Trilhando o Próprio Caminho escrita por Camila J Pereira


Capítulo 24
A namorada, salgada e deliciosa


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Como vocês estão?
Fiquei um tempo sem dar as caras, não foi?
Mas a fic está viva.
Espero que gostem e comentem!



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A semana não tinha sido muito fácil, tanto por conta da finalização dos trabalhos do semestre quanto também pela atenção exagerada que todo o corpo de funcionários disponibilizou para Bella. Elena manteve a discrição, mas parecia atônita nos primeiros dias com a nova informação. Às vezes, Bella a pegava imersa em pensamentos enquanto a encarava. Bella imaginou que a chefe poderia ter esperanças de que algo acontecesse entre ela e o Edward e que suas esperanças tinham ido água abaixo depois da revelação. Porém, estava claro os motivos que sorria tanto e ficava tão atenciosa quando se encontrava com Edward nos corredores.

Edward agia o contrário de Elena, estava cada vez mais relaxado e até parecia orgulhoso em demonstrar que mantinha um relacionamento mais íntimo com Bella. Quando a apresentava sempre adicionava a palavra “namorada” e algum adjetivo vinha como um kit. Já na boca dos outros, a palavra “namorada” seguida de Edward, já era um adjetivo sem precisar de mais. Em pouco tempo, todos já estavam sabendo. Os que não faziam piadinhas quando a encontravam, cochichavam quando passava.

— Então Bella, você vai para a festa de encerramento do semestre dos funcionários? – Estava com o convite elaborado em mãos e não considerava ir. Ângela, uma das suas colegas perguntou e todos esperavam uma resposta.

— Acho que não. – Guardou o convite em sua bolsa ainda sob o olhar de todos na sala.  

— O Diretor sempre costuma ir, mas nunca se diverte. Ele conversa com algumas pessoas e é um dos primeiros a ir embora. – Estava sendo assim, com qualquer pessoa que conversasse sobre qualquer assunto, Edward era sempre citado. Preparou o seu espirito para mais uma daquelas conversas que rondava o seu relacionamento atual com o Diretor.

— Verdade? – Na verdade, não estava interessada. Queria finalizar aquele assunto de festa, mas sentia que o clima era outro e que todos queriam saber mais.

— Não deveria deixa-lo ir sozinho.

— E porquê? – A curiosidade a atingiu por causa do olhar dos outros, era como se soubessem de algo. Eles sorriam cúmplices e Bella esperou a resposta.

— As mulheres desta universidade ficam loucas e atiradas. O Diretor não tem paz. – Os risinhos deixaram-na inquieta. – Com todo o respeito, o seu namorado é um partidão. Então, é o único momento em que elas podem jogar de verdade, quando estão fora do ambiente de trabalho.

— Inclusive nossa chefe. – Jéssica ao lado da Ângela revelou aproveitando que a Elena não estava. – Ela tem um namorado, mas parece que ele não quer nada sério. Nossa chefe é caidinha pelo Diretor.

— Não acho que era tanto assim. – Ângela opinou. – Está lidando bem com o fato da funcionária dela ter sido a escolhida e não ela.

— No último encontro dos funcionários, você não estava, não foi Bella? – Imersa naquela conversa sobre o seu namorado, Bella apenas moveu a cabeça uma única vez de um lado para outro. – A nossa chefe deu em cima dele. Foi bastante óbvia e ele, como sempre, deu uma desculpa e saiu cedo.

— Não se preocupe, ela está lidando bem. Acho que aceitou.

— Bella, você mandou bem. – Jéssica completou.

— Ora, por favor. Vamos almoçar antes que fique tarde. – Bella mudou de assunto, mas passou o dia inteiro pensando sobre aquilo.

Estava tranquila com o fato do Edward estar cheio de trabalho e não a convidar para sair para almoçar em algum lugar perto e nem ter a ideia de se convidar para almoçar com ela. Era sempre um pouco constrangedor, todos ficavam olhando para eles.

Entendia os motivos dos burburinhos não terem diminuído durante a semana. Edward era um homem desejado e todas estavam ainda digerindo a novidade do fato de perderem a oportunidade. Talvez até se perguntando porque ela.

