— Damon. – Bella tinha visto a sua aproximação e o impacto dos seus corpos unindo-se naquele estranho abraço.

Porém, nenhum dos seus sentidos a convencia de estar realmente vivenciando aquilo. Aquele tinha sido um movimento inesperado mais do que os outros que Damon estava adotando.

— Precisamos nos entender. – Pediu em seu ouvido.

Aquela voz sussurrada fez o seus pelos se eriçarem automaticamente, mas também lhe pois no eixo novamente e pôde enfim reagir. Ergueu as mãos e o forçou a se afastar.

— Damon, solte-me.

— Você me ouviu? – Disse novamente, forçando o abraço ainda mais apertado.

— Damon, eu já disse.

— O que você pensa que está fazendo? – Foi só com a voz soando ao lado deles que Damon se afastou, mas não com pressa.

Bella apoiou as pontas dos dedos na mesa, pois sentia-se fraca. Seu coração parecia querer sair da caixa torácica e não conseguia evitar. Ao mesmo tempo, Edward mantinha seu olhar feroz em Damon que estava incomodado em ser tratado daquela maneira.

— Você não viu? Pensei que um gesto carinhoso universal não precisasse ser explicado. – Estava desdenhando de Edward, forçando os limites propositadamente, porque ele mesmo se sentia ameaçado e não queria estar solitário naquele limbo de emoções.

— Você... – Edward deu um passo com os punhos cerrados, mas Bella pôs-se em sua frente.

— Não, isso pode complicar as coisas para nós. - Olhando-a tão descontrolada, arfando e corada, pensou sobre o contraste de suas palavras tão certeiras. – Não estamos querendo jogar esse seu jogo, Damon. – Bella voltou a sua tenção novamente para o outro homem que sorria sobriamente.

— Foi um abraço inocente, Bella. Mas me senti bem pela primeira vez depois de muito tempo. – Damon ergueu a mão para tocar em seu rosto, mas Edward segurou o seu pulso.

— Não abuse da sorte. – Apertou o pulso com toda a sua força, fazendo-o abaixar a mão completamente.

— Vamos, Edward. – Seria bom finalizar aquilo o quanto antes.

— Vamos. – Edward a seguiu até a parte externa do café. – Ele estava flertando e me provocando.

— Sim, você sabe que sim, então não se deixe levar. – Bella passou as mãos nervosamente pelos cabelos.

— Acho que tem que repetir isso para si mesma. – Falou como uma acusação e Bella franziu o cenho para ele.

— Do que está falando agora?

— Eu te disse para não ficar confusa e se ficasse olhasse para mim. – Apontou para seu próprio peito.

— Eu não fiquei confusa. – Edward estalou a língua ano seu da boca fazendo o audível som e seguiu para o seu carro. – Eu não fiquei. – Voltou a dizer quando seguiam de volta para casa e Bella sentia o peso esmagador do seu silêncio mal-humorado novamente.

— De onde eu estava, parecia que estava confusa com as investidas dele. Damon segurou a sua mão e ainda finalizou com um abraço. Sabe o quanto isso é irritante para um homem ver outro tão descaradamente agir, enquanto a sua namorada está suscetível? – Era mágoa em sua voz. Bella só recordava ouvi-lo tão magoado quando discorreu sobre a história da sua família. – Eu sei que vocês têm uma história. Claro, vocês tiveram um filho.

— Edward, eu não quero estar com o Damon dessa maneira que está imaginado.

— Talvez a sua mente consciente não queira, mas o seu corpo, Bella... – Edward recusava a falar mais sobre as suas percepções. As cenas que tinha acabado de presenciar eram desagradáveis e a sua mente começou a gerar tipos de pensamentos que deixava o seu emocional para baixo. – Então, não vai me dizer o que ficou decidido?

— Bem. – Bella concentrou-se na pergunta, saindo dos seus próprios pensamentos sobre o que Edward havia dito. – Parece que além de me culpar por não ter dito nada sobre o Theo, ele quer conhece-lo.

