Amor Proibido escrita por paular_GTJ


Capítulo 1
Prólogo




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Todos pareciam estar em êxtase com a futura união entre as famílias Cullen e Marshall. Ambas muito bem financeiramente, diga-se de passagem, e como consequêcia, eram muito respeitadas e admiradas. Aquele, com toda certeza, é um momento de muita alegria para ambas as partes. Menos a mim, é claro.

 

- Você é uma moça de muita sorte, filha! – minha mãe continuou seu relato interminável sobre o meu futuro noivo, enquanto banhava-me logo cedo pela manhã.

 

Noivo. Somente essa simples palavra era suficiente para que um bolo gigantesco se formasse em meu estômago, fazendo-me sentir levemente enojada. Essa reação ilógica acontecia desde que fora comunicada, por meus amados pais, que estava prometida a um jovem rapaz chamado Nahuel Marshall, há duas semanas atrás.

 

Assim como toda a menina de minha idade, sempre sonhei e desejei esse momento mais do que qualquer outro. Então era nesse momento que uma dúvida insistia invadir minha mente: Por que sentia esse peso indescritível dentro de mim sempre que o assunto era tratado? O que há de errado comigo, afinal?

 

Eu sempre fora, desde criança, uma garota bem dotada, com qualidades desejadas a muitas esposas de família. Sem contar, é claro, na beleza estonteante, a qual me fazia ser desejada por muitos homens, que soltavam suspiros, e muitas vezes, pareciam perdidos em pensamentos pecaminosos, assim que me viam caminhar pelas ruas de Londres.  

 

Do mesmo modo Nahuel é, sem dúvida alguma, o partido mais almejado pelas mais respeitas famílias da cidade. Muito bem apessoado, elegante, bem estudado e o primordial, ao ver de meu pai, milionário e dono de um sobrenome honrado.

 

Todas essas qualidades, contudo, não me fazia suspirar incansavelmente pelos cantos da casa como, com certeza, qualquer garota em meu lugar estaria fazendo agora. O fato de meu futuro esposo ser capaz de encher-me de jóias raras, e vestidos extraordinariamente caros não era, nem de longe, o mais importante para mim.

 

Quando criança, simplesmente me fascinava ouvir as fantásticas histórias de contos de fadas que minha mãe, frequentemente, me contava antes de me por para dormir. Talvez por ingenuidade, sempre sonhei em viver uma história de amor similar àquelas.

 

Desejava casar-me com alguém a quem estivesse perdida e inegavelmente apaixonada. Queria entregar-me a um homem a qual minha confiança ganhasse, e que me amasse mais do que a si próprio. Alguém que me fizesse suspirar com um simples toque, e com apenas um sorriso seu, meu coração desandasse prazerosamente dentro do peito.

 

Eu nem ao menos conhecia pessoalmente o suposto homem que terei de conviver intimamente os futuros anos de minha vida. Como poderia estar contente se em anos me mantive alienada em um sonho irrealizável? Pelo menos agora.

 

- Bella, por Deus! – ouvi a voz de minha tia Alice ecoar pelo silêncio momentâneo do banheiro. - Quer que sua filha seja apresentada ao seu futuro marido completamente murcha?

 

Minha mãe limitou-se a revirar os olhos e puxar-me pela mão, a fim de que eu saísse da banheira. Enquanto terminava de me secar, conseguia escutar quase desatenta ao persistente tagarelar dela sobre o tópico anterior. Aparentemente esse é o único assunto que sabem conversar agora nesta casa.

 

Nem ao menos consegui pisar direito ao meu quarto, e fui praticamente afrontada por Alice, em seu total e visível entusiasmo.

 

- Dê uma olhada nesse vestido magnífico que comprei para a ocasião! – Ela enfiou o traje em meu rosto, enquanto saltitava animada em minha frente.

 

- Oh! É mesmo muito belo! – minha mãe comentou em meu lugar, tão animada quanto minha tia. – Ficará um encanto em você, meu amor! – completou ela, passando os dedos carinhosamente por meus cabelos molhados.

 

Fitei o vestido forçando, com muito esforço, um sorriso tão satisfeito quanto o delas. Ele era de fato muito bonito e elegante. Um branco mais tonificado para o bege, com detalhes dourados bordados em toda sua extensão, o era decote era, tanto quanto generoso.

 

- Não gostou Nessie? – Alice alarmou-se diante meu silêncio monótono.

 

- Oh, claro que gostei. É lindo! – lancei-lhe um sorriso amarelo, fazendo-a arrugar a testa desconfiada.

 

Ela começou a falar alguma coisa, contudo um barulhinho na porta fez com que seu provável interrogatório cessasse. Virei-me em tempo de ver minha tia Rosalie entrar no quarto, praticamente desfilando, como sempre. De todas as mulheres da Londres, ela com certeza, sempre seria a mais bela e invejada de todas.

