Encantos & Desencontros escrita por Maitê Miasi


Capítulo 15
Capítulo 15




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“Tanta gente e eu me sinto tão só

Tanta gente e eu me sinto tão seu

Será porque

Teu sonho me esqueceu

Tanta coisa que eu não soube dizer

Tanta coisa que eu não soube querer

Porque viver é amar você.”

Paolo – Tanta Coisa

****

— Você pode me dizer o que significa isso, Maria? – Miguel perguntou, um tanto autoritário.

— É um assunto que eu não quero falar.

— Ah não? Como não? A última vez que te vi, você tava muito bem com Cláudio, e agora, do nada de pego no meio da rua aos beijos com um desconhecido? Eu quero uma explicação.

— Tá, mas vamos entrar, que já estão começando a nos olhar. – Disse, olhando ao redor, percebendo alguns olhares curiosos em cima deles.

Já dentro do restaurante, e devidamente acomodados, Maria começou a explicar seu envolvimento com Estêvão, ou parte dele.

— Então o seu problema tem nome.

— Sim. E o pior...

— Ainda tem algo pior? – A cortou, rindo.

— Ele é marido da minha irmã.

Os dois acabaram rindo com a história surreal que ela o contava. O clima, que, anteriomente, estava sobrecarregado, se fora, dando lugar a uma clima calmo e amigável.

— Eu não acredito. Cadê a Maria certinha que eu conheço? Ou conheci, né. – Perguntou simples, num tom meio sarcástivo.

— Por favor, Miguel. A última coisa que eu preciso agora é de mais um me julgando.

— Tá, desculpa. Mas Maria, não dá pra entender, você não é do tipo de pessoa que se entrega a uma aventura. Tem certeza que você vai mesmo se separar?

— Tenho. É o que quero Miguel.

— Olha Maria, eu sei que não tenho direito de me meter na sua vida, mas vale mesmo a pena você desistir de um casamento de tantos anos por causa de um casinho? Será que ele tem dado tanta importância a isso como você?

— Eu já decidi. Se ele vai dar o mesmo valor que eu, não sei. Sabe, eu gosto muito do Cláudio, mas percebi que tenho mais gratidão a ele do que amor, e você sabe bem o porquê. Eu só não acho justo com nós dois, tentar manter nosso casamento só por gratidão.

— Acho que você já está dando desculpas pra se separar. – Declarou enquanto levava o garfo a boca.

— Talvez. Mas não vou voltar atrás, eu só  quero que ele entenda.

— Do jeito que ele é apaixonado por você? – Riu. – Duvido muito.

— Ele vai ter que aceitar. Bom, eu vou voltar ao trabalho. Vai ficar bem?

— Já sou bem grandinho, né Maria.

— Te espero hoje a noite?

— Com certeza, estarei lá. Você sabe que eu faço tudo pra te ver feliz, né?

— É só um jantar, Miguel. – Comentou entre risos.

— Mesmo assim. Seu sorriso é a única coisa que eu preciso pra viver bem, e satisfeito. – Maria se levantou, rindo feito boba pelas palavras ditas pelo seu acompanhante. Ela o conhecia bem, e seu jeito carismático de ser, e de fazer outros se sentirem bem, era o que mais gostava nele. Ela estava prestes a sair, mas Miguel, que ainda permaneceria no recinto, trouxe sua atenção de volta para si. – Ah – ela o olhou – não se esqueça que temos um assunto muito pendente a tratar, eu não me esqueci, e você não vai fugir, hein.

Maria simplesmente revirou os olhos e seguiu seu caminho, ainda rindo.

...

Já de noite, Maria chegara em casa, e encontrara Juliana na sala de estar, já que saíra mais cedo da Casa de Modas para não ter que dirigir a palavra ou o olhar a mãe. Ela foi até a menina, e beijou seus cabelos, como de costume. A filha fora indiferente a atitude da mãe. Maria, contudo não se deixou abater, e se sentou ao seu lado tentando acertar as coisas entre ambas.

