Na casa dos Lupin, as noites de Domingo eram noites de jogos — ao menos era o que Remus repetia, insistentemente. “Meus pais sempre brincam comigo!”. Dominique revirou os olhos, com um sentimento atro em seu peito. Ela tinha a porra de uma coleção para desenhar!

— A maioria desses jogos precisa de três pessoas, Remus.

— Você pode chamar a Anna — choramingou. — Ela sempre vem.

— A vizinha? — espantou-se. — Quer que eu largue o meu trabalho e convide a vizinha, que sequer conheço, para jogar com a gente?

— Ela sabe fazer pipoca doce — respondeu o garoto, como se isso resolvesse a questão.