Trilhando o Próprio Caminho escrita por Camila J Pereira


Capítulo 23
Aquecendo o coração, o amigo advogado


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!
Tá aqui mais um capítulo.



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O movimento ao seu lado o acordou, mas não abriu os olhos. Provavelmente se tentasse não iria conseguir, sentia letargia ocupando cada célula. Era o efeito do álcool em seu sistema por ter exagerado. O corpo quente de Katherine colou no seu e um dos seus braços o envolveu.

Damon abriu um pouco um dos olhos e a viu a conchegar-se ainda mais em seu corpo. Pelos seus cálculos, ainda era final de semana e aquele final de semana estaria em casa. Não que fosse a sua primeira escolha, sempre estava no trabalho e só quando não aguentava mais era que voltava para casa.

Tinha que levantar e beber um pouco de água, assim também tomar algo para combater a ressaca. Se não fizesse logo isso, ficaria durante todo o dia com aquela moleza. Foi quando tirou o lençol que o cobria, percebeu o seu corpo nu. Damon verificou também a esposa e ela estava assim como ele, sem roupa alguma.

Foi o que precisou para lembrar que foi para o quarto a noite passada ainda trôpego. Seus movimentos desastrosos o impediram de trocar de roupa, assim, resolveu deitar-se apenas sem os sapatos e a blusa. Katherine acabou acordando com as suas tentativas de acolchoar ainda mais o travesseiro com pequenos socos.

— Está bêbado? – Perguntou sonolenta.

— Ah, minha esposa. Você é a minha esposa.

— É, parece que sim, marido. – Katherine sem dar muita importância voltou a deitar.

— Você não pode ser mais carinhosa? Você é mais fria do que gelo. – Soltando um riso cínico continuou: - Elza. – O álcool estava dando-lhe coragem para provocar.

— Disse o homem que casou comigo só por causa dos pais. – Resmungou sem olhá-lo, não queria perder o sono por causa do marido. – Pelo menos a Elza é bonita e corajosa. – Damon bufou sem se dar por vencido.

— Você fez o mesmo, casou por causa dos seus pais.

— Você ainda acredita nisso? Que sou igual a você? – Katherine apoiou a cabeça na mão para ter uma melhor visão do marido.

Viu o seu peito nu que era trabalho com exercícios constantes. Damon sempre foi bonito, o homem mais bonito que viu, mas a irritava sempre.

— Quero o divórcio.

— Você não terá. Não ainda. Só quando eu quiser.

— Eu posso simplesmente ir embora. – Ameaçou.

— Se tivesse coragem, já teria feito isso antes. Melhor, não teria casado comigo.

— É verdade, eu sou covarde. Então desista por nós, querida. Não temos nada em comum. – Katherine não estava levando a sério nada o que ele dizia como sempre.

Damon percebendo que as suas palavras eram nada aos ouvidos da esposa, deitou-se olhando para o teto e lembrando-se de ter a Bella em seus braços horas trás. A calorosa, Bella, o contraste da Keth.

— Você está errado sobre isso, temos algumas coisas em comum sim. – Katherine debruçou-se sobre o corpo másculo do marido e deixou seus dedos passearem em seu peitoral e descer até o seu umbigo. – Uma delas é o sexo. Sempre foi, não é mesmo?

E foi assim que acabou novamente cedendo a paixão que nada tinha a ver com os seus sentimentos, mas algo extremamente carnal. Não podia ignorar uma mulher com aquele corpo sendo a sua esposa e o querendo.  

 Ela tinha razão, o sexo era bom, era gostoso e se entendiam nele. Mas com a Bella sentia que faziam amor, era uma conexão além da carne. Estava começando a desejar cada vez mais ter o que um dia teve, antes que fosse tarde demais e Bella resolvesse casar com aquele cara.

***

Bella acordou cedo, não estava acostumada a ter alguém dormindo em sua casa e Edward teve o mesmo motivo, mas continuaram deitados, abraçando-se entre cochilos e beijinhos.