— Era uma das hipóteses.

— Não sei se isso será bom para o Theo. A verdade é que não sei se o Damon será presente depois de conhece-lo e não gostaria que o meu filho se decepcionasse.

— É um risco que teremos que viver. – Edward sempre se incluía agora nos assuntos de família. – O garoto sempre nos terá, independente do Damon.

— A você também?

— Sim. Mesmo que a mãe dele não me queira. – Disse mais amargurado que queria.

Para ser sincero, era o que sentia mesmo. Estava evitando se aprofundar nos pensamentos e sentimentos, mas era uma pessoa sensível a certas emoções.

— Edward, já estamos juntos. – Disse o óbvio.

— É isso o que eu achava. Mas você está mesmo neste relacionamento? – O leão estava chateado.

Bella permaneceu calada durante o resto do percurso, pois também começou a ficar chateada. Não sabia se era o seu direito, mas o fato era que estava se irritando também. Quando ele parou o carro já de volta a sua casa, começou a pensar sobre os motivos de reagir daquela forma aos comentários do Edward e notou que as suas reações ao Damon em alguns momentos eram ambíguas.

— Edward.

— Sim? – Não houve contato visual, ambos olhavam para algum ponto através dos vidros do carro.

— Eu sinto muito pelo que pareceu aos seus olhos. Tem razão, nós temos uma história, tive um filho com ele. Isso não se apaga de um dia para o outro, mas estou com você agora. De verdade. – Bella não teve nenhuma resposta a não ser a respiração forte ao seu lado. Não o havia acalmado em nada. – Vou subir agora e ver o meu filho e nada será como antes. Não sei o que Damon fará, o que ele pretende com relação ao Theo. Tenho que explicar ao meu filho que ele tem um pai e que o pai está querendo conhece-lo. Não sei como o Theo vai reagir a isso. Diante disso tudo, não posso ficar neste clima com você. Me perdoe por hoje? – Pediu no final em um sussurro.

Ouviu o movimento do corpo de Edward virar em sua direção, mas ainda não o encarou. Estava um pouco envergonhada. Edward pegou a sua mão e manteve-a entre as suas com carinho.

— Me perdoe também. Fiquei irritado. Se é mesmo comigo que quer estar, fico muito feliz. Porque eu não me vejo estando ao lado de ninguém mais a não ser ao seu. – Bella ouvindo aquelas palavras não pôde mais segurar as lágrimas. – Ah não. – Acariciou o topo de sua cabeça e ela pendeu o corpo todo para o seu, apoiando-se nele. Edward a abraçou até que parasse de chorar e isso demorou como sempre. – Pronto?

— Sim, me desculpe por isso.

— Bella, por hoje, não diga nada para o Theo. Que tal se recompor esta noite e amanhã conversarem? – Sugeriu sem parar de lhe afagar delicadamente nas costas.

— Acho que tem razão. – Fungou. Ele sorriu um pouco por ela ser uma boa ouvinte no momento.

— Não quero deixa-la. – Pensou em como ficaria preocupado se a deixasse sozinha. Queria fortalece-la com a sua presença, mas não sabia como lhe dizer.

— Durma comigo. – Imediatamente Edward deixou as suas mãos pendentes no ar ao paralisar com as palavras de Bella. Percebendo a inercia dele, afastou-se para entender o que havia acontecido. Notou que as suas palavras foram bem sugestivas. – Digo, não quer dormir, dormir mesmo em nossa casa hoje? Theo vai gostar da ideia também.  – De repente estava estabanada, sem jeito com as palavras.

— Ah, claro.

— Sério?

— Sim. Como eu disse, não quero deixa-la hoje. – Deu um selinho rápido em seus lábios para confirmar.

— Oi. – Alice a cumprimentou quando subiram olhando-a de maneira suspeita, pois estava nítido que andou chorando. – Devo me preocupar?