— Oi Juliana.

— Oi. – Respondeu sem olha-la.

— Cadê sua irmã? Há séculos que não a vejo.

— Claro né mãe, agora não estamos mais no topo suas preferências, você só quer saber do Estêvão. – A olhou com certo desprezo.

Maria respirou fundo, buscando paciência para continuar falando com a filha ressentida.

— Independente das minhas escolhas, você e sua irmã nunca deixarão de ser minha prioridade, Juliana.

— Depois desse fim de semana, duvido muito.

— Juliana, por favor.

— Por favor digo eu, mãe! Por que você não esquece ele, essa história toda e volta com meu pai? Vocês não podem terminar assim! – Desde que iniciaram a conversa, era a primeira vez que Juliana esboçava alguma reação.

— Juliana, não insiste, não vai ter volta!

— Por que não, mãe? – A menina se levantou e ficou frente a mãe que ainda estava assentada no sofá. – Você não pode fazer isso mãe, não pode acabar com seu casamento! – Ela chorava.

— Eu vou dizer igual você e sua irmã insistem em dizer: eu sou maior de idade, vacinada e assino por mim, então, nada que você, seu pai, ou quem quer que seja digam, vai mudar minha opinião, ok? Então trate de se conformar!

As palavras ditas por Maria doeram mais em si mesma, do que na própria filha, mas ela tinha que as dizer para que a jovem moça entendesse que ainda lhe devia respeito. Juliana, não capaz de ouvir tamanha ousadia de sua mãe, ia se retirar para não ter que olha-la mais, mas Maria ainda a fez esperar mais alguns instantes.

— Se arruma para o jantar, que vamos receber uma visita.

— Quem? Estêvão? – A encarou chorosa, com o olhar repleto de mágoa.

— Não, não ele. Só desça na hora, por favor.

Ela assentiu o pedido da mãe e logo se retirou de sua presença. Maria sentada estava, sentada continuou enquanto pensava na vida, mas foi só Giovana dar as caras que toda a sua momentânea paz foi para os ares.

— Ah mãe, quanto tempo, hein. – Disse a menina bem humorada.

— Posso saber onde você estava? – Ela perguntou num tom natural.

— Estava trabalhando. Voltei às empresas San Roman. – Riu, provocando a mãe.

— O quê?! Como assim, Giovana?

— Meu pai deixou que eu voltasse, e... Eu voltei. – Exibiu todos os dentes bem cuidados.

— Você faz isso pra me provocar, né?

— Sim. Não. Talvez. – Deu de ombros.

— O fato de eu discordar desse absurdo não quer dizer nada pra você.

— Tchutchu. – Respondeu se sentando, e checando seu celular.

— Giovana...

— Mãe – a fitou, após guardar seu aparelho na bolsa – eu não vou desistir do Estêvão, se é onde você quer chegar, então, para.

— Você está sendo um tanto infantil.

— E você relapsa. Entenda uma coisa mãe: eu não tenho nada a perder investindo nele. Já você tem um casamento longo, suas filhas. Vê só Juliana, vive choramingando pelos cantos com raiva de você, porque vai deixar meu pai. Essa é a vida.

— Mas ele não gosta de você, será que não entende?

— É tudo questão de tempo, não vai demorar e eu vou tê-lo nas minhas mãos.

— Giovana...

— Mãe, se você me der um um único motivo, eu desisto dele, só unzinho, só um – foi enfática – caso contrário, desista você de tirar essa ideia da minha cabeça, ok.

— Ok Giovana, se você quer assim. – Suspirou perdendo um pouco sua paciência com a filha rebelde. – Vá se arrumar para o jantar que vamos ter visita.

Os quatro já estavam à mesa, em silencio. Quase nenhuma palavra fora trocada entre eles, apenas se ouvia o barulho dos talheres batendo nos pratos. Porém, o silêncio se dissipou quando a campainha tocou e, enfim, o convidado tão esperado, aparecera.

