My... No, Our Family escrita por Anieper


Capítulo 10
Capítulo 10




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No sábado, Owen saiu cedo. Claire foi para o salão arrumar tudo com Mary e as crianças. Sua família ia chegar mais tarde, eles não tinham conseguido um voou antes por isso, eles iriam para a festa e passariam a noite, voltando no fim da tarde de domingo. Claire estava feliz por eles não ficarem muito tempo. Ela sabia que seus pais não iam aprovar ela e Owen estarem dormindo juntos com as crianças em casa.

Enquanto elas arrumavam tudo, Mary tranquilizou Claire. Ela sabia que Owen faria o que fosse preciso para ir. Maxon era muito importante para ele para que ele não tentasse o máximo possível estar lá para o primeiro aniversário que o menino queria comemorar em muito tempo.

— Ele vai vim. – Lucy disse para o amigo enquanto eles colocavam as fotos dos dragões na parede como Claire tinha pedido.

— Ele sempre promete e não cumpre, acho que nem ligo mais se ele não veio.

— Não o seu pai, o meu. Eu sei que ele vai vim.

— Acha mesmo?

— Eu tenho certeza.

Claire e Mary terminaram de arrumar tudo e depois foram trocar as crianças. Quando elas terminaram, eles voltaram para o salão.

— Maxon. – Gray gritou entrando correndo até o primo.

— Gray. – Maxon disse correndo também.

Maxon e Gray tinha três meses de diferencia. Gray era três meses mais velho do que Maxon. Eles se encontraram no meio do caminho e deram um braço rápido e sorrindo.

— Está muito legal. – Gray disse sorrindo olhando tudo ao mesmo tempo. – Você é um viking.

— Sim. A mamãe comprou elmo para todos. E eu tenho uma roupa para você. Assim você pode ser um viking também.

— Legal.

— Oi, querido. – sua tia disse se aproximando deles.

— Tia Karen. – o menino disse animado indo abraçar a tia.

— Você estar enorme.

— Estou mesmo.

— Cadê meu neto? – sua avó perguntou se aproximando e abraçou o menino. – Cada dia que passa está mais bonito.

Maxon riu enquanto abraçava o avô, o tio e o primo antes de levar eles até onde a mãe estava.

— Oi, pessoal. – Claire disse sorrindo.

— Então, onde estar esse super namorado? – seu pai perguntou amargamente.

— Ele teve que trabalhar hoje cedo, mas vai estar aqui mais tarde. – Claire disse com um sorriso forçado. – Maxon, por que você e Lucy não mostram para seus primos aonde eles podem pegar as roupas e os elmos?

— Sim, mamãe.

Claire assistiu as crianças sair e se virou para os pais.

— Por favor, não estraguem isso para ele. Esse é o primeiro aniversário que ele realmente quer comemorar.

— Tudo bem. Não vamos falar nada sobre suas escolhas duvidosas para viver sua vida. – sua mãe disse amargamente.

— Que tal irmos levar os presentes para a mesa, enquanto Claire ver se estar tudo pronto para a festa? – Mary disse tentando acalmar todo mundo.

— Claro. – Karen concordou tentando evitar uma brigar.

As crianças tinham acabado de se arrumar e estava indo para onde estava um Bangela em tamanho real que Owen tinha construído com um amigo da marinha. As crianças iam poder tirar fotos em cima com segurança. Owen não sabia o que faria com o dragão depois, mas sabia que não podia deixar em sua garagem. Talvez ele doasse para alguma organizadora de festas. Ele disse que pensaria sobre isso depois.

— Que maneiro. – Zach disse passando a mão pelo o dragão. – Quem fez?

— Meu pai. – Lucy disse.

— Ele namora com a mamãe. – Maxon completou. – Ajudamos a pintar.

As crianças ficaram animadas e conversaram sobre isso. Claire se aproximou deles com a fotografa que ela tinha contratado e ela começou a tirar as fotos. Pouco depois que a festa começou Claire ficou surpresa ao ver Steven entrando no salão. Ela não achou que ele fosse ir realmente.

— Que surpresa. – ela disse se aproximando dele.

— Claire, cada vez mais linda.

— Corta essa, Steven. – ela disse com raiva. – Venha, Maxon estar por aqui.

— Como está meu homenzinho?

— Você saberia se aparecesse mais vezes para vê-lo, mas ele está bem. – Claire abriu um sorriso para o filho. – Ei, querido, olha quem chegou.

