Nada é real até que se acabe escrita por asthenia


Capítulo 17
Frágil como papel


Notas iniciais do capítulo

Não demorei pra aparecer por aqui!
Esse foi o capítulo mais divertido que escrevi e vocês vão entender o porquê UAHUSHHUA
Só não me matem, okay?
Espero que gostem!



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“I took your heart and made it mine
Do my best to justify, yeah
Call it pleasure but it feels like pain
So how we let it get this way?
Your broken heart was just like mine
We built these walls and hid inside 'em
I said I wouldn't let you in
And now you know I'm paper-thin.”

“Eu peguei seu coração e o fiz meu

Dei meu melhor para justificar isso

Chame de prazer, mas parece dor

Então, como deixamos ficar assim?

Seu coração partido era igual ao meu

Nós construímos essas paredes e nos escondemos dentro

Eu disse que não te deixaria entrar

E agora você sabe que sou fino como papel.”

 

“Não soube quanto tempo passou encarando sua xícara de chá. Percebeu que era bastante, pois todos à mesa haviam se retirado após o café-da-manhã, restando apenas ela e seu primo Neji. Seus pensamentos eram cada vez mais confusos. Tinha dúvida se estava tomando uma boa decisão em deixar Konoha, em não ter mais nenhum contato com Naruto. Deixaria também seus amigos, sua família. E se ficasse? E se enfrentasse a situação, ela seria capaz de abdicar seus sentimentos por ele? Seria capaz de superá-lo? Ou ficaria à espreita esperando ter seus sentimentos correspondidos?

Voltou seu olhar a seu primo, do outro lado da mesa.

— Neji. – Ele retribuiu o olhar. – Será que essa é a melhor decisão? Ir embora de Konoha?

O mais velho franziu a testa. Neji era poucos anos mais velha que ela, porém sempre fora bastante sábio, considerado um gênio, seja na escola ou no ambiente familiar.

— Isso é seu futuro, Hinata. A universidade de Kumo é excelente.

— Não é isso que quero dizer. – Suas bochechas coraram. – Será que.... Não seria melhor eu ficar e enfrentar a situação?

O Hyuuga respirou fundo.

— Você está enfrentando a situação indo a Kumo.

— Estou?

— Você não está sendo covarde saindo daqui. Você está se privando de mais aborrecimentos. – O Hyuuga terminou seu chá. – Você está se protegendo.

Ela desviou o olhar.

— Mas vou ficar sem meus amigos, sem minha família.

Neji se levantou, indo até ela e se sentando ao seu lado.

— Nós nascemos e morremos sozinhos, Hinata. Nós sempre temos que nos proteger e não fraquejar, mesmo que doa. – Os dois se encararam. – Sentimentos são frágeis. Mutáveis. E uma vez que soframos por eles, as feridas que ficam nem sempre cicatrizam. Uma vez que você age de acordo com a fraqueza, você perde a sua força. Superar sentimentos é ter controle em sua vida.

A morena baixou os olhos. Ele estava certo, como sempre foi. Domar as emoções. Será que ela seria capaz de fazer isso?

— Mesmo que.... Mesmo que esses sentimentos sejam recíprocos?

— É só um caminho mais rápido para se machucar. Sua família e seus amigos continuarão a amando e querendo seu bem onde quer que esteja. Esses sim são sentimentos recíprocos. As outras emoções que outros oferecem são atraentes, porém podem ser obsoletas. Sem comparação a sentimentos cultivados durante anos. – Levantou-se, andando em direção a escada. Parou nos primeiros degraus, olhando sua prima. – Você deve se manter forte e ficar em Konoha só a fará ainda mais vulnerável.

Neji subiu as escadas. Hinata voltou seus olhos baixos a sua xícara, limpando as lágrimas que teimavam em cair.”

—/-

Suas mãos tremiam, suas pernas vacilavam. Naruto ainda a olhava, confuso.

— Eu sei que errei com você. Eu sei que você tá machucada. Vamos esfriar a cabeça antes que a gente se arrependa dessa conversa.

