que o casal de amigos estava fazendo que sentiu-se grata por tê-los em sua vida, por eles fazerem parte do crescimento do Theo.

Jasper estava trabalhando e por isso, Alice achou que seria o momento perfeito para um momento das garotas. Rose que ainda não tinha ido embora após dormir na casa de Bella, desceu e também ficou feliz com a notícia.

— Quando o Jasper e a Bella falavam sobre as outras formas de ser mãe, eu dizia que pensaria, mas nunca pensei. Eu não queria, queria ter um filho que nascesse de mim. Você foi um dos motivos pelos quais me abri para a possibilidade. — Alice falou em tom de confidencia enquanto servia alguns petiscos para elas.

— Ah, sério, Alie? Não acredito que a minha experiência foi tão importante assim. Espero que realize seu sonho. Isso é emocionante! — Rose que não tinha nem de longe o olhar tristonho de antes, agora iluminava tudo com sua energia cativante.

Os medos haviam sido superados e ela tinha o amor de seus pais e do seu irmão. Edward estava cada vez mais acessível à família e parecia não sofrer mais. Ver o seu irmão bem, lhe deixava em paz.

— Você tem uma ligação com seus pais que é invejável. É a prova de que a ligação de sangue é mero detalhe. — Disse Bella lembrando-se ela mesma de seus pais e da saudade que sentia deles.

— Eu vi um olhar diferente, dona Bella. — Alice usou a sua voz de repreensão.

— Eu lembrei dos meus pais. Faz tempo que não os visito.

O sorriso que estava estampado constantemente desde o momento do anúncio de Alice, foi substituído por uma expressão decaída.

— Você deveria parar de ir lá ano sim, ano não. Eles também morrem de saudades.

— É que depois de tudo o que eu fiz...

— Sim, a cidade é pequena e você foi a fofoca durante anos. Mas e daí? Seus pais com certeza souberam lidar. Eles não te chamam sempre? Você tem que parar de achar que as pessoas não podem assumir os problemas...

— Não quando eu provoco. — Bella completou.

— Muitas garotas são iludidas pelos garotos naquela idade. Poderia acontecer com qualquer uma de nós. Deve estar acontecendo muitos casos parecidos nesse exato momento.  — Alice esperou que com essa verdade ela reagisse, mas a amiga continuo para baixo. — Agora você tem um ruivo boa pinta ao seu lado.

— Ah, não... — Bella dobrou o corpo sobre as pernas, escondendo o rosto.

— Qual o problema? — Rose perguntou para Alice.

— Talvez ela esteja lembrando da bebedeira de ontem. — Alice riu.

Bella levantou, olhando feio para a sorridente amiga. Tinha sido para contar sobre seu comportamento após beber mais do que deveria na festa e como Edward tinha sido gentil mesmo assim.

— Conta mais. — Pediu Rose. — Acho que temos uma boa história aí.

— Quer saber sobre a parte que ela ficou com ciúmes das mulheres que conversavam com o seu irmão, sobre ela dizer que amava muito ele ou sobre o beijo de novela que ela deu nele no meio de todo mundo? — Alice provocava a Bella sem piedade.

— Quero saber tudo. Conta do início! — Rose pediu mesmo sob os protestos de Bella.

Ela não teve outra alternativa a não ser escutar a sua própria história sendo contada com animação. Em certas partes em que Alice deixava algo passar, se confundia ou esquecia, ela dava a sua contribuição.

— Ainda bem que não terminou com o Edward. ­­— Rose falou depois de rir um pouco mais com a Alice da Bella estar com vergonha de encarar as pessoas do trabalho depois do beijo que deu no namorado, já que queria evitar até que a vissem no carro dele. — Seria muito triste se isso acontecesse.

— Eu sei disso, Rose.

***

— Qual é o problema com você? Por acaso enlouqueceu?