Maxon levantou a cabeça animado pensando que era Owen, seu sorriso murchou um pouco ao ver o homem ao lado da mãe. Demorou um pouco para ele reconhecer o pai.

— Ei, homenzinho. – ele disse se abaixando para ficar na altura do filho. – Olha o que eu trouxe para você.

O homem estendeu uma caixa para o menino. Claire esperava que ele abrisse a caixa ansiosamente, mas ele apenas a pegou e colocou debaixo do braço.

— Obrigado.

— Não vai abrir? – Steven perguntou.

— Mamãe disse que devo abrir todos os presentes juntos. – ele deu de ombros antes de voltar sua atenção para os colegas.

— Mas sei que ela vai deixar você abrir esse. Afinal, é de seu pai.

Maxon olhou para a mãe enquanto ela concordava com a cabeça. Maxon abriu a caixa e tirou o papel. Dentro tinha um teclado musical igual ele tinha quando tinha três anos.

— Obrigado. – ele disse olhando para o brinquedo.

— Você estar brincando comigo? – Claire perguntou ao ver o que o filho ganhou. – Ele não é mais um bebê.

— Crianças sempre gostam de coisas que façam barulho.

— Eu quebrei o meu quando eu tinha dois anos. – Maxon disse dando de ombros. – O som da vaca me irrita.

O menino saiu de perto dos pais e foi até a mesa. Ele colocou a caixa lá e voltou para perto dos seus amigos. Steven não gostou do fato do menino não parecer muito animado ao vê-lo, ele era seu pai.

— Vamos lá, homenzinho, vamos conversar um pouco.

— Eu estou brincando com meus amigos. – Maxon disse sem olhar para o pai. – Mais tarde a gente conversa.

Maxon voltou sua atenção para os amigos e ignorou o pai completamente. Ele estava se divertindo. Certo, ás vezes ele olhava para a porta para ver se Owen estava chegando, mas sua festa estava divertida e ele não queria perder nada disso.

— Ei, vamos lá, Maxon, você não quer passar um tempo com seu pai? Podemos tirar fotos naquele dinossauro.

— Dragão. – o menino corrigiu sem dá importância.

— Tanto faz. Vamos lá.

Steven puxou Maxon e o menino lutou contra ele. Steven não esperava por isso e soltou o braço do menino. Maxon perdeu o equilíbrio e caiu. Maxon caiu em cima das tintas que eles estavam usando para pintar seus rostos. Todos pararam o que estavam fazendo para olhar para ele, Maxon se levantou e correu para longe de todos.

— Maxon? – Claire o chamou correndo para ele.

— Não. Eu odeio o meu aniversário.

O menino correu e Claire se virou para Steven.

— Qual é o seu problema? Você não se cansa de machucar o meu filho? – ela gritou indo para cima dele.

— Nosso filho, boneca.

— Desgraçado. – Claire pulou em cima dele mas Scott a segurou enquanto Karen correu para o sobrinho.

Lucy olhou para todos e fez o que acho que era certo. Ela ligou para o pai.

Karen demorou um pouco para encontrar o sobrinho que estava trancando em uma sala. Ela apenas soube que ele estava lá pelo o choro.

— Maxon, abra a porta, querido. Podemos te limpar e voltar para a festa.

— Não. Eu quero o Owen. – o menino gemeu enquanto escutava os gritos da mãe.

— Vamos, querido. Sua mãe teve tanto trabalho para fazer essa festa.

— Não. – o menino soluçou.

— Maxon, por favor. – Karen pediu.

Owen entrou no salão e olhou em volta. Ele pode ver a namorada com alguns homens. Ao julgar pela a cena, era o pai de Maxon, o pai de Claire e o cunhado. Owen não sabia se o pai dela estava tentando segurar ela, ou tentando ajudar ela a bater no homem a frente deles. Ele olhou para os lados procurando por Maxon. Sem sinal dele.

— Você chegou. – Caio disse se aproximando dele com a cadeira de rodas.

— Cadê ele?

— Trancando em uma sala lá no fundo. Lucy, a tia e a avó dele estão tentando fazer ele sair. – Caio apontou para a corredor. – Todos já fomos lá. Ele disse que não vai sair. Ele quer você.

— Obrigado.

Owen bagunçou o cabelo de Caio e foi para o corredor. Ele já estava a caminho quando ligou falando o que tinha acontecido. Ele sabia que tinha alguma coisa errada no momento em que viu o número da ex em seu identificador.

— Querido, vamos pelo menos corta o bolo. – uma mulher disse. Pela a aparência, era a mãe de Claire, elas eram parecidas.