Esperou até estar bem vestida na sexta-feira e daquela vez, Edward esperou por ela na entrada do prédio e não no estacionamento como era costume. Dali, todos podiam vê-la entrando no carro do Diretor Geral, o seu namorado. Tudo parecia muito mais real agora, Bella não podia escapar dos fatos. Estava mesmo namorando o Diretor Geral da Eckhart.

— Podemos sair daqui, por favor?

— Sem nenhum beijo? – Bella lançou um olhar mortal em sua direção que teve como resposta um dar de ombros zombeteiro. – O que incomoda tanto? – Edward os tirou de lá para alivio dela.

— Sabe muito bem o que.

— Vamos deixar de ser assunto logo mais. Não se preocupe tanto. – Bella revirou os olhos para ele. – Não seja rebelde.

— Você ainda não me viu sendo.

— Acho que vi um pouco sim. – Riu e não tinha como Bella se manter firme em sua zanga. – Você está linda, sabia? – Bella fingiu que não ficou feliz com o elogio, mas tinha se esforçado para a ocasião. Claro que a sua produção em plena sexta-feira, saindo de carro com o Edward daria mais o que falar. Porém, estava satisfeita por ter vestido aquele vestido rendado.

Era a primeira vez que visitaria a casa do Edward, a primeira vez que ficariam sozinhos em uma casa e como a amiga Alice fez questão de lembra-la, era o momento perfeito para terem mais intimidade. De acordo com a sua amiga, era o momento perfeito para se jogar nos braços do Edward e deixar todos os atrasos de lado. Ainda recomendou não ter pressa, pois cuidaria bem do Theo.

O problema era que, além de estar animada para aquilo, também estava ansiosa. O único homem com que dormiu, foi o Damon e aquilo já fazia oito anos. Era tempo demais e achava que podia ter perdido o jeito. Estava preocupada em não saber o que fazer, ainda mais com um homem tão lindo e viril como o Edward. Talvez ele se arrependesse e ele ganharia mais um trauma para a coleção.

— Que cara é essa? – Bella despertou e arregalou os olhos como se tivesse sido pega em alguma falha.

— Cara? Que cara? – Seu esforço de parecer tranquila não adiantou.

— Está cada vez mais suspeita. – Percebeu o seu nervosismo.

— O que quer que eu diga? Não estou entendendo. – Se fez de desentendida.

— Bella?

— Só presta atenção no trânsito. Nos mantenha seguros. – Mudou de assunto.

— É claro que manterei. – Foi o suficiente para que voltasse a se concentrar totalmente.

Também deu a Bella a chance de se recompor. Não foi uma tarefa fácil, seus pensamentos sempre voltavam aos questionamentos. Estava quase se deixando levar pela insegurança, beirava no seu limite.

— Para onde estamos indo mesmo? – Perguntou um tempo depois, reconhecendo as ruas que entravam.

— Para a minha casa. – A resposta foi dita como se não fosse nada, mas para adultos aquilo poderia significar algo em especial: sexo.

— Sua casa? Não era um encontro? – A sua voz saiu esganiçada. Apesar de ter pensado em sexo com Edward, ainda achava que não seria aquela noite. Muito menos depois de todo o cavalheirismo que usou na noite em que dormiu em sua casa.

— Ainda é um encontro, preparei tudo para isso. Pensei que fosse interessante um tempo só para nós dois, sem plateia ou interrupções. – Edward arriscou um olhar rápido em sua direção e a pegou com uma expressão estabanada. – Não quer?

— Não disse que não quero. – Cerrou os lábios com força e virou a cabeça em direção a sua janela, praguejando contra si mesma por ter respondido daquela forma. Tentou ignorar o som do riso dele. - É bem próximo de onde nos vimos pela primeira vez. – Disse quando ele entrou na garagem.

— Você quer dizer, de onde me atropelou com aquele carro imundo.

— Não volte a esse ponto.

— É a verdade. – Retrucou. – Não vamos negar a nossa história.

— Nem a grande parte em que foi um ogro comigo?

— Está vendo só. Também tem uma boa memória. – Brincou.

— Você não tem jeito.

— Vamos entrar. – Chamou alegre, pois não havia nada mais que o entusiasmasse tanto do que ter a mulher que amava visitando o seu lar.

— Você pediu para alguém faxinar antes? – Bella achou incrível como o apartamento estava bem arrumado e limpo.

