Porque tudo acontece uma vez em Nova York escrita por SouumPanda


Capítulo 15
Filme de Terror




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/783927/chapter/15

 

Após trocarem os trajes a rigor por roupas confortáveis, Katherine e Matthew ficou de esperar Tomás na entrada da propriedade para procurarem por Elizabeth, quando Tomás estava chegando, ainda trajando o smoking o pai o puxou para ir na direção oposta.

— Pai, eu não posso fazer isso agora. – Tomás falava olhando Matthew e Katherine com cara desesperadas.

— Você não vai fugir dessa responsabilidade meu filho, não te criei para isso. – Alexandre Ferguson, era tão alto quanto Tomás, com ombros largos e a voz marcante, autoritário. – Primeiro o casamento, depois você faz o que tiver que fazer. – Ele levou Tomás para a orla da praia onde todos o esperava, fez o mesmo colocar a gravata e o segurou no altar, a ausência de Matthew foi sentida, mas não questionada.

— Devemos esperar ele? – Katherine falava impaciente. – Minha irmã pode estar sofrendo na mão daquele cara.

— Quem tem a informação é ele, então teremos sim que esperar. – Matthew disse aflito e tentando confortar Katherine. – Vai falar para Chloe?

— Ela não pode passar por estresse lembra? – Katherine disse balançando o celular no ar. – Estou recusando as chamadas e respondi uma mensagem. “ Liz está bem, Tomás vai cuidar disso. ” – Katherine bufou. – Chloe sempre foi sonhadora, ama ser atriz, vai pensar que Elizabeth e Tomás estão fugindo para viver uma história de amor. – Katherine revirou os olhos. – Quando ele ainda está casando, a desculpa não vai durar muito tempo, quando o juiz perguntar se tem alguém contra o casamento vou interromper. – Ela abriu um riso satisfeito. – Sempre quis fazer isso, e vou livrar ele de umas cobras, você prepara o carro que vamos ter que correr.

— Que carro Kath? Viemos com motorista. – Matthew perguntou intrigado olhando em volta.

— Tenho certeza que na garagem dessa casa deve ter carros, pegue o mais rápido que tiver e a gente sai daqui. – Ela disse animada com o plano. – Agora vai pegar o carro, daqui uns 10 minutos nos espere aqui, vamos atrás da minha irmã e matar aquele miserável.

Chloe estava intrigada com o silencio pensando em mil e uma teoria, tudo que podia era ficar ali deitada, quando na verdade queria sair procurando pela irmã, apesar da mensagem de Katherine ela pouco se convenceu, se não a própria Katherine estaria ali. John estava incansalmente tentando ligar no celular de Elizabeth e rastrear, mas estava desligado.

— Vou deixar o programa aberto, qualquer movimento de ligar o celular já vai rastrear. – Ele disse se sentando ao lado de Chloe na cama. – Hey, animo está tudo bem. Logo ela vai entrar aqui com o babaca do Tomás e vamos todos rir disso. – John disse abraçando Chloe e a puxando para ele.

— Espero que esteja certo, porque eu não consigo nem pensar no pior, porque se eu pensar vou surtar. – Chloe disse com a voz chorosa e John beijou o topo da sua cabeça. – Estou com medo.

— Não precisa ter, você sabe que estou aqui com você e que Liz está bem. Agora dorme um pouco, vou ficar aqui esperando notícias e te observando. Qualquer novidade te acordo. – Ele disse gentilmente fazendo carinho em Chloe que suspirou e fechou os olhos tentando relaxar, e John com a mão livre lendo a mensagem de Katherine. “ A distraia, não conte. Boyle a pegou. ” John pressionou os lábios e suspirou, tentando não pensar no que Elizabeth poderia estar passando com esse cara.