Deveria ter ignorado o chamado do pai para aquela café da manhã. O que fez com que Damon dissesse sim aquele chamado tarde da noite e se arrastasse até a casa dos pais tão cedo era que sabia que não poderia mais voltar atrás.

— Esperava que disse isso. Melhor achar que estou louco, a aceitar que não penso como vocês. — Ainda estava sonolento e apenas respondeu o que lhe veio.

Sua mãe cobriu a boca com as mãos em choque vendo-o responder de uma maneira que não era como se fosse o filho.

— O que está acontecendo, meu filho? Nós podemos ajudar, mas primeiro tente se acalmar. — Ela suplicou buscando a mão do filho sobre a mesa e segurando-a.

— Eu estou muito calmo, mãe.

— Então volte para a casa e faça as pazes com a sua esposa. Katherine vai perdoá-lo, eu posso conversar com ela...

— Mãe, eu não voltarei para a Katherine. Nosso casamento foi uma farsa desde o início. Eu não quero mais viver assim.

— Isso é um capricho de um garoto mimado. Você precisa se tornar um homem! — O pai explodiu fazendo a mãe recuar e parecer indefesa aos olhos de Damon.

— Sim, mimado, que precisava concordar em tudo para agradar os pais para assim ter a vida de facilidades que sempre tive. — De repente estava desperto, percebendo tudo à sua volta.

— E se foi assim porque mudar agora?

— Eu tenho um filho. O nome dele é Theo e ele tem 8 anos. — Ele olhou para os pais esperando uma reação de surpresa ou talvez de negação, mas os dois estavam mudos e sua mãe inquieta. — Descobri a pouco tempo, mas parece que já sabiam. É isso?

— Filho... — A mãe tentou segurar a sua mão novamente e ele recuou.

— Não sabe o quanto temi que soubessem. Mesmo querendo falar sobre ele, não tinha coragem. E agora eu descubro que esconderam isso de mim. Por quanto tempo?

— Filho, escute, foi para o seu bem.

— Desde quando sabem disso, mãe? — Bateu com um punho sobre a mesa fazendo tudo vacilar.

— Nós soubemos da garota assim que a trouxe, por isso apressamos o casamento. Como ela mesma pareceu se afastar, não precisamos fazer nada.

— E o que fariam se ela não me deixasse? — Damon perguntou perplexo.

— O que fosse necessário. — Foi o seu pai que respondeu.

— Eu não deveria me surpreender. — Levantou-se sentindo o corpo triplicar de peso. — Tudo isso para manter o status, para servir aos propósitos comerciais das famílias. Eu já conversei com o pai da Katherine e isso se encerra. Estou fazendo minha escolha e tomando o meu caminho.

— Filho, não cometa o erro de deixar a Katherine e a família dela. — Pedia a mãe.

— Estou me divorciando e registrando o Theo como meu filho legitimo. É assim que tem que ser.

***

Não entendeu como virou uma festa, mas tinha sido tudo encaminhado pela Rose. A amiga que tinha decidido ficar, havia trocado de roupa e usava algumas peças oferecidas por Bella. A loira chamou o namorado e o irmão para aparecerem durante o dia. Através de aplicativos, encomendou comidas para os adultos, petiscos para Theo e muita bebida. Estavam comemorando antecipadamente a criança que chegaria em breve.

Quando Jasper chegou, estavam todos presentes envolvidos em conversas paralelas que se encontravam pelo caminho. Estava feliz e discursou agradecendo aos amigos pelo apoio. Theo perguntou a mãe se era verdade que a tia Alie teria um filho e pacientemente explicou que sim, mas que seria uma criança que chegaria de uma maneira diferente.  

Emmett parecia muito mais relaxado de demostrar afeto para a namorada na presença do amigo. Ele não desgrudava da Rose, estavam sempre abraçados ou de mãos dadas. Edward ocupava-se mais com o Theo e Bella desconfiou de que ele estava fazendo isso de propósito para se manter ocupado e não precisar conversar com ela.

