A história de um homem que encarou seu destino II escrita por NortheastOtome1087


Capítulo 42
Lembranças na estrada do Japão


Notas iniciais do capítulo

E aí leitores, prontos para o capítulo de hoje?

Anteriormente nós tivemos um capítulo extra focando no Hideki e sua vida dias depois de Naoto e seus amigos terem viajado.

Mas agora vamos nos focar em Naoto e seus amigos, já que eles finalmente vão pegar estrada e voltar para Tóquio.

O que será que Naoto e seus amigos vão encarar nas estradas? Isso não posso dizer, mas leiam o capítulo de hoje. Não vão se decepcionar.



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[Cenário: Estradas do Japão]

[No jipe de Benkei, Naoto e seus amigos fazem uma longa jornada até a cidade de Tóquio]

Benkei: Depois de vários dias viajando pelo mundo inteiro, mal posso esperar para voltar para Tóquio.

Eriko: Eu também. Ficamos muito tempo longe da cidade.

Reynard: Se tem uma coisa que eu me esqueci em Tóquio, é o Amazon Fruit Bar. Eu imagino como é que a Saya está se saindo tomando conta das coisas.

Benkei: Eu acho que as coisas estão muito bem.

Miharu: E então, Naoto-kun, o que você acha da gente finalmente voltar pra nossa casa?

[Naoto fica calado]

Miharu: Naoto-kun?

Eriko: Acho que você não vai conseguir tirar informações da boca dele. Ele tá calado desde que saímos de Fukuoka.

Reynard: É como se algo em Fukuoka o tivesse deixado preocupado.

Benkei: Acho que ele teme que não vai mais ver o Hideyuki.

Miharu: Ele não falou mais nada desde que saímos de Fukuoka. Você acha que ele deve estar ocupado?

Eriko: Hideyuki é um cara ocupado...

Benkei: Pensando bem, eu acho que nós devíamos conversar sobre alguma coisa enquanto a gente volta pra Tóquio. O que vocês acham?

Miharu: Parece ser uma grande ideia.

Eriko: Mas do que a gente vai conversar agora?

Reynard: Que tal a gente falar mais um pouco sobre os Gallerians?

Miharu: Assim já é demais, Reynard-san.

Benkei: Acho que deveríamos falar com o Naoto para ver o que ele acha dessa ideia.

Eriko: Legal. E aí Naoto, você quer falar alguma coisa?

[Naoto ainda não fala nada]

Reynard: Calado como sempre.

Miharu: Acho que nós devíamos motivá-lo com alguma coisa?

Benkei: É claro. Não podemos deixar que ele continue a viagem  todo calado, certo.

Eriko: Mas qual assunto poderia convencê-lo a falar?

Miharu: Hmmm... Acho que eu já sei qual assunto faz com que ele abra a boca mais rápido.

Reynard: Então diga.

Miharu: Ah, qual é a opinião de vocês em relação a eu ser a namorada do Naoto?

[Naoto, ao ouvir estas palavras, finalmente abre a boca]

Naoto: Espere um minuto! Pelo que eu saiba, você não é a minha namorada!

Miharu: Eu sei, mas um dia vamos ser.

Naoto: Olha, eu sei que você gosta de mim, mas eu não acho que daria certo nós dois como namorados. É que...

Eriko: Nós sabemos. É que você não quer estragar sua amizade com a Miharu, não é mesmo?

Naoto: Além disso, eu ainda não estou preparado para ter a Miharu como namorada.

Benkei: Que pena. É que vocês dois formam um belo casal.

Naoto: Vamos falar sobre algo mais importante e menos pessoal?

Miharu: Parece que ele finalmente quer falar sobre alguma coisa.

Reynard: E então Naoto, qual a sua opinião sobre você ter ido para várias cidades diferentes do Japão.

Naoto: Bem, eu achei legal.

Eriko: Só isso? Eu esperava que você dissesse coisas mais... Mais extensas.

Naoto: É, foi bem legal ter visitado várias cidades, mas só fiz isso por causa do desafio.

Benkei: Mas agora que o desafio acabou, você é livre para dizer suas opiniões sobre as cidades que você passou.

Naoto: Bem, eu não sei o que dizer, mas sei que eu tive várias batalhas bem perigosas. Por exemplo, a primeira vez que eu enfrentei o Aquarius em Yokohama.