— Talvez eu esteja tendo o sonho mais longo da minha vida.

— Você está acordado. – Bella avisou.

— Oh, se é verdade é ainda melhor. Estar aqui com você assim é o paraíso.

— Eu também amei estar assim com você. – Resolveu confessar também. – Mas preciso levantar, ficamos por muito tempo na cama e Theo vai acordar em breve.

— Só te deixo ir se me prometer que vamos dormir muitas vezes assim.

— É lógico.

— Você aquece meu coração sendo assim. – Disse e sem que ela esperasse cobriu-a com o seu próprio corpo.

Bella não pôde e nem quis fugir daquela prisão agradável. Edward a manteve sob ele enquanto aprofundava cada vez mais os beijos. De repente, não eram mais simples beijos, suas mãos estavam trabalhando, hábeis e ao mesmo tempo gentis.

Sem que se desse conta, como uma reação as carícias recebidas, suas pernas prenderam-se em volta da cintura de Edward, encaixando os seus corpos novamente tão bem como na noite passada. Então, depois de uma mordiscada em seu lábio inferior, se afastou.

— Onde pensa que vai? – Bella o deteve entre as suas pernas.

— Pensei que precisasse levantar. Lembra?

— Na verdade, não. – Segurou a sua camisa e o puxou para mais um beijo. Novamente ele interrompeu o beijo antes que ela quisesse um fim.

— Vamos. – Chamou e as pernas em sua volta ficaram mais firmes no aperto. – Prefere que o Theo entre a qualquer momento por essa porta?

Foi o necessário para sentir as pernas a sua volta relaxarem. Bella fez um biquinho e Edward não resistiu dar um último beijo provocante. Bella o viu levantar-se e sumir porta a fora. Pelos sons, sabia que estava no banheiro. Resolveu levantar preguiçosamente para começar a preparar o café da manhã.

— Trocou de roupa? – Bella ficou um pouco decepcionada ao vê-lo arrumado.

— É. – Disse abraçando-a.

— Quer dizer que já vai?

— Sim.

— Mas porque? – Bella tocou a própria boca, pois a sua reação e pergunta foram idênticas a reação de seu filho.

— Pensei que era o melhor, que era o que queria. O Theo...

— O Theo sabe que dormiu aqui e vai procurar por você assim que acordar.

— E você, me quer aqui? – Bella assentiu.

— Talvez pudesse fazer umas das suas receitas. Só para garantir que fiz uma boa escolha deixando você ficar por mais tempo.

— Você não vai querer que eu vá nunca mais. Vamos ver o que temos aqui. – Edward foi atrás de ingredientes e queria impressionar.

Quando Theo acordou e verificou que ele estava ali ainda, fez uma festa. A sua mãe não poderia ficar mais feliz com a animação matinal da criança. Um café farto estava posto, foi um trabalho em conjunto, mas Edward fez o que prometeu, um café digno de show de talentos.

Foi um dia incrível juntos. Edward os levou para passear um pouco no mesmo parque que havia levado a Bella tempos atrás, daquela vez, não estava sendo rejeitado. Edward torcia que nada parecido com aquilo voltasse a acontecer. Estava feliz e preenchido estando com os dois ali.

— É incrível como você e o Theo ficaram tão próximos. – Bella tinha decido com ele para se despedir e o Theo havia ficado de cara amarrada em casa pela partida do Edward. – Ele não está satisfeito com a sua ida.

— Nem eu estou e só estou indo porque não me quer aqui. – Jogou a responsabilidade para ela.  - Não quer mesmo que eu fique para falar com ele?

— Não, acho que é algo que tenho que fazer sozinha. Eu e ele.

— A medida que vou me aproximando do Theo, percebo o quanto seria importante para mim ter um relacionamento amigável com o meu pai quando era criança.