 

- Ainda não começou a se aprontar Nessie? Desse jeito irá se atrasar! – comentou com as mãos na cintura fina.

 

Após sua observação indignada, as outras duas pareceram sair de transe, e mais que depressa se prepararam para cuidar de minha aparência. Minhas tias aperfeiçoaram meus cabelos, enquanto Bella dedicava-se a minha maquiagem.

 

Permaneci sentada na cadeira sem esboçar reação alguma. Encarava-me quase entediada no enorme espelho de meu quarto, absurdamente perdida em devaneios infelizes, enquanto as mulheres trabalhavam agitadas e animadas.

 

(...)

 

- Não-consigo-respirar! – ofeguei enquanto Rosalie apertava meu corpete sem muita delicadeza.

 

Eu já estava devidamente pronta, faltando apenas vestir o magnífico vestido, que a meu ver parecia tediosamente sem brilho. Minha mãe e Alice haviam ido arrumar-se, já que estávamos quase de partida.

 

- Ainda não se acostumou a usar isso? – minha tia retrucou com um leve sorriso. – É apenas para deixá-la ainda mais elegante, querida. Não que precise, é claro. – acrescentou, cordialmente.

 

Suspirei de forma limitada, uma vez que aquele irritante acessório retirava praticamente todo o ar de meus pulmões. Por que mulheres têm esta insuportável tendência a sofrer mais do que o necessário, apenas para agradar e impressionar o sexo oposto?

 

- Oh meu Deus! Nessie, você está perfeita! – Rosalie analisou-me em todos os ângulos possíveis, fazendo girar em sua frente após estar pronta. – Com certeza irá passar uma belíssima impressão ao jovem Nahuel.

 

Reprimi a careta ao ouvir a pronúncia daquele nome, e sorri fracamente para minha tia, observando minha imagem refletida no espelho. Eu estava bonita, porém a expressão apática em meu rosto deixava-me sem graça alguma.

 

- Nessie, você está bem? – perguntou ela, diante minha máscara de indiferença. – Está com essa carinha há dias. Nem parece que irá se casar em breve!

 

Sentei-me na cama, e fitei minhas mãos antes de responder.

 

- Não gosto da ideia de um casamento arranjado. Por que não posso simplesmente casar-me com alguém ao meu grado?

 

Pela minha visão periférica vi minha tia caminhar até a cama, e sentar-se ao meu lado. Seus dedos finos puxaram meu rosto para cima, obrigando-me a encarar seus olhos bondosos.

 

- As coisas não são assim, minha querida. Essa não é nossa realidade! Mas, não precisa se preocupar com isso, você irá gostar de Nahuel. Ele é de ótima família, e combina perfeitamente bem com você.

 

Como é possível que ela afirme isso com tanta convicção? Ela nem ao menos o conhece para certificar-me sobre isso!

 

- Com o tempo você irá aprender a amá-lo. Foi assim comigo, com sua tia e com sua mãe. E veja como estamos felizes! – Rosalie continuou, sorrindo de forma confortadora.

 

Refleti um pouco sobre suas palavras. Meus pais eram felizes e harmoniosos desde os tempos em que eu me recordava, sendo impossível existir casal mais digno de perfeição. Será possível que o mesmo aconteça comigo?

 

- Acha mesmo? – murmurei não conseguindo esconder o medo que sentia.

 

- É claro, meu amor! – beijou o topo da minha cabeça. – Não se preocupe com isso, sim? – limitei-me a assentir, sorrindo em agradecimento.

 

- Irei ver se Bella e Alice precisam de ajuda. Estaremos partindo em poucos minutos, tudo bem? – perguntou levantando-se em seguida.

 

- Claro! – concordei por fim, observando-a se encaminhar esbeltamente para a porta do quarto.

 

No mesmo instante em que a porta se fechou, levantei-me e segui até a cômoda ao lado de minha cama. Retirei de dentro da gaveta a caixinha retangular rosa que tinha há muitos anos.

 

Olhei-a e pude ver o colar de prata com um belo pingente de coração. Rumei em direção ao espelho ao mesmo tempo em que prendia o cordão ao meu pescoço. Fitei a figura ali refletida com um leve sorriso de aprovação no rosto. O coração prateado agora parecia brilhar graciosamente em meu colo, dando-me um ar mais formoso. Talvez estivesse enxergando assim apenas por sentir um grande apresso por aquele objeto singelo.

 

Sorri ao lembrar do dia em que o ganhei, no meu aniversário de quinze anos. Ao mesmo tempo, senti um vazio estranhamente familiar me preencher... Saudades.

