Hostage Situation. escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Back To Work.




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— Zoe era uma boa moça, animada em fazer o que muitos achavam perigoso. – A agente Any disse na frente do corpo da melhor amiga. – Ela aceitou essa missão, mesmo sabendo que poderia morrer.

— Eu sinto muito por isso. – Gibbs falou. O lugar vazio. – Ela tem família?

— Os pais E o irmão morreram em um acidente de carro em 2013. – Any tocou os cabelos da amiga. – Eu vou pagar um enterro digno a ela. É o mínimo que eu posso fazer agora. – Olhando para Gibbs, Any fez uma promessa, que seria cumprida. - Eu quero Christopher. Ele merece pagar por isso.

— Você vai ter sua vingança. – Gibbs garantiu. – Eu prometo.

Any deixou a sala, era demais para ela ver o corpo de alguém que de uma amiga tão próxima. Zoe era uma de suas amigas mais próximas nesse ramo. Olhando para a esposa, Steve a abraçou na saída.

— Ela morreu e foi deixada em um lixão. – Any chorou nos braços do marido. – Steve, eu preciso saber se você está disposto a violar regras?

— Por você e por quem eu respeito, estou. – Steve a abraçou e a deixou chorar.

Christopher estava de volta há quatro dias e uma das primeiras providencias foi matar a sua própria assistente, Zoe. Ele sabia que era boa demais e então descobriu que ela era uma informante.

A segunda providencia foi drogar Penelope e Ziva para que ele pudesse colocar seu plano maligno a frente. Ele sabia que a agente Any estaria aqui então ele planejou tudo para ter as duas garotas. Se ele não conseguisse Abby, ele poderia se divertir com duas.

No hospital, Penelope e Ziva estavam em observação. Penelope havia recebido uma dose maior que Ziva. As coisas foram rápidas por causa do indutor de parto usado. Em contrapartida, ela precisava ficar com soro em uma tentativa de recuperar a saúde.

— Pen? – Derek olhou para a esposa da porta, com um pacote cor de rosa nas mãos. – Eu trouxe um presente para você.

Olhando para a porta, ela viu sua pequena garotinha, ainda sem nome. Ela havia pensado em alguns e tinha um perfeito.

— Minha própria Baby Girl. – Penelope sorriu para a filha. – Derek, eu estive pensando em nomes. Eu gostaria que ela se chama Jennifer em homenagem a Jenny, afinal ela nos ajudou a trazer nosso milagre ao mundo.

— É perfeito, Baby. – Derek beijou a cabeça de Penelope e depois de sua filha. – Olá, Jennifer. Mas eu vou te chamar de Jenny.

A menina abriu a boquinha e sorriu para ele e Derek nunca imaginou que sua vida com a mulher que ele amava há tempos lhe daria um presente lindo.

Jenny observou da porta com sua filha. Ela estava disposta a imaginar o quanto ela gostaria de brincar com o neném.

— Indutores de parto são na maioria fáceis de se conseguir em farmácias. – Spencer comentou. – Eles podem vir na forma de um medicamento livremente prescrito ou de alguém que tem contato com médicos.

— Engraçado você dizer isso, Spence. – JJ respondeu. – Quando ganhei Henry eu ouvi alguns médicos me dizendo que qualquer coisa pode dar isso.

— Misoprostol, Cytotec e Ocitocina são os mais usados para induzir partos em hospital. – Reid respondeu. – Mas há muitas. Misotac, Mifepriston entre outras.

— Eles encontraram Cytotec na corrente sanguínea de Penelope e Ziva. – Tony entrou. – Ziva está chateada. Acho que a ideia dela e de Penelope sendo drogadas é muito aterrorizante.

— Eu trouxe algumas roupas para ela, Derek. – Emily entregou a bolsa de roupas de Penelope. – Deixei Aaron Jr com minha mãe na embaixada então ele está seguro.

— Henry está com Will, graças a Deus. – JJ respondeu. – Spence?

— Minha namorada está grávida. – Reid viu todos olharem para ele. – Ela está com a mãe nesse momento.

— Perfeito. – Hotch se sentou. – Steve?

— Ela sumiu! – Steve entrou correndo no meio dos agentes. – Any, ela estava no estacionamento e ela sumiu completamente.

— Gibbs, temos um problema. – Jenny ligou para o marido. – A agente Any desapareceu.

— Ela sumiu? – Gibbs correu para o estacionamento federal. – Traga todos os agentes para cá. Acho que sei o que aconteceu.

