Porque tudo acontece uma vez em Nova York escrita por SouumPanda


Capítulo 13
É Demais Para mim.




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Com John ficando mais no apartamento com Chloe, Elizabeth contou toda história a eles e pediu para ficar no apartamento de John, até Tomás parar de procurar por ela. Ela sabia o que tinha visto, ela tinha pedido para não ser magoada e não tinha nem dias, para ele esquecer, eram horas. Logo todo site e coluna de fofoca já está a anunciando que a noiva socialite de Tomás Ferguson estava na cidade para trâmites legais do casamento, ele a enganou certinho. E ela caiu. Mesmo Katherine sabendo do paradeiro da irmã ela não contou a Matthew que por pedido de Tomás incansavelmente perguntava tentando saber de algo. Mas Elizabeth estava focada em levar as provas contra Boyle adiante, ia trabalhar na redação e saindo de lá se trancava no apartamento de John, que era mais um flat, mas suficiente para o momento. Era pequeno, cozinha pequena dividida com um balcão na sala, um quarto com banheiro e um pequeno armário. Muito mais arrumado que o apartamento dela. Tudo que ela precisava contra Boyle estava pronto, provas a matéria para ser publicada e destruir ele publicamente. Elizabeth ajeitava o livro em um grande saco mostarda, e o pendrive dentro e um saco transparente junto ao livro e as cópias em seu notebook. Ela via mais uma vez a gravação da noite na boate, Tomás ali, com ela a defendendo, pegando na sua mão parecia que ela sentia o toque no mesmo instante. Ela engolia seco mas resolveu não lamentar por cair na lábia de Tomás, resolveu pegar como aprendizado.

Ela passou na promotoria, deixando tudo que precisava contra Boyle, junto ao promotor e um desembargador que ao ver as imagens se mostraram chocados e sem palavras naquele momento para ela, mas já ligaram para a polícia local pedindo a prisão preventiva de Boyle e sua cassação do cargo. Quando ela conseguiu sair dali a chuva impiedosa se dispôs a cair e ao invés de correr Elizabeth ficou parada olhando para cima sorrindo e leve, como se um peso enorme tivesse saído dela, como se tudo de ruim dos últimos três meses tivesse sendo lavado. Sentimentos, medo e angústia ia embora. Ela se colocou a correr para o apartamento das irmãs que naquele horário estariam em casa. Quando entrou John, Chloe, Katherine e Matthew a olhou e ela abriu um sorriso com choro de alívio no mesmo instante.

 - Acabou, pediram a prisão de Boyle. - Ela disse entre lágrimas e risos e todos vieram até ela abraçar. Katherine após abraçar Elizabeth sentou chorando, chorava desesperada, de gritar, todos sabiam que aquele momento para ela era crucial. Ela precisava desse momento, da paz e da tranquilidade em não ter que ver mais Boyle. Todos estavam em êxtase esperando agora as mídias divulgar a prisão o que não demorou a fazer.

Todos pegaram copos com whisky e começaram a tomar em comemoração. Vendo o noticiário que mostrava Boyle saindo algemado da casa dele, de pijama e um roupão xadrez por cima. E colocando a mão na câmera para impedir de gravar. Elizabeth pegou roupas limpas no quarto e colocou dentro da bolsa esperando a chuva passar, iria ficar mais umas semanas no flat de John para aliviar a cabeça e depois voltava. Após estar seca, continuou a beber. Seu celular sobre o balcão incansavelmente tocava com o número de Tomás e ela apenas deixava cair na caixa postal. Colocou música alta e todos estavam rindo e se divertindo, na comemoração. Chloe e John. Se beijavam apaixonadamente ao som de James Bay - Bad, Matthew e Katherine estavam abraçados dançando, lentamente, carinhosamente e Elizabeth virou seu copo e ouviu um celular tocar, e após vibrar era de Matthew com a mensagem de Tomás. " Vou ir aí, preciso." Ela leu a mensagem e olhou Matthew que não tinha percebido, engoliu seco e foi saindo aos poucos do ambiente. A música ecoava pela cabeça de Elizabeth que colocou o fone, saindo do prédio, e logo após o capuz e foi caminhando para cada de John que não era longe dali. Quando virou a esquina viu o carro de Tomás parar no prédio e ele descer. Ela ficou o observando, ele estava diferente. Não sabia o que era, mas estava, quando ele entrou no prédio, ela se colocou a andar de novo. Aumentando a volume da música e respirando profundamente para conter as lágrimas.