— Pensei em dizer dar a notícia em outro dia para não estragar a comemoração da Alie, mas eu acho que é uma boa oportunidade para comemoração em dobro. — Rose disse com segurança chamando a atenção de todos.

— Não me diga que vão se casar? — Jasper arriscou.

— Casar? A tia Rose vai casar com o Emmett?

— Theo, por favor, silêncio. Deixe a tia Rose terminar. — Bella pediu ao garoto, mas não achava que fosse impossível um anuncio de casamento.

— Não, não vamos casar. — Rose riu.

— Não agora. — Emmet fez questão de completar sob risos e comentários divertidos de todos.

— Enviei meus documentos e inscrição para fazer mestrado no Canadá. Eu nem esperava que fosse chamada para a seleção porque fiz no último dia, mas aconteceu!

— Rose! Isso é incrível! — Bella estava boquiaberta com a surpresa.

— É claro que você vai ser selecionada — Alice não tinha dúvidas.

— São muitas etapas? — Jasper perguntou interessado na novidade.

— Não, mas é bem concorrido. Agora que fui chamada para a primeira etapa, passarei por uma entrevista com os representantes e se eu for selecionada estudarei com uma bolsa de apoio.

— E terá que morar lá por quanto tempo? ­— Alice olhou interrogativamente para o casal.

— Serão por dois anos. — Sorriu para o namorado ao lado.

— Mais ficarão dois anos longe um do outro? — Continuou Alice.

— Quem disse isso? — Emmet segurou a mão da namorada e entrelaçou seus dedos. — Eu não vou deixá-la por nada. Vamos ajustar as coisas... Não ficaremos sem nos ver.

— Claro, isso pode ser contornado. — Incentivou Bella. — Um dia de ótimas notícias.

— Você não vai dizer nada, Ed? — Rose com expectativa olhava para o irmão que permaneceu calado durante toda a conversa.

— Eu estou orgulhoso. Estou muito orgulhoso de você, Rose. — Edward levantou-se e caminhou até a irmã para abraçá-la.

— Obrigada, Ed. — Rose fungou e Bella percebeu que ela também tinha lágrimas nos olhos e as secou rapidamente. — Acha que nossos pais vão pirar?

— Um pouco, mas eles sabem que será bom para você.

Bella derreteu-se com os dois irmãos se dando tão bem. Theo levantou e começou a bombardear a Rose de perguntas e promessas de não demorar a voltar. Aproveitando essa distração do filho, pediu ao pé do ouvido de Alice para dar uma olhada no filho enquanto subiria para conversar com o Edward. Como quem não quer nada, puxou a manga da camisa do namorado e sussurrou para segui-la. Edward quieto e obediente as escadas ao seu lado obediente.

— Está arrependido de ter dito que estaria ao meu lado enquanto resolvo a situação com o Damon? — Foi direto ao assunto, assim que estava dentro de casa com ele.

— Claro que não!

— Então... O que está acontecendo? Porque está em silêncio e distante? — Bella sentiu um aperto no peito por temer ter estrago o relacionamento entre eles.

— Estou com vergonha de ter duvidado que seus sentimentos por mim fosses suficientes para que pudesse confiar em mim. Estou envergonhado por ter achado que você não saberia lidar com isso sem que eu precisasse interferir. Temi que se deixasse envolver pelo Damon.

— Você teve motivos para sentir isso, eu estava vacilando. Estava pensando muito em proteger o Theo, alimentando a minha culpa. Mas Edward, se você estiver comigo como disse, eu não vou mais vacilar. — Bella enlaçou o pescoço dele com seus braços e sentiu as mãos firmes acariciando suas costas. — Desculpe ter achado que a melhor solução era tirar você da minha vida. Para ser sincera, acho que isso me deixaria ainda pior. Não quero me afastar de você. Por favor, fique comigo.

— Você não precisa pedir.

