A canção de Sakura e Tomoyo: melhor chamar Sakura escrita por Braunjakga
Capítulo 6
Propostas de Hikaru
Osaka, Japão
4 de setembro de 2007
Era noite.
O telefone ainda estava na mão de Sakura quando a porta bateu. Syaoran correu para atendê-la e Kero voou com uma bandeja contendo um bule e três copos de chá verde para a mesinha da sala.
— É a Hikaru, Sakura!
— Manda ela entrar, manda ela entrar! — disse a cardcaptor, agitada no sofá.
A agente da polícia nacional cumprimentou Syaoran e Kero e logo se sentou no sofá. Vestia seu habitual sobretudo branco como sempre. Já não tinha mais a trancinha vermelha atrás da cabeça, mas ainda mantinha os cabelos cor de fogo bem curtos e aparados.
— Boa noite, Sakura, Kero e Syaoran. Cadê o Chitatsu?
— Coloquei ele pra dormir no quarto antes de você chegar… — disse Sakura.
— Agora, só três da manhã! — disse Syaoran.
— Esse moleque é um chorão mesmo, puxou ao pai! — disse Kero, com graça. O chinês olhou feio para ele. — As investigações avançaram? — indagou Kero.
— E como, Kero-chan! Descobrimos que os meliantes que tentaram roubar as cartas vieram da China.
— Isso tá claro demais, doutora! Isso até eu já sei! — disse Kero.
— Isso tá claro demais, né? Pois bem, agora vamos pra parte difícil.
Todo mundo ficou tenso com o tom de voz de Hikaru. Ela continuou:
— Todos os quatro caras estavam na condicional em Hong Kong! Eles foram mandados pra Osaka faz uma semana.
— Sabia que tinha alguém por trás desses vagabundos! — comentou Kero.
— Fora que as passagens não estavam no nome deles. A pessoa nem sequer se escondeu quem era.
— Então quem foi, Agente? — perguntou Sakura, preocupada.
— Um tal de Feng Zhang Li. — respondeu Hikaru, olhando para Syaoran.
Todo mundo ficou tenso. Syaoran tomou coragem e falou:
— Ele é meu primo, agente, se você quiser saber…
— Syaoran, não me diga que ele é aquele cara que queria que as minhas cartas voltassem pra Hong Kong? — perguntou Sakura, preocupada.
— Sim, é ele mesmo. Como eu te falei, eu e ele disputamos no passado pra ver quem viria pra cá. Ele perdeu, eu ganhei e desde aquela época, ele não aceita que eu tenha decidido que o melhor é elas ficarem aqui…
— Ei, pirralho, não foi você quem decidiu nada não! — disse Kero, chamando a atenção.
— Tá, tudo bem. O que acontece é que ele não admite que as cartas tenham ficado com a Sakura. Ele quer as cartas a todo custo. — disse Syaoran.
Sakura congelou
— Hoe! Já não basta a Ordem do Dragão na minha vida, ainda tem isso? — disse Sakura.
— Por isso, Sakura, eu vim te fazer uma proposta. Quero que vocês, Kero, Syaoran e Sakura, se juntem a investigação policial que a gente está conduzindo. Zhang Li não está mais em Hong Kong, não tem registro nenhum de entrada dele no Japão, mas a gente suspeita que ele está aqui e o pior: ele pode não estar sozinho.
Todo mundo ficou tenso.
— Com o poder mágico de vocês combinado, a gente pode ganhar essa! — disse a agente.
— Hikaru, isso exigiria que a gente fizesse parte da polícia por um tempo, não é?— perguntou Syaoran.
— Sim. Como membros temporários. Até a gente prender Zhang Li e qualquer um que estiver ajudando ele.
— Mas… mas… não dá, Hikaru! Eu tenho faculdade, o Shoran tem o Gamba… Eu já fiquei quase um ano longe dos meus estudos por conta da minha gravidez… Se a gente abandona isso agora…
— É um sacrifício que vocês têm que fazer. Isso é pela segurança do Chitatsu, é pela segurança das cartas! Nada melhor do que estar dentro de uma das melhores forças de segurança mágica do mundo. Não tem outro jeito. E então, o que me dizem?
Sakura e Syaoran se olharam com uma cara de pesar e tristeza.
— Eu topo! Se a Sakura e o pirralho não dão conta agora, eu e o goiabinha dá pra conter esses filhos da mãe! — disse Kero, para a surpresa de todos.
Continua…
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