Reynard: É, eu soube que você passou por vários momentos difíceis na cidade.

Benkei: E como. Yokohama foi um de seus primeiros desafios.

Naoto: É claro...

[Um flashback envolvendo Naoto enfrentando Aquarius em Yokohama acontece]

Naoto: Eu não esperava que aquele homem tivesse a capacidade de manipular água. É a primeira vez que eu vejo um humano fazer isso.

Eriko: Ué, mas você fazia a mesma coisa com Nyaminyami.

Naoto: Nesse caso eu não era um humano normal. E isso era muito justificado por bons motivos.

Miharu: Com licença... Mas quem é Nyaminyami?

Benkei: Nyaminyami foi a alma de um monstro que faz com que Naoto possa manipular a água. Algo bem similar aos poderes de Aquarius.

Naoto: Além disso, mais tarde eu saberia que os poderes de Aquarius possuem um outro nome – Bênção.

Eriko: Tecnicamente, os outros Quatro Reis chamam suas habilidades de bênçãos, mas fica extremamente claro que as habilidades deles são tudo menos bênçãos.

[Fim do flashback]

Miharu: Vocês realmente tiveram muitas aventuras em Yokohama, não tiveram? Bem, o único momento no qual eu me lembrei foi o momento em que eu e Naoto fomos para Chinatown. Nós tivemos um belo encontro.

[Mais um flashback em Yokohama acontece, desta vez com Naoto e Miharu indo ter um “encontro” em Chinatown. Os dois admiram várias coisas no bairro]

Miharu: Ir para Chinatown foi uma aventura fascinante, especialmente já que eu tive a oportunidade de caminhar com você, Naoto-kun.

Naoto: Que nada, eu só fui para Chinatown porque eu apenas gostaria de dar um passeio. Mas tenho que admitir que gostei muito de ver um bairro bem cheio de vida.

Miharu: Sim. Foi o melhor encontro que eu já tive.

[Fim do flashback]

Naoto: Lá vem você com esse negócio de encontro...

Reynard: Não vamos esquecer que nós também chegamos a Chinatown.

Naoto: Pelo menos tivemos um motivo pra isso.

Eriko: É claro. Aquarius e seus capangas atacaram o bairro em busca do Naoto.

[Mais um flashback começa, com Naoto e Aquarius tendo sua batalha em Chinatown]

Naoto: Desta vez eu tive um pouco de sorte na batalha contra Aquarius. Ainda assim isso não me impedia de levar umas boas surras.

Miharu: Eu fugi, mas felizmente eu consegui ser salva por Eriko.

Eriko: Naoto-kun, como foi a sua segunda batalha entre você e Aquarius?

Naoto: Como eu disse antes, foi um pouco mais fácil. Ela não teve um final feliz, mas felizmente conseguimos salvar Yokohama.

Reynard: Os capangas de Aquarius foram levados a justiça. Mas qual eram seus nomes mesmo? Juro que pareciam nomes de símbolos do zodíaco.

Benkei: Ou armaduras douradas.

Eriko: Nos também tivemos uma ajuda dos agentes da sede de Yokohama.

Naoto: Nem sabia que tinham agentes da Hellsing em Yokohama.

Benkei: Naoto querido. Tem agente da Hellsing para tudo o que é canto, até mesmo em países da Euroopa e da América.

[Fim do flashback]

Naoto: Bem que eu gostaria de conhecer mais do mundo além do Japão.

Miharu: Eu poderia ser capaz de ir para a Índia, para a China, e alguns países da Europa.

Benkei: Eu iria para a Itália e a Alemanha.

Eriko: França e Inglaterra.

Reynard: Talvez eu voltaria para os Estados Unidos.

Naoto: Uma pena que eu só seria capaz de viajar pelo mundo quando eu terminar a faculdade.

Miharu: Pretende fazer faculdade?

Naoto: É claro. Por que não?

Benkei: Pretende fazer pra quê?

Naoto: Bem... Eu não sei.

Eriko: Não se preocupe. Você ainda tem tempo para decidir o que você fai fazer na vida.

Naoto: Enquanto isso eu quero só voltar para Tóquio para eu encarar o inferno de fazer todas as minhas tarefas de classe pendentes.