Edward a ergueu pela cintura para carrega-la e as fortes pernas de Bella prenderam-se em volta do seu corpo e o beijou sentindo o seu próprio corpo aquecer. Era bom que ele conhecesse tão bem a sua casa, porque entre os beijos se viu deitada em sua cama. Sabia que precisavam ser rápidos para não se entregarem, muito menos para Theo procurar por eles, então tirou com habilidade suas roupas de baixo. Edward retirava as suas com a mesma velocidade. Ela o ajudava a conduzir seu membro para dentro de si, sem qualquer preliminar. Queriam apenas se unir na carne como sentiam em seus corações. O fogo que queimava em Edward foi atiçado com os gemidos de Bella. Levantou-se sob protestos da namorada, mas ela não sabia que ele queria muito mais dela. Puxou-a para a beirada da cama pediu que se virasse de quatro. Bella sentiu a língua quente e úmida em sua vagina, sugando o seu desejo líquido. Da sua boca saiam palavras que nem mesmo ela entendia e quando achou que perderia a razão, ele a penetrou novamente. Bella não sentia o corpo após o gozo e Edward continuou a estocar até que ele mesmo gozou deitando sobre ela.

— Precisamos descer. — Bella avisou com a voz arrastada, ainda bêbada de prazer.

— Não consigo me mover agora. — Eles riram e se beijaram, mas alguém chamava a porta. — Fique aqui.

Bella vestiu um vestido que estava ao lado e correu para abrir a porta pensando que pudesse ser algum de seus amigos ou o Theo. No entanto, era Damon que foi entrando sem ser convidado.

— Deixe-me falar. — Pediu. — Você pediu que eu tomasse uma decisão e está feito. Estou correndo para registrar o Theo, meu advogado vai tratar disso sem que precisemos fazer grande coisa. Estou me divorciando e minha família já sabe sobre o nosso filho. Não quero tomar o Theo de você, nem quero ficar longe de vocês dois. Vamos recomeçar.

— Damon, eu acho muito bom que você queria participar da vida do Theo, claro, ele é seu filho. Mas não podemos ficar juntos, eu te disse.

— Porque não? — Perguntou exasperado.

— Porque eu não te amo. Você não percebeu? — Ela perguntou calma e decidida. — Estou feliz com o Edward. Não posso recomeçar com você, porque eu já comecei a minha vida com ele. É o que eu quero, eu amo o Edward, não você.

— Não diga essas coisas para me machucar, Bella. Eu sei que errei no passado, que não deveria ter feito aquilo.

— Damon, você já se perguntou porque fez aquilo? Porque mesmo comigo continuou com a Katherine? — Bella amargurou-se com aquele pensamento durante muito tempo quando tudo aconteceu.

— Porque não queria desobedecer meus pais.

— Não acredito que tenha sido isso. O que eu acreditei na época e agora, é que você ama a Katherine.

Damon balançou a cabeça e riu como se fosse engraçado o que escutou de Bella.

— Não.

— Pense bem, Damon. Ela também te ama pelo que deu para perceber. Vocês estão perdendo tempo nessa luta de braço.

— Não é nada disso. Não nos amamos. — Negou meio perturbado.

— Eu não posso mais aceitar que venha aqui a qualquer hora dizer essas coisas. Eu tenho alguém na minha vida que eu respeito. Por favor, Damon, vá embora.

A maneira séria com que disse aquelas palavras não lhe deram abertura para contestar. Damon ainda confuso saiu sem dizer nada. Edward apareceu e a abraçou por trás.

— Fiquei com medo que saísse e brigasse com ele.

— Pensei que você era capaz de lidar com a situação sem que eu me intrometesse. — Edward inalou a pele do pescoço dela. — Queria que toda essa declaração fosse feita diretamente para mim, mas vou aceitar emocionado da mesma forma.

— Ah, meu Deus...

— Eu também te amo. — Ela a apertou e beijou seu ombro.


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