Hinata limpou suas lágrimas, tentando apaziguar sua respiração. Seus olhos encontraram os de Naruto.

— Não estou te dizendo isso para te atingir. – Fechou os olhos, enquanto as lágrimas escorriam livremente por seu rosto. – Eu estou falando a verdade. Eu não sei se te amo. Eu não consigo me entregar assim, facilmente.

Naruto respirou fundo, seus olhos sempre a encarando.

— O que foi a noite que passamos juntos? – Estava visivelmente impaciente. – O que foi o seu choro quando eu me declarei? Foi uma piada? Uma brincadeira?

— Você sabe que não.

— Não, eu não sei. – Soltou o ar com força. – Eu não sei de nada. Porque você se fecha e não me deixa aproximar. Ou prefere ir embora e dar as costas, ou finge que gosta de mim, não é?

As mãos de Hinata tremiam. Seu tom era baixo, mas audível.

— Eu nunca fingi nada.

— Me explica o que foi aquela maldita noite então! – Naruto falava mais alto agora. – Me explica que inferno foram nossos últimos encontros!

O olhar dele, sôfrego, despedaçava-a. Naruto também estava prestes a chorar.

— Talvez.... Talvez nós nos precipitamos. Fosse a nostalgia ou.... Eu não sei. – Seu choro era mais forte. – Mas não parece a melhor escolha continuarmos.

Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos. Naruto pegou a mão de Hinata, fazendo com que ela o olhasse.

— Essa história da boate foi a quatro anos, Hinata. Nós não tínhamos nada. Não vamos deixar isso atingir a gente, por favor. Eu sei... – Ele respirou fundo, buscando se acalmar. – Eu sei que você tá machucada mas eu sei que você sente alguma coisa por mim... Não deixa isso confundir seus sentimentos... Por favor. – Ele encostou sua testa na dela, fechando os olhos.

A Hyuuga se desvencilhou dele, limpando seu rosto úmido.

— Eu passei esses seis anos trabalhando meus sentimentos. Vivendo a dor da minha decisão em se afastar, em escolher te amar sozinha. Mas antes disso, Naruto.... Antes disso... – Ela o encarou. – Eu já te amava. Eu já era apaixonada por você. Mesmo tendo você aqui, esse sentimento continua me trazendo insegurança e instabilidade. Mais do que qualquer outra coisa. Eu continuo sendo frágil quando eu me entrego. Eu não posso me permitir ser assim. Por isso eu tenho que duvidar desse amor que também é frágil e fácil de se desfazer. Ele não é forte como você acredita.

Agora ele chorava. Naruto deu alguns passos para trás.

— Diga por você, porque da minha parte é forte sim. Mas eu não posso lutar por isso sozinho como eu fiz até hoje.

Hinata o olhou, com a testa enrugada.

— Você diz que isso é lutar? – Ela diz, mostrando as fotografias nas mãos. – Como acha que eu me sinto sabendo que esteve lá, tão perto, mas com outras mulheres? Enquanto isso eu tentava me convencer que não sentia nada por você!

Naruto mexeu em seus cabelos, nervoso.

— Foi você quem foi embora daqui. Sem me dar a oportunidade de falar com você, sem resolver seus sentimentos, fugindo! Sumir é lutar pra você? Ficar anos distante escondendo o que sente, me evitando! Você manteve contato com todos aqui, menos comigo!  – O Uzumaki falava ainda mais alto. - O que você sente não é menos válido do que eu sinto, Hinata. Não é!

A Hyuuga continuava chorando. Seus soluços doíam em seu peito. Hinata queria sumir, sair daquele lugar, ir embora e nunca mais voltar.

— Nós não podemos terminar assim. – Naruto respirava fundo, balançando a cabeça. Abaixou seu tom de voz. – Você sabe que eu amo você. – Ele se aproximou, tentando tocá-la. No entanto, Hinata se afastou mais uma vez.