Miharu: Não se esqueça que eu estou aqui. Portanto eu ainda vou fazer as tarefas também.

Naoto: Bem, então somos dois.

Eriko: Falando em inferno, eu não vou me esquecer da floresta do inferno que foi a primeira vez que nos enfrentamos Rafflesia em Nagoya.

Benkei: Nagoya... Eu me lembro muito bem do momento em que nós nos encontramos com os Garcia.

Miharu: Garcia... A família de brasileiros que vive no Japão.

Reynard: E junto com eles, Luís Garcia... O filho racista que detesta japoneses.

[Um flashback em Nagoya acontece, envolvendo os constantes conflitos entre Naoto e Luís.]

Naoto: Sentia muita pena do garoto. Eu me sinto mal por ele após descobrir o porque de todo este desprezo.

Eriko: Explique tudo.

Naoto: Bem, o garoto é odiado na escola por ser brasileiro. Por algum motivo, a tal escola parece ter uma aversão por brasileiros.

Benkei: Vai ver um brasileiro tenha atacado a escola e talvez seja isso o motivo dela não aceitar brasileiros.

Eriko: Pode ser, mas isso não justifica o fato de que os membros do colégio tenham o direito de discriminar pessoas de outras etnias.

Naoto: Disso eu concordo.

Miharu: Mas pelo menos você conseguiu salvar o Luís. Você foi o primeiro amigo japonês dele.

Eriko: Devia se orgulhar disso.

Naoto: É, eu devia. Vocês acham que algum dia o Luís irá fazer novos amigos?

Benkei: Com certeza. Alías você abriu um novo caminho na vida dele.

[Fim do flashback]

Reynard: Não vamos nos esquecer do motivo por que nós estamos aqui.

Naoto: Ah sim. Rafflesia. Quase que me esqueci dela.

Miharu: Aquela mulher é muito perigosa, especialmente com aquele poder de controlar as plantas.

Eriko: Os membros dos Quatro Reis já são insanos por si só, mas essa mulher realmente não tem muito cérebro pra pensar.

Benkei: A bênção das plantas. Imagina a devastação que alguém podia causar com um poder como esse.

Eriko: Foi bem isso que aconteceu em Osu Kannon Shoutengai.

Naoto: Eu lembro bem desta batalha...

[Mais um flashback acontece, com Naoto e Rafflesia lutando em Osu Kannon Shoutengai]

Naoto: Foi uma batalha difícil. Rafflesia é realmente uma das mulheres mais perigosas de todo o mundo.

Eriko: Tem certeza disso, Naoto?

Benkei: Eita...

Reynard: E então, qual foi a sua opinião em relação a luta?

Naoto: Perigosa, mas bem divertida. Quem diria que mais uma vez eu tive que enfrentar uma mulher capaz de manipular as plantas.

Miharu: Espere um instante... Você já enfrentou uma mulher capaz de manipular as plantas antes?

Naoto: Bem, teve Alraune... E anteriormente Dryad. Ambos me deram a capacidade de manipular as plantas.

Eriko: Almas. É uma longa historia.

Benkei: Parece que a Rafflesia gosta de você, não é Naoto?

Naoto: Ainda bem que eu a matei há muito tempo...

Reynard: Só que não foi em Nagoya.

Naoto: Bem, a Rafflesia fugiu. A essa altura do campeonato eu já deixei dois vilões fugirem.

[Fim do flashback]

Miharu: A esse ponto nos já visitamos Yokohama e Nagoya, e depois destes viajamos para mais uma outra cidade.

Eriko: Isso aí. Nós fomos para Kyoto onde nos encontramos com os agentes da Hellsing.

Reynard: E foi lá onde conhecemos a irreverente e misteriosa Chinami.

[Mais um flashback acontece, no qual Naoto e seus amigos encontram os agentes da Hellsing de Kyoto]

Naoto: Aquela mulher, com aquele visual, parecia guardar um segredo misterioso.

Reynard: Foi a primeira vez que eu vi uma mulher como ela. Ela parecia até como uma dama oriental.

Benkei: Ela É do Japão, portanto isso não é uma surpresa. E além disso, Chizuru é a líder da sede, e uma das bem influentes por sinal.