— Boa noite, família.

Miguel disse sorrindo, fazendo com que os demais ficassem surpresos com sua presença ali. As meninas logo correram para o abraçar, felizes por poderem revê-lo de novo, depois de algum tempo.

— Miguel, que saudade de você! – Juliana declarou.

— Eu estava mais! – Disse Giovana já provocando a irmã.

As duas voltaram para seus respectivos lugares à mesa, e então foi a vez de Cláudio saudar o recém chegado.

— Filhão, até que enfim se lembrou da sua família. – E um abraço foi trocado entre eles.

— Como eu posso me lembrar, se eu nunca esqueci. – Ele se acomodou ao lado de Maria à mesa, que era só sorrisos. Finalmente o clima ruim parecia ter dado uma trégua.

— Já pode começar a contar como foi esse tempo que você passou na África. Ai, eu fico doida com essas coisas. – Giovana comentou, muito animada.

— Até parece, Giovana. Você não queria vir para o Brasil, que dirá pra África. – Juliana rebateu arrancando risos de todos, menos da irmã, claro.

— Ah, acho que foram os melhores seis meses da minha vida. – Miguel ignorou a provocação das irmãs, e começou a falar da sua estadia fora. – Poder ajudar aquelas pessoas necessitadas me faz sentir um ser humano melhor. E a melhor recompensa que eu poderia receber é um sorriso de gratidão, não tem coisa melhor.

— Giovana, com certeza não saberia o que é isso.

Giovana a olhou revirando os olhos.

— E agora, o que pretende fazer? – Cláudio perguntou.

— Eu tenho algumas propostas de trabalho em uns hospitais grandes por aqui, mas não quero deixar de fazer serviços comunitários.

— Meu filho me enche de orgulho! – A mãe babona disse enquanto fazia um cafuné em seu cabelo.

— Juliana, agora sim perdemos toda atenção que ainda tínhamos da nossa mãe, agora que o queridinho chegou, não temos mais espaços na vida dela.

— Ai, ai, começou cedo, hein Giovana. – Miguel disse sorrindo.

— Vocês três sabem que eu não tenho preferido, e amo cada um da mesma forma.

— Só que o Miguel é meu primogênito, e o único homem. – Juliana e Giovana disseram rindo, como se aquela frase fosse algo que Maria sempre dissera para amenizar o ciúme de ambas.

— Não tenta disfarçar Maria, eu sei que sou o preferido mesmo.

Após a chegada de Miguel, o jantar seguiu bem descontraído, e por um instante, todos eles esqueceram o problema que pairava no ar. Maria se sentia completa por ter todos os seus três filho debaixo de suas asas, a presença dos três desbaratava qualquer angústia ou medo que habitava dentro do seu ser.

— Me dá uma paz tão grande ver os três assim, desse jeito.

Maria comentou com Cláudio, que estava ao seu lado. Ambos observavam os filhos de longe brincando como crianças, na sala de estar.

— Eu também me sinto bem. É como se nada de mais estivesse acontecido entre nós, como se ainda fôssemos a mesma família feliz de sempre.

Cláudio comentou sem tanto ressentimento, mas fez Maria se sentir mal.

— Maria – ele a olhou, porém ela não o olhou de volta – por que não esquecemos isso tudo e voltamos a ser a família feliz e completa que sempre fomos?

Maria fechou seus olhos com um pouco de pesar. Sabia que no fundo aquela conversa chegaria aquele ponto.

— Cláudio – o olhou pacientemente – eu sei que o que vivemos foi lindo, mas acabou.

— Maria, bota um ponto final nisso, a gente apaga esse incidente e fingimos que nada aconteceu.

— Aconteceu Cláudio, e não dá pra mudar, e eu não quero. Eu não sou mulher de duas decisões, acabou.