— Theo? Vem comigo? – Edward chamou o garoto para que as duas falassem um pouco. Bella precisava extravasar. – Dê-me as chaves. – Pediu para ela que as entregou. – Despeça-se dos seus tios. – Edward orientou.

— Até amanhã, tio Jas. Tchau, tia Alie.

— Tchau, querido. – Alice lhe deu um beijo de despedida e pegando a Bella pelos ombros a levou para dentro.

Edward e Theo subiram as escadas conversando. Pelo que Bella conseguiu ouvir, estavam falando sobre a tarde na casa das Esme.

— Que cara é essa? – Jasper não gostou da fisionomia abatida da Bella.

— O encontro com o Damon foi intenso. Não esperava que fosse diferente, mas senti que me exauriu.

— É claro, depois de tanto tempo, sendo o Damon o homem difícil que sempre foi. – Alice a fez sentar-se com ela.

— Então vocês brigaram? – Jasper perguntou.

— Eu não sei bem se foi briga. Foi uma conversa complicada. Acabou que Damon quer conhecer o Theo. Essa ideia é apavorante.

— Não vamos nos apavorar antes da hora. – Alice assim como o Edward minutos atrás, acariciou as suas costas, reconfortando-a.

— Talvez não passe disso. Pai e filho se conhecendo, possivelmente tendo um relacionamento. – Jasper quis ver o lado positivo.

— Espero que sim, Jas. – Bella sorriu agradecida pelos amigos que tinha. Lembrando-se do fato de que Edward estaria dormindo em sua casa sem qualquer roupa confortável, coçou a nuca tomando coragem. – Jas, pode me emprestar alguma roupa confortável para o Edward usar está noite? – Os amigos não disseram nada por alguns segundos e só depois de um tempo piscando repetidas vezes, Jasper movimentou o corpo e levantou-se sem dizer nada.

— Como é que é mocinha? – Alice perguntou achando aquela novidade ousada.

— Ai, Alie, não me deixe sem jeito. Edward só vai passar a noite lá em casa, porque não quero ficar sozinha depois desse encontro com o Damon.

— Eu poderia dormir com você. – Disse brincalhona. – Mas é claro que vai preferir um ruivo alto. – Empurrou de leve a amiga com o seu ombro e Bella teve que sorrir. – Mas me diga, Damon mexeu com você?

— Resumindo, talvez isso, pelo menos foi isso que o Edward disse que percebeu.

— Ah não, o Edward notou? Claro, ele é muito inteligente. Você que está cega e por algum motivo tosco ainda está ligada ao Damon. Espero que depois desta noite essa ligação acabe. Talvez, você precise transar com outra pessoa para isso.

— Alice! Não vamos transar. – Negou.

— Então você é mais boba do que imaginei.

— O Theo está em casa.

— E logo irá dormir. – Rebateu, mas calou-se porque o marido havia voltado.

— Aqui está. – Jaspe entregou uma muda de roupas limpas.

— Obrigada, Jas. – Sorriu sem graça. - Vou subir e ver aqueles dois. Obrigada por ficarem com o Theo.

— Para com isso. – Alice deu tapinhas nas suas costas antes que ela levantasse novamente.

— Falamos melhor depois. A minha cabeça está cheia agora. – Desculpou-se por não dar tantos detalhes.

— Tudo bem, Bella. Estou torcendo por você, amiga.

Subindo para a sua casa, pelo menos animou-se com o fato do Theo estar ali com ela e do Edward também estar junto. A sua noite não seria arruinada, pelo contrário, finalizaria da melhor maneira possível.

— Oi. – Bella viu o Edward na cozinha. Aquela cena parecia cada vez mais corriqueira e agradável.

— Trouxe uma muda de roupa emprestadas do Jas para você. – Bella pôs em uma cadeira e sentou-se na outra.