Eriko: Chinami não é a única garota da organização que foi uma surpresa. Não podemos nos esquecer daquela motoqueira, a Taeko.

[Outro flashback acontece, no qual Naoto e seus amigos são salvos por Taeko em uma batalha contra o Chapeu Sangrento]

Naoto: É, a Taeko. Nesse tempo eu ainda não sabia que Taeko era uma mulher.

Benkei: Mas quando ela apareceu na segunda vez, nós descobrimos sua verdadeira identidade.

Reynard: Taeko é uma lutadora muito boa, especialmente quando ela usa suas pistolas.

Miharu: É, eu concordo.

[Fim do flashback]

Naoto: Chinami e Taeko... As mulheres mais poderosas da Hellsing de Kyoto.

Benkei: Bem, uma delas não é uma lutadora.

Eriko: Porém não dá pra negar que Kyoto foi o momento no qual ele brilhou no palco.

Naoto: Ei, eu não estive em nenhum palco!

Miharu: Mas você fez algo importante que marcou sua vida para sempre. E foi justamente em Kyoto.

Reynard: Sua luta contra Durandal, não se lembra?

Naoto: Durandal... Oh sim! O Durandal, que é um dos Quatro Reis!

Reynard: Foi a batalha que lhe deu importantes pistas sobre os ditos cujos.

[Mais um flashback acontece. Naoto e Reynard lutam contra Durandal no Templo Kinkaku-ji.]

Benkei: E então, o que você achou da luta?

Naoto: Bem inesperada. Aliás, eu estive acompanhada com meu amigo Reynard. Não era apenas um, mas dois espadachims contra um espadachim.

Reynard: Durandal não era apenas um espadachim. Ele também é uma pessoa capaz de usar várias armas, graças ao seu metal líquido que é capaz de se transformar em vários tipos de armas.

Benkei: Bem, quais tipos de armas?

Naoto: Algo como espadas, machados, lanças... Qualquer coisa que seja afiada.

Eriko: Ele parece ser um grande lutador.

Naoto: Aliás, o metal líquido é uma parte de sua benção.

Benkei: Na moral, dentre todas as bênçãos dos Quatro Reis, eu achei essa meio estúpida. Manipulação e criação de armas? Eu esperava algo mais radical, como manipulação de fogo, gelo ou trovão.

Reynard: Quando você pensa bem por um momento, você pode achar que o Durandal é capaz de manipular metal.

Benkei: Uma pena que ele só usa metal para criar as suas armas.

Eriko: Durandal é um lutador que usa armas, tipo um cavaleiro.

Naoto: Falando em cavaleiros, eu lembro que tive a oportunidade de derrotá-lo usando o poder de dois cavaleiros. O rei Arthur, e Lancelot.

Reynard: E com ênfase na palavra “oportunidade”. Essa foi sua primeira luta no qual você derrota um dos Quatro Reis.

Benkei: Você teve sorte de ter derrotado um cara como ele.

Naoto: Sorte, e ter um bom companheiro como o Reynard.

Reynard: Valeu.

[Fim do flashback]

Eriko: Bem, a Miharu disse que você fez algo importante que marcou sua vida em Kyoto.

Naoto: Sim. Fora o fato de que eu matei Durandal, eu descobri sobre o passado dele. Nunca soube que ele tinha uma vida triste.

Benkei: E foi isso que causou você ter uma realização envolvendo os Quatro Reis?

Naoto: Não ainda, mas acredito que o fato de que Elizabeth foi a responsável por dar as bênçãos aos Quatro Reis me deixou com a pulga atrás da orelha. É como se eu, dentro da minha mente, estivesse interpretando as bênçãos como algo mais malicioso.

Miharu: Malicioso!?

Eriko: Calma, não esse tipo de malícia. O ponto é que Naoto já sabia que tinha algo errado com a bênção. O problema é que ele não tinha evidências o suficiente para provar.

Reynard: Porém foi na próxima cidade no qual as dúvidas iam começar a desaparecer.

Naoto: Osaka. Onde eu reencontrei Aquarius pela última vez...