Batidas frenéticas fez Chloe revirar os olhos e ir abrir a porta, Katherine abaixou o rádio e ficou olhando para a porta, Chloe abriu e quis fechar no mesmo instante, mas Tomás colocou o pé impedindo o ato.

— Por favor Chloe, preciso falar com ela. - Ele falava abrindo a porta e todos o encarando.

— Se Liz quisesse falar com você, ela teria feito isso a semanas. Mas tente, vai frente. - Chloe deu passagem e Tomás que estava de capuz o abaixou e entrou sem jeito no apartamento. Chloe bateu a porta que o fez pular e engolir seco. - Liz, visita. - Chloe gritava indo para o quarto da irmã e batendo na porta e abrindo a mesma. Quando retornou todos estava já expectativa. - Ela não está aqui.

— Não mente para mim, por favor. -, Tomás disse com ar decepcionado e indo checar e logo voltando com a cabeça baixa.

— Cara deixa ela em paz, você conseguiu o que queria e está tudo bem. Vai viver sua vida com sua noiva. - John falava em tom baixo e tentando aconselhar. - Liz não tem que sofrer mais do que sofreu. Seja qual for sua explicação, ela está melhor sem ela.

— Escute o John, se tem alguém que sabe o que fala referente a Liz é ele. - Katherine falava sendo abraçada por trás por Matthew que olhava frustrado para o amigo

— Se um dia, o que você fez com ela tiver uma boa explicação. Você dará, por hora deixe ela e a gente em paz. Não temos nada contra você, mas Liz é nossa irmã e sua presença custa a presença dela. Então não tem como. - Chloe disse tentando ser gentil ao perceber o tão triste Tomás realmente estava, até um tanto infeliz.

Quando Tomás saiu, todos olharam Matthew desacreditando que ele havia falado que Elizabeth estava ali, mas Katherine subiu com ele para o quarto e podia ouvir o sermão que a mesma passava, ou pelo menos era o que parecia estar acontecendo já que as palavras em si não conseguiam ser escutada. John e Chloe recolhia os copos e toda bagunça, ele parou por um instante e sorriu olhando Chloe que limpava as coisas e a abraçou por trás balançando seus corpos em uma dança sem música.

— Preciso te pedir uma coisa. - John sussurrou beijando a nuca de Chloe que se virou sorrindo e pressionou os lábios.

— E eu tenho que te falar uma coisa. - Chloe disse tornando a pressionar os lábios. - Pode pedir primeiro.

— Não, pode falar primeiro. - John disse sorrindo continuando a dançar e Chloe negando e engolindo seco. - Tá, vamos falar juntos tudo bem? - Ele sugeriu e ela concordou. - Quer casa..

— Estou grávida. - Ela disse e ele parou no meio da frase, ficando paralisado, John arregalou os olhos e perdeu a fala por instantes e Chloe engoliu seco e logo viu brotar um sorriso no rosto do mesmo. - Me desculpe jogar essa bomba agora, mas eu estava suspeitando a alguns dias e fiz o teste hoje, não só um, devo ter feito uns 5 no mínimo. - Ela disse nervosa rindo.

— Isso é maravilhoso linda, eu estou tão feliz, primeiramente. Eu ia te pedir em casamento primeiro. Então, não é por saber da gravidez que quero me casar com você. E isso é apenas um motivo a mais para querer ficar com você o resto da vida. - John falava abraçando Chloe e a girando no ar, quando a colocou no chão a beijou ternamente e sorriu. - Eu te amo mais do que nunca agora.  - John beijava Chloe incansavelmente, a  abraçou fortemente e ali Chloe respirou aliviada sentindo a pessoa mais feliz e amada que podia sentir.

 

Katherine estava deitada, bufando furiosa com a atitude de Matthew em avisar que Elizabeth estava ali, mas por outro lado entendia que ele apenas queria ajudar o amigo. Logo olhou para Matthew que estava com olhar abalado e triste por ser mal interpretado na intenção de ajudar Tomás, quando ele se levantou Katherine logo sentou na cama o olhando.

