Os dias se passaram rapidamente depois do dia no parque. Owen e Claire se falavam quase todos os dias por mensagens. Eles também se encontraram algumas vezes por causa das crianças. Eles estavam flertando abertamente e finalmente os dois estavam vendo um meio de terem alguma coisa. Fazia muito tempo que qualquer um deles tinha alguma coisa séria. Claire nunca realmente teve um namorado sério. O seu relacionamento com o pai de Maxon, foi um namoro do colégio. Ela sabia que agora as coisas eram diferentes. Ela era uma mulher e tinha um filho, mas Owen era bom para ela e para seu filho.

Sempre que estavam juntos, ou quando Owen levava as crianças ao parque, ele dava atenção para os dois. Nunca deixou Maxon de lado. Claire nunca ia se esquecer do sorriso no rosto do filho quando ele chegou em casa depois de ter ido a festa do Caio com Lucy. Ele estava tão animado por ter um amigo que tinha os dois pais em sua vida que não pegava no pé dele o fato de não ter pai. Apesar de Lucy ter ambos os pais, ela era menina.

Maxon a puxou para o sofá e mostrou as fotos que ele tinha tirado na cabine de fotos com Lucy e Caio. Os três sorrindo para a câmera enquanto estavam vestidos de heróis. Ele e Caio trocaram telefone e Owen o buscava sempre que ia levar Lucy para brincar com Caio.

 - Ei. – a ruiva olhou para trás quando ouviu a voz de Owen. Ela o viu caminhando em sua direção com Lucy. Ele estava vestido para o trabalho e chamava a atenção de outras mães.

— Oi. – ela sorriu para eles. – Oi, Lucy.

— Oi, Claire. Cadê Maxon?

— Ele já entrou. Ele está animado para falar com a professora sobre o projeto para a feira.

— Oh, é mesmo. Tchau, papai. – Lucy abraçou a cintura do pai antes de pegar a mochila dela e corre para a escola.

— Eles estão animados com isso. – Claire disse sorrindo.

— Sim. Olha, eu queria te perguntar uma coisa. – Owen disse um pouco nervoso.

— O que?

— Eu queria saber se você queria sair comigo. Sabe, em um encontro.

Claire ficou surpresa com isso por um minuto. Ela sabia que eles estavam flertando e que uma hora isso iria para a frente, ela apenas não esperava que fosse logo. Ela mordeu o lábio inferior pensando nisso. Por um segundo ela pensou em recusar, mas isso seria bom. Ela gostava de Owen e ele era um cara legal.

— Claro. Eu adoraria. – ela disse sorrindo.

— Sexta?

— Sim.

— Ótimo. – Owen sorriu para ela. – Eu passo na sua casa as sete.

— Perfeito.

— Eu tenho que ir. – ele disse dando um beijo na bochecha dela. – Até sexta.

Claire olhou para ele se afastar e sorriu. Ela tinha um encontro.

Os dias se passaram e Claire encontrou alguém para ficar com o filho. A filha da sua vizinha estava precisando de dinheiro para ir a um show e concordou em ficar com Maxon. A menina era responsável e cuidava da irmã mais nova quando a mãe precisava.

Ela não tinha falado para Maxon que tinha um encontro e sabia que Owen também não tinha falado nada para Lucy já que ela não tinha comentado nada para Maxon.

— Que horas você vai chagar? – Maxon perguntou para a mãe enquanto ela terminava de se arrumar.

— Eu não sei. Provavelmente você já vai estar dormindo. – ela se abaixou na altura do filho e beijou a testa dele. – Eu vou te pegar lá, tudo bem?

— Sim.

— Vamos.

Claire pegou o filho pela a mão e o levou para o apartamento ao lado. Depois de beijar o filho, ela voltou para o seu apartamento. Ela se olhou no espelho e olhou para o celular quando apitou. Era Owen falando que estava esperando por ela lá embaixo. Claire sabia que ele não tinha subido por que não sabia se Maxon ainda estava lá.