— Me perdoe, Naruto. – Hinata arrumou sua postura, porém ainda não o olhava. – Mas sinto isso como um fardo. Eu.... Eu não posso te amar de volta.

Naruto deu alguns passos para trás, angustiado. As lágrimas agora desciam com mais força.

— Você fala igual Neji.

Ela o encarou, uma última vez, enquanto também chorava silenciosamente.

— Quem sabe seja isso que eu precise. Ser igual a ele.

Retribuiu o olhar dela. A porta se fechou e ele partiu. Ambos destruídos, aos prantos.

—/-

Naruto fechou a porta atrás de si, saindo às pressas, sem dar atenção a Sakura, Ino e Sasuke que estavam a porta. Todos o olharam, surpresos, pelo andamento da conversa. Assim que ele se afastou, Ino entrou no cômodo em direção a Hinata, enquanto Sakura corria até Naruto, que andava sem olhar para trás.

— Naruto, espera! – Ela o chamou, alcançando-o já na parte de fora da clínica. O loiro parou assim que sentiu seu braço ser puxado. Assim que ele se virou Sakura viu seu rosto avermelhado e molhado pelo choro. – Se acalma.

— Você ouviu o que ela disse? – Soltou o ar com força. – Ela não me ama, Sakura.

Sasuke chegou até eles. Sakura sentiu seu coração se apertar.

— Você sabe que isso não é verdade.

— Que diferença faz? – Limpou as lágrimas. – Ela não quer ficar comigo, não quer tentar. Prefere se fechar e fingir que nada aconteceu.

A rosada olhou para o loiro sem saber o que dizer.

— Peçam desculpas ao Kiba por mim, eu não posso ficar aqui.

De repente o ar pareceu pesar mais. Toneri se aproximava e parecia sorrir. Sasuke foi mais rápido.

— Vai embora, Toneri.

Ignorando o Uchiha, seus olhos voltaram a Naruto que já o encarava com a mandíbula travada.

— Você deveria ter me ouvido antes, capitão. Deveria ter se afastado antes e não estaria esse trapo que está agora.

Naruto deu um passo até ele.

— O que você ganha com isso? Ela nem gosta de você, imbecil.

Toneri cruzou os braços, sustentando o mesmo sorriso de deboche.

— Eu não tô nem aí para o que você diz. Você jurava que Hinata estava apaixonada por você. – Riu. – Segue um conselho de amigo: Não se mete com gente que é acima do seu nível.

— Chega vocês dois. – Sakura falou, tentando evitar o conflito.

— Do seu nível eu com certeza não sou. – Naruto fechou o punho. – Que precisa detonar os outros pra conseguir migalha de atenção!

— O que era mesmo que Neji costumava dizer de você? – Toneri soltou o ar, colocando a mão no queixo, fingindo pensar. – Ah é. Inadequado. Que você não tinha nada a oferecer. E não é nem de dinheiro que eu tô falando, justo agora que você tá morrendo de amores por ela, ela não quer saber de você!

Naruto o pegou pelo colarinho da camisa com sua mão esquerda e com sua outra mão fechada atingiu, com muita força, o lado esquerdo de Toneri. Tudo aconteceu muito rápido. O barulho tinha sido alto. Subitamente, várias pessoas se aproximaram, estupefatas.

— Seu filho da puta! – Toneri gritou, segurando seu rosto enquanto seu nariz sangrava.

— Faz anos que eu te devo isso! Para de encher a porra do meu saco!

Barulho de palmas fez Naruto olhar em volta. Todos os convidados de Kiba olhavam a cena.

— Ae Naruto! Ele mereceu mesmo! – Kiba gritava mais afastado, animado demais.

— Sakura, olha o nariz desse aí. – Sasuke indicou Toneri. – Vou levar Naruto para casa.

O Uchiha puxou seu amigo em direção ao carro, sem qualquer esforço.