— Não.

— Não adianta, mãe, ele não vai sair. – Karen disse passando a mão pelos cabelos.

— Papai, você chegou. – Lucy disse correndo para o pai. – Ele não quer sair.

— Eu sei. – Owen passou pela a filha e pelas as mulheres antes de bater na porta delicadamente. – Ei, Alce, que tal você abrir essa porta para conversarmos?

— Owen?

— Sim, Alce, sou eu.

Karen e a mãe ficaram surpresas ao escutarem a porta sendo destrancada e o menino pulando em cima do homem desconhecido. Maxon apertou Owen com os braços e as pernas enquanto escondia o rosto no pescoço dele e chorava.

— Eu odeio meu aniversário.

— Está tudo bem agora, Alce. – Owen disse beijando a testa do menino enquanto o apertava contra ele. – Eu estou aqui. O que aconteceu?

— Eu cair.

— E não quer mais voltar para lá?

— Não.

— O que conversamos sobre o quanto sua mãe fica triste quando você faz isso?

— Eu não quero que a mamãe fique triste, mas meu pai estragou tudo e ele gritou com a mamãe.

— Eu sei. Lucy me ligou e me contou tudo. Está tudo bem agora, eu vou cuidar disso.

Maxon concordou com a cabeça ainda enterrada no pescoço do homem. Owen se abaixou e colocou o menino de volta no chão. A roupa dele estava toda machada por causa das tintas, assim como o rosto. Maxon estava a dias namorando essa roupa, tão animado por poder usar e agora estava estragada.

— Vamos dá um jeito nisso. Depois vamos voltar para a festa.

— Minha roupa está estragada. – ele fungou enquanto Owen tirava um lenço do bolso e começava a limpar o rosto dele.

— Vamos ter que dá um jeito nisso.

— Você pode ficar com a minha, Maxon. – Lucy disse fazendo Owen e Maxon olharem para ela. – Eu tenho uma roupa normal aqui.

— Não vai ser preciso. – Owen se levantou e pegou o menino pela a mão e o levou ao banheiro.

— O que você vai fazer? – Maxon perguntou vendo Owen tirar uma mochila das costas.

— Nada. Você é quem vai. – ele disse tirando uma roupa nova igual a de Maxon. – Vá se trocar.

— Onde conseguiu?

— Passei em uma loja de fantasia a caminho daqui. Vai mudar de roupa.

Maxon fez o que Owen mandou e quando ele voltou, Owen limpou o rosto dele e arrumou o cabelo, colocando um elmo novo.

— Eu tenho que voltar lá? – Maxon perguntou olhando para Owen, que se abaixou para ficar na mesma altura que ele.

— Sim. Sabe por que? Porque hoje é seu dia, Alce. E você não pode deixar ninguém estragar isso para você. É igual a tudo mais. O que importa é você e a sua mãe estarem felizes. E eu sei que nesse momento ela não estar nada feliz. Na verdade, ela está furiosa com seu pai.

— Ela dá medo quando estar furiosa. – Maxon estremeceu.

— Eu sei. Vamos? – Owen se arrumou e estendeu a mão para ele.

Maxon olhou para a mão dele e o seguiu para o salão. Claire tinha parado de discutir com Steven e estava sentada com Mary. Mary estava tentando fazer com que Claire bebesse um pouco de água para se acalmar. A ruiva negava com a cabeça enquanto chorava. Assim que viu que a mãe chorava, Maxon soltou a mão de Owen e correu para a mãe.

Claire se assustou quando sentiu o filho a abraçando, mas devolveu o abraço enquanto aspirava o cheiro dele.

— Por que você estar chorando? Ele te machucou? – Maxon perguntou olhando pelo o canto do olho para o pai que ainda estava lá.

— Não. Apenas estou cansada dele te fazer sofre. – ela disse apertando o filho contra ela. – Eu queria tanto que hoje fosse especial para você.

Maxon se afastou da mãe e segurou o rosto dela entre as duas mãos.

— Está sendo porque eu tenho você. Você faz tudo ser especial.

Claire olhou para o filho surpresa. Ela nunca pensou que fosse ouvir Maxon falando isso para ela.

— Ei, homenzinho, decidiu se juntar a nós na festa? – seu pai disse se aproximando. Claire apertou o filho mais contra ela.

— É minha festa e eu quero que você vá embora.

Steven piscou confuso e o sorriso sumiu do rosto dele.

