Trilhando o Próprio Caminho escrita por Camila J Pereira


Capítulo 30
Pai do Theo, abordagem inusitada


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!
Entre troncos e barrancos, estou aqui finalmente para postar esse capítulo.
Espero que gostem e que comentem.
Estão sentindo uma tensão no relacionamento de Bella e Edward?



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Bella arriscou uma olhadela na direção de Edward, esperando que seu rosto transmitisse tranquilidade. Não era o caso. Ainda mantinha o olhar duro na estrada, trocando frases mais longas e atenciosas apenas com o Theo no banco de trás do carro. Para ela, só respostas monossilábicas, muito menos contato visual.

O clima entre os dois mudou após o telefonema do Damon naquela manhã que deveria ter continuado agradável já que haviam se entendido e feito amor tão carinhosamente avançando nas primeiras horas da madrugada.

Seu primeiro pensamento foi ignorar a chamada do pai do seu filho, queria poder ignorá-lo para sempre. Porém o conhecendo, sabia que continuaria as ligações para afrontá-la. Bella já esperava que o episódio com a Katherine seria um tema a ser abordado, e foi.

Bella não se sentia confortável quando o Damon pedia para que falasse com o Theo por telefone, mas como ela estava disposta a não entrar em mais conflitos do que o necessário, passou o telefone para o menino. Assim como ela, Theo se esforçou para manter a conversa com o pai, mas as respostas do garoto exprimiam atenção forçada.

Um alerta emoldurou a sua mente atenta quando notou que o filho começou um relato sobre as atividades que faria durante a semana. Inocente, Theo contou do jogo de futebol que aconteceria no próximo final de semana. Naquele ponto, Edward estava mudo e aquele silêncio era mais opressor do que qualquer palavra que demonstrasse o seu desagrado.

Respirou aliviada quando Theo despediu-se e desligou o celular passando-o para ela em seguida. Guardou o aparelho como se algo terrível pudesse sair dele e cometer algum ato contra as três pessoas que ali estavam.

— Hmmm…. — Theo hesitou no banco traseiro. — Ele disse que iria me ver jogar.

— Ele disse? — Bella já sabia que Damon poderia dizer aquilo. Mas quanto de verdadeira intenção estaria na promessa?

Bella voltou-se para trás para olhar diretamente para o filho e o viu confirmar com um balançar de cabeça.

— Ele pode ir? — Ali estava um filho mesmo que hesitante querendo a presença do pai, ao mesmo tempo pedindo permissão para que o pai estivesse presente naquele momento.

— Mas é claro que ele pode, se for isso o que você quer. Você quer? – Um lado seu esperava uma negativa.

— Acho que sim, mas quero que o Edward também vá.

— Não se preocupe com isso, levarei você e a sua mãe. — Garantiu tranquilamente, mas dali em diante, ele Bella não falaram muito.

Cada um evitando o assunto o quanto podiam, mas suspeitando, sim, a suspeita que Damon estragaria o dia que planejaram passar juntos e felizes.

Assim, mais tarde, com resignação, leu a mensagem de Damon pedindo que enviasse com detalhes o endereço onde aconteceria a partida de futebol de Theo com o horário, pois pretendia comparecer. Bem, era inevitável. Aquele tipo de situação seria recorrente em sua vida. Lamentava que Edward estivesse sendo jogado com ela nesse vendaval logo após começar a se entender ele mesmo com sua família.

O que Bella agradecia, era que pelo menos Damon parecia ter esquecido de continuar com suas ameaças. Naqueles dias, ele não a abordou em nenhum momento sobre um apartamento e seria uma vitória se de fato ele tivesse deixado de lado. Um ponto a menos para se preocupar, mas Bella não estava menos preocupada quando Damon estava já na entrada do clube onde acontecia o jogo com uma câmera nas mãos.

— Seu pai está ali. — Palavras simples que saíram como agulhas espetando por dentro da sua garganta e subindo por sua boca.