— Você ainda pode ter um relacionamento amigável com ele. É só querer. – Bella estava se aproximando e já tinha sido presa em um abraço carinhoso. – Não pense no passado. Você não quer isso agora?

— Não consigo perdoá-lo. Não é tão fácil para mim. – Seu tom foi melancólico.  

— Eu entendo. Só achei que agora que se abriu para a sua irmã e para a sua mãe fosse mais fácil. – Edward a beijou no topo da cabeça pensativo.

— Eu entendi que elas o amam e que não tem nada a ver com os seus erros. Sei que me amam também. Não consigo adicioná-lo a equação.

— Mas está pensando mais sobre isso, não é?  

— Sim, confesso que sim. – Suspirou.

— Acho que tudo vai se encaminhar para isso naturalmente.

— Naturalmente? – Duvidou.

— Tenha fé.

— Tudo bem. – Ainda não estava convencido, mas deixaria por ali por enquanto. - Me liga, está bem?

— Está bem. – Recebeu o selinho de despedida e esperou que entrasse no carro e partisse para então, respirando fundo voltar a sua casa onde teria que revelar algo muito sério para o filho sobre a vida dele. – Theo.

— Oi, mamãe. Edward já foi? Ele deveria e dormir essa noite também. – “Bem que eu queria. ” Se pegou pensando.

— Venha aqui. – Estendeu a mão aberta para que Theo a segurasse. – Vamos conversar. – Theo sentindo a energia do momento, aquietou-se e deixou ser conduzido pela mãe até a mesa. Sentaram um de frente para o outro.

Mesmo decidida, mesmo sabendo que era o que deveria fazer, não sentia a confiança necessária e a sua mente começou a procurar motivos para adiar aquele momento. Claro, o Theo era bastante novo ainda, não poderia falar sobre tudo o que aconteceu entre o Damon e ela e entenderia a metade do que poderia dizer.

— Eu estou encrencado? – Theo perguntou a mãe que nervosa remexia os dedos entrelaçados sobre a mesa.

— Não. – Bella soltou um riso carinhoso pelo pensamento inocente. – Talvez eu esteja. – Confessou voltando a ficar séria.

— Porque?

— Theo... – Tomou fôlego, pois a sua mente só estava querendo que continuasse no caminho mais fácil, mas o seu coração dizia que deveria tirar de uma vez o band-aind e sentir a dor. – Porque parou de perguntar pelo seu pai? – Theo ganhou um ar pensativo e desviou o olhar.

— Não sei.

— Não sabe?

— Não me lembro. – Bella sabia que o filho costumava fingir amnésia quando não queria responder. – Faz muito tempo.

— Faz mesmo. Mas sei que lembra. – Manteve a cabeça baixa sem encarar a mãe. – Sei que foi porque eu não respondia o que queria saber e ficava nervosa.

— Ficava triste. Não quero que fique triste. – Era o que imaginou por um tempo, mas achou que era mais compatível com a idade do filho que ele tivesse deixado para lá.

— Filhote, sinto muito ter tido essa responsabilidade, mas não eram suas perguntas sobre o seu pai que me deixavam triste. Sabe que não te contei até agora sobre ele porque te acho muito novinho, mesmo sendo muito maduro para idade. Só quero que viva cada momento da sua infância sem pressa.

— Isso é porque sou um gênio. Edward disse isso.

— É, você é. Você é o presente mais maravilhoso que a vida me deu.

— Te amo, mamãe. – O sorriso que ele deu a mãe derreteu o seu coração. Agora Theo encarava a mãe de frente sem hesitar.