—/-

Ino saiu do lado de Hinata assim que ouviu o barulho na parte de fora. A Hyuuga só percebeu que alguma coisa errada estava acontecendo assim que viu sua amiga surpresa, olhando para corredor, em direção a área externa. Quando ia perguntar o que havia acontecido, Kiba correu até a loira, aos risos.

— Você viu? – Ele disse, segurando uma bebida. – Naruto socou a cara do Toneri. Pode ter quebrado o nariz dele!

— Você tá feliz com isso?

— Foi bem feito, ele é um idiota!

Hinata se levantou, sem acreditar.

— O quê?

A expressão de preocupação da morena fez Kiba parar de sorrir na hora.

— Você tá bem, Hina? Eu vi do jeito que Naruto saiu daqui depois que vocês conversaram.

Não sabia como responder. Seu amigo já tinha conhecimento de que não estava tudo bem, no entanto não queria causar mais aborrecimentos em um dia importante a ele.

— Não se preocupe. – Disse, procurando acalmar a situação. – Me desculpe por toda essa confusão, Kiba. Eu não queria... – Segurou o choro. – Não queria estragar esse dia tão importante para você.

— Relaxa, isso não estragou nada. – O Inuzuka sorriu, puxando-a para um abraço de lado, colocando-a debaixo de seu braço. – Para falar a verdade tudo isso deu uma animada na festa!

Hinata sentiu seu rosto esquentar, ainda mais envergonhada. Ino suspirou, incrédula pelo comentário de Kiba.

— Onde estão os dois?

— Sasuke levou Naruto embora e Rock Lee levou Toneri para o hospital. O soco que ele levou foi bem feio.

Instantes depois Sakura chegara. Sua aparência de preocupação já denunciava que estava tentando resolver o confronto que acontecera lá fora.

— Kiba, vá recepcionar seus convidados. Shino está te chamando. – Ele saiu dali, sem demora. Sakura fechou a porta assim que ele saiu, indo em direção a Hinata. Assim só ficaram as três. A morena não hesitou.

— Como Naruto está?

Sakura deu um sorriso sem humor.

— Não muito diferente de você, Hina. – As três se sentaram. Ino e Sakura amparavam a amiga. – A diferença é que a mão dele deve estar dolorida.

Hinata levantou o olhar a Sakura. Ela sorria.

— Toneri o provocou. Foi merecido mesmo.

— Meu Deus... – As lágrimas silenciosas molhavam seu rosto. – Vocês acham que eu fiz o certo?

A loira olhou Sakura, sem saber o que responder.

— Hinata, nós não sabemos de nada. Quem somos nós para te falar se você fez o certo ou não?

— Nenhuma de nós está sentindo as suas dores.

Voltou a chorar, sentindo-se acolhida por suas amigas.

—/-

Seus olhos vagavam pela rua, através da janela, sem realmente focar em alguma coisa específica. Sem expressão em seu rosto, o silêncio no carro só fazia Sasuke se sentir incomodado. Mesmo que ele apreciasse o silêncio, seu amigo de infância era exatamente o contrário. Se Sakura estivesse ali, provavelmente saberia o que dizer. Assim que o carro parou em um semáforo, o moreno decidiu arriscar.

— Você se lembra de quando eu e Sakura ficamos juntos?

Naruto nada respondeu, porém Sasuke sabia que estava ouvindo.

— Ela não me dava abertura. Sempre ficava na defensiva. Demorou meses para aceitar sair comigo, e mesmo depois do nosso primeiro encontro me dava gelo. – Suspirou. – Eu me perguntava a razão dela fazer isso sendo que na escola era apaixonada por mim.

Sasuke percebeu que Naruto o olhou de soslaio.

— Parece que nós nunca somos o suficiente.

— Era como eu me sentia. – O Uchiha respondeu. – Eu nunca te contei, mas teve um dia em que fiquei puto com isso. Eu estava pronto para desistir de uma vez. Eu fui até ela e falei que fazer joguinho comigo não ia rolar. – Sorriu. – Eu deveria ter ficado quieto.

