My... No, Our Family escrita por Anieper


Capítulo 4
Capítulo 4




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Claire estava sentada no refeitório com Lucy ao seu lado. A menina estava mais calma agora, mas Claire podia dizer que ela estava quase tão nervosa quando a ruiva antes de descobri que o amigo ficaria bem. Claire ainda estava um pouco nervosa, ela acreditou que ia perde o filho e seu coração ainda não tinha voltado a bater normalmente.

— Claire? – Lucy chamou fazendo com que a ruiva voltasse sua atenção para a garotinha loira na frente dela.

— Oi, querida.

— Por que o pai do Maxon não quer ficar com ele? Será que ele não sabe que as crianças tratam ele mal por isso?

— As crianças tratam ele mal? – Claire perguntou surpresa.

— Sim. Por isso colocamos Marcus, Carlo, Aron, Paty e Ester nas cadeiras. Eles mereceram.

— Eu não sabia. Ele nunca me disse.

— Isso por que lidamos com isso. Mas eu acho que o pai de Maxon é mal.

Claire fechou os olhos e concordou silenciosamente com a menina. Ela também achava que o pai de Maxon era mal. Claire sempre fez o que pode para ser mãe e pai do filho. Sempre fez o máximo para que ele não sentisse a falta do pai, mas quanto mais o menino crescia, mas difícil ficava.

— Que tal eu ir pegar a comida? Você pode guarda nossa mesa?

— Sim. Ninguém vai se sentar aqui.

Claire sorriu para a menina e se levantou indo escolher o que comer. Não tinha tantas coisas, mas ela escolheu o que parecia menos pior. Ela estava no meio da fila quando escutou a risada do filho.

Ela olhou para cima a tempo de ver Owen se aproximando com Maxon em seus ombros. Owen segurava as pernas deles enquanto o menino balançava os pés enquanto falava. O menino estava vestindo uma camiseta enorme da marinha e estava descalço. Ele também tinha uma sacola nas mãos e o mais importante para Claire, um sorriso enorme no rosto.

— Oi, mamãe. – ele disse acenando para a mãe que sorriu para ele já que as mãos estavam ocupadas. – Lucy, sabia que seu pai tem um monte de fotos suas no armário dele? Tem até mesmo uma minha lá.

— Eu sei, seu bobo. – Lucy disse revirando os olhos. – Ele roubou aquela foto de mim.

— Eu não roubei. – Owen disse descendo o menino de seus ombros e o sentando ao lado da filha. – Eu peguei emprestada e não devolvi.

— Roubou. – Lucy acusou.

— O que você diz, machinha rosa. Agora, tire os sapatos e dê para Maxon. – Owen mandou batendo no nariz da filha delicadamente.

— Por que? – Lucy inclinou a cabeça.

— Porque os dele molhou. Você coloque isso aqui.

Lucy abriu um sorriso enorme ao ver as sandálias que o pai não deixa ela usar ali. Ela rapidamente tirou os sapatos e as meias e deu para o amigo enquanto colocava as sandálias com um sorriso enorme no rosto.

— Esperem aqui. Eu vou ajudar a Claire. – ele disse se levantou e seguiu para onde a mulher estava.

— Onde conseguiu roupa para ele? – ela perguntou quando ele se aproximou.

— Eu sempre trago roupa extra para Lucy. Ela sempre acaba toda suja e geralmente desmaia no carro no caminho para casa. Então, dou banho nela antes de sairmos. – ele pegou uma das bandejas dela. – A blusa é minha. Não achei que ele fosse gostar das blusas das princesas de Lucy. Ele olhou para elas de cara feia quando as tirei da bolsa.

— Obrigada.

— São só roupas.

— Não. Por salvar a vida dele. Se você não tivesse pulado naquele tanque eu nem sei o que teria acontecido.

— Não se preocupe com isso. Eu nunca deixaria nada acontecer com ele. –
Owen deu de ombros.

— Você esfaqueou um tubarão para salvar meu filho.

— É. Acho que esfaqueie. – Owen colocou a bandeja dele no caixa e peso, depois espero que Claire fizesse o mesmo.

— Cinquenta. – caixa falou.

— Grady, Owen. Vinte e cinco. – Owen disse quando Claire pegou a carteira e o caixa colocou os números. Ele entregou a nota para Owen e agradeceu antes de chamar o próximo.

