Mundo Verdadeiro - Isekai escrita por Crascutin


Capítulo 4
Fase 01 - II


Notas iniciais do capítulo

Esta é uma história de ficção. Quaisquer cenários, diálogos, circunstâncias, personagens e demais fatores relacionados a esta obra são meramente para ilustrar o conteúdo da mesma e não possuem quaisquer relações com a vida real ou fatos reais... Ficção não é realidade, não te esqueças disto.
...
Por mais que tenho no título dessa obra o termo “isekai”, eu não necessariamente colocarei qualquer ligação com a temática oriental/japonesa aqui...
Mas foi essa a inspiração criativa, no entanto.
Abraços e que Deus nos guie pelo caminho certo. ^^
Tempo de Natal. ;D



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Fase 01 – Q.G. Início.
— À propósito...
Enquanto mastigava o saboroso pedaço de pão e bebia um pouco do café, o dono da pousada chamou-lhe a atenção com um assunto de indubitável prioridade.
— ... Sendo bem franco com você, rapaz. Que tipo de roupa é essa? É muito ridícula.
— Errr... Um pijama? Uma roupa para dormir, ué... É mais confortável do que roupas mais sociáveis.
— Se você está dizendo... Mas isso está me fazendo sentir vergonha... Se você tiver dinheiro, sugiro ir, e logo, comprar uma vestimenta mais apresentável! Um homem de verdade deve estar em posse da “Honra e da Coragem”. Isso não é uma roupa aceitável para sair ao ar livre.
— Putz. Mas isso é só um pijama! E eu ainda estou dentro da pousada, não é? É normal estar assim se você acabou de acordar. E, é óbvio, que eu não tenho roupas extras nesta situação toda, ué...
— Urg. Você é quem decide o que é, ou não, aceitável em sua vida, meu jovem rapaz!
“Eu não gosto desse sujeito arrogante. Ele é muito... Exagerado”.
— Agora, será que dá para você me explicar que coisa maluca foi aquela...? Você sabe do que estou falando, certo? É normal para vocês enxergarem números... Errr... Uma tela informativa flutuando em frente da visão que exibe as estatísticas e capacidades de cada indivíduo? Ou algo assim... Não sei ao certo como era.
— Oh. Você fala da “Leitura de Propriedades”... Sim, é algo que qualquer cidadão aqui possui familiaridade. Quando um aventureiro precisa se preparar para o confronto, nada melhor do que conhecer tão intimamente a si próprio a fim de se fortalecer da forma mais eficiente possível. Nós já estamos acostumados a isso... Hum. Então essa característica não é algo familiar para você... Que é um estrangeiro completo.
— Mas, e ai? Para que serve isso? Vocês fazem... O que com isso? Como "ganharam" esse poder? Isso é seguro? Não é alucinação minha, certo? E o que dá para fazer com isso? Arg... Isso parece com um game.
[...]
Hum... Explicar tudo o que foi relatado seria tedioso. Os pontos mais importantes, isso, sim, é sensato.
Contudo, isso ficará para um momento mais oportuno.
[...]
— Por acaso... Aqui existe um banheiro? Eu meio que...
— Hm. Entre por aquela porta ao lado. Está vendo para onde eu estou apontando? Você verá um pequeno corredor e outra porta mais à frente nele. Basta fazer o que tem que ser feito. E não se esqueça de lavar as mãos... Não mexa em nada fora do banheiro. No corredor tem algumas caixas espalhadas.
— Certo...
Eu só espero que não seja tão "rústico" como eu imagino. Assustador...
Algum tempo se passou após isso. E algumas ideias foram pensadas quando a conversa foi retomada entre eles.
O movimento dos clientes continuava igual. Eles não davam a menor atenção a este rapaz desconhecido ou ao teor de tal conversa.
Desnecessário dizer que isso era um pouco suspeito. Homens carrancudos perigosos ou somente falta de interesse em um assunto tão enfadonho...
Cortando tal linha de raciocínio, o taberneiro explicou sobre a própria opinião.
— Você pode até sair para investigar pelas redondezas e vizinhança, mas eu não acho que algum deles tenha muito a adicionar quanto ao que eu já te disse. Você pode também encomendar uma acareação e relatório pelo QG, mas isso não vai te custar menos do que 10 moedas de prata.
“Quanto será que vale essas tais Moedas de Prata? Depois eu me informo sobre...”.
— Enfim, é mais produtivo no seu caso pensar em um jeito de voltar para casa do que procurar por possíveis culpados que te fizeram isso. Bem, se você tiver dinheiro, tudo fica mais fácil. Essa é a lógica da vida... E já vou te dizendo que eu não posso te suprir neste quesito...
— Você é bem ganancioso, não é, velho?