— Você não pode ficar brava comigo assim, porque se fosse ao contrario Tomás faria a mesma coisa por mim, vejo como ele está Kath e ele está sofrendo com isso, no dia que tudo aconteceu ele me disse o quanto queria fazer dar certo com Elizabeth, como ele gostava dela. – Matthew não parava de falar e Katherine arregalou os olhos. – E quantas vezes for necessária ajudarei ele, porque quando eu estava mal, sem rumo em relação em como ficar bem com você ele me ajudou, como sempre me ajudou, desde a faculdade, quando meus pais morreram e quando me deu a oportunidade em trabalhar com ele. – Logo após falar ele suspirou profundamente e Katherine esboçou um sorriso sem graça.

— Suas motivações são nobres, mas não cabe mais a nós tentar fazer eles se acertarem, conheço Elizabeth, ela estando magoada, ou seja, lá o que sente, não vai se colocar na posição de fazer Tomás escolher, sendo que o casamento dele é daqui 15 dias. – Katherine suspirou. - Ela se sentiu a outra na vida dele, e ela tem pavor disso. Então de tempo a ela. -  Katherine se aproximou beijando o ombro do amado e o abraçando, Matthew que ainda suspirava pensando em como Tomás merecia ser ouvido, por tudo que o amigo já tinha feito por ele, logo ele olhou para trás e sorriu torto vendo Katherine e selaram seus lábios gentilmente e ambos sorriram. – Eu te amo sabia? – Ela sussurrou fazendo Matthew se virar para ela com os olhos marejados e abrir um sorriso.

— Sério isso? Porque é uma palavra sem volta. – Ele disse em bom humor recebendo um tapa no ombro de Katherine. – Porque eu também te amo e sinto muito por termos essa discussão, eu odeio brigar com você. – Ele disse segurando na nuca de Katherine e a beijando intensamente e parando o beijo por uns instantes. – Você é maravilhosa Katherine Evans. – Matthew beijava Katherine a deitando enquanto ela passava a perna em torno do quadril do mesmo, logo Matthew que se encontrava apenas de calça e sem camisa viu Katherine começar a desabotoar a mesma, mas foi parada com batidas frequentes e frenéticas na porta do quarto que fez Matthew revirar os olhos e Katherine rir.

— Kath, abre precisamos conversar. – Chloe falava exaltada e animada sem cessar as batidas. – Descem os dois, John e eu esperamos vocês na sala. – Quando as batidas pararam Matthew tornou a beijar Katherine, mas a mesma ria e tentava sair de baixo dele e alguns minutos depois os dois estavam trocados, foram para a sala falar com a irmã, logo encontrou Chloe e John em pé animados e com os olhos brilhando para o casal. – Sentem-se.

— Tudo bem, o que está acontecendo? – Katherine se sentava, porém olhava intrigada para a irmã e John que apenas faltava dar saltos de animação.

— Temos duas notícias. Vamos pôr ordem, primeiramente vamos nos casar – Disse Chloe animada e logo Katherine levantou abraçando a irmã fortemente e pulando com ela.

— Meu Deus parabéns, vocês merecem uma vida linda juntos. – Katherine disse abraçando novamente Chloe, John e Matthew se cumprimentando. – E a outra notícia? – Katherine se afastou podendo olhar a irmã e John e ambos riram um para o outro e abriram um sorriso.

— Estamos grávidos. – Falaram em total sincronia, Katherine se mostrou sem reação por instantes, olhou Matthew e tornou a olhar a irmã e abriu um sorriso espantado e surpreso.

— Nossa Chloe. – Ela abraçou novamente a irmã que pulava eufórica. – Parabéns. – Katherine estava em choque pela surpresa, e começou a pensar em como os pais iriam reagir ao saber que Chloe estava gravida. – Nossos pais vão amar saber disso. – Ela disse ainda abraçada com a irmã. – Estou surpresa, feliz por vocês, mas surpresa. – Ela completou sendo esmagada pela irmã que abraçava ela fortemente.