— Jane vem uma vez por semana, mas garanto que não veio hoje.

— Jane? – Ergueu uma sobrancelha pela intimidade com que falou aquele nome feminino.

— Para alguém que ainda não abriu totalmente o coração para mim, está mais ciumenta do que eu. – Pegou a sua mão e a beijou carinhosamente, mas seu olhar tinha um brilho diferente, algo como a certeza de que algo aconteceria.

Bella sentiu borboletas no estômago e não conseguiu mais tirar os olhos dele. Culpava todos aqueles anos em que se manteve desinteressada em viver algum relacionamento como este que experimentava agora. Todo o seu corpo respondia ansiosamente por qualquer contato a Edward.

Edward roçou a ponta do nariz em sua pele, desde a palma da mão até o seu pulso e ali novamente depositou um beijo. Mais uma carga passou por seu corpo, manifestando-se como um grande rastro de arrepio. Cerrou os lábios para não emitir qualquer som, estava acelerada, seu corpo estava e não queria demonstrar isso.

— Meu corpo está queimando. – Foi Edward que lhe disse abaixando a sua mão e entrelaçando seus dedos. – E eu só beijei a sua mão. – Edward deu um passo para trás, como refreando seus impulsos. – Preparei algumas coisas para hoje. Venha. – Pediu dando alguns passos ainda sem se virar e depois de um sorriso largo vendo-a indo até ele, virou-se e a guiou até a mesa, mostrando que tinha sido posta com esmero. Havia flores e velas que ele se apressou em acender. – O que achou?

— Que você se esforçou bastante e ficou lindo.

— Não quero pôr ainda mais pressão na situação, mas sai bem cedo do trabalho hoje para fazer isso e deixar nosso jantar em um pré-preparo.

— Cada vez mais impressionante. Você quer mesmo me seduzir? – Novamente falou o que lhe veio a mente e coçou a cabeça em timidez.

— Na verdade, quero atingir seu coração e com isso acredito que se sentirá seduzida também. – Como estava virando costume, a abraçou e beijou. – Está cada vez mais relaxada comigo e por isso anda sendo tão sincera. Não se retraia. Gosto cada vez mais disso.

— Nós dormimos juntos, não poderia ficar mais relaxada do que isso. – Edward maneou a cabeça em dúvida. – O que?

— Sente-se. – Pediu afastando uma das cadeiras.

— Não quer que te ajude?

— Não hoje. – Disse e esperou que sentasse.

Edward sumiu por um momento e Bella ouviu soando uma música ambiente ao mesmo tempo que ele voltava. Não demorou muito para que o jantar romântico a meia luz fosse servido entre conversas sussurradas e carinhos demorados.

— Está tudo perfeito. – Admitira depois que o vinho a deixou ainda mais sincera, como se fosse necessário. Aconchegou-se ainda mais em seu peito, já que ele o disponibilizara, passando um dos braços por trás de seus ombros no sofá. 

— Mesmo com as músicas românticas ao fundo? – Perguntou sem aguentar tocar no assunto, pois havia percebido que Bella não se manifestou negativamente sobre isso ou sobre o jantar.

— São agradáveis. – Concluiu simplesmente.

— O que quer dizer que está dando uma chance ao romantismo?

— Parece que sim.

— Prove. – Disse desafiador.

— Ok. – Bella o beijou tão doce que o fez gemer.

— Por mais delicioso que tenha sido esse beijo, terei que pedir que seja mais criativa. – Aquela afirmação a fez soltar o ar com um riso surpreso.

— Ok. – Repetiu aceitando o desafio. – Pode me ajudar?

— Como?

— Deixe tocar “Dance me to the end of love”.

— Você lembra?

— Como não? Disse que era para sentir a vibração. – Bella o fez rir da lembrança do dia em que mais uma vez havia tentado sensibilizá-la com uma música romântica enquanto estava em seu carro.

— É para já. – Edward pegou o controle e não demorou para encontrar a música.

Bella levantou-se e graciosamente estendeu a mão em sua direção. Edward não hesitou em aceitar e acariciou-a antes de levantar-se também.

— Uma música romântica, deve ser dançada.

— Eu concordo. – Edward segurou a sua cintura e pegou a sua mão direita, beijou a sua palma novamente antes de começar a conduzir os movimentos.

