Amor Proibido escrita por paular_GTJ


Capítulo 2
Encontros e Reencontros




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- Filha? Sente-se bem, meu amor? – Ouvi a voz de Bella soar ao meu lado, fazendo-me despertar dos meus profundos pensamentos.

 

Estava agora sentava em uma grande mesa, vasta com os mais diversos tipos de comidas e bebidas.  Enquanto acomodada entre minha mãe e meu pai, ficava a frente para meu noivo - que do mesmo modo que eu - jantava entre seus pais.

 

Posso garantir com toda certeza que não seria nem um pouco fácil me acostumar com a ideia de casar-me com ele. Nahuel definitivamente não me passou uma boa primeira impressão, e esta não foi causada apenas pelo seu olhar um tanto quanto atrevido por entre meus seios logo antes de sermos devidamente apresentados, mas também pelo modo áspero e frio que me tratou até então.

 

Limitou-se apenas a murmurar um “Prazer em conhecê-la” após analisar-me, mais do que o apropriado, e em alguns momentos, lançar-me olhares furtivos. Preferia dialogar com os homens sobre negócios tediosos, ou então observar, despudorado, as belas moças que passavam pela nossa mesa.

 

Sentia meu sonho infantil declinar a cada minuto que se passava, fazendo com que o vazio anterior - que sentia sempre que pensava no individuo a minha frente - se ampliasse vagarosamente, um tanto dolorosamente dentro de mim.

 

- Estou ótima. – respondi por fim a pergunta de minha mãe, forçando-lhe o meu sorriso teatral tão usado esta noite. – Preciso apenas ir ao toalete. – levantei-me prontamente, recebendo apenas um singelo aceno de concordância de Bella.

 

Encaminhei-me em passos ligeiros até onde eu sabia ser o cômodo que procurava. Ouvi uma voz me chamar ao longe, porém não cessei minha caminhada para certificar-me de quem era. Queria apenas um momento a sós, um momento em que pudesse enfim retirar de meu rosto aquele maldito semblante feliz. Um sentimento completamente desconhecido por mim naquele momento.

 

Escancarei a porta do banheiro com um pouco mais de força do que o apropriado, contudo não me importei.

 

Encarei meu reflexo no grande espelho do ambiente – muito luxuoso e sofisticado, diga-se de passagem – recaindo meus olhos quase que instantemente no colar pendurado em meu pescoço.

 

Desviei meus olhos da minha própria imagem, e os levei até o coração prateado, segurando-o com dois dedos.

 

Um sentimento de nostalgia começou a brotar em meu peito à medida que minha pele sentia o gelado contato com a prata da corrente. O desenho gravado no pingente fazia minha mente voltar ao tempo. Há cinco anos trás.

 

 

FLASH BACK

 

 

- NESSIE? – a voz rouca que eu tanto gostava de ouvir chegou aos meus ouvidos enquanto andava despreocupadamente a cavalo em uma perfeita tarde de sábado.

 

Virei-me prontamente para o lado em que o som soava claro, sorrindo abertamente para a figura que se aproximava, forçando suas pernas a correrem surpreendentemente rápido a minha direção.

 

- Jake?! – desmontei do cavalo branco assim que ele chegou perto o suficiente, ofegando excessivamente.

 

- Oi. – sussurrou em respirações entrecortadas. Permaneci parada, apenas admirando sua beleza de tirar o fôlego. Parecia que Jacob tinha o poder de ser tornar mais lindo a cada dia, se é que isso seria possível. – Eu queria... Eu queria lhe dar isso. – continuou ele, enquanto eu ainda estava me perguntando como alguém poderia ser tão... belo.

 

Entendeu seu braço esquerdo mostrando que segurava uma caixinha cor-de-rosa. Inspirou o ar com força uma vez, acalmando instantemente sua respiração descompassada.

 

- Feliz aniversário! – abriu um sorriso estupendo, fazendo-me abrir um outro automaticamente em resposta, ao mesmo tempo em que minhas pernas fraquejarem levemente. Aquela reação vinha acontecendo de uns tempos para cá regularmente, mas definitivamente não conseguia me acostumar com aquilo.

 

- Oh, Céus! – falei. - Você lembrou! – mal pude controlar a emoção em minha voz enquanto olhava a caixinha em sua mão. Estendi os braços, os dedos trêmulos, para alcançar o presente, absurdamente curiosa para saber o que era.

 

- É claro que lembrei. Como poderia esquecer o aniversário da minha melhor amiga? – revirou os olhos, fingindo falsamente estar ofendido.