Após seu veredito, a mulher fora para o meio dos filhos sem olhar para trás, para não ter que encontrar o semblante duro e decepcionado de seu futuro ex marido.

— Bom, já tá ficando tarde, tá na hora de eu ir. – Disse Miguel tentando controlar seu riso por conta da brincadeira dos três.

— Ah não Miguel, não vai, fica aqui com a gente. – Juliana pediu com a voz mole.

— Se você for, vá logo, Miguel. Essa rua tá muito perigosa pra ficar zanzando a noite. – Maria disse, autoritária.

— Acho que ela tá te expulsando, Miguel. – Giovana brincou, e eles riram.

— Claro que não, só não quero pensar que meu filhinho possa estar correndo riscos.

— Ai mãe, seu puxa saquismo me dá até ânsia. – Giovana fez cara de nojo após o comentário da mãe, e Maria revirou os olhos.

— Tá, tá, eu até fico, mas não tenho roupas aqui.

— Esse não é o problema. É só vestir alguma coisa do meu pai. Vai ficar horrível, porque meu pai é meio careta, mas pelo menos vai ficar confortável. – Juliana disse rindo.

— Então tá decidido, Miguel fica essa noite.

Maria disse e as duas meninas comemoraram.

...

Estêvão chegara em casa um pouco mais tarde do que de costume. Ao chegar em casa, Fabíola já estava em seu pé, fazendo milhões de perguntas, deixando-o de saco cheio.

— Isso são horas de chegar?

— Tava bebendo um pouco com uns amigos do trabalho. Precivasa espairecer.

Estêvão não parou para falar com ela. Ele subiu as escadas rumo ao seu quarto ainda com sua esposa na sua cola. Ele adentrou no closet, procurava alguma coisa, e insistia. Talvez a presença de Fabíola tirasse um pouco seu raciocínio.

— Amigos, ou Maria? – Ele a olhou com uma cara nada convidativa. – Você tá perdendo sua cabeça por causa dessa mulher, você nunca dirigiu depois de beber, e agora...

— Eu vim de táxi, se é que isso te deixa mais tranquila.

Após achar a mala que tanto procurava, levou-a até a cama e pôs-se a colocar algumas peças de roupas sua na mesma.

— O que significa isso, Estêvão? – Perguntou aflita.

— Significa que eu estou indo embora de casa. Passo somente mais essa noite aqui, amanhã não volto mais pra cá. – Disse indiferente.

— Você não pode fazer isso comigo! – A mulher começou a gritar e retirar as roupas que ele já havia colocado na mala.

— Nosso casamento acabou há muito tempo Fabíola, não adianta mais tentarmos insistir.

— Se ela não tivesse voltado...

— A culpa não é dela! – Gritou finalmente a encarando. – Você sabe melhor que ninguém que nosso casamento tá falido, ela só me fez abrir os olhos e sair desse marasmo.

— Eu não vou permitir isso! – Fabíola, louca, pegou a mala e jogou para o mais longe que pôde.

— Você não tem que permitir nada! – Gritou ainda mais alto fazendo a esposa se assustar. – Eu já decidi, acabou Fabíola, aceita!

Estêvão ainda a encarou seus olhos marejados por alguns segundos antes de deistir da ideia de continuar arrumando suas coisas. Ele saiu do quarto, que antes dividia com ela, e se trancou em um outro quarto da casa.

— Isso não vai ficar assim, ela me paga! – Fabíola encarou a porta, como se o marido estivessem ali parado e gritou em alto e bom som. Provavelmente toda a casa havia escutado, quiçá os vizinhos.

...

De volta a mansão, Maria ajudava o seu primogênito a se recolher, como sempre gostou de fazer. Miguel, que era muito astuto, se aproveitava da gentileza da mãe.

— Pronto, tá tudo do jeitinho que você gosta. – Disse enquanto cobria o filho, como se realmente fosse uma criança.

