Diário de um Poeta escrita por Snow Charming


Capítulo 28
Epílogo I - 111


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu ainda não tô bem.

A palavra do dia foi Xerga e isso só me deixou pior, porque convenhamos, palavrinha inconveniente essa!

Esse capítulo e o próximo são epílogos, e eu nem sei se uma história pode ter mais de um desses na verdade. Mas era importante pra história terminar do jeito certo.

Espero que aproveitem.



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Quando eu entrei naquele lugar, vi o sangue jorrando pelos degraus, uma poça gigante se formava com o sangue derramado.

O sangue negro, pobre, da favela. Dos primários, dos caras que aguardavam julgamento e dos ruins também, tudo misturado, como se fosse a mesma coisa, como se não fosse nada.

Do lado de fora, os que viveram esperavam, tinham carregado alguns corpos para o pátio, sem nem usar xerga alguma, no lombo, como se fossem animais.

Era assim que tinham sido tratados, como mulas de carga, tendo que carregar seus pares, sem nenhuma dignidade.

Tudo isso para dificultar nosso trabalho.


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Notas finais do capítulo

Amanhã finalmente o último capítulo da história!
Não sei se ficou exatamente claro, então vou explicar aqui, caso alguém não tenha pego. Esse capítulo e o próximo também são pelo ponto de vista de um perito que entrou no Carandiru depois do massacre.

Espero que entendam a importância dessa visão de fora, para encerrar a narrativa.

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