— Isso se chama: "experiência comercial". E você deveria ser grato. Nem todos por aqui te forneceriam tanta ajuda e informações assim. E de graça, ainda por cima.
— Mas você disse que só me ajudou na noite passada porque a estadia foi paga.
— B-bem, um “Serviço Comercial” é diferente de um “Serviço Social”. Eu, como um bom cidadão, te apoiei com o que eu podia. Mas eu também tenho que comprar a comida e bebida daqui... E nem preciso citar sobre a taxa de impostos, certo?
— Aff. Ok. Mas, e agora? O que eu devo fazer? Eu nem sei que lugar é este. Não tenho como entrar em contato com a minha família... O meu celular. Estou sem celular; e vocês nem têm, ou sabem, sobre nada desse tipo por aqui! Eu estou... Sozinho...
Vendo o dilema do garoto, o homem musculoso tentou animá-lo com mais uma típica piada... Só que sem a menor graça.
— Para começar... Posso te emprestar umas roupas esfarrapadas e antigas, se você quiser. É da mais alta durabilidade. E o couro é de Lobo Branco. Eu garanto a resistência contra presas e coisas afiadas, como a opinião pública, por exemplo.
— Eu não visto roupas de pele de animais! É muita crueldade.
— Nestas terras... Você caça... Ou você vira sopa das presas.
— Eu não quero estar aqui! Que porcaria é essa?! Voltamos à Idade Média? Que piada é essa agora?
— Jamais chame o legado de bravura e coragem dos antecessores de "piada", seu pirralho! Agora, você já acabou de tomar o café?! Um hóspede meu, mesmo que seja ingrato, não sairá de minha humilde hospedagem sem ter se alimentado primeiro! E a sua diária já se esgotou! Era só o suficiente para passar a noite. Ou você paga mais, ou pegue o seu caminho pela “Porta da Frente”. Eu sou muito gentil, mas também sou muito justo! Nada de calote na minha casa!
— Aonde é que eu fui parar?! ARG.
.
.
.
No momento que eu saí pela porta em busca de algo que pudesse solucionar essa loucura toda, eu pude observar como era a vizinhança.
Não chega a ser surpresa que eu não tive visto nada de fora da pousada antes. Quando eu olhei mais cedo pela janela, o nervosismo sequer me fez pensar em como era a paisagem daqui. Eu não levei em conta que isso poderia me ajudar a identificar algum ponto turístico famoso...
Enfim, é óbvio que isso não servirá nesta situação.
Então eu devo, de alguma forma, aproveitar esse momento para relaxar os meus nervos de tanta tensão... Eu vou aproveitar e entender mais desse lugar.
Começando pela minha volta.
As casas eram muito similares entre si. A rua era ladrilhada. Nada de tão especial para comentar. O típico cenário padrão e clichê de uma história medieval.
Pelo menos essa Era aí já conhece um pouco da construção civil.
Sim, eu estou falando do concreto.
“Oh. As casas não são tão arcaicas assim. A tonalidade da coloração não é tão chamativa, também. E elas são uniformemente parecidas”.
O estilo arquitetônico me faz lembrar um pouco das casas renascentistas que eu estudei na aula de história...
Mas essa estalagem daquele homem estranho agrega um design mais destacado, com estruturas de madeira. Um aspecto rústico mais dominante.
Além das casas, não havia sinais da Era Moderna...
Sem iluminação pública, além de lamparinas... Algumas tochas estavam enfincadas em troncos. Algo como um protótipo de postes de luz.
A vegetação aos arredores era mais "persistente" do que nas grandes cidades hoje em dia.
Eu observei bastante enquanto andava pelo caminho indicado. Não havia grandes mudanças.
Enfim, chega de tanto paisagismo. O meu foco agora é chegar na guilda, conhecida como "Quartel General".
Se este mundo for do jeito que eu penso que seja...
"Eu não entendo essa realidade".
#Continua...?


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Notas finais do capítulo

Eu me decidi... Não vou escrever somente uma história original. Afinal, tem uma grande chance de eu não completá-la, pois eu fico constantemente entediado em escrever sobre o mesmo tema...
Então, eu vou agir de forma menos prática e mais emocional. Vocês receberão DUAS obras originais (alternadamente e sem prazo de entrega. Também não garanto nada... kkk).
Enfim, são tema "medievais", mas a proposta é nitidamente diversificada.
Como eu sempre disse... Meu foco é Romance e Drama. Então, vamos começar com este início promissor!
Não deixem de ler as minhas duas obras atuais:
Mundo Verdadeiro – Isekai (Volume 01) ^.^
O Clã do Amor (Volume 01)
Estas notas serão partilhadas em futuros capítulos de ambas as obras por algum tempo.
Publicidade, meu caro... kkkk ( brincadeira).



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