— Eu fiz uma viagem longa para vim te ver, o mínimo que você poderia fazer é mostrar algum respeito.

— Eu respeito quem me respeita e você não respeita. Eu sou apenas um inconveniente para você que ver uma vez a cada dois ou três anos. Sabe o que acabei de nota? Eu não odeio meu aniversário, eu odeio você e o que você faz todos os anos comigo.

Steven rosnou e levantou a mão. Maxon se encolheu e Claire se preparou para receber o golpe no lugar do filho, mas de repente Steven estava no chão com o nariz sagrando e Owen estava na frente de Steven, enquanto Maxon e Claire estavam protegidos nas suas costas.

 - Eu acho que está na hora de você ir embora. – Owen disse fazendo com que todos olhassem para ele.

— É mesmo? – Steven perguntou olhando para ele de cima a baixo. – E quem você pensa que é para me falar o que devo fazer?

— Eu sou o cara que vai chutar sua bunda se você não for embora agora. – Owen disse calmamente enquanto se abaixava para poder olhar para Steven cara a cara. – Eu realmente não quero estragar ainda mais a festa de Maxon, mas se você não sair, eu vou arrebentar a sua cara.

— Quero ver você tentar. Apenas conseguiu esse soco por que estava distraído.

Owen suspirou e se levantou levando Steven pela a gola da camisa. Owen o arrastou até a porta e o jogou no chão com toda a força possível fazendo Steven cair de cara.

— Não tente entrar, as coisas não vão acabar bem para você. – ele disse se virando e entrando no salão. – Muito bem, cadê meus garotos? – os escoteiros amigos dos meninos se aproximaram desesperados para ajudar o colega se sentir melhor depois do que aconteceu. – O que fazemos em situações assim?

— Arrumamos a bagunça. – todos responderam apontando para as tintas ainda no chão.

— E como fazemos isso?

— Limpando tudo e depois fazendo pintura de guerra.

— Isso mesmo. Quem terminar primeiro, pode contar a primeira história de terror no próximo acampamento. Vamos lá todo mundo.

As crianças correram e foram pintar os rostos como se estivessem na guerra e pegar tudo do chão para colocar no lugar. Maxon olhou para Owen e abraçou a perna dele não querendo se afastar dele enquanto Lucy olhava ansiosamente para o pai para que ele fizesse Maxon se juntar com os amigos. O homem se abaixou e levantou o rosto do menino enquanto pegava um lenço do bolso. Ele molhou com tinta e começou a pintar o rosto de Maxon.

— O que está fazendo? – Maxon perguntou confuso enquanto Owen parecia concentrado.

— Uma pintura de guerra.

— Viking usa isso?

— Claro. – Owen sorriu para o menino enquanto Lucy dava uma risadinha pelo o desenho esquisito que o pai fez no rosto do amigo. – Vai lá ver como estar.

Maxon correu para o espelho enquanto Owen se levantava. Lucy abraçou o pai e correu para onde a mãe estava ajudando os outros com suas pinturas.

— Eu nem sei como te agradecer. – Claire falou se aproximando de Owen.

— Não precisa. – Owen disse sorrindo para ela. – Eu estava a tempos querendo fazer isso. Minha mão estava coçando para dá esse soco a muito tempo. Ele te machucou?

— Não. Ele não me tocou. Deus, eu odeio o que ele faz com Maxon.

— Está tudo bem agora.

— Não vai nos apresentar? – Karen perguntou se aproximando da irmã com os pais e o marido.

— Pessoal, esse meu namorado, Owen Grady. – ela disse olhando para o homem. – Owen, esses são meus pais, Oliva e John, minha irmã Karen e o marido dela Scott.

— Prazer em conhece-los. – ele disse sorrindo.

— O mesmo. Então, Owen, o que...

— Owen, vem. Temos que ir para a guerra. – Maxon disse correndo para o Owen e puxando ele pela a calça.

— Estou indo, Alce. – Owen disse deixando o menino levar ele.

Os adultos assistiram enquanto Owen ajudava as crianças a se arrumar para a brincadeira. Ele até mesmo pintou seu rosto e pintou os rostos de quem não conseguiu pintar do modo que queriam. Depois ele separou as crianças em dois grupos e eles começaram a brincar.

— Muito bem, pessoal. Vamos repassar tudo. – ele disse sorrindo. – Maxon é o líder do povo que viaja à procura de novos amigos. Lucy é uma princesa guerreira que está atrás de um tesouro e Caio é o grande responsável por falar quem está ganhando. Certo?