 

Elizabeth estava vendo um programa aleatório na TV, quando recebeu a notícia de Chloe pelo celular, ela olhou e sorriu ao ver as duas mensagens e engasgou com salgadinhos ao saber que a irmã estava gravida, vinho voou para todo canto e salgadinho mastigado também, ela queria poder ir ver a irmã dar um abraço no melhor amigo e comemorar com eles, mas o pensamento nos pais no Maine sobre como iriam reagir ao saber que Chloe estava gravida. Ela riu sozinha e logo colocou uma pantufa que estava mais próxima, um moletom largo, pegou sua bolsa e foi andando imaginando como seria seu futuro sobrinho ou sobrinha. Ela parou na porta do edifício que pelo horário da noite estava trancado e procurou a chave, quando sentiu uma mão no seu ombro e congelou pegando o spray de pimenta e virando no mesmo instantes e espirrando. Tomás gritava com a mão nos olhos, e Elizabeth fazia careta e tentava pedir desculpas pelo engano e ao mesmo tempo pensando que ele merecia.

— Calma, não esfrega. – Ela gritava e ele apenas urrava de dor. – Seca com meu moletom, calma.

— Calma? Você espirrou spray nos meus olhos, maluca. – Ele gritava e ela tentava alcançar seu moletom nos olhos de Tomás que andava de um lado para o outro e colocava as mãos nos olhos. – Você me cegou Elizabeth.

— Não exagere, logo para de arder. – Ela retrucou balançando os ombros e quando olhou para cima, as irmãs estavam com a cabeça para fora. – Oi meninas.

— Oi Liz. – Fizeram um coro para responder ela, Chloe não sabia se ria ou se acudia Tomás lá em baixo, Katherine estava segurando o riso com a cena que via.

— Já vou subir, só um instante. – Ela apontou para Tomás que já parou de gritar estava com os olhos fechados e logo foi abrindo e vendo tudo embaçado até focar e ver Elizabeth mais nitidamente. – Não chegue assim, ando em alerta desde que Boyle me ameaçou. – Elizabeth disse cordialmente e respirando fundo vendo Tomás ali, com os olhos vermelhos e uma boa parte do rosto também. – O que está fazendo aqui Tomás?

— Preciso falar com você Elizabeth. – Ele disse ainda com certa dificuldade e Elizabeth revirou os olhos. – Por favor.

— Tudo bem, vamos até a lanchonete, preciso comer alguma coisa. – Ela disse começando a andar e sendo acompanhada por ele. – Pode começar a falar, mas com algumas condições. Não tem que me explicar nada, apenas fale.

— Tudo que tenho que fazer é me explicar - Ele disse andando ao lado dela e ela parou e o olhou. – Sério Liz, o que você viu realmente não tem como eu explicar de fato. É a Carolyn minha noiva. – Ele disse quase sem voz e respirou fundo e a olhou fixamente. – Tínhamos terminado, mas ela veio para cá e depois do que viu, fomos jantar e uma coisa levou a outra acabamos que ficando apenas aquela vez isso te garanto. – Ele falava em suplica.

— Não tenho que saber de detalhes Tomás. – Ela disse retornando a caminhada e logo entrando dentro da lanchonete acompanhada dele. Logo que eles sentaram, a moça que estava no lugar de Elizabeth veio até eles, e antes de retornar a conversa ela olhava o cardápio. – Um hambúrguer com fritas e uma coca.

— Para mim apenas um café. – Tomás disse e respirou fundo. – Uma água e um guardanapo com gelo. – Ele sorriu sem graça e a moça fez uma careta com o pedido dele e saiu. – Liz.

— Sério Tomás, não fazia nem horas que você tinha sido gentil e me falado coisas lindas. – Ela falava baixo e trincando os dentes. – Para te ver lá com ela, se agarrando no seu escritório, ótimo que tenham pelo menos tido a decência de terminar o que iam fazer na sua casa. – Ela falava rangendo os dentes e já com os olhos marejando.