 

Sorri encabulada, em seguida abri a caixinha, agora em minhas mãos.

 

- Oh Jake! É lindo! – puxei a bela corrente prata, com um pingente delicado em forma de coração de dentro da caixa. – Não precisa ter se incomodado em gastar...

 

- Não gastei nem um centavo. – interrompeu-me orgulhoso.

 

Arregalei os olhos para ele imediatamente, ao mesmo tempo em que uma absurda ideia se passava pela minha mente.

 

- Jake, por Deus, você não rou...

 

- Não! É claro que não roubei. – negou a cabeça bruscamente – Eu o fiz.

 

Senti meus olhos arregalarem ainda mais, imaginando se eles sairiam de órbita, fazendo-o gargalhar baixinho. Analisei agora minuciosamente o cordão em minha mão. Era simplesmente perfeito, em todos os detalhes! Olhando mais de perto agora era possível ver um pequeno R intercalado com um J no interior do coração.

 

- Eu sei que não é nada muito sofisticado como os outros presentes que você deve estar acostumada a receber – Jacob admitiu, possivelmente interpretando errado a expressão absurdamente séria em minha face. Fixou o chão, enquanto passava as mãos de leve nos cabelos, nervosamente. - Mas achei que gostaria... Digo, se não quiser...

 

- Jake! – chamei para que ele cessasse seu tagarelar interminável. Aproximei-me puxando seu queixo para que me fitasse nos olhos. – Deixe de besteiras. É o presente mais lindo que já ganhei! Não podia ter me dado algo que gostasse mais. - agradeci sincera.

 

Ele sorriu daquele modo que mexia internamente com meu corpo e coração, do modo que eu mais amava. Que eu sempre amei.

 

FIM DO FLASH BACK

 

 

Meu sorriso foi morrendo gradativamente ao lembrar do que aconteceu a seguir. Abracei Jacob para agradecê-lo de todas as maneiras possíveis por aquele presente simplesmente encantador, e então ele nos achou.

 

Sam Uley, um empregado de anos de meu pai, nos viu exatamente naquele momento, e mais do que depressa me tirou dos braços de Jake, levando-me diretamente para casa.

 

Depois deste dia meu pai proibiu-me de continuar vendo Jacob com tanta frequência, ou em outras palavras, nunca mais. Disse que não era apropriada uma moça de família ser vista com um homem qualquer. E ainda mais trocando carícias onde as pessoas eram capazes de nos achar.

 

 

No momento não compreendi o que meu pai quis dizer com aquelas palavras, afinal, Jacob sempre fora meu melhor amigo, e até então nunca havia proferido absolutamente nenhuma sílaba contra isso.

 

Um pouco depois, porém, me dei por conta o que de fato o incomodou e o que levou a agir de tal forma. Não era o fato de Jacob ser homem, mas sim de ser financeiramente não tão favorável do que eu. Até então nunca havia percebido como as pessoas podem ser injustas e irracionais com essas ideais ultrapassadas sobre a questão do dinheiro.

 

Apostaria, sem medo algum, que se Jacob fosse bem de vida, seria considerado um partido e tanto. Educado, simpático, cordial e extremamente bonito. O tipo de beleza que não se encontra em todo lugar. Alto, moreno, com um corpo preenchido por músculos inegavelmente grandes. Contudo, seu status financeiro o tornava, aparentemente, indigno de respeito.

 

Esse era o problema da sociedade em que vivo. E o que mais odeio nela!

 

- Amiga? – senti uma mão pousar de leve em meu ombro, fazendo-me voltar bruscamente à realidade.

 

Encarei o espelho a minha frente dando-me conta que estava com os olhos marejados, podendo ver o reflexo embaçado de Clarie atrás de mim.

 

- O que houve Ness? – perguntou alarmada ao ver pela primeira vez o meu semblante verdadeiro naquela noite. Finalmente meu rosto expressava exatamente o que eu estava sentindo por dentro.

 

- Nada. – respondi com a voz ligeiramente rouca. Inspirei o ar com força, reprimindo as lágrimas insistentes.

 

- Nada? Está chorando no banheiro da casa de seu noivo, no dia que deveria ser o mais feliz em sua vida! – falou virando-me de frente para ela delicadamente. – Ness, o que está acontecendo?

 

- Não quero me casar Claire! E isso que está acontecendo! – desabafei apoiando-me cansada na pia atrás de mim – Não gostei de Nahuel, não acredito que ele me fará feliz.