— Sim. – todos responderam.

— Quem vai ganhar?

— Eu. – todos gritaram juntos.

— Vamos lá.

As crianças correram e começaram a brincar. Owen assistiu tudo e andava de um lado para o outro empurrando a cadeira do Caio enquanto ele falava o que todos deveriam fazer e o que todos estavam fazendo de errado.

— Ele é incrível. – Karen disse vendo uma das crianças pular ao lado de Owen.

— Ele é.

— Onde você o encontrou? – sua mãe perguntou vendo Owen pegar Maxon e o colocar nas suas costas enquanto corria com o menino sendo seguidos pelas as outras crianças.

— Base militar. – Claire respondeu sorrindo quando Lucy pulou em cima do pai. – Ele é pai da Lucy.

— Mesmo? Bem que eu achei eles parecidos. – Karen olhou para eles. – Como as crianças levaram isso?

— Muito bem. Eles ficaram tão animados e estão felizes pela a gente. Se duvidar, eles querem que casamos.

— Eles são espertos. Ele faz bem para vocês. Eu realmente pensei que o Steven fosse estragar completamente a festa dele.

— Por um momento, eu também pensei.

Elas assistiram as crianças por um tempo antes de irem corta o bolo para ficar mais fácil na hora de servi. Depois elas foram chamar as crianças. Maxon não ficou feliz em parar sua brincadeira para tirar fotos, mas fez o que a mãe pediu. Maxon tirou foto com todos os amigos e depois com os adultos. Na hora do parabéns, ele quis que Owen ficasse ao lado dele, assim como a mãe. O homem não pareceu nem um pouco incomodado com isso.

Depois o bolo foi cortado e ele não sabia para quem dá o primeiro pedaço. Normalmente, seria para mãe, mas agora ele tinha Owen. Ele olhou para os dois sem saber quem escolher.

— Por que você não dá para ele, querido? – Claire perguntou passando a mão pelo cabelo do filho. – Eu não vou ficar chateada.

Maxon abriu um sorriso enorme e entregou o prato para Owen.

— Obrigado, Alce. – Owen sorriu para ele antes de pegar um pedaço do bolo e oferecer para Claire. – Eu fico com o primeiro pedaço, você com a primeira mordida.

Claire aceitou e abriu a boca. Maxon rolou os olhos e pegou um pedaço de bolo para ele. Owen sorriu. Ele ainda iria ensinar o menino a ser romântico. O bolo foi rapidamente distribuído para todos e Claire perguntou se o filho queria abrir os presentes. Maxon foi animado. Ele e os amigos brincaram tentando adivinhar o que tinha em cada embrulho e ele até mesmo deixou Lucy abrir alguns.

— Já foram todos? – Claire perguntou vendo a bagunça de papel.

— Não. Falta o do papai. – Lucy disse olhando para o pai.

— O meu eu vou dá mais tarde. – Owen deu de ombros.

— Não. – a menina se deitou no chão dramaticamente. – Eu quero saber o que é. Você não me disse. Não é justo.

— Se eu te contasse você ia contar para ele igual fez quando eu planejei levar vocês para o parque de diversão.

— Mas presente de menino não é tão legal como de menina. Eu não ia falar. – a menina olhou para o pai e fez um bico enquanto piscava os olhos rapidamente. – Por favor, papai?

— É, Owen, por favor. – Maxon se juntou ela.

— Sim, chefe, por favor. – todos os outros se juntaram.

— Eu prometo que arrumo meu quarto. – Lucy disse arregalando os olhos logo depois.

— Por favor, Owen, mostra. Eu tenho que ver isso. – Mary disse fazendo Maxon rir da amiga. Ela teria que arrumar o quarto.

O celular de Owen apitou e ele olhou, antes soltou um suspiro forte fingindo estar com raiva e foi para o carro. Ele voltou pouco tempo depois com duas caixas e o avô de Caio, Paul. Claire pegou a maior enquanto ele se ajoelhava na frente do menino que tinha os olhos grudados na caixa nos braços da mãe e ele podia jurar que ela mexeu.

— Aqui, Alce. – Owen entregou a menor.

Maxon voltou sua atenção para Owen e abriu a caixa rapidamente. Lá tinha um colete igual os que Owen usava nos treinamentos dos animais e um livro de como treinar seu cachorro. O menino franziu a sobrancelha, ele não tinha cachorro.

— Agora, eu preciso que você me prometa uma coisa. – Owen disse sorrindo.

— O que?