[Um flashback acontece. Naoto e Aquarius se encontram novamente em Osaka. Ele então explica sobre o seu passado]

Naoto: Antes da minha mais decisiva luta, Aquarius me falou sobre o seu passado. Ele disse que era uma pessoa fraca, mas que com o seu próprio esforço, e eventualmente com a ajuda de Elizabeth, ele se tornou mais forte.

Eriko: Mais forte?

Benkei: Qual o problema dele?

Naoto: Apesar de Elizabeth ter lhe dado poder, Aquarius acha que ainda não é o suficiente. Ele ainda treina para manter a sua força.

Reynard: Sinto pena dele. Ele poderia ter tido uma vida melhor, mas preferiu perder tempo tentando ser mais forte do que todos.

[Naoto e Aquarius começam a lutar]

Naoto: Esse é o problema. Aquarius viveu na rua durante toda a sua vida, portanto ele nunca teve a chance de ter uma vida normal. Isso afetou a sua mente e a sua alma.

Eriko: Olhando pra esse ponto, Aquarius querer ser mais forte é bem justificável.

Naoto: Mas foi ter se juntado a Irmandade das Sombras que a vida dele mudou para pior. E é a partir desse ponto que eu não tinha dúvidas sobre a ideia das “bençãos” que Elizabeth carregava.

Benkei: Em outras palavras, você descobriu que as bênçãos de Elizabeth eram pactos com o demônio com outro nome.

Miharu: Irônico considerando que você é a reencarnação do Rei Demônio.

Eriko: Mas Naoto tem razão em um ponto de vista. Elizabeth é mais demônio que a própria reencarnação do Rei Demônio.

Naoto: Parabens pelo seu apoio.

[Fim do flashback]

Miharu: Você fez bem em chutar a bunda do Aquarius por definitivo. Mas tem uma coisa em Osaka que eu me recuso a esquecer.

Benkei: Ah não, lá vem...

Miharu: Encontrar-me com o Hijikata novamente.

Reynard: Impressionando um total de zero pessoas.

Eriko: Naoto uma vez me disse que o Hijikata acabou indo para Osaka logo após ele ter sido reprovado no Colégio Gekkou.

Reynard: Nunca entendi o porque da Miharu odiar o Hijikata. Ou o Hijikata amar Miharu.

 Naoto: Muito fácil...

[Um flashback aparece com Naoto e Miharu reencontrando Hijikata em Osaka]

Naoto: Bem, a Miharu não gosta dos flertes do Hijikata. Pra piorar, ele gosta dela.

Miharu: Hijikata... Não me lembre dele, por favor.

Naoto: Eventualmente eu percebi que Miharu tem todas as razões para não gostar do Hijikata, e ao mesmo tempo, todos os motivos para ele gostar dela.

Eriko: Eu até que sinto pena dele. Será que algum dia ele supera?

Benkei: Só se ele achar uma garota parecida com a Miharu. E as chances dele achar uma pessoa parecida com ela são de uma em um milhão.

Naoto: Eu discordo. No mínimo seriam quinhentas em um milhão.

Reynard: Ainda assim, é muito pouco.

[Fim do flashback]

Miharu: Já que nós falamos do balofinho de Osaka, vamos falar dos magricelos de Kobe.

Eriko: Fala da Gangue Jewel?

Miharu: Então este é o nome deles?

Benkei: Sim. Mas nós não ligamos muito pra eles por que eles são apenas um trio genérico de ladrões que agem como personagens de anime.

Eriko: Ahahahahahah! Essa foi boa.

Benkei: O balofinho, a magricela e a gostosona.

Eriko: Ahahahahahah! Ei, o que você disse!?

Miharu: Me falem mais sobre a tal Gangue Jewel.

Naoto: Uma gangue de caras maus que só sabe fazer confusão. Depois da batalha contra Shuji não soubemos de nada sobre eles... Pelo menos até chegarmos em Kobe.

[Um flashback acontece. Naoto, Miharu e Eriko encontram Meral em Kobe]

Eriko: Logo após Kobe cair em ruínas, encontramos Meral, que disse que está cuidando de um restaurante.

Miharu: Lembro que ela disse que está em busca de Rafflesia. Apesar disso eu nunca entendi a relação delas entre Meral e os seus amigos.

Benkei: Eu acho que eles a respeitam... De um jeito bem maluco.