Tomás estava prestando atenção em tudo, menos no próprio casamento, que por fato tinha barcos da imprensa tentando fotografar e um helicóptero, Carolyn sorria radiante e realmente estava linda de noiva, mas ele não conseguia nem olhar para ela. Imaginando o que ela fez para estar gravida, e quando tudo se resolver e Elizabeth estiver a salvo tiraria isso a limpo.

— Tem alguém que é contra esse casamento? – O juiz perguntou olhando a todos, que se olhava e quando ia prosseguir, Katherine entrou na passarela com um riso sádico.

— Desculpe senhor juiz, mas não pode casar esse cara com essa aí. – Katherine disse se aproximando de Tomás que relutava em esconder o riso na cara, os pais de ambos já estavam em pé incrédulo com o que viam. – Tenho um ótimo motivo para impedir essa linda e amorosa união. – Katherine tentava enrolar vendo que Matthew ainda não tinha chegado com o carro da fuga. – A primeira é que não há amor nessa união o que é um crime contra o casamento, esse cara aqui. – Ela segurou o ombro de Tomás. – Está apaixonado por outra, que nesse momento precisa muito dele, tipo, muito mesmo. – Ela olhou e viu Matthew esperando com um Koenigsegg. – Agora nós vamos. – Katherine puxou Tomás pela mão e saíram correndo, Matthew deslizou para o banco do passageiro e Katherine sentou no seu colo, Tomás tomou o volante e saíram dali em disparada, logo pegaram a estrada em direção a Nova York. – Tudo bem, onde vamos atrás dela? – Katherine olhava Tomás que dirigia apertando firme o volante.

— Pedi para uns contatos rastrear o vídeo que ele me mandou. – Tomás com uma das mãos tirou o celular do paletó e entrou a Katherine. – O que responderam?

— Bom. – Katherine olhava o vídeo curto e engolia seco. – Está no que parece ser um galpão em Staten Island.  – Katherine engoliu seco e respirou fundo. – Estamos a quase três horas de lá. – Katherine disse intrigada.

— Para um carro comum. – Tomás segurou no volante e respirou fundo pisando. – Segure Kath. – Tomás pisou e tudo começou a passar rápido demais, Katherine logo começou a enjoar pela velocidade que estavam e pela adrenalina que percorria pelo seu corpo.

Elizabeth sentia uma dor horrível na cabeça, sua vista ainda escura aos poucos foi embaçando até voltar a enxergar, mas ainda sem clareza, sentiu seu corpo doer, assim como seu braço que parecia estar pendurada. Ela abriu os olhos e viu uma luz na sua direção e logo um homem vindo e parando na sua frente. Ela espreitava os olhos para enxergar e quando viu Boyle com seu sorriso amarelo parado ali a observando começou a se balançar para tentar sair dali.

— Já passamos por isso linda, hoje você não vai a lugar nenhum. – Boyle disse se aproximando dela, e acariciando o rosto da mesma até apertar fazendo sua boca fazer um bico. – Ia sair da cidade? – Ele disse olhando para a mala no chão e logo voltando a olhar para ela. – Quital eu te mandar para o inferno? – Ele disse rindo sadicamente e soltando o rosto dela e indo para a cabeça e apertando onde ela recebeu a pancada e ali Elizabeth gritou ao sentir a dor. – Isso, tem que rinchar igual uma porca. – Boyle disse gargalhando e junto com ele mais dois caras que estavam armados.

— Qual é a satisfação em me manter aqui? Acha que alguém vai vir atrás de mim? – Elizabeth ria com ironia e revirava os olhos.