— Eu te amo, filhote. – Tocou o nariz dele rapidamente. – Mas, assim como tem a mim, sua mãe, você tem um pai. E a um tempo atrás nos reencontramos. – Bella ainda tinha o olhar do filho sobre ela, mas agora estava um pouco assustado com a surpresa. – Para ser franca, seu pai não sabia que você nasceu, pois nos separamos antes que soubéssemos e nunca mais nos vimos até agora. Está entendendo? – Bella esperou que ele assentisse. – Seu pai quer conhece-lo. Acho que é importante para os dois que isso aconteça. Seu pai agora é casado, se casou depois que nos conhecemos. – Tocou em um ponto crítico, mas tentou prosseguir naturalmente. – O nome dele é Damon Salvatore.

— É o homem mal-educado da praça? – Bella retraiu-se, seu filho era mesmo perceptivo.

— Damon nos encontrou na praça sim aquele dia. Ele estava nervoso e eu também.

— Porque?

— Porque não sabíamos o que fazer. – Bella queria ser a mais sincera possível sem que para isso fosse necessário magoar o filho.

— Por minha causa? – Os olhinhos inocentes estavam agitados aquele momento.

— Fiquei nervosa porque não queria te magoar. – Theo parecia muito introspectivo e isso a preocupou. - Você está triste agora?

— Estou triste porque está nervosa. – O garoto levantou e foi até a mãe para abraça-la.

— Acho que você na verdade é um anjo. Não quer me perguntar mais nada?

— Não, mamãe.

— Você pode me perguntar qualquer coisa, está bem? Não ficarei triste. Tentarei responder a todas as suas perguntas, assim que as tiver.

— Está bem. – Theo deu um beijo estalado em seu rosto.

— Anjinho. – Bella o abraçou mais apertado.

— O Edward ainda vai ficar com a gente, não é? Ele não vai embora. – Disse de repente.

— É claro que não.

— Não podemos deixa-lo ir.

— Está preocupado com isso agora? – Bella afastou-se apara olhá-lo e entender a sua reação. – O que está pensando?

— Edward não vai ficar chateado com isso e ir embora?

— Não, meu amor.

— Tem certeza? – Insistiu.

— Fique tranquilo. – Bella o tranquilizou.

***

— Fico feliz que ele tenha entendido tão bem. – Edward ido até a o corredor onde Bella trabalhava e pedido por mensagem que saísse por um instante.

— É, não sei o que ele deve estar pensando. Depois que liguei para você para te dizer que já havia conversado com ele, Theo ficou bem, mas sinto que mexeu com ele de alguma forma.

— Sim, sem dúvidas deve ter mexido.

— Só espero que não tenha um efeito ruim sobre ele tudo isso. – Edward segurou a sua mão e Bella se afastou, rompendo a ligação.

— O que foi isso? – Perguntou desaprovando.

— Não aqui. – Disse olhando para os lados e vendo que alguns estudantes e funcionários passavam.

— Somos um casal. Estamos namorando, não podemos dar as mãos?

— Eu já te disse, o mundo ainda é muito machista. – Explicou baixo.

— Veja, no meu ponto de vista se continuarmos assim tentando esconder, podemos ser pegos e aí sim, gerar mais burburinhos.

— Tudo bem. – Pensou bem. – Mas não precisamos ficar demonstrando publicamente que estamos juntos. – Edward teve que rir e acabou chamando a atenção, pois riu alto. – Edward! – Repreendeu o namorado.

— Você às vezes é difícil. Então não posso pegar em sua mão e nem... – Provocando, passou a mão nos cabelos dela até atrás de sua orelha. - ...isso também?

— Não começa. – Avisou se afastando.

— Diretor. – A Doutora Caroline parou neste momento para cumprimenta-lo.

— Olá, Doutora. Como está? – Bella começou a prestar atenção em como Edward parecia muito atencioso com ela.

— Estou bem e você? – “Você”? Pensou Bella.

— Muito bem, obrigado.

— Oi, Bella? – Cumprimentou-a também.

— Olá.

— Sente-se melhor?

— Muito melhor. Graças ao seu atendimento.

— Sim, quero agradecer por isso. Ela tomou os remédios e ficou bem. – Edward estava sorrindo de orelha a orelha e Bella sentiu uma inquietação, queria sair dali.