 - Espera, eu não paguei o meu. – Claire disse olhando para o caixa.

— Eu já paguei. – Owen disse sorrindo.

— O que? Não. Owen, eu posso pagar.

— Eu sei. Mas se você pagar, qual desculpa vou usar para te chamar para um encontro?

— O que? – Claire perguntou corando.

Owen apenas sorriu e se sentou ao lado da filha. Claire piscou e se aproximou se sentando ao lado do filho.

— Olha, mamãe. Eu cheiro como homem agora. – ele disse esticando o pescoço para que a mãe pudesse sentir o cheiro. Ela se aproximou e fez o que ele pediu cheirando o pescoço do filho. Ela olhou para Owen com os olhos confusos. – Owen deixou eu usar o sabão, o shampoo e o perfume dele. Ele até mesmo me deu um sabão de homem. Agora eu posso cheirar como ele. Não é legal?

— Muito, bebê. – ela olhou para Owen que piscou para ela.

Claire sentiu a respiração presa na garganta. Ela sabia que o filho sentia falta de uma figura paterna na vida dele. Seu cunhado tentou fazer algumas coisas que fazia com os meninos com ele, mas não deu certo. Maxon disse que era apenas passeio com os primos e o tio. Depois Gray disse para ela que Maxon se sentiu de lado quando Scott passou a dá atenção apenas para ele e Zach. Ela sabia que ele não fez por mal, mas partiu o coração dela ver a tristeza do filho quando ele chegou em casa naquele dia. Ele estava tão animado para aquilo.

Agora, esse estranho tinha feito mais por seu filho do que o pai, o tio e o avô juntos. Claire sempre seria grata por Owen ter pulado naquele tanque. Sempre. E ainda mais por ele conseguir fazer com um gesto tão pequeno quanto dá um sabão, fazer seu filho ficar tão feliz.

— Claire, sabia que o papai tem golfinhos? – Lucy perguntou olhando para a ruiva com os olhos azuis arregalados.

— É mesmo?

— Sim. E vamos vê-los. – Lucy concordou com a cabeça antes de olhar para o pai. – Não é, papai?

— Bom, eles não são meus, mas eu sou responsável por eles. – Owen disse dando de ombros. – Mas sim, vamos vê-los quando terminarmos aqui. Eu tenho que passar pelo o treinamento da tarde.

— Posso dá peixes para eles? – Maxon perguntou se inclinando para a frente.

— Depois do treinamento.

— Isso.

— Agora, comam.

Lucy e Maxon voltaram para seus pratos enquanto conversavam sobre os golfinhos.

— Se isso for um problema, podemos...

— Ei, eu falei com meu supervisor sobre isso. – Owen interrompeu Claire. – Maxon está a meses me pedindo para trazer ele para cá. Lucy até mesmo deixou bilhetes em todos os lugares da casa para me lembrar que o amigo dela ainda não conhecia os golfinhos.

— Melhor amigo. – Lucy disse antes de voltar sua atenção para o que estava fazendo.

— Oh, me desculpe, senhorita. Que o melhor amigo dela ainda não conhecia ainda os golfinhos. Melhor?

— Desculpas aceitas. – ela disse seriamente como se aquele fosse um assunto bem sério.

Owen riu da filha e terminou de comer em silêncio enquanto ele e Claire olhavam para as crianças que estavam mais preocupadas em falar do que comer.

— Prontos para irmos? – ele perguntou arrumando tudo para levar a bandeja para levar para o balcão.

 - Sim. – os outros três responderam.

— Ótimo. – ele levou a bandeja e voltou para a mesa. Lucy e Claire já estavam em pé.

— Posso ir nos seus ombros de novo? – Maxon perguntou olhando para ele.

— Maxon. – Claire brigou olhando para ele.

— Minha cabeça dói. – ele deu de ombros.

— Então, devemos ir embora. – Claire disse preocupada.

— Não, mamãe, eu quero ver os golfinhos. Por favor. Eu ando. – ele fez um bico.

— Eu não sei. Se sua cabeça dói, talvez seria melhor se forcemos para um hospital. Para ter certeza.

— Ele está bem. Você ouviu Pamela. Ela é a melhor enfermeira que tem em todo o mundo. – Owen disse pegando Maxon e o sentando em seus ombros. – Ela salvou minha vida quando levei um tiro na guerra.

— E eu? – Lucy perguntou com um pouco de ciúmes.

