My... No, Our Family escrita por Anieper


Capítulo 11
Capítulo 11




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784100/chapter/11

Os dias depois do aniversário de Maxon se passou rapidamente. Logo o aniversário de Lucy estava chegando. Para a surpresa de todos, ela queria acampar. Todas as crianças ficaram animadas com essa ideia. Owen estava resolvendo tudo junto com Mary para que ele pudesse passar um fim de semana fora. Iram sábado cedo e voltariam domingo à tarde.

Como não poderia dá o cachorro no dia do aniversário da filha, Owen deu uma semana antes para pelo menos o animal estar acostumado com eles e não fugir. O momento mais tenso foi apresentar Ruiva ao novo filhote. Os dois se encararam por alguns minutos nos colos dos donos antes de pularem no chão e começarem a correr um atrás do outro. Maxon estava indo muito bem no treinamento de Ruiva com a ajuda de Owen. Ela não pego nenhum sapato de Claire.

— Tem certeza que pegou tudo? – Claire perguntou para o filho quando seu celular apitou com a mensagem de Owen falando que chegou.

— Sim. – o menino disse enquanto segurava a coleira de Ruiva.

— Certo, vamos. Owen já chegou.

Claire pegou sua mala e saiu com o filho trancando a porta. Assim que ela chegou na rua, viu Owen parado do lado do carro. Ele sorriu para eles enquanto Ruiva latia animada ao vê-lo.

— Oi, garota. – ele disse antes de abraçar a namorada. – Oi, amor.

— Oi. – ela disse o beijando. – Cadê Lucy?

— Ela foi com a mãe. Não daria para levar vocês, as malas e dois cachorros. – Owen a beijou novamente antes de bagunçar o cabelo de Maxon. – Como vai, Alce?

— Bem, Owen. Me ajuda a colocar Ruiva na cadeirinha?

— Claro.

Owen tinha comprado uma cadeirinha para cada cachorro. Ele não queria correr o risco de ter que frear rapidamente e os filhotes voarem. Ele prendeu Ruiva ao lado de Rex e ajudou Maxon a se sentar, antes de pegar a mochila do garoto e colocar no porta-malas. Ele deu a volta no carro e entrou no banco do motorista. Ele colocou o cinto, antes de ligar o carro e ir para o acampamento.

Owen chegou antes de todos já que ele tinha que começar a arrumar as coisas. Ele deixou os filhotes nas coleiras, mas as deixou folgadas para que eles pudessem andar por perto deles, sem ter o perigo de se perderem. Eles montaram a barraca e começaram a limpar aonde iam fazer a fogueira. Eles estavam terminando quando Lucy chegou com a mãe e o padrasto.

— Papai. – Lucy gritou animada saindo do carro.

— Oi, amor. – Owen disse abraçando a filha. – Eu senti sua falta.

— Eu também. – Lucy beijou a bochecha do pai e correu para Rex.

— Eu ódio mato. – Josh disse saindo do carro.

— Você não precisava ter vindo. – Mary disse rolando os olhos. Josh veio reclamando o caminho inteiro.

— Eu simplesmente não podia deixar você dirigir meu bebê até aqui.

Mary rolou os olhos e foi ajudar o ex-namorado a tirar a comida do carro. Lucy falou com Claire e Maxon antes de ir correr com Maxon e os cachorros.

Logo seus amigos foram chegando e eles estavam animados. Owen era chefe dos escoteiros, sabia o que fazer. Caio tinha ido com a mãe e o avô, já que o pai estava preso no trabalho. Lucy tinha medo que ele não pudesse se diverti como os outros, nem fazer a caminhada, mas seu pai deu um jeito.

Owen improvisou um suporte para que pudesse andar com Caio. O menino estava amarrado a Owen e podia ver tudo o que as outras crianças viam e se divertir igual a todos. A mãe dele tirou muitas fotos disso. Ela sempre ficava feliz em ver como Owen, Lucy, Maxon e Claire tratavam seu filho. Para uma mãe acostumada a ver tratarem seu filho diferente, ver isso a deixava tocada.

Quando eles voltaram para o acampamento, Claire e Mary tinham feito a comida. Depois do almoço, eles passaram o dia brincando com as crianças. Depois de todos terem tomado banho, eles se sentaram em volta do fogo para contarem histórias de terror. Owen nunca contou nada tão pesado para as crianças. Josh não parecia ligar que eram apenas crianças e contou uma que fez algumas das crianças chorarem.