O loiro se remexeu, voltando toda sua atenção ao seu amigo.

— O que ela disse?

— “Você não está passando por nem um terço pelo o que eu passei.” – Ele riu. – Sakura disse que não era jogo algum. Ela tinha passado anos da vida dela tentando superar alguém. Isso cria barreiras fortes, difíceis de derrubar. E estar comigo, mesmo que nós nos amassemos, era estar disposta a sofrer.

— Por que ela já concluiu que ia sofrer? – O Uzumaki resmungou, mais alto. – Por que elas fazem isso?

— Ninguém tem garantia que vai ser tudo lindo e maravilhoso, Naruto. Isso é ser realista.

— Eu nunca disse que seria tudo perfeito.

Sasuke balançou a cabeça.

— É fácil para gente entrar de cabeça porque tudo é novo para nós. Para elas, não é. Nem todo mundo está pronto a se deixar vulnerável. Você abre mão de viver coisas novas, sejam elas boas ou ruins.

O Uzumaki suspirou.

— O que você faria no meu lugar?

— Nada. É uma decisão dela. – Naruto engoliu em seco, sentindo seu coração ser machucado mais uma vez. – Qual é, idiota. Você não é único que está sofrendo. Ela também está.

Sasuke parou o carro à frente do prédio de seu amigo.

— Vocês precisam de tempo.

— Eu já tive tempo de mais, Sasuke. – Enfiou os dedos em seu cabelo, agoniado. – Eu não tenho certeza se quero esperar mais.

O Uchiha deu de ombros.

— Se não tem mais solução, solucionado está.

Naruto nada disse, apenas agradeceu seu amigo e se encaminhou a seu apartamento.

—/-

A impressão era que o dia passara incrivelmente rápido e ao mesmo tempo, lento. As horas pareciam se esticar, os minutos pareciam incontáveis. A casa vazia de seu pai só alimentava a angústia que tomava seu coração. Olhou a casa, em volta, sem ter nem sequer vontade de acender a luz. Hinata havia escolhido o frio e escuro quando decidira partir. Ele evitava dores e decepções. Evitava apertos no perto, insegurança. Mas também evitava os abraços quentes, acolhedores.

Caminhou até seu antigo quarto. No dia seguinte estaria em Kumo, entre as paredes que lhe asseguravam um coração vazio, no entanto, inteiro. Ao fechar a porta atrás de si, mais uma vez as lágrimas molhavam seu rosto. Sentia falta de Neji. Sentia falta em ouvir seus conselhos. Em chegar ao apartamento e dividirem uma refeição simples, ou assistirem a um filme investigativo – eram seus preferidos. Ele sempre dizia que os de romance que Hinata gostava eram iguais.

Sentou-se a cama, respirando lentamente. Pegou o celular de seu bolso e se surpreendeu quando viu algumas mensagens de Naruto. Desbloqueou rapidamente, abrindo a caixa de mensagens. Haviam sido enviadas horas atrás, antes de se encontrarem e terminarem tudo.

Naruto Uzumaki: Vc podia dormir hoje aqui hein

Naruto Uzumaki: Prometo que me comporto

Naruto Uzumaki: Mentira, eu não prometo não ;)

Naruto Uzumaki: Mas prometo que vai valer a pena ♥

Bloqueou seu celular e o colocou em sua mesa de cabeceira, afundando seu rosto no travesseiro, preenchendo o silêncio com seu choro. Hinata só queria sumir.


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Notas finais do capítulo

Toneri deveria apanhar mais sim ou com certeza? UAUSUHAS
Música do capítulo foi Paper Thin, do Illenium com Angels & Airwaves ♥
Estamos entrando na fase final. Acho que até o capítulo 20 a história será finalizada.
Também estou postando lá no Spirit, meu perfil é o mesmo que aqui, asthenia (https://www.spiritfanfiction.com/perfil/asthenia)
Não vou demorar a voltar!
Obrigada a todos os comentários e a todos que estão acompanhando ♥



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