A Escolha de Sophia escrita por Kurai
Notas iniciais do capítulo
A palavra do dia é aliterada.
Henry tinha duas meninas, gêmeas. Eu não as conhecia. Dan não quisera ir, pois eu não pertencia àquela família. Eram pouco mais velhas que Juliet, vi-as no funeral.
Christal, minha cunhada, não chorou. Manteve-se forte pelas filhas.
Enquanto o padre pronunciava frase após frase aliterada no discurso bíblico, veio até mim, assegurar-me de que se houvesse algo que eu precisasse, podia contar com ela, pois não tinha nada a ver com meu pai.
Que engraçado. Deveria ser o oposto. Ela quem perdera o marido.
Seu olhar era de quem sabia que algo estava errado, embora eu não compreendesse o quê.
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Christal foi a primeira a notar que tinha algo de errado naquela casa. Ela é atriz profissional, a propósito. Por isso conseguiu enxergar mais fácil o que era fingimento.
Sobre óbito biológico: "Tratando-se de processo evolutivo, pode-se distinguir a morte do morrer. Enquanto ela é o final da vida, este é a sua progressão no organismo. Tal período é conhecido como agonia e temido pelo sofrimento que geralmente o acompanha. A essência da morte está na ativação da catepsina, ocorrida pela ausência de oxigênio, ou seja, pela anóxia. A diminuição de oxigênio determina autólise, ou seja, sua autodigestão e, assim, a morte. Inicialmente, morre a célula, depois o tecido e, a seguir, o órgão; trata-se de um fenômeno em cascata. Estabelecido o processo, ele pode atingir os órgãos, dos quais depende a vida do indivíduo, os chamados órgãos vitais. Desta forma, desencadeia-se a parada da respiração, do coração, da circulação e do cérebro" (MORAES, Irany, 1997)