— Sobe aí. – Owen virou as costas para ela. Lucy subiu no banco e pulou nas costas do pai. Owen usou um braço para apoiar ela e outro para segurar Maxon. – Prontos?

— Sim. – os três falaram juntos animados.

— Então, vamos.

Owen os levou para o tanque que seus golfinhos estavam. Claire foi um pouco mais traz vendo Owen carregar as duas crianças. Mesmo sabendo que não precisava, ele estava levando o filho dela nos ombros apenas para deixar ele feliz.

Lucy já tinha ido e sabia o que fazer, por isso desceu as costas do pai com a ajuda da Claire e se sentou para assistir. Maxon sentou ao lado dela e Claire ao lado do filho. Owen começou com o treinamento normal. Claire não sabia dizer o que o homem estava fazendo, seus olhos estavam em seu filho. Maxon estava inclinado para a frente e olhava para tudo o que Owen fazia com muita atenção. Lucy explicava algumas coisas que o pai já tinha explicado para ela em suas outras visitas. Ambas as crianças felizes por estarem juntas nisso.

— Vocês estão prontos para alimentar os golfinhos? – Owen perguntou quando ele terminou o treinamento.

— Sim. – eles falaram animados.

— Então, venham.

Owen pegou o balde de peixe e se abaixou para ficar da altura das crianças. Ele mostrou como eles deveriam alimentar os golfinhos. Seu parceiro de treinamento chegou e mostrou como fazer com que os golfinhos fizessem alguns truques para conseguirem comer.

— Quer alimentar também? – Owen perguntou para Claire que tirava algumas fotos do filho e da amiga.

— Eu?

— Sim.

— Sim, mamãe. Alimenta eles. – Maxon pediu olhando para a mãe sorrindo. – Eles são tão legais.

— É fácil, Claire. – Lucy olhou para a ruiva também. – Froxt até mesmo vai te beijar se você dê peixe para ela.

Claire olhou para os dois e concordou com a cabeça. Owen deu um peixe para ela e apontou para Froxt. Ela alimentou o golfinho e realmente ganhou um beijo molhado.

Quando eles terminaram ali, Owen os levou para verem o resto do laboratório. Lucy e Maxon estavam segurando as mãos dele e perguntavam sobre tudo o que viam. Claire ia ao lado deles e achou incrível como eles conseguiam se comunicar. Owen parecia super a vontade com as crianças.

— Olha ali. Estão vendo aquele homem gordo? – Owen apontou para um segurança que estava parado na frente da porta. – Ele se chama Joe e tem uma coleção de rosquinha confiscada. Se vocês forem até ele e pedirem com jeito ele vai dá uma rosquinha para cada um.

— Sério?

— Sim. Vão lá.

Lucy soltou a mão do pai e pegou a do Maxon antes de correr para perto de Joe que se abaixou para falar com eles. Ele olhou para Owen que concordou com a cabeça e desapareceu por uma porta, voltando pouco depois com duas rosquinhas.

— Ele sempre dá rosquinhas? – Claire perguntou confusa.

— Se você pagar para ele sim. – Owen colocou as mãos para trás e seguiu andando com ela lentamente enquanto Joe conversava com as crianças. – Ele era do turno da noite, trabalhava na cafeteria, tem uns amigos que passa as melhores rosquinhas para ele.

 - Quanto que isso vai te custar?

— Dez dólares. – ele respondeu pegando as duas rosquinhas que Joe estendeu para ele quando eles se aproximaram. – Joe, essa é Claire, mãe de Maxon. Ele nadou com Fred hoje.

— Oh, foi você. Você ficou famoso por aqui. – Joe disse sorrindo para o menino.

— Mesmo?

— Sim. Não é todos os dias que alguém nada com Fred.

— Eu não queria nadar com ele. Mamãe vai me deixar de castigo quando eu chegar em casa.

— Bom, eu não posso fazer nada contra isso, mas vou falar para todos que conheci o garoto que nadou com Fred. – ele piscou para o menino. – E você, gatinha, não esqueça que Smith te deve doces por ter colado o chapéu dele.

— Não vou esquecer. – Lucy prometeu antes de Owen os levar em frente.

— Por que todos te chamam de gatinha? – Maxon perguntou quando eles estavam saindo do laboratório.

— Porque eu vim de gata na primeira vez que vim ver eles. O apelido ficou. – ela explicou sorrindo enquanto dava alguns pulos a frente.