Edward engoliu em seco, forçando a manter a compostura enquanto pegava o famoso drone. Bella notava que ele estava no limite. Discordava do Damon, desgostava dele na verdade e seu espaço estava sendo invadido. Era o que ela podia perceber e entender. Ela mesma sentia que a sua vida estava sendo violada, porque era evidente que seu objetivo não era apenas estar na vida do filho.

— Ei, Theo! — Damon os alcançou e abraçou o filho sorrindo. — Você parece mais alto dessa vez.

— Edward disse que cresci. — A resposta do Theo fez Damon olhar com rancor Edward com o drone agora detectado pelo pai do Theo como outro tipo de ameaça ao lado de Bella. — Uma câmera?

— Estou ansioso para te ver jogar, quero gravar todos os momentos. Essa será a primeira vez de muitas. Estarei presente sempre.

— Theo precisa entrar para se preparar. — Bella tocou o ombro do filho afastando-o do pai e instintivamente de suas promessas que poderiam muito bem não serem cumpridas.

Damon seguiu os três até o interior do clube, já registrando tudo com sua câmera. Assim que Theo entrou com o treinador, Edward segurou a mão de Bella conduzindo-a aos bancos em que alguns pais, responsáveis e amigos estavam ali. Lembrou-se de que pediu para os amigos não comparecerem daquela vez, já seria estranho o suficiente, mas arrependeu-se de não os ter ali para suavizar o clima tenso.

Não soube como, mas percebeu-se sentada entre os dois. Era uma daquelas situações que jamais imaginou passar e que duravam uma eternidade para chegar ao fim. No entanto, Edward pareceu voltar a ser ele mesmo quando o jogo começou. Ele torcia a plenos pulmões pelo time do Theo, mais especificamente pelo Theo e ao mesmo tempo conduzia o drone sobre toda a área do jogo.

— Ele é muito bom, acredita nisso? — Disse depois de gritar parabenizando o Theo por sua passada de bola que quase culminou em um gol.

— Sim, ele é. — Bella concordou rindo da empolgação do namorado.

— É claro que ele é bom. É nosso filho.

Não foi um elogio simplesmente paternal que evocava também as parcelas maternas de um rebento admirável como Theo. Damon disse aquilo para mostrar que era o pai do filho de Bella. Damon afastou o olhar das lentes da câmera para ver Bella desarmada. O sorriso cínico provocou um arrepio nela e tentando livrar-se daquela sensação nefasta tocou a mão do Edward para lhe chamar atenção.

— Ele tem melhorado cada vez mais. Não é mesmo? — Sua tentativa foi em vão, pois Edward não só havia ouvido, como era a intenção do Damon, mas também notou o sorriso cínico que lançou para a sua namorada. — Deixa isso para lá. — Bella pediu em seu ouvido. — Por favor.

— O quanto temos que aguentar? — Edward murmurou como um pequeno rugido e voltou a dedicar a sua atenção ao jogo.

Bella não gostou da sensação que a pergunta de Edward provocou nela. Uma pedra de gelo havia se instalado em seu peito, irradiando frio um pouco para cima e para baixo do seu tronco. Era uma sensação incomoda e persistente. Não adiantava mover a cabeça para os lados, nem mesmo discretamente massagear os ombros. Fixar a atenção no filho de alguma maneira tornava a sensação ainda mais intensa.

Quando o apito sinalizou o fim do jogo, Bella suspirou aliviada pensando que aquele tormento também acabaria. Pensou errado, pois quando se reuniram novamente com o Theo, Damon encenou o pai orgulhoso não dando espaço para Edward felicitá-lo devidamente. Pousando uma mão sobre o topo da cabeça do menino, falou sobre os planos de passar um tempo com o menino naquele dia.

— Agora?! — Não era a sua intenção parecer tão desesperada, mas foi o que aconteceu.

— Só quero passar um tempo com o meu filho.

— Precisamos planejar isso com antecedência. — Esperava que Damon entendesse que eram mudanças demais para o filho. — É uma situação diferente para o Theo.