— Aconteça o que acontecer, você não vai deixar ela chegar perto dos sapatos da sua mãe.

Maxon olhou para Owen confuso até que a mãe se ajoelhou ao lado do namorado e ele finalmente viu o que estava dentro da caixa. Um filhote de cachorro. Ele ganhou um cachorrinho.

— Quando vocês foram visitar eles lá no quartel eu vi que você e essa garota tiveram uma ligação, depois de conversar com sua mãe e fazer mil e uma promessas de que ela não comeria os preciosos sapatos de salto e que eu te ajudaria a treinar ela, sua mãe concordou. – Owen pegou o filhote de cachorro de dentro da caixa e colocou nas mãozinhas tremulas de Maxon.

Lucy olhou para Maxon com os olhos arregalados, sua mãe não a deixava ter um cachorro. Pela a primeira vez na vida, ela estava com ciúmes do amigo. Maxon segurou a cachorrinha apertada junto ao peito enquanto ela balançava o rabo loucamente.

Era um filhote de Setter Irlandês de pelos ruivos. Sua mãe era usada em missões de resgates com crianças envolvida, ela foi treinada para manter as crianças calmas e dá um pouco de conforto. Como essa raça não era comumente usada no exército, a maior parte de seus filhotes foram dados para a adoção.

— Como vai chama-la, querido? – Claire perguntou passando a mão pelos cabelos do filho.

— Ruiva. – ele disse sem pensar muito fazendo Claire fazer uma careta e Owen rir.

— Eu queria um cachorro também. – Lucy disse olhando para o pai de braços cruzados com raiva.

— Quando chegar seu aniversário, se você se comporta bem e tirar notas boas, eu te dou um. Mas ele terá que ficar na minha casa. – ele prometeu fazendo a menina dá um sorriso enorme.

— Owen, eu não tenho nada para cachorro. – Maxon disse preocupado.

— Não se preocupe, eu já cuidei de tudo. – Owen disse piscando para ele. – Por que vocês não vão brincar com ela? Temos que limpar as coisas aqui.

— Tudo bem. – Maxon colocou o filhote no chão com cuidado e abraçou Owen e a mãe antes de sair correndo. – Vem, Ruiva, vem.

— Eu te disse que um cachorro ruivo era uma má ideia. – Claire resmungou enquanto via as crianças correndo com o filhote.

— E eu te disse que esses dois simplesmente clicaram. Olhe para eles, estão tão felizes juntos. – Owen sorriu vendo Maxon gargalhando enquanto Ruiva pulava nas pernas dele. – Não se preocupe, essa é uma das melhores raças para crianças. Sem falar que Lucy quer um pasto alemão, pensei que fosse dá briga dá o mesmo animal para os dois. E essa raça é menor. Ruiva não deve crescer muito.

Claire apenas sorriu e beijou Owen rapidamente. Ela não sabia o que faria se ele não tivesse aparecido para salvar o dia. Ela realmente pensou que o ex fosse estragar tudo para o filho. Owen a beijou novamente antes de se afastar e ir pegar tudo o que eles iam precisar. Ele ajudou a limpar e arrumar o salão enquanto alguns pais começaram a se despedir.

— Alce, Lucy, vem ajudar. – Owen chamou quando estavam apenas ele, Maxon, Claire, Lucy, Mary, os avós, os primos e os tios do garoto.

— Estou indo, Owen. – ele disse animado antes de correr para Owen com Lucy e Ruiva atrás.

Com ajuda das crianças, eles terminaram de arrumar tudo. Eles colocaram tudo no carro de Owen e se despediram de Lucy e Mary antes de irem para o apartamento de Claire. Owen levou as caixas para cima com a ajuda de Maxon, Scott e dos meninos.

— Eu já vou. – Owen disse depois de colocar a última caixa.

— Já? – Maxon perguntou olhando para ele.

— Sim, garotão. Eu tenho que ir trabalhar amanhã. – Owen se abaixou para ficar da altura do menino e beijou a testa dele. – Você se divertiu hoje?

— Sim. Foi o melhor dia de todos.

— Estou feliz por isso. Cuide da sua mãe e não deixe a Ruiva entrar no quarto dela. Semana que vem começamos o treinamento. Leia o livro que te dei.

O menino concordou com a cabeça e Owen foi se despedir da namorada. Claire o beijou e agradeceu mais uma vez por tudo o que ele tinha feito pelo o filho dela. Seus pais e irmã estavam em um hotel, então ela só tinha o filho e os sobrinhos para se preocupar.


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