— Essa é a intenção querida, quero pegar aquele Tomás Ferguson e quero que ele veja tudo que vou fazer com você, mas podíamos brincar enquanto isso. O que acha? – Boyle passou a mão pelo corpo de Elizabeth que se batia achando um jeito de se soltar, Boyle apertou a coxa da mesma que ainda estava de calça jeans. Logo ele se afastou e voltou com uma faca Albatroz Full Tang K109 de caçador, passando pela blusa da mesma que ia se rasgando por estar afiada. Elizabeth se colocou a gritar por ajuda e Boyle gargalhava vendo a reação da mesma, quando a blusa se abriu, deixando a mesma de sutiã ali. – Que coisa mais linda, farta. – Boyle colocou a cara entre os peitos de Elizabeth que chorava descontrolada. – Cheirosa. – Boyle ia passando a língua áspera pelos peitos da mesma e expondo eles e distribuindo mordidas dolorosas pelos mesmos. – Vai ser divertido, o tempo que passaremos juntos, até acabar o casamento do seu amado Tomás Ferguson, estaremos cansados de brincar. – Boyle disse descendo a mão áspera para dentro da calça de Elizabeth que se debatia tanto que deu uma cabeçada no nariz de Boyle que logo sangrou e o mesmo devolveu um tapa forte no rosto dela a fazendo sangrar pelo nariz e pela boca.

— Não faz isso, por favor. – Ela falava entre as lagrimas. – Por favor, socorro. -  Elizabeth gritava.

— Não me comove seus gritos sua vaca. – Boyle dizia segurando as pernas dela enquanto ele ficava no meio e todo seu corpo suspenso com os braços amarrados. – Se foi a vadia de Tomás, ser a minha não deveria ser incomodo. Te garanto. Sou bem mais divertido. – Boyle a olhava de forma asquerosa e sua voz sádica, ele soltou a perna da mesma, abrindo a calça e abaixando até o joelho e logo deslizando a calcinha da mesma para o lado e passando o dedo entre os grandes lábios dela – Fica molhadinha para mim, fica. – Boyle deslizou mais algumas vezes o dedo e logo enfiou o mesmo nela, que tremia toda pelo choro desesperado. Com a mão livre ele segurou a cabeça da mesma e a beijava passando a língua pelos lábios da mesma que relutavam em abrir, mas ele insistia, até a língua passar e ele babar na boca da mesma.  Elizabeth fixou o olhar nos homens que não se moviam ao ver ele fazer essas coisas, ela tentou fechar os olhos e pensar em Tomás, em como ele a fazia bem, nas irmãs e em seus pais. Tentou desviar sua mente para longe para fugir do que Boyle fazia com ela. – Se for para ficar assim, prefiro quando você grita. – Boyle parou o beijo e Elizabeth olhou o vendo se afastar e tornando a voltar com a faca. – Então, vamos te fazer gritar, só um pouquinho e depois, lambuzar você todinha. – Ele sorriu sadicamente, passando a ponta da faca pelo abdômen de Elizabeth e abrindo cortes, o que a fez gritar no mesmo instante e isso fez Boyle sorrir. – Sabe a vida não era ruim na prisão, mas lá não tinha com quem me divertir assim.

— Por favor. – Ela chorava descontroladamente. – Não faz isso, eu estou gravida. – Ela falava em suplica enquanto Boyle passava a faca entre suas coxas e parou abrindo um riso satisfeito e Elizabeth gritando. – Por favor, faço o que quiser. Serei o que quiser que eu seja. – Ela falava já perdendo as forças e nem sentindo os braços, a dor era tanta de sustentar o corpo que era como se não tivesse mais eles.

— Hora, hora. – Boyle gargalhou. – Teremos então, duplo motivo para comemorar. – Ele segurou o rosto de Elizabeth e a beijou. – Peguei a vadia de Tomás e o filhinho? O dia não poderia ser melhor, só me faz querer te foder com mais vontade. – Ele falava encostando o pau duro nela – E é isso que farei agora e depois quando ele chegar farei de novo, com mais satisfação ainda esfregando a notícia na cara dele.

— Como consegue ser tão sujo? Tão horrível? – Elizabeth cuspiu na cara de Boyle que limpou rindo.