— Para onde gostaria de ir? Diga e o levarei. — Sorrindo como se não a houvesse escutado, Damon perguntou para o Theo.

— Pode ser para aquele lugar que o Edward levou a gente da outra vez?

Foi um movimento rápido, mas Bella viu uma sobrancelha do Damon erguer-se em desaprovação. No entanto, imediatamente controlou suas verdadeiras emoções.

— Pode dizer que lugar foi esse ou ir conosco. Seria bom, como uma família... — A sugestão foi implícita.

— Você está brincando comigo? — Edward que se manteve o tempo todo calado para evitar conflitos não suportou mais.

— Desculpe, você tem algo para dizer? Está é uma conversa entre mim, pai do Theo, e Bella que é a mãe. — Era tudo o que Damon queria dizer, só esperava o momento certo.

— Tenho algo para dizer sim. — Edward tinha as mãos na cintura, o peito aberto e olhar para cima. — Antes de se achar o pai do ano, que tal assumir a paternidade da maneira que tem que ser?

— O que exatamente quer dizer? — Damon o encarou irritado.

Bella pediu puxando o filho para perto de si. Temia que os dois falassem coisas demais que o filho não merecia lidar.

— Quero dizer que se quer mesmo ser considerado pai do Theo, assuma-o perante a sua família e evite que Bella passe constrangimentos...

— Edward! — Bella o chamou com os lábios trêmulos vendo-o passar dos limites. — Não acredito que você fez isso! Na frente do Theo? — Como ele pôde ser tão insensível trazendo aquele assunto naquele momento com o Theo presente?

Edward só se deu conta do que havia acontecido quando a viu abraçada com o filho de maneira protetora e parecendo abalada. Theo também mantinha uma expressão angustiada com suas mãozinhas agarrando a cintura da mãe.

— Eu sinto muito. — Desculpou-se sinceramente.

— Não... — Bella não queria mais trocar qualquer palavra sobre o assunto com o Theo ali ainda. — Você quer ir com o seu pai?

— Só se a senhora ir também.

— Certo, eu vou. — Bella aceitou para que o filho se distraísse depois da cena que assistiu. Era também uma maneira de mostrar que o pai se importava com ele sim. — Vá com o seu pai para o carro. Vou daqui a pouco. Dê tchau para o Edward. — Soltou-o em direção ao namorado que parecia infeliz.

— Você não pode ir também? — Theo perguntou para Edward.

— Não hoje. — Edward bagunçou os cabelos do Theo. — Divirta-se.

— Tchau. — Theo despediu-se relutante.

Damon o esperava de mao estendida e como se nada tivesse acontecido. Theo segurou a mão do pai e os dois caminharam até o carro estacionado a poucos metros daquilo.

— Bella...

— Esse é o tipo de situação que quero evitar se possível. Não esperava que você fosse tão insensível com o Theo. — Bella estava chateada e se sentia no direito, embora também lamentasse, pois imaginava o que o namorado estaria sentindo. — Ele é o pai do Theo, mesmo longe de ser perfeito. Ele é o pai do Theo.

Queria dizer mais, sentia a necessidade de expor os motivos daqueles comentários ditos por ele serem nocivos para o seu filho, mas calou-se ao ver como o Edward estava abalado em sua frente.

— Eu sinto muito. — Ouviu-o dizer e sentiu o coração sendo espremido por alguma força invisível, mas avassaladora. — Acho melhor você ir. O Theo está esperando.

Edward beijou a sua testa e se afastou cabisbaixo. Bella virou o corpo em direção ao carro onde o filho estava. A caminhada era curta, mas desafiadora, pois sentia como se carregasse nos ombros uma montanha pedregosa. As lágrimas que queriam sair, foram forçadas de volta.