 

Imagens do meu casamento adentraram a minha mente ocasionalmente. Contudo, agora havia uma mudança considerável nelas. A figura que me esperava estagnada no altar da igreja não era mais uma sombra desconhecida, como vinha pensando incansavelmente durante as últimas semanas, mas sim um homem alto, moreno, musculoso, parecendo-me irrefutavelmente familiar.

 

Chacoalhei a cabeça com força, tentando fazer com que aquelas imagens inconvenientes saíssem de minha cabeça, ao mesmo instante em que uma leve batida na porta despertava minha atenção conturbada.

 

- Está pronta? – minha mãe chamou, colocando apenas sua cabeça para dentro do quarto.

 

- Claro. – respondi, lançando um último olhar ao meu reflexo antes de rumar para minha sina completamente desconhecida.

 

Desci as escadas forçando meu rosto a esboçar uma reação, no mínimo aceitável para uma moça que estava próxima de se casar com um dos homens mais desejados da cidade.

 

Meus pés pisavam de maneira leve pelo corredor de madeira maciça e ainda ao topo da escadaria, meus olhos se focaram em uma figura grande e morena que conversava formalmente com meu pai.

 

- Jake! - praticamente gritei quando enfim o reconheci.

 

Não conseguir conter a enorme felicidade que senti em vê-lo. Sem contar o quão surpresa fiquei, uma vez que há poucos minutos atrás estava pensando coincidentemente nele.

 

O homem virou-se para mim, com o rosto visivelmente relutante entre espanto e contentamento. Ignorei o muxoxo indignado de minha mãe ao meu lado, e nem se quer importe-me com o olhar reprovador que meu pai lançava em minha direção. Desci os degraus com rapidez, ainda sustentando o sorriso entusiasmado no rosto.

 

Jacob Black era um simples e humilde ferreiro da cidade. Todos prestigiavam o seu talentoso trabalho, mais especificamente meu pai, que idolatrava sua hábil mão para fabricar espadas. Além do mais, Edward Cullen fora o responsável por induzir o garoto a esse trabalho, uma vez que há muitos anos atrás, Jacob aparecera perdido pelas ruas, sem família aparente.

 

- Como vai? Estava pensando em você há poucos minutos! - exclamei contente, aproximando cada vez mais dos dois homens, apesar de estar ignorando um por completo.

 

Agora o muxoxo de desaprovação veio tanto de Bella, como de Edward. Pouco me importei. Meus olhos relutavam em se desfocar de Jacob, analisando minuciosamente sua beleza formidável. Sem sombra de duvidas, ele é um dos homens mais belos da cidade.

 

- Mesmo? - indagou intercalando olhares receosos a meus pais e a mim. Percebi anteriormente que sua expressão era de fascínio ao encarar-me dos pés a cabeça, contudo, agora sua face transmitia desconforto. - Eu vou muito bem, srta. Reneesme.

 

Rolei os olhos, o sorriso em rosto parecia inegavelmente resistente a sair de minha face.

 

- Quantas vezes precisarei lhe dizer para que me chame apenas de Nessie?

 

Minha mãe engasgou-se instantaneamente.

 

- Desculpe-me, srta. Remee... Digo...Hum. - Jacob gaguejou visivelmente desconfortável recaindo seus olhos ligeiramente em meu colo.

 

Sua boca abriu e fechou por diversas vezes, e eu tinha ciência do que prendeu sua atenção naquela região. Aparentemente, meu pai interpretou-o errado, pigarreando indelicadamente alto. Jacob pareceu acordar do transe imediatamente, lançando um olhar furtivo em direção a Edward. Uma coloração rosada preencheu sua face morena, e murmurou logo em seguida.

 

- Trarei o seu pedido o mais rápido possível, sr. Cullen. - desviou o rumo da conversa.

 

- Ótimo. Pode ir agora, Jacob. - Edward sinalizou disciplinadamente a porta da casa, porém havia um pequeno toque de frieza em sua voz.

 

- Com licença, sr. Cullen. – acenou um adeus formal com a cabeça, voltando um rápido olhar para mim, saindo sem proferir mais nenhuma palavra.

 

Assisti meu ex-melhor amigo partir enquanto o sorriso em meu rosto murchava lentamente. Como não ter raiva dessa vida mesquinha que levo? Dessa sociedade fútil e interesseira que vivo, se fora por conta disso que perdi meu melhor amigo? Tudo gira em torno da conta bancária. Pelo menos, era essa a minha realidade.

 

- Reneesme, por Deus, o que foi aquilo? - Edward ainda olhava-me de forma severa.

 

- O que quer dizer papai? - retruquei desgostosa, colocando as mãos na cintura – Estava apenas sendo cordial com o rapaz. Há algum problema em com isso?

 

- É claro que não. - Bella respondeu prontamente, com o mesmo olhar de meu pai – Porém não fica bem para uma moça comprometida comentar pelos quatro ventos que estava pensando em outro rapaz, ao em vez de seu noivo. O que as pessoas poderão pensar?

