Hostage Situation. escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Complicated Births.




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Seis meses se passaram rapidamente. Apesar de todos os contratempos, a gravidez de Penelope e Ziva foram indo muito bem.

Elas estavam de quase nove meses de gravidez e Penelope realmente parecia grávida de uma menina. Tanto ela quanto Derek decidiram que queriam descobrir no dia do parto, porém a esperança era grande que fosse uma menina. Penelope quanto Ziva estavam juntas hoje. Derek e Tony serviam como dois seguradores de bolsas.

— Eu acho que podemos entrar naquela loja. – Penelope apontou a unha pintada para o mundo Baby. – Que tal, Jenny? Comprar aquele vestido cheio de brilhos para a pequena Shanon.

— Eu acho que Gibbs vai surtar quanto ver as quatro bolsas de compras. – Jenny riu um pouco. – Mas eu não posso resistir a aquele vestido.

— Baby Girl, acha que podemos voltar? – Derek tentou. – Eu sei que Hotch e Emily levaram Aaron júnior para visitar a mãe de Emily e que Gibbs, Abby, Tim e a pequena Shanon foram procurar um lugar para a festinha de aniversário, mas Reid e JJ finalmente conseguiram uma folga.

— Certo, então vamos para um restaurante. – Tony ofereceu. – Aliás, alguém sabe sobre a agente Any, Steve ou qualquer um de nossos parceiros?

— Any se casou com Steve na semana passada. – Jenny comentou. – Callen E Sam foram sequestrados e a equipe NCIS de Los Angeles estão procurando pelos dois. E Danno, bem, ele está de sobre aviso caso algo aconteça.

Em um determinado moment, Ziva precisou sentar. Seus pés tinham uma poça de agua e ela deu um grito alto, fazendo tanto Tony quanto Derek a olharem. E de repente, a reação em cadeia começou.

Penelope precisou se sentar e sentiu a água aos seus pés também.

— Ziva. – Tony se ajoelhou em frente a esposa. – Vamos, com cuidado para o hospital.

— Vá na frente. – Derek pediu. – Baby Girl, você consegue andar?

— Não. – Penelope deslizou para o chão. – Derek, eu acho que o bebê não quer esperar.

— Oh, meu Deus. – Jenny correu para a praça de alimentação pegando uma toalha e colocando sobre as pernas de Penelope. – Penelope, me diga, qual o intervalo das contrações?

— Dois, talvez um e meio. – Penelope respondeu. – Por favor, faça parar.

— Pen, me escute, seu bebê está chegando. – Jenny tirou as joias e pegou um par de luvas de cena do crime. – Certo, Derek, segure a mão dela. Contando até três e empurrando.

— 1,2,3. – Jenny sentiu Penelope empurrando tudo o que podia. – Isso, mais um.

— Jenny. – Derek gemeu quando Penelope praticamente quebrou a mão dele.

Os paramédicos chegaram, mas tudo o que puderam fazer era observar enquanto Jenny fazia o parto.

Quase meia hora depois, Penelope, Derek e Jenny ouviram o choro da pequena criança. Como previsto, era uma menina linda e misturada com a pele de Derek e de Penelope.

— Você está bem, Baby Girl? – Derek beijou a testa da esposa, quando ela foi colocada na maca, sua filha ao lado.

— Estou cansada, feliz e com uma grande menina nos meus braços. – Penelope falou. – Você vem comigo?

— Não tenho outro lugar para ir, Baby Girl. – Derek segurou a mão de Penelope. – Estamos prontos para ir.

— Vamos. – Os paramédicos levaram Penelope para a ambulância esperando no lado de fora.

Gibbs passou por todos e abraçou a esposa. Ele estava muito feliz por Jenny ter ajudado Penelope a dar à luz.

Tony cruzou os corredores do hospital com Ziva em uma cadeira de rodas diretamente para a sala de parto.

Ele havia ouvido no caminho que Penelope estava em trabalho de parto ainda na lanchonete. Algo apenas não estava certo.

Ele sabia de sua experiência com Jenny e Emily que nenhuma mulher ganhava bebê tão rápido.

— Agente Dinozzo. – O obstetra o fez levar Ziva para a sala de parto. – Sua esposa está com quase o tamanho certo de dilatação.

— Aposto que está xingando. – Tony fez uma piada, mas o olhar sério do médico o fez parar. – Qual o problema?

— Fizemos um exame de sangue, havia algo errado. – Ele entregou o mapa de exame de Ziva. – Encontramos um indutor de parto no sangue dela. Sabe se ela comeu ou bebeu alguma coisa?

— Fomos ao shopping e tomamos sucos de frutas. – Tony respondeu. – Acha que alguém colocou algo?

— Havia mais alguém com vocês? – O médico viu Tony se sentar. – Alguém que também estivesse grávida talvez?

— Uma amiga nossa. – Tony suspirou. – Penelope Morgan.

— Doutor, a senhora Dinozzo está pronta para dar à luz. – Uma enfermeira os interrompeu.

— Certo, continuaremos depois. – Ele puxou Tony para a sala de parto. – Está indo muito rápido. Quando eu contar até três, empurre o mais forte possível. 1,2,3.

— Meu Deus, por que tem que doer tanto? – Ziva xingou em árabe. – Hijo de puta.

Tony tentou não gemer enquanto sua mão era literalmente esmagada por Ziva.

Meia hora se passou e todo mundo estava esperando na sala de espera agora. Any, Steve e Danny a caminho. Fornell também foi chamado, a equipe de los Angeles e a equipe BAU.

Todos sabiam que Christopher estava por trás disso. Era cruel, mas Any não contou que ele estava de volta ao país.

Quando Derek entrou no quarto de Pen, ele a viu ainda acordada, mesmo que o médico houvesse pedido para ela dormir.

— Eu sou uma pessoa ruim? – Pen olhou para o marido.

— Baby Girl, isso não foi sua culpa. – Derek a olhou nos olhos. – Achamos que Christopher está de volta.  

— Por que Any não nos contou? – Penelope tinha medo de saber.

— Achamos que nem ela sabia. – Derek mostrou uma foto de cena do crime. – Zoe foi encontrada morta ontem de manhã. Acho que Christopher sabia que ela era informante e está de volta.

Derek abraçou a esposa. Ele não queria saber o que estava vindo pela frente.

— Mais uma senhora Dinozzo. – O médico pediu. – Está quase aqui.

Ziva deu mais um empurrão e finalmente seu bebê saiu. Ele começou a chorar, claramente com bons pulmões.

— Parabéns. – O médico trouxe um embrulho azul para os braços de Ziva. – É um menino saudável.

— Um menino. – Ziva sorriu. – Hey, bebê.

— Nossa. Ele é perfeito. – Tony sorriu. – Ele é saudável?

— Com aqueles pulmões, eu não tenho dúvidas. – O médico sorriu. – Vou dar alguns minutos.

— Como quer chamar ele? – Tony se ajoelhou na frente do filho. – Então?

— Eu gostaria de chamar ele de Leroy Jethro. – Ziva sorriu. – Afinal, se não fosse por Gibbs e vocês me resgatarem eu não estaria aqui, agora.

— Leroy Jethro Dinozzo. – Tony sorriu. – Maravilho. Mas podemos chamar ele de LJ?

— Claro. – Ziva fechou um pouco os olhos. – Eu vou dormir um pouco.

— Durma, seu filho estará sendo checado. – O médico pegou o bebê.

Tony saiu e anunciou o nascimento de seu filho. Eles não perceberam a presença de alguém por perto que estava pronto para a primeira parte do plano maligno.


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