Damon abriu a porta para ela do lado de dentro, irradiando satisfação que não tentava disfarçar. Seus olhos como duas esferas brilhantes e claras, era como se Bella estivesse diante de um espelho d'agua. Aquilo a lembrava dos dias em que viveu com Damon, quando jovens, e ela era ingênua. No entanto, já não era mais aquela garota e não se sentia mais envolvida por ele. No entanto, ainda havia muito o que pensar, porque mantê-lo em sua vida, inevitavelmente magoaria o Edward.

Quando Damon manobrou o carro e passou por onde Edward havia estacionado, Bella não o viu mais lá. Sentiu-se cada vez mais triste e preocupada. Temia que tivesse provocado um grande machucado no coração do namorado, mas estava sendo primeiramente uma mãe. Afirmações como aquelas que Edward expôs na presença do Theo, poderiam reverberar em sua vida de maneiras catastróficas. Pensava em como poderia proteger os dois dessa situação.

***

Racionalmente entendia a importância da presença do Damon na vida do Theo. Tinha sentido na pele o que a ausência paterna poderia causar. Para ele a falta lhe trouxe insegurança e o impulso de se provar em todas as situações.  Até mesmo a ser indiferente aos sentimentos de outras pessoas para se preservar o máximo possível.

Um envolvimento com uma mãe, significa lidar com o filho e um possível pai. Theo era um garoto fora de série, rapidamente e com naturalidade sentiu uma ligação com ele. De alguma maneira identificava-se, por isso mesmo lamentava com mais severidade ter sido tão sem tato em sua frente.

Não teria como voltar atrás, mesmo que esse fosse o seu desejo. Faria então tudo o que fosse necessário para aliviar qualquer sentimento ruim que suas palavras haviam provocado no garoto e em sua mãe. Estaria atento e mais empático, era uma situação delicada que estavam passando. Não gostaria de complicar ainda mais a vida dos dois. Estava disposto a ser contribuição e construírem um relacionamento feliz.

Ciente dos riscos, pois viu a sua expressão chateada antes de deixa-lo, Edward com poucas palavras pediu novamente desculpas em uma mensagem de texto. A resposta também curta, dizia as desculpas estavam aceitas e que deveriam esquecer aquilo. Não, não era bem o que queria ler. Foi uma resposta padronizada e poderia muito bem não ter nada a ver com o que realmente estava sentindo.

Quase não suportou esperar e por isso, correu mais cedo do que o combinado para a casa de Bella para levá-la a festa da empresa. Talvez uma noite de descontração longe dos assuntos urgentes fizesse com que voltassem ao ritmo de antes. Mas não esperava ser surpreendido por uma buzina estridente ao sair do carro. Edward buscou a origem daquilo e de um carro estacionado próximo um braço acenava em sua direção.

Ainda duvidando de que se a pessoa falava com ele, olhou para o lados. Uma mulher saiu olhando com determinação em sua direção e foi assim que se aproximou. Ainda inseguro, esperou que a elegante pessoa parada a sua frente, encarando-o de maneira tão intimidadora dissesse algo.

— Perdão? – Cortou o silêncio constrangedor talvez apenas para ele.

— Você é o homem da Isabela, não é mesmo? ­– Uma das suas sobrancelhas se ergueram e ela esperou uma resposta.

Edward foi pego de surpresa com aquela abordagem inusitada. Alguém que apareceu do nada questionando sobre o seu relacionamento com Bella de maneira tão pitoresca para não dizer outra coisa.

— Eu sou o namorado da Bella sim. Qual é a questão aqui? – Depois de um momento de incerteza, sua pergunta soou rude, mas ela, quem quer que fosse, havia começado com aquilo.

— Eu sou Katherine, a esposa do Damon.

Katherine disse aquilo para provocar alguma reação forte em Edward. Bem, algo se agitou em seu ser, mas porque aquilo parece se tratar de problema.

— Qual o seu assunto comigo? – Edward seco e protetor.

— Uau! Belo e másculo. – A determinação em sua fisionomia permanecia, mas uma malícia foi adicionada. – Eu vim dizer algo importante para Bella, mas ao vê-lo pensei melhor e direi a você.