— Tudo que eu te disse é verdade, e quanto mais eu fico longe de você mais eu percebo que estou apaixonado por você. – Ele parou de falar vendo a moça colocar seu pedido na mesa e logo em seguida trazer o de Elizabeth, que começou a comer as batatas enquanto o fuzilava com os olhos, quando a moça se retirou ele respirou fundo. – Mas depois daquela noite, passou umas semanas meus pais e os pais da Carolyn veio para a cidade, para meu pai sair de Sydney só com algo muito sério a me falar, porque eu tinha falado para ela sobre nós, terminando com ela. – Ele falava e Elizabeth apenas comia furiosamente o olhando. – Ela está gravida e eu cresci achando que toda criança merece o pai e a mãe junto Liz, me entenda. – Elizabeth parou de mastigar e pressionou os lábios e respirou fundo. – Estou fazendo isso pelo meu filho, não porque amo Carolyn, porque na verdade eu amo é você. – Tomás pegou na mão de Elizabeth que repousava sobre a mesa, ela estava petrificada, o olhar arregalado e com a respiração acelerada, Elizabeth piscou algumas vezes e passou a língua entre os lábios secos.

— Nossa, isso foi demais para mim. – Ela falou baixo empurrando o prato e tirando a mão de Tomás da sua. – Agora vamos? – Ela disse pegando a bolsa e tirando o dinheiro para pagar o que consumiram.

— Eu pago. – Ele disse e ela negou com a cabeça e foi saindo da lanchonete, deixando tudo ali. – Não vai me falar nada? Não vai me falar o porquê foi até a empresa aquele dia? – Tomás falava andando com certa velocidade atrás de Elizabeth que quase corria em direção ao apartamento e parou com tudo e fazendo quase trombar com ela.

— Não tem o que falar Tomás. – Ela disse da forma mais cordial que conseguia engolindo o choro e respirando fundo para as lágrimas não escorrer. – Apenas felicidades. – Ela disse forjando um sorriso, mesmo seu olhar sendo triste.

— Fala comigo Elizabeth. – Ele disse baixo e rouco, segurando as mãos de Elizabeth junto ao seu peito e logo a mesma sacudiu para que ele soltasse.

— Eu disse que ia te escutar, escutei. Agora preciso que vá embora. – Ela disse pressionando os lábios com a voz tremula. - Não lembro nem o que ia te falar naquele dia Tomás, aconteceu tanta coisa após isso que lembrar de algo tão pequeno é inútil. – Ela completou. – Agora por favor, sai daqui. – Ela disse baixo e grosseiramente, se virando e indo em direção do apartamento e logo parando na porta e novamente se colocando a procurar a chave, Tomás estava atrás dela, ela procurava a chave ele em silencio apenas observava, lagrimas começaram a rolar pelo seu rosto, ela respirava fundo e bufava. Quando Tomás foi encostar nela ela trincou os dentes. – Não encoste em mim, vá embora. – Ela disse mais alto e com a voz chorosa. Então Tomás recuou e ela conseguiu abrir a porta e entrou o trancando na rua. Elizabeth se juntou com as irmãs, que a consolaram a abraçando, Matthew já tinha ido embora e logo ela parou o choro e respirou fundo limpando as lagrimas. – Chega eu vim aqui para comemorar com vocês, não chorar por um babaca que eu sempre soube que era um babaca. – Ela disse rindo enquanto limpava as lagrimas e abraçando Chloe e John e os enchendo de beijos. Após muito sorvete, refrigerante. Chloe e John subiram para dormir, Katherine estava no celular com Matthew toda melosa e Elizabeth revirava os olhos, quando sentiu sua cabeça doer e fez uma careta. – Vou ficar aqui hoje, vou tomar um banho. – Katherine nem deu muita atenção, quando Elizabeth entrou no banheiro sentiu o estomago doer e se colocou a vomitar, pensando o quanto odiava sorvete e refrigerante naquele momento os vendo no vaso. Após minutos ali ela tomou um banho e sentou no chão com o pensamento longe e quando clareou a ideia Elizabeth apenas se levantou pegando uma toalha e se enrolando. – PUTA MERDA. – Ela disse com os olhos arregalados e sentando no vaso e urinando em um dos testes que Chloe tinha comprado e não usou, não demorando nem o tempo necessário ela ficou ali olhando o teste sentindo o desespero bater pelo seu corpo que tremia inteiro.


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