— Qual é o seu problema? – Owen perguntou enquanto a filha tremia em seu colo com o rosto escondido no pescoço dele. – Eles têm apenas seis anos, Josh. Essa história é pesada para eles.

— Eles são um bando de criancinha.

— Isso mesmo. Eles são crianças. – Owen disse rolando os olhos. – Certo, pessoal, cama.

As crianças foram se afastando com os pais. Lucy e Maxon queriam dormir em sua própria barraca, mas agora estavam com medo. Eles foram para a barraca, mas demoraram para dormir. Owen e Claire estavam na barraca dele. A ruiva tinha a cabeça no peito dele enquanto fazia desenhos no peito dele. Eles decidiram não fazer nada por que Claire sabia que o filho iria acabar indo para lá no meio da noite. Ela simplesmente não queria que ele pegasse ela e Owen no meio do sexo.

— Está dormindo? – Owen perguntou baixinho passando a mão pelas as costas dela.

— Não. O que foi?

— Estar chegando o nosso aniversário de namoro. Estava pensando no que podemos fazer.

— Owen, ainda faltam quatro meses.

— Eu sei, mas como temos que pensar nas crianças para o que quero planejar antes.

— O que estava pensando? – ela olhou para ele enquanto apoiava a mão em seu peito e apoiava a cabeça na mão.

— Eu tenho um amigo que tem uma cabana longe de tudo. Pensei que poderíamos passar um final de semana lá. Apenas você e eu sem qualquer roupa.

Claire riu e olhou para ele.

— E Maxon?

— Mary podia ficar com ele. Eu falei com ela quando começamos a namorar se alguma vez precisássemos que ela ficasse com Maxon para sairmos, se ela se importava. Ela disse que não.

— Eu adoraria. – Claire beijou o queixo dele e se aproximou mais dele.

Owen a abraçou e fechou os olhos sorrindo.

Maxon acordou assustado com o som de um galho se partindo. Ele se sentou com os olhos arregalados e olhou para a amiga que dormia ao lado dele. Ruiva e Rex dormiam enrolados um no outro do outro lado da barraca. Ele balançou a amiga quando ouviu o barulho de novo.

— O que? – Lucy perguntou mal-humorada.

— Tem alguma coisa lá fora.

Lucy fechou os olhos novamente e se virou para o lado até que ouviu o mesmo que o amigo. Ela se sentou e acendeu a lanterna.

— Vamos atrás do papai. – Lucy disse quando eles ouviram o barulho de novo.

— E se tentar nos pegar?

— A gente grita. No três.

Eles contaram e saíram correndo da barraca com os cachorros atrás deles. Maxon abriu a porta e eles entraram na barraca fechando o zipe logo depois. Lucy correu para o pai e pulou em cima dele o assustando.

— O que? – Owen perguntou se sentando fazendo com que Claire acordasse. – Lucy? Maxon?

— Tem alguma coisa lá fora. Podemos dormir com vocês? – Maxon respondeu enquanto Lucy abraçava o pai.

— Tudo bem.

Claire se afastou de Owen e as crianças entraram no meio do dois.

O domingo passou rapidamente com tudo o que eles tinham que fazer. Quando eles voltaram para a casa todos estavam mortos, mas felizes pelo o que tinha acontecido. Owen ficou na casa de Claire naquela noite.

O próximo mês se passou sem muita diferencia. Owen e Claire continuavam juntos e as crianças estavam felizes pelo o fato deles estarem cada vez mais unidos. Maxon e Lucy já falavam sobre irem morar juntos. Apesar dos pais ainda não estarem nisso.

Claire as vezes pensava que tudo estava perfeito demais e esperava para ver tudo dá errado e isso aconteceu. Ela estava no trabalho e estava feliz por que finalmente abriram a vaga na área dela. Ela estava concorrendo a promoção e isso ajudaria tanto. Ela sentiu o telefone vibra e sorriu ao ver uma mensagem de Owen. Seu sorriso morreu quando ela leu.

Maxon se machucou. Estamos no hospital.

Owen estava de folga hoje e tinha ficado de ir buscar as crianças na escola. Claire pegou sua bolsa e saiu correndo pensando no que poderia ter acontecido.