Inicialmente ambos mantiveram os olhares conectados enquanto desfrutavam das sensações que a experiência trazia. Bella encantada demasiadamente, descansou a sua cabeça no peito de Edward que encostou seu rosto nos cabelos cheirosos dela.

— Isso é suficiente para você? – Bella sussurrou.

— Sim. Isso é mais do que suficiente. – Edward beijou a sua mão novamente e Bella voltou a olhá-lo.

Seu coração estava entregue naquele momento e seu corpo ansiava por demonstrar mais do que sentia.

— Edward. – Chamou o seu nome com carinho.

— Como isso é possível?

— O que? – A sua pequena curiosidade não abalou em nada a sua excitação.

— Como posso entrar em combustão apenas ao ouvir o meu nome em seus lábios?

— Onde fica o seu quarto? – Perguntou sem desviar o olhar.

Edward não respondeu, em silêncio a levou até lá de mãos dadas. O beijo foi contido, ambos querendo manter algum tipo de controle para que tudo fosse prolongado.

— Pode me ajudar? – Bella virou-se para que ele abrisse o zíper do seu vestido.

Edward pôs os cabelos dela para o lado e distribuiu beijos molhados pela sua nuca. Lentamente abriu todo o zíper e passou a ponta dos dedos por toda e extensão da pele que foi exposta. Bella sentiu um longo arrepio subindo por seu corpo e o seu coração bateu mais rápido quando as pontas dos dedos que percorriam a sua pele facilitaram a queda do seu vestido ao chão.

Edward deixou que seus dedos tocassem a pele quente das suas costas e se aproximou para voltar a beijar toda a sua nuca e ombros. Seus dedos desceram nas laterais dos braços de Bella e foi surpreendido quando ela segurou a sua nuca e virando seu rosto beijou seus lábios.

Bella agora estava de frente para ele, sentia seus seios pressionados contra seu corpo e era mais estimulante. Com a sua ajuda, livrou-se das próprias roupas. Agora ambos tinham as roupas jogadas desleixadamente sobre seus pés. Bella agarrou-se nele firmemente quando a suspendeu para pô-la na cama.

Bella percebeu o quanto estava sensível aos carinhos que Edward lhe dava, tudo parecia reverberar em grandes proporções. Tentou se manter menos afoita, mas libertou-se sozinha das próprias roupas íntimas. Edward segurou seus pulsos por cima da cabeça na cama para que o deixasse agir um pouco. Não parecia estar reclamando, mas queria lhe dar prazer mais demoradamente.

— Assim vai acabar tudo rápido demais. – Disse voltando a beijar sua boca.

Então ele sabia o quanto estava ansiosa. Não ajudava tendo aquele corpo maravilhosamente forte com músculos definidos totalmente nu roçando no seu. Respirou fundo, aceitando com prazer a língua que percorria a sua pele. Edward a deixou no limiar algumas vezes, ele sempre recuava antes e parecia deliciar-se com a provocação. Sim, ele amava provoca-la e agora sabia que até mesmo na cama.

Naquele ponto, ambos estavam suados e a cama parecia uma desordem com os lenções desorganizados por baixo de seus corpos. Edward a pôs por cima em um movimento rápido, desta forma, pôde sentir todo o seu sexo preenchido por ele o que quase a fez derreter em desejo.

— Edward. – Ele segurou o rosto de Bella para vê-la e sentiu endurecer ainda mais ao perceber o desejo em seu rosto. – Sinto que não irei muito além se continuar nesta posição.

— Nem eu. – Edward a beijou e a incitou a mover-se por cima dele.

 A medida que sentia que chegava ao seu limite do prazer, mais seu corpo buscava o dele. Soltou gemidos impossíveis de conter e adorou ouvi-lo responder com seus próprios gemidos. Cobriu a sua boca com um beijo molhado quando acabaram e Bella pôde descansar ao seu lado.

Estava ofegante ainda, deitada de barriga para baixo com a testa sobre um dos braços dele que estava também ofegante ao seu lado, mas com o corpo virado de lado para ela. Bella forçou-se a erguer a cabeça para vê-lo. Edward parecia como ela, tentando se recompor.