— Desse jeito eu vou querer voltar pra casa, Maria.

— É o meu desejo. – Os dois riram.

Miguel se deitou, e sua mãe ficara ao seu lado, ainda conversando sobre qualquer coisa, porém não se deram conta que havia uma mosquinha ouvindo o diálogo.

— Por que você não fala logo pra ele que eu sou seu filho, hein? Vai deixar o cara ficar sentindo ciúme sem nenhum propósito?

— É melhor que ele sinta, assim nos afastamos um pouco. Quando a poeira abaixar eu falo, e vejo o que vai ser melhor.

— Ok, você é quem sabe.

— Bom, eu já vou. Dorme bem meu amor.

Maria beijou os cabelos negros do filho, e se retirou do seu quarto. Já no seu aposento, alguém maquinava como iria usar a informação que havia ouvido.

...

No dia seguinte, Estêvão chegara um pouco mais tarde ao trabalho, pois antes ele tinha a missão de levar suas coisas para sua nova casa.

Chegando a empresa, logo encontrou com Giovana, para o seu azar, talvez. Ou talvez a menina estava somente aguardando pela sua chegada.

— Chegou tarde hoje, hein chefinho. – Ela tentava acompanhar seus passos rápidos pelo corredor.

— Tive que levar umas coisas pro meu apartamento, e – a olhou – eu não sou seu chefe, seu pai é. – Ele entrou em sua sala, seguido por ela. Ele se acomodou em sua mesa, e ela fechou a porta atrás de si.

— Apartamento? – Fez uma cara de menina sapeca. – Oba! – Estêvão a olhou com um ar meio cético. – Bom, levando em conta que que a empresa é sua, você é sim meu chefe. – Piscou. .

— Tá, como queira. – O homem impaciente, clicava com o mouse energicamente.

— Calma, desse jeito o pobre mouse não aguenta.

Quando Finalmente ele conseguiu entrar na página desejada, ele se lembrou de um assunto que tanto o perturbava, e pensou que a moça a sua frente pudesse então o ajudar

— Giovana?

— Sim. – Ela respondeu de pronto.

— Você conhece algum Miguel?

— Miguel? – Ela coçava o queixo pensando. – Bom, não é que eu conheça, nas o único Miguel que eu já ouvi falar, foi um casinho que minha mãe teve há uns anos aí.

— Casinho?

— É. Ela o conheceu quando ele ainda fazia faculdade de medicina, e começou a cerca-lo dizendo que ele tinha porte de modelo, e tal, esse papinho besta. Aí eles se envolveram, e tal, e é isso.

— Seu pai sabe dessa história?

— Sim. Mas aí minha mãe terminou com ele, e acho que eles nunca mais se viram, bom, eu acho né. – Riu.

— E como é esse Miguel?

— Ah, ele é moreno, alto, bonito, tem uns vinte e poucos anos, bem mais novo que a minha mãe. E por que a pergunta? Sabe se minha mãe tá se encontrando de novo com ele?

— Não e nada, apenas curiosidade. Esse nome surgiu por alto, e surgiu essa indiscrição da minha parte.

— Ah sim, pensei que soubesse de alguma coisa. Que bom que não.

Giovana conseguira o que queria: colocar ainda mais Estêvão contra a mãe.

...

Naquele quase fim de manhã, e com todos os funcionários muito ocupados, Maria teve que sair das suas tarefas no escritório do trabalho, para ter resolver um assunto pendente no banco, muito contra sua vontade, já que odiava ter que resolver assuntos burocráticos.

Com tudo devidamente resolvido, era hora de voltar para o trabalho. O trajeto de volta estava simples e calmo, até que um cidadão um tanto estranho, cruzou seu caminho deixando a bela mulher assustada.

— Ora, ora, quem é vivo sempre aparece.

— Quem é você?

— Não tá me conhecendo, cara de pastel?

— Antônio?


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