Oneshots de Halloween. escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
The Toilet Paper Back. – Hawaii Five 0.




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 Entrando na sala de interrogação, usada geralmente para grandes criminosos, Danno Willians só tinha uma missão. Encontrar quem jogou papel higiênico em sua arvore. De novo.

Com Grace estava no continente, Danno precisava de um novo suspeito. Ele tinha três.

Primeiro e óbvio era seu adorável filho Charlie. Danno não acreditou que seu adorável filho tivesse feito aquilo, apesar de seu papel ter sumido, ele ainda era pequeno demais para fazer isso.

O segundo suspeito era seu vizinho Spike. Aquele menino parecia com muita vontade de tramar contra ele. Ele havia quebrado a janela uma vez.

O terceiro suspeito era um garoto que ele realmente esperava não ver de novo. O menino da praia. Ele havia acusado de roubar seus óculos e nem sequer havia cogitado.

— Danno, você sabe. Esse vai ser seu grande caso. – Steve brincou com o amigo. – A última vez em que você investigou algo parecido no passado.

— Eu sei, mas Grace está em Jersey. - Danno olhou para a pasta de “suspeitos” – E eu posso ter dito a ela que dá próxima vez, eu a levaria para sua casa e encheria sua arvore de papel.

— Não fez isso. – Steve revirou os olhos. – Vamos entrevistar o primeiro suspeito e voltar para casa, assistir lendas da paixão e dormir.

Danno acenou e abriu a porta. Seu filho Charlie estava por lá. Apesar de saber que seu pequeno tesouro não poderia ter feito aquilo, ele precisava interrogar o filho.

— Oi. – Danno entregou o iogurte gelado para o menino. – Querido, você gastou o papel higiênico da casa do seu pai?

— Claro que não, pai. – Charlie bateu os cílios e sorriu com sua janelinha. – Grace me contou que se eu queria usar papel higiênico, você me levaria para a casa do tio Steve.

Steve deu uma risada incrédulo. Aparentemente, suas arvores estariam cheias de papel higiênico nesse Halloween.

— Querido, vá para a sala de seu pai, certo? – Danno olhou para Steve. – O que?

— Talvez eu deva te dizer que você não está pensando direito. – Steve ergueu as mãos para cima, em sinal de rendição. – Mas eu vou sentar e esperar para chegar a hora de dizer “Eu te avisei. ”.

Saindo da sala da rendição, Danno e Steve voltaram ao escritório. Apesar das outras noites serem agitadas, a desse ano parecia muito calma.

Tão calma que o caso do “papel higiênico” era o único sendo investigado.

— Falamos com uma vizinha sua. – Lou sorriu. – A Sra Jenkins disse que viu algumas crianças correndo por perto de sua casa, mas não conseguiu descrever.

— Tudo o que ela disse foi “aquelas crianças com máscaras de zumbi”. – Junior disse. – Mas tivemos sorte com os zumbis.

— Quer um conselho, Willians? – Lou deu um sorriso risonho. – Eu acordei uma vez com minha casa cheia de ovos na parede. São crianças.

— Não, é assim que uma criança entra no mundo do crime. – Ele estava sendo um pouco neurótico. – Hoje estão jogando papel nas arvores e amanhã estão comprando ovos para as paredes.

— Então deveríamos ir lá prender eles agora. – Steve brincou.

— Não preciso do seu sarcasmo. – Danno parecia uma criança contrariada.

— Há mais dois suspeitos. – Tani revirou os olhos. – Aqui diz que você e esse menino tem uma história.

— Ele jogou um frisbee na bunda da minha ex namorada e não pediu desculpas. – Danno falou.

— E então você o acusou de roubar seus óculos. – Steve completou. – E ainda precisou pagar um jantar para compensar o que fez.

Danno pegou a pasta e desceu para a sala de redenção.

— Nos encontramos de novo. – Danno olhou para o menino, desalgemado. – Achei que tivesse superado.

— Bem, eu estava em uma festa a fantasia quando foi sequestrado pelos policiais e colocado aqui. – Ele cruzou as pernas. – Então me diga o que estou fazendo aqui.

— Você jogou papel higiênico nas minhas arvores? – Ele mandou essa direto.

— Eu nem sei onde você mora. – Ele cruzou as mãos. – E por favor, eu gostaria de um advogado.

Danno saiu da sala. Ele mal podia acreditar. Ele havia conseguido conversar com Spike e o descartou quando o álibi dele foi confirmado.

— Depois de todas as investigações, eu ainda não descobri quem jogou papel higiênico nas minhas arvores. – Danno parecia realmente chateado.

— Bem, talvez não é para ser. – Steve deu de ombros. – Quer beber alguma coisa?

— Sim, algo que me faça perder a memória. – Ele pegou o filho e o deixou com Rachel antes de sair com Steve. – Eu realmente gostaria de saber quem violou a santidade da minha casa.

Steve disfarçou um sorriso, relembrando o que estava pensando.

Garantindo que Danno não estivesse em casa, Steve entrou com a ajuda de Charlie e pegou os rolos de papel de debaixo da pia do banheiro.

— Você não conta sobre mim e eu não conto sobre você, fechado? – Steve retirou duas barras de chocolate e deu ao menino. – Vem.

Subindo nas arvores, Steve garantiu que ninguém o visse e começou a colocar o papel de um lado para o outro.

Quando todos os rolos haviam acabado, ele voltou com Charlie e escondeu as provas do crime para que nenhum deles fossem pegos.

— O que foi essa cara? – Danno sabia que o amigo estava escondendo algo. – Steven McGarrett! Você colocou o papel higiênico na minha casa?

— Talvez. – Ele disfarçou um pouco. – Talvez eu tenha feito isso depois que eu te ouvi tramando para fazer minha arvore parecer uma arvore de papel higiênico.

— Da próxima vez que você quer se vingar, apenas me diga depois. – Danno apenas falou, um pouco chateado.

 Ele e Steve tomaram algumas cervejas e foram cada um para suas casas.

Steve estava roncando, nu como o dia em que ele nasceu em seus lençóis quando o celular tocou.

— Você está acordado? – A voz irritada de Danny soou pelo celular.

— Agora eu estou. – Steve se espreguiçou, deixando o telefone no modo de alto falante. – Por que?

— Suas arvores estão cobertas de papel higiênico também? – Danno fez parecer que Steve havia atacado de novo.

Olhando para fora, Steve viu suas arvores cheias de papel higiênico.

— Filhos da mãe. – Ele ouviu Danno rir do outro lado. – Por que está rindo?

— Bem, alguém aparentemente aprontou com nós dois. – Danno sorriu. – Topa um caso conjunto?

— Eu nem preciso procurar quem foi. – Steve falou. – Grace.

— Ela está em Jersey, Steven. – Danno revirou os olhos. – Não teria como chegar aqui e encher as arvores de papel higiênico.

— Está certo. – Steve riu. – Vem me buscar?

— Eu só quero saber por que não usamos seu carro. – Danno brincou.

— O camaro gasta menos gasolina. – Steve brincou de volta.

— A gasolina que eu pago. – Danno suspirou ao ver a arvore ainda cheia de papel higiênico.

Acabou que Steve tinha razão. Grace havia voltado mais cedo de Jersey, sem contar a Danno e aprontado com ambas as arvores.

Apesar disso, eles viram Chuck, o brinquedo assassino e assistiram ao filme Halloween.


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