Abrindo os olhos em um lugar desconhecido, Any percebeu a cabeça latejando e a vontade de mexer seus braços, mas não conseguindo.

— Olá? Tem alguém aqui? – Any gritou. – É sério, não tem graça.

— Não mesmo. – Christopher apareceu rindo. – Acho que não fomos apresentados corretamente. Meu nome é Christopher Watson.

— Eu sei quem você é. – Any gritou. – Só quero saber o tamanho do seu caixão para te mandar para o inferno.

Chris deu um tapa forte na cara de Any e ela sentiu o sangue escorrer. Ela estava impotente em resistir por causa das cordas quando sentiu que ele a levava para um quarto e trancava a porta.

Desfazendo uma das algemas, Christopher a deixou cair sobre a parede e rolou uma bandeja de comida, saindo em seguida, trancando a porta. A algema restante se desfez e Any sabia que ela não sairia dali tão cedo.

Steve estava espumando pela boca. Sua esposa havia sido levada do estacionamento do hospital, depois que ele a deixou para pegar sua bolsa. Voltando para o carro, ele encontrou algo que o assombrou.

Era um teste de gravidez, feito dois dias antes. Ela estava grávida dele e Steve desmoronou no chão. Danno se sentou ao lado do amigo, olhando para o pedaço de papel.

— Então, ela está grávida. – Danno suspirou. – Acha que Christopher sabe que ela está grávida?

— Não sei. – Steve começou a chorar. – Sabe o que esse pedaço de papel significaria para mim? Que eu finalmente poderia seguir em frente.

— Vamos recuperar sua esposa e você vai ser pai, Steve. – Danno abraçou o amigo. – Vamos.

 Eles se levantaram e viram Derek segurando a filha dele. Pegando a bebê um pouco, Steve suspirou vendo como a menina estava relativamente bem em apenas dois dias de vida.

— Eu preciso da sua ajuda, Derek. – Steve falou. – Any foi sequestrada e eu preciso de alguém sem medo para ir atrás dela. Alguém que não quebra regras.

— Se você for, me chame. – Derek suspirou. – Eu vou atrás de Any com você.

Devolvendo a bebê para Derek, Steve voltou para o quarto de hotel onde estava hospedado. Ele faria qualquer coisa para recuperar a mulher que mais amava.

Ele colocou sua roupa camuflada, pegou seu cinto de munições e preparou tudo o que iria precisar. O que ele não sabia era que outra pessoa do time iria desaparecer em questão de horas.

Entrando no hospital, Christopher se disfarçou de médico e entrou pelos corredores do hospital. Ele sabia que Penelope precisaria de um raio x em questão de minutos.

Imobilizando o médico na sala de plantão, Christopher colocou uma máscara e um óculos falso, passando por todos da equipe, sem ser reconhecido.

— Senhora Morgan? – Ele apontou para a maca. – Vim te levar para seu exame.

— Eu posso ir andando. – Penelope estava desconfiada. – Eu vou chamar meu marido e....

— Um movimento e eu dou um tiro no seu fígado. – Christopher colocou uma arma no lado de Penelope. – Então deite-se nessa maca e cale a boca ou eu volto na maternidade e roubo sua preciosa filha.

Penelope, odiando a ideia de Jennifer ser machucada, fez o que o Christopher mandou. Ela sentiu as amarras sendo apertadas e sua boca tampada. Segundos depois, um ardor em seu braço e ela sabia o que ele estava fazendo.

Seus olhos ficaram cada vez mais pesados e ela adormeceu. Christopher levou o corpo drogado de Penelope para fora, através do necrotério e para uma van estacionada no lado de fora do hospital.

Colocando Pen na van ele entrou nela, se livrou da máscara, luvas e jaleco e foi embora.

Voltando ao quarto de Penelope, Derek estranhou a demora de Pen no exame.

— Desculpa, mas eu realmente gostaria de saber se o exame de Penelope Morgan está terminado. – Derek questionou a enfermeira.

— O exame da senhora Morgan seria apenas daqui a duas horas. – A enfermeira olhou para Derek, com uma expressão aterrorizada nos olhos. – Qual o problema?

Derek nem esperou antes de sair correndo. O alarme soou em todo o hospital, finalmente anunciando o que aconteceu. Agora, duas pessoas haviam sumido e a equipe se culpou por não ter cuidado melhor.

Eles iriam recuperar as duas e elas iriam ser resgatadas com vida.


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