Owen deu uma viagem completa para eles antes de leva-los para o estacionamento. O pessoal da escola estava indo para o ônibus. As professoras estavam tendo dificuldades para colocar todos dentro, mas Owen não deu muita atenção. Ele foi até o carro dele e abriu a porta colocando a mochila de Lucy atrás. As crianças entraram no carro enquanto Owen falava rapidamente com um colega. Claire entrou no lado do passageiro sem jeito e esperou.

— Prontos? – Owen perguntou entrando no carro.

— Sim. – os três responderam juntos.

— Está com o cinto, Lucy?

— Sim, papai.

— Maxon?

— Sim, Owen.

— Então, vamos.

— Espera, papai. Você não perguntou para Claire. – Lucy disse quando o pai ia ligar o carro.

— Oh, é mesmo. Está com o cinto, Claire? – ele piscou para ela que corou um pouco.

— Sim.

— Ótimo.

Owen ligou o carro e saiu do estacionamento. Claire olhou para as crianças que estavam com o celular dela vendo as fotos que tinham tirado.

— Ela não coloca o cinto? – Claire chamou a atenção de Owen quando ela olhou para a foto.

— Não. Josh deixa ela andar sem cinto. Eu tenho que pegar no pé dela toda vez que ela entra no carro. – Owen saiu do laboratório e olhou para a Claire. – Seu carro está na escola?

— Oh, eu não tenho carro. Mas pode nos deixar na escola que vamos para casa de lá.

— Não. Eu levo vocês em casa. Apenas precisa me falar onde fica.

Claire falou que não precisava e tentou convencer Owen, mas ele não deu atenção. No fim, a ruiva disse seu endereço. Quando eles chegaram na casa dela. As crianças estavam dormindo no banco de trás.

— Quer que eu leve ele? – ele perguntou apontando para Maxon com um gesto de cabeça.

— Não precisa. Eu o acordo.

— Eu o levo, sem problemas.

— E Lucy?

— Eu vou e volto rápido. Estamos no estacionamento do prédio, a tranco o carro. Deixo um pouco da janela aberta. – Owen saiu do carro e pegou Maxon no colo. – Vamos lá.

Claire mostrou para Owen onde era o apartamento dela e depois onde era o quarto de Maxon. Owen colocou o garoto na cama dele e tirou os sapatos antes de o cobrir. Claire olhou para ele por um momento pela a porta antes de se aproximar do filho e beijar a testa dele.

— Obrigada mais uma vez. – ela disse para Owen quando ele parou na porta.

— Não foi nada. Lucy vai estar na minha casa esses dias, então se Maxon quiser ver ela me ligue. – ele entregou um pedaço de papel com o número dele e se aproximou dando um beijo na bochecha dela. – Foi um prazer te conhecer.

Owen se afastou e foi para o elevador. Quando ele chegou no carro a filha ainda estava dormindo. Owen sorriu antes de ligar o carro e ir para a casa. Ele pegou a filha e a levou para a cama assim que chegou. E como ele fez com Maxon, ele tirou os sapatos dela e a cobriu. Owen pegou o videogame e colocou no lugar mais alto do guarda-roupas da filha. Lucy ficaria um tempo sem ele por ter fugido. Ele deu um beijo na testa dela antes de ir para a sala.

Owen se jogou no sofá. Ele estava dolorido. Ele fechou os olhos e sorriu ao se lembrar da ruiva que ele conheceu. Claire era uma coisa de outro mundo.  Owen não se sentia tão atraído por uma mulher desse modo a muito tempo.

Ele tinha uma vida sexual ativa. Sempre que queria uma noite de sexo sem compromisso e sua filha estava com a mãe, ele seguia para um bar e levava alguém para a cama dela onde ele sairia antes da mulher acordar. Ele nunca levou ninguém para a casa dele. Ele não queria uma louca aparecendo lá com sua filha em casa, mas ele não era nenhum santo.

Ele sabia que Claire não era o tipo de mulher que iria para a cama com qualquer um. Ele era pai solteiro, sabia como era complicado relacionamentos tendo um filho pequeno. Ele tinha tentado uma vez. Durou uma semana, já que na primeira emergência com a filha a garota pulou fora. Ele sabia que se quisesse alguma coisa com ela teria que ser cuidado principalmente por causa das duas crianças.

Owen suspirou antes de ir para a cama.


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