Owen estava na sala de espera com Lucy ao seu lado e Maxon no colo. A menina estava com o rosto vermelho de chorar e olhava para o amigo que estava encolhido nos braços do pai enquanto chorava baixinho. Ele tinha caído na escola enquanto eles estavam correndo e ele tinha se machucado. Ele fez ela prometer que não ia contar para ninguém. Assim que eles chegaram à casa do pai, Lucy conseguiu pegar um pouco de gelo para o amigo, mas quando Rexy pulou no menino para cumprimentá-lo, ele gritou de dor e não tinha mais como esconder.

Owen correu até ele e na hora notou o braço inchado do menino. Maxon estava usando uma blusa de frio para esconder e tinha tirado para colocar gelo. No mesmo segundo, ele pegou o menino no colo e correu para o hospital com as duas crianças. Ele brigou com eles durante todo o caminho.

Lucy estava assustada. O pai tinha deixado bem claro que eles poderiam ter piorado a ferida por ter escondido dele.

— Maxon Dearing. – a enfermeira o chamou.

— Aqui. – Owen levantou com o menino no colo.

— O senhor é o pai? – ela perguntou confusa.

— Sim? – foi mais uma pergunta do que qualquer coisa.

Lucy e Maxon olharam para Owen. Ele tinha acabado de assumir que era o pai de Maxon.

— Desculpe, senhor, mas apenas a mãe está listada.

— Eu sou o namorado da mãe dele, esse menino é meu filho. Apenas não temos o mesmo DNA. Por favor, senhora, ele estar assustado e ferido, a mãe dele já estar a caminho, assim que ela chegar, eu saio.

— Sinto muito, senhor. São as normas.

Owen xingou e colocou o menino na cadeira de rodas deixando a enfermeira levar ele. Claire chegou pouco depois de foi direto para Owen.

— O que aconteceu com meu filho? – ela perguntou na defensiva.

— Ele caiu por cima do braço, acho que quebrou. – Owen respondeu se levantando. – Eles vão levar ele para fazer um raio-x, você deveria...

— Como você pode deixar ele se machucar? Eu pensei que poderia confiar em você e você deixa meu filho se machucar? Onde você estava que não viu ele cair? Eu deveria saber que seria apenas uma questão de tempo até você machucar meu filho. Pelo menos o pai apenas o machucou emocionalmente.

Owen piscou antes de se dá conta do que Claire estava acusando ele.

— Você acha que eu machuquei Maxon? Acha que de algum modo eu o ferir? – Claire abriu a boca para falar, mas Owen foi mais rápido. – Eu não sou Steven, Claire. Eu nunca fiz nada para que você duvidasse que seu filho estivesse seguro comigo. Acho que nosso relacionamento nunca vai dá certo se você continua vendo o fantasma do seu ex em mim. Não me culpe pelos os pecados dos outros.

Owen pegou a mão da filha e saiu com ela. Claire olhou para as costas deles até ir atrás de informações sobre o filho. Maxon estava em um quarto esperando pacientemente com uma enfermeira.

— Oh, bebê, o que aconteceu? – ela perguntou inda para a cama.

— Eu cair na escola. Sinto muito, mamãe.

— Está tudo bem agora.

Claire abraçou o filho e esperou o médico voltar. Maxon tinha quebrado o pulso e teria que colocar gesso. Ele escolheu um parecido com o punho do homem de ferro. Quando eles saíam, Maxon correu para o carro de Owen, onde ele estava esperando com Lucy.

— Olha, eu sou o homem de ferro. – ele disse entrando no carro e mostrando o gesso.

— Que legal, Alce. – Owen disse forçando um sorriso para ele. – Pronto para ir para a casa?

— Não vamos ir brincar com o LEGO que Lucy ganhou?

— Hoje não. Apareceu uma coisa que tenho que cuidar. Eu vou deixar você e sua mãe em casa.

Owen ignorou Claire que tinha se sentado ao seu lado e dirigiu para a casa da ruiva. Ele saiu do carro para ajudar Maxon e o beijou na testa antes de prometer que Lucy levaria a mochila dele no dia seguinte para a escola e que a professora ia entender por que seu dever não estava pronto.

Claire se aproximou dele. Ela teve tempo para pensar no que tinha acontecido e sabia que devia um pedido de desculpas para Owen. Ela sabia que seja como foi que Maxon se machucou, não era culpa de Owen. Ele nunca nem mesmo bateu na filha, por que bateria em Maxon?

— Eu... – ela colocou a mão no braço dele e Owen desviou.

— Eu tenho que ir. Ainda preciso deixar Lucy na casa da mãe. – Owen não olhou para Claire, apenas se virou e entrou no carro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My... No, Our Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.