A Escolha de Sophia escrita por Kurai
Notas iniciais do capítulo
A palavra do dia é lobrigar.
Meu pai era policial federal, entende? Sempre alertara a mim e meu irmão sobre essas coisas. “Cuidado com estranhos. Não saiam sozinhos.”
Achava que eram conselhos como quaisquer outros de pais.
Nunca levei em conta a quantidade de criminosos que ficariam felizes em vê-lo morto.
Meu resgate levou três dias. Não comi, não tive água, fiquei amarrada o tempo inteiro. Quando o tiroteio estourou, achei que Dan estivesse longe, até lobrigar seu rosto. O tiro que atravessou meu ombro veio dele.
Achou que se eu estivesse morta o tiroteio cessaria.
Eu não morri. Ele, menor de idade, pegou dois anos.
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Acho que vou começar a deixar notas sobre os títulos aqui. A pena máxima no Brasil pra menor infrator grave é de três anos. Usei esse parâmetro apesar de a história não ter um país fixo.
Normalmente, num resgate, tem dias e dias de negociação e tudo mais, mas o pai da Sophia ficou realmente nervoso, e ele é uma figura importante na polícia. Liberou 'qualquer meio possível' pra esse.
Feridas perfurocontusas: "Os projéteis de armas de fogo, ao atuarem sobre o alvo, concomitantemente, perfurando-o e contundindo-o, caracterizam-se como instrumentos traumáticos perfuro-contundentes. Os agentes dessa classe produzem no organismo lesões características, representadas por orifício de entrada, semelhante ao produzido por instrumentos perfurantes, mas com os bordos contundidos e mortificados, o trajeto e o orifício de saída, que eventualmente pode faltar, com predominância nítida da ação perfurante sobre a contundente." (SANTOS, M.C.T et al)