— Estou ouvindo.

— Mantenha a sua mulher longe do Damon. – Avisou.

— Eu acho que ele que deve ficar longe da minha namorada. – Respondeu sentindo o incomodo da situação se adensar.

— Você não entendeu. Ninguém o conhece melhor do que eu e sei que ele pode trazer problemas para você.

— E eu devo presumir que esse aviso é de boa-fé? Isso não tem nada a ver com se sentir ameaçada? – Ele também quis provocá-la.

— Acredito que nós dois estamos nos sentindo assim. E não minto que eu esteja tentando manter meu casamento. – Katherine disse sinceramente.

— Então continue tentando, mas isso não tem nada a ver com a Bella. O relacionamento de vocês só tem a ver com vocês e deve ser trabalhado entre vocês. Deixe a Bella em paz.

Edward com um breve aceno de cabeça a deixou e se dirigiu até as escadas. Não esperava deparar-se com Bella lindamente pronta para o evento que iriam juntos. Nem mesmo a surpresa do flagrante o fez desviar dos detalhes daquela produção que a deixava ainda mais linda.

Bella escolheu um vestido longo verde oliva com decote transpassado e um delicado cinto marcava a sua cintura. Edward admirou o corpo da mulher a sua frente e os lábios rosados entreabertos, mas quando alcançou seus olhos, percebeu que ela estava transbordando de emoções.

Edward olhou para trás para verificar se Katherine ainda estava ali, mas não a viu por perto o que era um alívio. Voltou a olhar para Bella e tentou um sorriso que soube ter sido forçado. Estava ansioso, por algum motivo a situação o deixava assim.

— Eu não se você sabe que está deslumbrante.  – Dessa vez seu sorriso mostrou-se mais fácil e leve. – Como soube que eu estava aqui?

— Eu o vi pela janela. ­­­– Não era uma acusação, mas a maneira como disse aquilo deixou implícito que não havia visto apenas ele.

— Entendo. – Eles se olharam e tinha um pequeno diálogo silencioso. – Você está pronta? – Edward decidiu redefinir o foco.

— Preciso pegar a minha bolsa. – Bella respondeu imóvel e sem nenhuma pretensão de se mover. – O que ela disse?

De maneira bem resumida, porque achava que não valia à pena, Edward relatou a conversa que tivera com Katherine.

— Vamos subir. – Edward buscou a mão da namorada para subirem juntos até em casa.

Pensativa, Bella se deixou conduzir. Rose abriu a porta para os dois. Ignorante sobre o que havia acontecido e com o humor dos dois, ela sorria largamente.

— Olha quem está aqui! – Disse em voz alta para Theo dentro de casa.

— Edward! – A voz infantil e animada soava pela casa.

— Tudo bem? – Perguntou a irmã que o recebeu com um abraço apertado.

— Sim. Obrigado por aceitar ficar com o Theo hoje.

— Isso é uma festa para mim. Adoro ficar com o Theo. – Rose não precisa dizer isso, todos sabiam o quanto aproveitava os momentos com o garoto.

Bella pegou a bolsa enquanto Edward conversava com Theo. Depois se dirigiu até o filho e com tom sereno lhe deu algumas recomendações. Ela abraçou a Rose agradecendo e prometendo não demorar e chamou Edward para irem.

O silêncio que permaneceu dentro do automóvel não era um bom presságio para aquela noite. Edward pensava que o dia em si não tinha sido muito fácil. Damon com sua atitude nojenta no jogo e depois Katherine e seus avisos. E ele ainda não tinha perguntado sobre a saída dos três mais cedo.

— Precisamos conversar, mas vamos fazer isso depois da festa. – Bella quebrou a monotonia com suas palavras quando chegavam ao endereço.

— Como quiser, só não vamos terminar. Tudo bem? – Perguntou sentindo novamente a ansiedade. – Por que não está respondendo? Está pensando mesmo...


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