Ela pegou a bolsa e foi para o elevador. Quando ela chegou lá, Owen estava esperando por ela encostado no carro com flores, Claire sorriu e se aproximou dele dando um beijo na bochecha dele.

— Oi. – ela disse sorrindo.

— Oi. Vamos?

— Sim.

Owen abriu a porta para ela. No caminho eles foram conversando com as crianças. Quando eles chegaram ao restaurante, eles foram para a mesa e começaram conversando sobre tudo e sobre nada. Quando eles terminaram, eles foram dá uma volta. Eles foram para uma praça.

— Eu não faço isso a muito tempo. – Claire disse quando eles se sentaram em um banco.

— O que? Sai para jantar?

— Também. – ela se aproximou dele enquanto ele abraçava ela. – Eu tive apenas uns dois encontros com o Steven. Ele apenas me levou para uma lanchonete em ambas as vezes. Mas estou falando sobre sair para jantar sem me preocupar com Maxon. Eu só tive um namorado e ele me engravidou e nunca ligou para meu filho.

— Eu sinto muito. – ele disse segurando o rosto dela para ela olhar para ele. – Eu sei que não é a mesma coisa, mas se você precisar que eu faça alguma coisa com ele, coisa de pai e filho, você pode me ligar.

— Eu não posso te pedir isso.

— Eu estou me oferecendo. – ele disse sorrindo para ela. – Eu adoro esse garoto. Eu não sei o que eu faria se Mary não fosse presente na vida de Lucy. Só de imaginar isso...

— Eu sei.

Claire olhou para ele e se aproximou dele. Eles pararam por um segundo antes de se beijar. Owen levou as mãos a cintura dela e a puxou para ele. Claire colocou os braços ao redor do pescoço dele e aprofundou o beijo. Eles não sabem quanto tempo eles ficaram se beijando, mas o ar começou a faltar.

Owen separou e desceu os lábios pelo o pescoço dela. Claire fechou os olhos sentindo a pele formigar onde ele a beijava. Steven nunca fez nada como isso com ela. A coisa sexual entre eles era puramente o ato. Nada de especial. Claire podia dizer com toda a certeza que nunca teve um orgasmo. E agora que apenas com os lábios Owen estava fazendo ela sentir coisas que ela nunca sentiu antes, ela se perguntou por que continuou com Steven. Ele nunca fez nada de especial para ela, e de certo modo ele a pressionou para dormir com ele. E após a primeira vez, ela chorou a noite inteira por que não estava pronta para aquilo.

— Vamos levar isso para outro lugar? – Claire perguntou olhando para ele.

— E Maxon?

Claire mordeu o lábio inferior pensando. Ela sabia que não podia deixar o filho na casa da babá a noite toda, mas isso era uma coisa que ela queria fazer. Desde que ela parou de fazer sexo com Steven quando ela estava no terceiro mês de gravidez, ela não tinha ido para a cama com mais ninguém. Apesar desse ser o primeiro encontro deles, eles estavam flertando e sempre que se encontravam com os meninos, eles podiam senti a energia sexual que tinha entre eles.

Ela sabia que como mãe solteira, ela não podia fazer certas coisas ao começar namorar. Ela não era uma mulher livre para isso, mas como mulher, ela precisava de certas coisas. Ela amava o filho e nunca se arrependeu de tê-lo, mas pela a primeira vez ela encontrou uma pessoa que dava atenção para o filho dela. Mesmo que ele tenha atrapalhado mais de uma vez quando eles iam se beijar. Owen nunca pareceu nervoso. Pelo o contrário, ele prestava atenção no que o menino queria. Mas, agora, ela queria a atenção dele.

— Podemos pegar ele e ir para meu apartamento? – ela perguntou nervosa. – Eu sei que isso não é o melhor, mas...