 

Claire permaneceu calada por um momento, apenas fitando-me visivelmente surpresa. Aos poucos seu semblante foi mudando para compreensão, ou até mesmo pena.

 

- Oh, Ness. Você ainda é aquela adolescente que sonhava com contos de fadas, não é mesmo? – ela falou pousando suas mãos de cada lado de meus ombros – Ainda não compreendeu que aquilo são apenas contos? Historias infantil que jamais se tornaram realidade?

 

Desviei meu olhar do dela, suspirando pesadamente e sem me dar o trabalho de responder. Ela sabia a resposta. E sim, é claro que eu ainda era ingênua a esse ponto.

 

- Ness, escute. – continuou – Você irá se casar com o melhor partido da cidade, deveria estar pulando de alegria no momento. Qualquer outra no seu lugar estaria. Vocês serão felizes sim. – Clarie puxou meu queixo para cima, obrigando-me a encara-la – Não se preocupe. – completou vendo que eu permanecia muda.

 

O silêncio conservou-se for algum tempo no ambiente, e fui despertada apenas quando uma leve batidinha na porta, seguida pela voz de minha tia chegou aos meus ouvidos.

 

- Ness? Você está bem? – Alice colocou a cabeça para dentro do cômodo percorrendo os olhos no ambiente até chegá-los a mim – Sua mãe está ficando preocupada por conta de sua demora...

 

- Estou ótima, tia. – menti novamente, enquanto passava as mãos pela face, tentando retirar quaisquer vestígios do meu semblante amargurado. – Já estamos saindo.

 

(...)

 

Envolvi meus braços ao redor de meu corpo assim que o sopro de vento gélido atingiu-me em cheio. Afanei-os levemente procurando um meio de aquecer meu corpo arrepiado.

 

Eu estava parada próxima ao portão de saída da casa de Nahuel, observando as brilhantes estrelas que iluminavam aquela noite fria.

 

Após sair do banheiro juntamente com minha melhor amiga, permaneci na mesa, calada, apenas dando continuidade ao meu teatro e sendo cordial com todos.

 

Depois de um tempo, contudo, cansei-me daquilo e resolvi que precisava de ar fresco. Felizmente consegui ausentar-me do jantar sem que ninguém notasse.

 

As palavras de Clarie ainda ecoavam incessantemente em minha mente, de modo quase torturante.

 

“Você irá se casar com o melhor partido da cidade, deveria estar pulando de alegria no momento. Qualquer outra no seu lugar estaria...”

“Qualquer outra no seu lugar estaria...”

 

Deus, eu tenho alguma espécie de anomalia? Sou a única pessoa na face da Terra que está comprometida com um homem supostamente maravilhoso e não consigo nem esboçar um simples e mínimo sorriso em virtude disso?

 

- Uma bela noite hoje, não? – uma voz grossa vez com que eu me sobressaltasse assustada.

 

Virei-me para o lado esquerdo e deparei-me surpreendentemente com meu noivo. Ele fitava o céu, possivelmente perdido em devaneios próprios.

 

- Hum... É... Uma bela noite. - gaguejei em concordância, sem conseguir esconder meu desconforto por estar ali, sozinha, com ele.

 

Um silêncio incomodo permaneceu entre nós, sendo quebrado apenas  pelo leve sobrar do vento entre as poucas árvores do jardim. Sentia todos os pelos do meu corpo arrepiados, fazendo-me desejar ter lembrado de ter trago comigo um casaco antes de sair de casa.

 

- Sente frio? – Nahuel questionou fitando meus braços desnudos.

 

- Oh, não! Quer dizer... Sim. Mas eu já vou entrar de qualquer forma... – forcei-lhe um sorriso cordial preparando-me para dar meia volta e retornar ao casarão.

 

- Espere Renesmee. – impediu-me de prosseguir minha caminhada segurando-me fracamente por meu braço. Lancei um olhar receoso a sua mão fechada em meu punho, sentindo um leve desconforto com essa proximidade desconhecida.

 

- O que houve? – indaguei retirando delicadamente meu braço de seu aperto. Acredito que ainda não estava pronta para qualquer espécie de intimidade com ele. E não creio que um dia poderia estar.

 

- Gostaria de lhe dar algo. – ele comentou aparentemente sem se abalar com o meu desconforto momentâneo.

 

- Algo? – repeti surpresa enquanto o observava mexer em um bolso frontal de seu casaco preto.

 

- Sim. Considere isto um presente de noivado. – suas palavras foram pronunciadas quase monotonamente, como se estivesse entediado. Estendeu sua mão em minha direção, revendo uma caixinha de veludo vermelha. 