— Ótimo. Estava com vontade de tomar um café, não tive oportunidade nem estomago apesar de ter pedido mais cedo. – Lembrou-se. – Aqui está. – Daquela vez era ele quem entregava a xícara fumegante e ela aceitava. Os dois beberam ao mesmo tempo, olhando-se calados.

— Onde está o Theo?

— Achei melhor que tomasse um banho.

— Estou vestindo a roupa. – Gritou o menino do seu quarto.

— Não quer ir também? – Bella perguntou.

— Depois de você. – Respondeu, sentindo algo como um pequeno desejo ao imaginá-la no banho.

— É verdade que o Edward vai dormir aqui hoje? – Theo perguntou passando os braços sobre os ombros da mãe.

— Sim, é verdade. Gostou da ideia?

— Podemos assistir alguma coisa ou jogar.

— Nem pensar, mocinho. – Bella apertou a ponta do seu nariz e o filho fez uma careta. – Já tivemos muita emoção por hoje. Já brincou demais e agora precisa descansar.

— Mas não tem graça assim. Eu ainda não estou cansado.

— Não está sentindo, porque está animado. Precisa dormir bem para se recuperar. Você treinou hoje e ainda passou a tarde na casa da Esme. Agora que está cheirosinho, está na hora de relaxar.

— Mas o Edward vai dormir aqui hoje. – Resmungou baixinho.

— Vou tomar um banho e depois colocá-lo na cama. Então, ainda tem alguns minutos.

— Então demore tomando banho. – Bella e Edward riram do pedido e ele sentou-se entre os dois conversando animadamente enquanto terminavam o café.

Bella cautelosamente os deixou a sós e foi para o banheiro. Lavou-se mais do que era necessário, querendo estar fresca e cheirosa. Foi por isso também que caprichou em seu pós banho e em se hidratar e perfumar. Penteou os cabelos, mesmo não fazendo isso com frequência a noite.

— Mamãe, Edward disse que agora se a gente quiser ele sempre vem dormir com a gente. Também disse que vai me levar para conhecer a casa dele. Ele mora sozinho. – Disse como se fosse incrível o fato de morar sozinho. – Deveria vir mesmo, não fique sozinho lá. – O tom era de conselho e Edward sorriu, mas pareceu nervoso ao ver Bella se aproximar com uma camisola que mais parecia uma camiseta azul de aspecto metalizado muito maior do que o seu número, mas achou sexy.

— Ele disse que dormiria aqui sempre que quisermos? – Perguntou olhando para ele que permanecia perto de sorrir ou suspirar então fez os dois ao mesmo tempo.

— Que linda. – Ousou pegar a sua mão. – Linda.

— Vamos Theo, tem que dormir. – Bella pressionou a mão do Edward enquanto falava com o filho.

— E eu, preciso de um banho também. – Disse se afastando com dificuldade. Sentia-se loucamente atraído por ela naquele instante.

— Fique à vontade, se precisar de algo que não esteja visível, olhe dentro dos armários.

— Tudo bem. – Edward respondeu.

— Preciso mesmo dormir agora?

— Filhote já está ficando tarde.

— Mas amanhã é domingo. – Rebateu com teimosia.

— E terá mais disposição para aproveitar o dia se dormir bem hoje. Vamos. – Pegou-o pela mão e o levou até a cama.

Bella não precisou de muito para acalmar o filho. Trocou algumas palavras com ele, acariciou seu braço, ninando-o e quando Edward saiu do banho, o Theo já estava dormindo.

— Ele dormiu? – Edward perguntou baixinho quando a encontrou do lado de fora do quarto do garoto.

— Isso porque ele disse que não estava cansado.

— E você não está cansada? – Pousou as mãos sobre seus ombros e os massageou com cuidado.

— Bem, foi um dia cheio. – Edward ficou muito bem no short e camiseta de Jasper.