— Ei, se você tem certeza disso, tudo bem para mim. – ele disse sorrindo. – Eu estou louco para passar um tempo com você.

— Tudo bem, vamos.

Owen a beijou mais uma vez e eles se levantaram indo de mãos dadas para o carro. O caminho até o apartamento dela, eles foram de mãos dadas. Claire falou para ele deixar o carro no estacionamento do prédio, não tinha necessidade deixar o carro na rua, sendo que ela pagava pela a garagem e nem usava.

Eles desceram do carro e foram para o elevador. Claire não sabia o que fazer quando chagasse em casa. Ela devia deixar Owen na casa e ir buscar Maxon, ou deveria levar ele para buscar o filho. Ela nunca levou nenhum homem para casa e não queria que comentasse que ela estava levando um homem para a casa dele com o filho dela lá.

— Quer eu que pegue ele quando chagamos lá? – Owen perguntou a tirando de seus pensamentos enquanto passavam a mão pelo braço dela delicadamente.

— Oi?

— Maxon. Quer que eu o pegue para levar para o apartamento? Essa hora ele já deve estar dormindo, certo? Pelo menos, Lucy está dormindo nessa hora normalmente.

— Eu não tenho certeza. – ela disse nervosamente. – Eu não quero que fiquem comentando. Eu nunca fiz isso antes. E eu não sei o que é certo se fazer nessa situação. Eu não quero que pensem que eu faço isso. Que não ligo para o fato do meu filho está comigo e que estou trazendo um homem para minha casa com ele lá.

— Claire, você é uma mulher adulta, pode trazer quem quiser para a sua casa. Ninguém tem nada haver com isso. A vida é sua. Você é a melhor mãe do mundo. Você se esforça para dá tudo o que pode para seu filho, você sempre coloca ele em primeiro lugar. Se alguém achar isso, não te conhece. Mas se quiser, eu posso esperar.

— Acho que você deveria pega-lo. Eu não consigo e vou acabar acordando ele e sempre que ele te ver, ele fica muito animado.

— Tudo bem.

Eles chegaram ao andar de Claire e saíram. A mulher foi para a porta e tocou a campainha. Não demorou muito e a porta foi aberta.

— Oi, Claire. – Any sorriu para ela.

— Oi. Ele está dormindo? – a ruiva perguntou sorrindo nervosamente.

— Sim.

— Ele deu trabalho?

— Não. Ele é um anjinho.

— Você está falando do meu filho, certo?

— Sim. Vem, ele está no meu quarto.

— Você se importaria se Owen entrasse para pegar ele? Eu não quero acordar ele.

— Claro que não, entrem.

Os dois entraram e seguiram a menina até o quarto dela. Owen se adiantou e foi para a cama pegando o menino no colo. Ele arrumou Maxon em seus braços e seguiu para fora com Claire ao seu lado. A mulher parou para pagar a menina e depois eles seguiram para a apartamento dela. Claire abriu a porta e Owen entrou com Maxon no colo. Ele seguiu para o quarto do menino e o deitou na cama. Ele o cobriu, antes de pegar o urso de pelúcia de Maxon e colocou ao lado do menino, antes de cobri-lo.

Claire assistiu tudo da porta do quarto. Ela não estava acostumada com isso. Nem mesmo seu pai fazia isso com Maxon. Quando eles moravam com os pais de Claire, seu pai colocou Maxon na cama algumas vezes, mas ele nunca entregou o urso de pelúcia de Maxon, ele disse que estava na hora dele parar com isso. Urso não era coisa de menino. Owen deu um beijo na testa dele e se afastou.

— O que foi? – ele perguntou vendo ela sorrindo para ele.

— Nunca fizeram nada parecido com isso para ele.

— Não é nada demais.

— Bom, acho que temos outras coisas para fazer agora. – ela disse puxando ele para mais perto.

Eles foram para o quarto dela e ela trancou a porta.