Reynard: Eu não sei de muitas coisas sobre a Gangue Jewel. A única coisa que eu sei sobre ele é o fato de que Benkei disse que eles são apenas um trio genérico de ladrões.

Naoto: Nunca entendi a popularidade desse tipo de trio. Eu acho que garotos realmente gostam de mulheres com curvas finas e seios grandes.

Miharu: Naoto-kun!!

Naoto: Calma Miharu-san. Não se ofenda com isso.

[Fim do flashback]

Miharu: Honestamente você é um sujo.

Eriko: Pelo menos o Naoto tem um ponto. Acho que o Bill e Saphir gostam de garotas atraentes. E isso me lembrou uma coisa... A batalha final entre Naoto e Rafflesia.

[Mais um flashback acontece com Naoto e Eriko lutando contra Rafflesia no seu palácio, que antes era uma casa de banho]

Naoto: Esperava tudo em Rafflesia, menos o fato de que ela era capaz de manipular homens com o seu aroma.

Eriko: É como se ela estivesse espalhando vários feromônios femininos.

Miharu: Naoto teve sorte de ter escapado do ataque, mais pelo fato de que ele não é uma pessoa que se gosta de se apaixonar.

Naoto: Na verdade... É complicado. Eu tenho pelo menos uma alma feminina no meu arsenal.

Benkei: Uma alma feminina... Naoto, eu queria perguntar uma coisa... Você tem...

Naoto: Bem, eu acho melhor a gente não falar disso. Aliás, nem pense numa coisa dessas!

Eriko: Mas uma coisa é certa, você conseguiu derrotar Rafflesia.

Naoto: Sim, eu consegui. E descobrir sobre o passado dela também deixou claro minhas suposições.

[Fim do flashback]

Benkei: Peraí... Rafflesia... Passado... Explique tudo.

Naoto: Bem, a Rafflesia era uma garota que vivia feliz com seu marido, só que o seu marido cometeu adultério com várias mulheres e expulsou Rafflesia de sua casa.

Reynard: E ela queria vingança, portanto ela fez um pacto com Elizabeth para ela conseguir manipular plantas.

Naoto: Como soube disso!?

Reynard: Predição.

Eriko: Nada mal para um cara que passou a batalha toda hipnotizado.

Miharu: Uma coisa Naoto tá certo. Todos os membros dos Quatro Reis são pessoas com um passado trágico e com um bom motivo para se vingarem de todos que se injustiçaram.

Naoto: E ainda têm a audácia de me chamarem de hipócrita. Se bem que eles não estão errados em me chamar de demônio.

Benkei: Mas é claro. Você é o Rei Demônio, não é mesmo?

Eriko: Os Quatro Reis podem ser pessoas que sofreram, mas isso não é motivo para fazer com que pessoas inocentes sofram sua ira.

Naoto: Todos, menos um.

Miharu: O quê?

Naoto: Sim. Como você disse, os Quatro Reis são pessoas com um passado trágico e com um bom motivo para se vingarem de todos que se injustiçaram. Mas um deles é uma exceção a parte.

Reynard: Umbra. O que nos leva para a nossa última cidade: Fukuoka.

[Um flashback acontece. Naoto e seus amigos reencontram Hideyuki em Fukuoka. Lá, eles também encontram os agentes da sede da Hellsing .]

Naoto: Foi lá onde eu reencontrei Hideyuki.

Benkei: Mas eu me pergunto como é que ele chegou até Fukuoka?

Eriko: Bem, ele é um cara sofisticado.

Miharu: O quão sofisticado ele é?

Benkei: Você sabia que ele tem uma limusine?

Miharu: Limusine?

Eriko: Sim, e de cor preta.

Benkei: Ele é o líder dos agentes da Hellsing de Tóquio.

Miharu: Isso é que eu chamo de luxo.

[Fim do flashback]

Benkei: Mas não podemos nos esquecer de que Hideyuki tem uma casa de praia em Fukuoka.

Naoto: Nem me lembre isso.

Eriko: Ainda sofrendo pela batida na cabeça que você recebeu do Hideyuki?

Naoto: De fato.

Miharu: Lembro que me encontrei com o Soichiro. Ele de fato disse que estava agora estudando em Fukuoka.

Naoto: Foi bom termos dado de cara com ele, se bem que... Não por muito tempo, já que ele tinha que ir para a escola.