 

Por um momento permaneci quieta, repassando mentalmente sua frase em minha mente. Ignorei o bolo em minha garganta em virtude da palavra noivado, já bastante conhecido por mim, e enfim sai do transe alcançando o presente que Nahuel me oferecia.

 

Abri-o, e arregalei ligeiramente os olhos para o anel estupendo que havia no interior da caixa. Eu não era nem uma especialista em jóias, porém aquela com toda certeza custava mais do que metade do meu guarda roupas. Já podia até ouvir os suspiros e exclamações de encanto por parte de minhas tias e de minha mãe.

 

- Obrigada. É realmente lindo. – forcei minha voz a sair vivaz, contudo soou tediosamente normal. Será que não sou capaz de esboçar uma reação normal se quer? 

 

- Se me permite... – Nahuel retirou a caixa de veludo de meus dedos e puxou o anel de dentro, estendendo a mão em minha direção em seguida.

 

Muito relutante ergui minha mão direita até o encontro a sua. Ele a segurou delicadamente com seus dedos frios, colocando a linda e sofisticada jóia em meu dedo anelar. Permaneci um tempo analisando o efeito que aquele acessório causara em mim.

 

Aquele simples objeto redobrava o peso de angustia que sentia por dentro. Ele seria sempre um lembrete do meu indesejado compromisso.

 

- Ficou lindo em você! – Nahuel elogiou, fitando minha mão e subindo, em seguida, seus olhos para os meus. – Combina com você, uma moça inegavelmente bela. 

 

- Obrigada! – agradeci-lhe sorrindo fracamente e sentindo minhas bochechas formigares de vergonha. Será que nossa relação será sempre assim tão formal?

 

O silêncio costumeiro se prolongou, e a sensação de desconforto retomou a envolver.

 

- Acho que vou entrar agora. – comentei virando-me em direção a casa iluminada.

 

- Eu lhe acompanho. – Ele falou prontamente, começando a caminhar a meu lado.

 

Sentia o olhar dele em mim uma vez ou outra, analisando-me cuidadosamente, contudo não o encarei de volta. Permaneci todo o trajeto fixando meus olhos nas luzes que exalavam das janelas da casa a minha frente.

 

Assim que chegamos ao hall de entrada, encontrei praticamente toda a minha família juntamente com os parentes de Nahuel, que certamente pareciam nos aguardando.

 

Por um momento considerei a ideia de que meu pai se oporia pelo meu momento a sós com um homem, contudo assim que seus olhos caíram sobre mim, e um sorriso afetuoso se formou em seus lábios lembrei-me qual era a diferença entre eu estar sozinha com Nahuel e estar sozinha com Jacob.

 

Mais uma vez a mesmice infame da minha sociedade prevaleceu. Ainda não sei por que me surpreendo com isso.

 

(...)

 

 

- Acorde Ness! – a voz fina de minha mãe despertou-me bruscamente, seguida por uma claridade irritante, possivelmente vindo de uma janela recém aberta.

 

- Deixe-me dormir! – resmunguei fechando os olhos assim que os abri, em virtude daquela luz incomoda que parecia doer na alma. - Estou com sono! - Virei-me para o outro lado, querendo poder voltar a dormir.

 

- Deixe de preguiça, senhorita! – Bella ralhou, puxando as cobertas que me aqueciam – Já passou das dez horas, não pretende ficar o dia inteiro na cama, não é?

 

- Pretendia... – bocejei revoltada, sentando-me na cama e apertando minhas pálpebras levemente.

 

Ouvi um riso baixinho de minha mãe, e em seguida, o leve afundamento do colchão indicou-me que ela havia se sentando na borda de minha cama.

 

- Esse anel é simplesmente glorioso! – comentou puxando minha mão direita até ela.

 

Permaneci calada. Já havia ouvido suspiros de fascinação por toda a noite de ontem pelo objeto em meu dedo, que estava pesando em minha mão de uma forma agonizante.

 

- Ainda não lhe perguntei... O que achou do seu noivo, meu amor? – ela questionou após analisar demoradamente com adoração o anel – É um bom rapaz, não concorda?

 

- Claro. – afirmei desatenta, dando pouca importância. – Mãe a senhora se importaria se eu fosse dar uma volta a cavalo após o almoço? Faz tanto tempo que não ando...

 

Talvez minha tentativa desesperada de mudança de assunto tenha sido percebida pela minha mãe, porque ela lançou-me um olhar avaliativo e um tanto calculista antes de responder com uma mínima ruginha em sua testa.