— Você também deve estar cansado. Onde quer dormir? – Jogou um tipo de armadilha que ele não cairia.

— Não penso em outro lugar a não ser na sua cama. Ou pensou que me faria dormir no sofá?

— Ou com o Theo. – Provocou e ele riu.

— Não farei nada que não quiser, mas quero dormir com você. – Foi sincero.

Minutos depois eles deitaram na cama sob os lençóis. Na penumbra, Edward buscou a sua mão, pois um dos braços por baixo da cabeça de Bella para deixa-la confortável e ainda mais próxima de si.

— Você está muito cheirosa. Isso me faz querer ainda mais dormir todas as noites com você.  -  Edward mantinha a voz baixa e Bella achou aquele som uma provocação em seus ouvidos. Por impulso, beijou-o com mais ardor do que havia previsto.

O beijo tornou-se intenso para os dois, mas Edward segurava a sua mão ainda na pequena mão de Bella como se fosse o seu amparo para não passar dos limites. Duvidou de si mesmo quando a sentiu grudar em seu corpo, tão cheirosa e macia.

Bella queria libertar a sua mão e Edward deixou, pois, seu sangue já borbulhava em suas veias. As mãos dela prenderam sua nuca e sentiu a sua única mão livre puxar uma das pernas dela sobre as suas, assim, ficaram mais grudados, encaixados como duas peças de um quebra-cabeças.

Não tinha certeza se Bella notava o que estava fazendo com ele, mas já se sentia a ponto de tirar aquela peça frágil de seu corpo pequeno. Theo tossiu no quarto ao lado e foi o sino despertado para ela. Bella se afastou e ficou atenta aos sons vindo do quarto do garoto e então Edward percebeu em seus olhos que ela acabava de se dar conta o quanto o provocou.

— Desculpe, eu fui impulsiva. Não devemos fazer isso aqui hoje. – Lamentou.

— Não era a minha intenção inicial fazer amor aqui. Não quero que a nossa primeira vez seja sob pressão de um garoto acordar no meio e acabar com o clima. Não na primeira vez.

— Eu concordo.

— Concorda? – Disse dando selinhos nela.

— Sim.

— Pretendo ser romântico também.

— Ah não. – Bella afastou-se não gostando muito da ideia. – Você ainda não parou com isso?

— Não. – Disse rindo voltando a beijá-la e a abraçou para que deitasse em seu peito.

— Bella, eu espero que isso seja para sempre. – Suas palavras foram ditas como uma prece e Bella se aconchegou ainda mais em seu peito.

***

Chegou em casa trôpego, vendo tudo dobrado e com isso, com dificuldade fechou a porta. Tirou a carteira do bolso, jogou as chaves do carro também de qualquer jeito. Sim, tinha sido loucura dirigir daquela forma, mas não estava se importante.

Depois que saiu do café, um sentimento aterrador apossou-se do seu corpo. Estava completamente preenchido por ele. Ver Bella saindo com o Edward Cullen sem lhe dar importância. Em toda a conversa, era isso que ela demonstrava, a falta de importância que tinha em sua vida enquanto ele, passou todos aqueles anos, amando-a.

Desejava chegar em casa do trabalho e ser recebido por ela que sempre foi atenciosa, carinhosa e calorosa. Sempre havia cheiro de comida caseira quando voltava dos estudos e podiam conversar por horas.

Não recebeu nem ao menos 1% do que havia tido com Bella naqueles poucos meses morando juntos. Arrependia-se todos os dias e agora mais do que nunca quando pensava que poderia ter uma família com ela agora. Bella não era apenas uma mulher maravilhosa, mas era uma mãe esplêndida.

Queria fazê-la sentir-se ligada a ele novamente. Queria a sua atenção e estava disposto a tentar algo para conseguir aquilo. Bella Swan poderia voltar a ser dele? Era um pensamento idiota já que era casado. Talvez fosse a hora de pedir o divórcio independente do que acontecesse.