Era belo ver o brilho das suas asas resplandecentes, belo como as aves que te acompanhavam barrindo  até que você serpenteou mergulhando em minha direção ao ponto de eu poder sentir o seu calor ao aproximar-se de mim.

Eu conseguia sentir, meu pequeno, a sua gratidão em cada pequeno gesto embora não fosse capaz de ouvir sua voz; eu não precisava.

− Tudo bem – disse ao tocar sua face – eu também sou grata a você, meu pequeno. Mas você precisa ir.

Havia lágrimas em meus olhos ao dizer isso, mas eu sabia que era o certo. Eu precisava libertar você.