— Você é tão selvagem quanto sua irmã, quando acabar com você. Irei atrás dela. – Ele disse tirando o pau para fora e entrando no meio das pernas de Elizabeth, logo os dois homens veio e a manteve amarrada, mas a deitou no sofá. Ela queria sair correndo, mas seu corpo doía e suas pernas quase não a respondia, Boyle deitou em cima dela, e foi colocando lentamente o pau dentro dela e ela prendeu a respiração e pressionou os lábios sentindo o cheiro de charuto de Boyle com whisky. Quando ele começou a movimentar o quadril ela gritava desesperada, e um barulho de coisas caindo o fez parar e pedir para os seguranças irem ver o que acontecia. Ele debruçou tampando a boca da mesma e os movimentos tornaram a ficar mais rápidos e fortes. – Não é uma boa hora para você gritar. – Boyle sussurrou e as lagrimas escorriam pelo rosto de Elizabeth que estava petrificada. – Você é tão deliciosa Elizabeth, apertada. – Boyle passou a língua pelo pescoço de Elizabeth que fechou os olhos. – Quero foder esse seu cuzinho que se é assim na frente, atrás nem Tomás deve ter chegado ainda. – Ele sorria e Elizabeth apenas negava com a cabeça com a respiração descontrolada, acabou mordendo a mão de Boyle que recuou no mesmo instante e a fuzilou. – Vadia, me mordeu. – Ele balançava a mão, logo Elizabeth petrificada apenas com os olhos mexendo, respirou fundo e fechou os olhos que escorreram lagrimas. E ouviu um barulho alto e quando olhou viu um carro esportivo invadir o galpão e viu Tomás segurando o volante assustado  Katherine gritando no colo de Matthew, que tinha o olhar de pânico pela entrada, ela respirou aliviada e ao mesmo tempo ouviu os tiros dos seguranças de Boyle.

— Solta ela Boyle. – Tomás gritava com a voz rouca e grossa se escondendo das balas. – Vou te pegar e te matar com as minhas próprias mãos seu canalha. – Tomás se escondia e Elizabeth não tinha muita visão do que acontecia. Boyle a pegou e a levantou, Tomás ficou petrificado ao vê-la com tanto sangue e cortes pelo corpo e apesar de estar de calcinha e sutiã, a viu ali,  exposta. – Seu filho da mãe.

— Não. – Elizabeth gritou fazendo Tomás se esconder de tomar um tiro, Katherine e Matthew estava atrás de um pilhar encolhidos.

— Você vem comigo lindinha, com essa mina de dinheiro na sua barriga, vai ser meu passaporte para longe daqui. – Boyle ia empurrando Elizabeth para a porta de trás do galpão e com as calças no meio do joelho era difícil andar certo o que a fez cair duas vezes. – Vai tira essa calça logo. – Boyle parou para ajudar a tirar a calça e quando tirou Elizabeth o chutou o que deu tempo de sair correndo por uns metros à frente e se escondendo atrás de um dos pilares. – Eu vou te achar lindinha e se não aparecer, matarei sua irmãzinha, ou seu amado Tomás, quem prefere? – Boyle falava sorrateiramente, procurando por Elizabeth que tampava a boca com a mão amarrada para não escutar ela chorar ou sua respiração descontrolada. – Não aprendeu que não se deve brincar comigo garota? – Boyle parecia exaltado, Elizabeth procurou ver onde ele estava e logo sentiu um corpo em cima dela e uma mão na sua boca, Tomás estava tampando a boca dela, pedindo silencio, e com o corpo pressionando o dela para a proteger, ela apenas afirmou com a cabeça e as lagrimas escorrendo. Tomás desamarrou a mão da mesma e eles se abraçaram por uns instantes e ela apoiou a cabeça no peito do Tomás que sentia o corpo dela tremer pelo medo e ela sentia o coração dele bater forte e rapidamente, com os olhos apertados e fechados, tudo que ela escutou foi dois tiros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Porque tudo acontece uma vez em Nova York" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.