 

Abri a boca para dar a minha mãe uma resposta. Ora, quem se importa com o que as pessoas pensam? O que importa a elas a minha vida? Porém nossa discussão, nada particular, fora interrompida sem muita cerimônia por Alice que assistia tudo de perto em silêncio, assim como meus outros familiares.

 

- A carruagem está pronta. Podemos ir? – Perguntou ela, puxou-me pela mão para evitar possíveis protelações.

 

(…)

 

- Céus! Que moça mais bela! - exclamou minha futura sogra após sermos devidamente apresentadas.

 

- Obrigada! – Falei enquanto mantinha o sorriso encenado em meu rosto que permanecia ali desde que entrara no enorme e luxuoso casarão onde Nahuel vivia.

 

Toda aquela riqueza óbvia, porém não me deixava estritamente curiosa para enfim conhecê-lo, não como minhas tias parecem estar, pelo menos.

 

- Nessie! - ouvi uma voz feminina as minhas costas, e virei-me imediatamente.

 

- Claire! – o primeiro sorriso verdadeiro se formou em meu rosto assim que reconheci minha amável prima.

 

Claire Young sempre fora minha fiel e doce amiga. Depois de Jacob, ela sempre foi uma das melhores companhias que tive desde pequena. Há dois anos atrás se mudou para França a fim de estudar de modo proficiente. Era realmente uma ótima notícia saber que ela estava de volta, ainda mais na situação desanimadora em que me encontro.

 

 

- Não sabia que estava na cidade. Por que não foi me visitar? - perguntei após abraçá-la longamente.

 

- Voltei ontem à noite, e logo fiquei sabendo da novidade. - comentou animada, possivelmente esperando uma mesma reação de minha parte. - Amiga, você tem sorte, sabia? Não sabe como gostaria de um desses para mim. - suspirou sonhadora.

 

Rolei os olhos.

 

- Pois fique a vontade! - sussurrei quase inaudivelmente.

 

- O que disse? - Claire olhou-me um tanto surpresa. Contudo, um chamado fez com que minha atenção se desviasse do assunto.

 

- Nessie, ai vem o seu noivo.

 

Vire-me lentamente na direção em que minha mãe olhava, com um sorriso excessivamente grande. Encarei o homem que se aproximava, desencadeando suspiros de moças promíscuas pelo trajeto.

 

De fato Nahuel é magnificamente lindo. Alto, loiro, olhos claros e alguns músculos salientes eram visíveis. Todas do salão pareciam estar próximas de se curvar diante da beleza estonteante do rapaz. Por que, então, continuei encarando-o nitidamente entediada? Por que meus pensamentos insistiam em levar-me a outro homem, o único que considerava merecedor de tanta adoração?

 

Meu noivo cessou sua caminhada quando chegou exatamente em minha frente. Lançou-me um olhar avaliativo, dos pés a cabeça, parando indiscretamente em meu colo. Contudo, o olhar dele era consideravelmente diferente do qual Jacob lançara horas atrás. Diante desse olhar, senti-me constrangida e desconfortável, minhas bochechas ganhando uma pequena coloração avermelhada.

 

Mais do que nunca tive a certeza daquilo que havia atormentado-me pelas duas últimas semanas. O medo que relutava em abandonar-me parecia deixava-me ciente que deveria conviver com isso. As fascinastes histórias de amor dos contos de fadas que tanto sonhei, permaneceram intocadas nas páginas dos livros. Eternamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

N/A: Eeee, fic nova *-----*

Minha primeira fic de época e eu realmente estou insegura! :x

Talvez esteja um pouco confusa, mas logo logo vocês vão entender melhor :DD

Quero agraceder a minha linda e amada beta *-* que me ajudou muuuuito a fazer esse cap!

e também a Nanna pela capa linda. E EU NÃO ESTOU MENTINDO! hahaha obrigada as duas :)

Bom, chega de conversa, e me digam o que acharaaam! *-*

Beijaaaao amoreeees!

 

 

 

N/B: Oi pessoas da terra que ainda não foram abduzidas por alienígenas e  acabaram de ler essa fic M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!

Ta... já entendi, me empolguei demais. Isso por que vocês não viram o modo como sai gritando pela casa quando a Paula me pediu para ser beta da fic!

HAHAHAHAHA

Enfim gente... quero dizer que eu AMEI a fic no momento em que li, e tenho certeza que essa historia promete! E falo como leitora e fã numero 1 (sim, me considero como fã numero 1, mas não me importo em dividir o posto com todas vocês! Hahaha).

 

Não esqueçam de comentar e dizer o que acham! Façam uma autora (e uma beta também) felizes!

 

Mil e um beijos.


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