— Bem, preciso ir. Até mais. – Bella virou sob os calcanhares e saiu.

— Espere, vou com você.

— Não se incomode. – Respondeu mal-humorada para Edward.

— Até logo, Doutora. – O ouviu dizer e logo uma mão pegou a sua. – O que foi isso agora?

— Nada! – Disse ríspida.

— Estou vendo um traço de ciúme? – Provocou.

— Até parece! – Bella parou diante da sua porta.

— Parece que é sim. Espero que seja, porque assim você entende o que eu sinto quando te vejo com o Damon. Mas ainda estou em desvantagem aqui. Não tive e nem pretendo ter nada com a Doutora. – Elena saiu de repente da sala e os viu de mãos dadas, Bella tentou puxar, mas Edward segurou firme. – Oi, Elena.

— Oi, Edward. – Disse estranhando a cena. – Aconteceu alguma coisa? – Seus olhos não desgrudavam das mãos unidas a sua frente.

— Só vim devolver para você a minha namorada.

— Como? – Bella estava mais chocada do que a chefe enquanto Edward sorria de lado.

***

Aquela semana tinha sido como outra qualquer, muitas consultas e cirurgias. Havia se ocupado em seu mundo evitando a vida em casa e aquela rotina robótica. A diferença era que daquela vez pensava em Bella e no filho que tiveram juntos. De alguma forma aquilo dava um gás diferente.

Todos os dias mandava mensagem para Bella e perguntava sobre o Theo. Ficava feliz que ela respondia, eram mensagens curtas, mas não exigiria tanto considerando a situação. Era o seu momento favorito do dia, quando a mensagem chegava ao seu celular.

Marcaram de se encontrar no domingo. Bella preferiu que fosse em sua casa, onde Theo se sentiria a vontade. Não poderia dizer que era uma má ideia, era perfeita. Tanto porque seria uma grande oportunidade de também saber como Bella vivia e se aproximarem. O Seu celular tocou despertando-o do seu devaneio.

— Oi, Tyler. – Atendeu.

— Desculpe, só pude retornar agora. – A voz do amigo soou lamentosa.

— Tudo bem, sei bem que anda cheio de trabalho. – Sempre estavam conversando, pois eram amigos íntimos desde a infância.

Tyler tinha se tornado um advogado prestigiado e podia contar com ele sempre que precisasse. Era um dos únicos amigos que longa data que manteve e por ser também o seu advogado podia contar com ele para assuntos mais íntimos.

— Não tanto quanto você, workaholic. E em que posso ser útil? – Perguntou atencioso.  

— Quero dar andamento no que te pedi a muito tempo. – Silêncio.

— Está falando sério? – Só depois de muitos segundos depois de ouvir Damon, teve que se certificar para dar prosseguimento.

— Muito sério. Por favor, faça isso. – Disse firme.

— Tudo bem, farei. O que te fez decidir isso? – Perguntou o amigo e não o profissional.

— Bella apareceu. – Revelou e um sorriso surgiu em seu rosto.

— Puta merda. – Soltou sem acreditar. – Como foi isso?

— Na Universidade onde palestrei, ela trabalha lá. – Damon, achou por bem, pelo menos por enquanto não revelar o fato que um filho também apareceu.

— E vocês se entenderam?

— Não, ela ainda está muito brava. – Foi sincero.

— Está de quatro por ela de novo? – Zombou.

— Sim.

— A sua mãe vai ter um enfarte, o eu pai vai te deserdar, seu sogro vai acabar com a sua reputação e a sua mulher... – Tyler deixou por conta de seu amigo imaginar, porque nem ele conseguia.

— Você pensou bem?

— Eu sempre pensei sobre isso. Faça o documento, penso mais um pouco até lá. – Não, ele não estava ainda confiante, mas daria aquele passo.

— Considere feito, meu amigo.


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