Miharu: Mas foi aí que Naoto acabou encontrando um novo inimigo.

Naoto: Umbra. O último dos Quatro Reis e o mais forte de todos.

[Um flashback acontece. Naoto e Hideyuki lutam contra Umbra]

Naoto: Umbra foi o mais forte dos Quatro Reis. Inclusive a bênção dele é uma das mais fortes.

Eriko: Ele usa a força das trevas, não é mesmo?

Naoto: Sim, e um dos mais fortes é o seu ataque Traumatic Curse, que podia ter me matado se o Hideyuki não tivesse me salvado.

Eriko: Aliás eu soube que Umbra é o mais cruel dos Quatro Reis. Inclusive ele não tem um passado trágico.

Naoto: Sim. Ele é cruel, mesquinho, ganancioso e invejoso. Inclusive tem uma rixa com o Hideyuki.

[Fim do flashback]

Miharu: Felizmente, você o derrotou, portanto não tem mais com o que se preocupar.

Eriko: Com os Quatro Reis derrotados, você finalmente terminou o desafio de Elizabeth.

Naoto: Na verdade... Eu acho que a batalha ainda não acabou.

Reynard: O quê?

Naoto: Eu posso ter derrotado os Quatro Reis e terminado o desafio, mas a Irmandade das Sombras ainda está viva.

Eriko: Então a única coisa que falta é enfrentar a Elizabeth.

Benkei: Temos sorte dela não ter destruído o Japão inteiro com seus monstros.

Naoto: No entanto... Umbra deixou claro que Elizabeth tinha outro motivo por trás do desafio.

Miharu: E então, qual é o plano?

Naoto: Eu vou enfrentar a Irmandade das Sombras. Mas antes vamos voltar para Tóquio e resolver algumas coisas.

Eriko: Certo.

Miharu: Naoto-kun... Boa sorte.

Reynard: Negócios inacabados...

Naoto: O que Elizabeth estava realmente planejando com seu desafio? Será que ela realmente pretendia me deixar em paz? Quais são os verdadeiros planos da Irmandade das Sombras? E o pior... O que a Irmandade das Sombras realmente quer com o Rei Demônio? Uma coisa é certa... Sinto que Elizabeth está tramando alguma coisa. Ela não vai desistir tão fácil. Portanto, eu ainda devo ficar atento.

[O capítulo acaba com o jipe de Benkei levando Naoto e seus amigos para Tóquio.]


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Notas finais do capítulo

E aí leitores, gostaram do capítulo de hoje?

Hoje vamos falar sobre os Quatro Reis. Mais especificamente, sobre o significado de seus nomes.

Aquarius, o manipulador de água, carrega o nome de um dos signos do zodíaco. Aquarius também soa como "aquário", e o que tem dentro de um aquário? Água e peixes é claro. Seus dois camaradas, Cancer e Pisces, também carregam nomes de símbolos do zodíaco. Curiosamente, cancer e pisces se parecem com criaturas marinhas.

Rafflesia, a feiticeira das plantas, carrega o nome das plantas parasitas do gênero Rafflesia, da família das rafflesiáceas, que ocorrem nas selvas do Bornéu, Samatra, Kalimantan e outras regiões da Indonésia, e ainda na Malásia, Tailândia e Filipinas. O gênero Rafflesia foi descrito pela primeira vez em 1819 por Robert Brown e contém de 15 a 19 espécies, incluindo quatro espécies cuja taxonomia é mal conhecida e algumas aparentemente extintas. Tem a sua distribuição circunscrita ao sudeste asiático e ilhas próximas.

Durandal, o mestre das armas, carrega o nome de uma espada mitológica. Em uma das lendas, Durandal é a espada do conde Rolando, recebida de Carlos Magno quando de sua investidura como cavaleiro, aos dezessete anos de idade. De acordo com o poema Orlando Furioso de Ludovico Ariosto, ela pertencera outrora a Heitor de Troia, e tinha sido dada a Rolando por Malagigi.

Por fim, temos Umbra. Surpreendendo um total de zero pessoas, seu nome é latim para "sombra". E ele usa as forças das trevas para atacar seus inimigos.

E com isso terminamos o capítulo de hoje. Tchauzinho!



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