Sentiu a sua mão por suas costas, deslizando mais facilmente por causa do suor. Ele também suava bastante e parecia ainda mais sexy com os cabelos molhados na testa. Bella o beijou ali, onde alguns fios grudavam, na testa do homem a quem acabara de se entregar. Em troca, recebeu beijos em seus ombros.

— Salgada. – Bella sorriu entre a respiração forte ainda. – Deliciosa. – Outro beijo veio. Edward ainda estava em chamas. Percebia isso pela intensidade de sua expressão, por suas palavras, seus beijos escandalosos e sua mão que apalpava suas nádegas naquele momento.

Bella sabia que ele ainda não estava satisfeito e nem ela. Edward sentia que talvez tivesse que refrear aquele desejo explosivo, mas não percebia nenhum sinal vindo dela que o fizesse parar. A verdade, era que sempre se sentia incentivado e provocado também, apesar dele sempre querer ser o provocador. Como naquele momento em que enfiava os dedos entre as nádegas dela, buscando o caminho até a sua vagina e a sentia rebolar nele.

Não terminou rápido como temia quando a levou até o quarto. Tomaram um longo banho e só então se vestiram. Edward a levou para casa sentindo que o elo entre eles estava mais forte. Mal conseguia separar sua mão da dela ao dirigir.

— Chegamos. – Bella falou com Alice ao atender a porta.

— Já? Pensei que demorariam mais... – Parou ao perceber os cabelos molhados da amiga e sorriu em suspeita malicia.

— Para, Alie. – Pediu baixinho e Edward pigarreou nas suas costas.

— Acho que ocorreu tudo bem. – Cerrou os lábios ainda sorrindo. – Como pôde não secar os cabelos? – Bella passou as mãos pelas mechas molhadas.

— Onde está o Theo?

— Quase cochilando no sofá. Estava prestes a leva-lo para a cama, já que pensei que a sua noite fosse se prolongar.

— Jantamos na casa do Edward. – Entrou tentando levar aquilo de maneira leve, mas a cara da Alice não ajudava. – Oi, filhote. Vamos? – Theo estava sentado ao lado do Jas que despertou e falou com ela também. – Obrigada, Alie. – Bella agradeceu e conduziu o filho grogue até a porta.

— Edward? Vai dormir aqui?

— Não pensei nisso, mas agora que falou, me sinto um pouco cansado. Talvez fosse melhor que eu dormisse um pouco.  

— Verdade? – Alice perguntou.

— Você não ajuda. – Bella disse de maneira acusatória para ele e subiu com o Theo deixando os dois falando algo em sussurros.

***

— Claro, claro. Podemos ver isso sim e fazer algum vídeo para postar nesta semana. – Damon jantava aquela noite em casa e de alguma forma a sua esposa estava sentado à mesa, porém só o seu corpo estava ali, pois não parava de falar ao telefone. – Cuidados com a pele seria bom desta vez. – Arriscou um olhar para o prato da esposa, havia apenas um pouco de salda sem ser tocada. – Está aqui. Estamos jantando. – Correção: Ele estava jantando. -  Verdade? – Katherine ergueu uma sobrancelha em sua direção. – Sim, ele anda se relacionando com muitas pessoas, meu pai quer tê-lo ao seu lado nas eleições a qualquer momento. – Sim, sempre os pais deles. – Beijos.

Damon levantou-se e não percebeu que Katherine o olhava com suspeita. Levou seus partos para a pia e voltou-se, descobrindo o olhar da esposa sobre si.

— Qual o problema?

— Esteve se encontrando com alguém em um café? – Variações desta mesma pergunta sempre surgia. Geralmente sem fundamento para as suspeitas da esposa, mas outras, confessava que eram suspeitas reais.

— Estive em vários cafés e encontrei com algumas pessoas.

— Está pulando a cerca de novo? – Perguntou séria.

— Você também não faz isso de vez em quando?

— Faço isso quando estou estressada com você.

— Parece uma declaração de amor. Se trata disso? – Quis mudar o foco, pois não queria que ela soubesse de Bella e nem do Theo ainda.

— Vai sonhando. – Rebateu. – Preciso que seja discreto.

— Certo, assim como você. – Disse sem nenhum interesse e saiu. – Serei, querida esposa.


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Notas finais do capítulo

Me encontre aqui para falar mais sobre a história: https://www.facebook.com/groups/172084100849591



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