 

- Problema algum querida.

 

(...)

 

Após deixar meu almoço quase intacto à mesa - ultimamente meu estomago embrulhava-se com uma facilidade surpreendente, principalmente quando o assunto do ambiente era o de costume - solicitei a Sam que providenciasse um cavalo para que eu fosse dar uma volta e alienar-me um pouco.

 

Seria uma boa forma de espairecer a mente, sem contar que passear a cavalo, era uma atividade adorada por mim desde criança.

 

Caminhei até à sala onde meu pai conversava cordialmente com um homem alto e moreno.

 

- Recebi muitos elogios sobre o seu serviço, Quil. Então você já pode começar a trabalhar aqui hoje mesmo se quiser. – meu pai ia dizendo ao rapaz.

 

- Com certeza, Sr. Cullen. – concordou desviando seu olhar até mim, e acenando um cumprimento mínimo com a cabeça em seguida.

 

- Boa tarde. – saudei-o ao mesmo tempo em que meu pai se virava em minha direção – Vou dar uma volta a cavalo, pai.

 

- Tudo bem. Mas não demore, filha. – comentou voltando sua atenção ao rapaz chamado Quil.

 

 

 

Cavalguei por alguns minutos completamente sem rumo. Apenas observava quase sem atenção às árvores e animais que passavam por mim. Estava andando por uma área de pouca movimentação, e muitas poucas casas havia por ali.

 

Avistei um casebre de madeira a poucos metros de onde estava, e por um momento refleti o quão familiar ela me pareceu.

 

À medida que me aproximava da casa por alguma razão meu coração começou a acelerar em meu peito, fazendo com que eu, inconscientemente, aumentasse a velocidade do cavalo branco que estava montada.

 

Estava pronta para guiar o animal a dar a volta na casa, a fim de chegar à entrada do casebre, quando inesperadamente ele ergue-se nas suas patas traseiras, fazendo com que eu caísse com força no chão duro.

 

Como não estava preparada para aquela ação do animal, cai de mau jeito, torcendo meu pulso direito. Senti uma dor indescritível, contudo meu grito ficou preso em minha garganta assim que compreendi o motivo do desespero, até então irracional, do cavalo, que agora já havia fugido velozmente do local.

 

Encarei paralisada com um pavor surreal a cobra marrom e branca que silabava ameaçadoramente sua língua vermelha em minha direção, praticamente sustentando todo o corpo apenas na sua calda.

 

Fechei os olhos com força, esperando sentir uma picada - e uma dor ainda maior do que sentia no braço - daquela cobra a qualquer momento. Contudo, me surpreendi quando um estampido de algo se cortando preencheu o ambiente.

 

Abri os olhos curiosa e estagnei de choque. Um choque misturado com surpresa, felicidade, e mais um milhão de sentimentos que se passou em um segundo dentro de mim.

 

- A senhorita se machucou? – Ouvi a voz rouca de Jacob perguntar preocupado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N/A: Oi meus amooooores! *-*

Então, esse cap já estava pronto fazia tempo, só estava esperando o Nyah colaborar ;D hahah

Fiquei muuuuuuuuito feliz com os comentários de vocês *-* MUITO MUITO MUITO OBRIGADA! espero que continuem gostando!

e eu seeei que vocês vão me mandar reviews assassinos por ter parado ali :x mas gente eu nao consigo evitar :~

Um agradecimento especial a minha beta linda! :)

e a todas minha leitoras fieis, claro! :D

Não sei quando vou postar porque agora com as férias eu vou viajar assim como a Lyli, ai vai fica difícil! mas assim que possível estou postando :)

Digaaam o que acharam ;) beeeijao =@

 

 

 

N/B: Oiiie gente linda!

Não precisa ameaçar a Paula de morte gente... eu mesma já cuidei disso!

Por que, Santo Deus, ela foi para exatamente nesse momento?! – Ta, me empolguei com a época da historia!

Agora... esqueçam as ameaças e comentem sobre o capitulo, que sem duvida alguma ficou perfeito!

E só fazer um breve comentário sobre o capitulo: Eu cairia do cavalo, torceria o pulso, ficaria cara-a-cara com um cobra, contato que no final de tudo A voz rouca de Jacob – Como ele consegue ser tão lindo, gente?! – perguntasse preocupado se eu havia me machucado *-*

Enfim gente, já falei muito, e não esqueçam – mas eu sei que vocês não vão esquecer – os reviews e as estrelinhas, okey?

 

Mil e um beijos =*

 

 

 

 


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