Instituto Secreto de Super-heróis - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 3
Power


Notas iniciais do capítulo

Eai meus queridos, tudo bom?
Postando em plena quarta-feira porque os capítulos estão começando a se acumular, minha mente não está deixando meus dedos me acompanharem.
Espero que gostem,
Boa leitura!



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[New Asgard, baía, 4 de fevereiro, 7:10 AM]

Brunnhilde, também conhecida como Valquíria, havia herdado o trono de Nova Asgard.

Thor Odinson ao fim de sua batalha contra Thanos havia perdido tudo que possuía. Sua mãe, seu pai e agora seu irmão, Loki. O trono nunca havia sido sua real ambição e ele sabia que o povo de Asgard merecia mais.

Pela primeira vez em 1500 anos de vivência, Thor não sabia o que fazer, mas pelo menos tinha uma carona. Junto de seus amigos, Árvore e Lebre, ele pode conhecer um pouco mais sobre a história dos Guardiões da Galáxia.

Juntos, os agora, Asgasdianos da Galáxia ajudaram Carol Danvers a proteger a galáxia de todo mal. Entretanto, pouco menos de uma década depois, Thor que possuía somente seu famoso machado Stormbreaker, descobre que já não é mais digno de portar seu martelo, Mjolnir.

Em xeque com sua própria dignidade e consciência, Thor precisa de ajuda e vê um aliado onde jamais imaginou ver.

Peter Quill havia se mostrado um ser humano melhor do que ele poderia imaginar. Thor nem mesmo acreditava no que o humano havia sofrido, perdendo também quase todos de quem ele gostava, até reencontrar Gamora. Thor pode assistir de camarote a felicidade que Peter Quill carregava ao ver sua filha alienígena nascer.

A história de Peter Quill inspirou Thor. Pela primeira vez, Thor sentiu que devia ir atrás de Jane Foster, eles haviam terminado de forma abrupta e ela era a única coisa remanescente de seu passado.

A surpresa em encontra-la acamada e enferma foi chocante. Diagnosticada com câncer de mama, Jane tentava ser forte e continuar com sua vida, mas ela não podia negar que havia pensado em desistir de tentar. Até que o destino a manteve de pé.

Primeiro, um martelo muito bem conhecido chegou a suas mãos. Agora sempre que se tornava a Poderosa Thor, Jane não se sentia doente e seu corpo se mantinha curado. Imagine a surpresa ao encontrar seu antigo amor, Thor Odinson e pela primeira vez o entender por completo.

Dividindo os poderes com o Deus do Trovão, Jane foi à única que pode ajuda-lo a superar o passado e consequentemente se curar.  O casal agora, trabalhando juntos e tentando viver na mesma casa, obtiveram o milagre da fertilidade.

Frigga Odinson nasceu em um período de fertilidade da lua, em homenagem ao seu nascimento à mesma herdou os poderes da lua. Podendo sempre ser mais forte durante as luas cheias. A partir disso, algumas pessoas podiam dizer que Frigga vivia no mundo da lua, mas ela era mais focada do que podiam imaginar.

Jane sabia que sua filha era tão poderosa quanto o próprio pai, mas se havia algo que o casal havia aprendido e que nenhum poder supera era a humanização de um ser. Steve Rogers e Bruce Banner haviam ensinado isso a Thor, poderes não importavam diante de um bom coração.

Frigga viveu toda sua infância entre os asgasrdianos e frequentou as melhores escolas mundanas com sua inteligência implacável. Um orgulho para seus pais, seguia a rainha de Nova Asgard por toda a parte, ela tinha sangue-real correndo em suas veias e não foi surpresa alguma que seus poderes fossem altamente manifestados.

Diante disso, Thor viajou pela galáxia atrás de um instrumento direcionador assim como o martelo havia sido para si. Em Lugar Nenhum, com a ajuda do único anão restante, um colar dourado foi forjado com a essência das estrelas e o pó da lua.

A garota de cabelos claros e compridos nunca mais o tirou de seu pescoço, ele era o seu instrumento essencial para controlar seu poder e se sentia mais do que feliz em utiliza-lo.

— Não se esqueça, é só dizer meu nome e vamos como um raio até você. – Thor avisava pela décima vez.

— Pai, é o meu segundo ano. – Frigga riu divertida. – Relaxa, vai dar tudo certo.

— É, paizão, relaxa. – Valquíria rolou os olhos para o modo super protetor que Thor usava.

— O navio chegou! – Jane, que incentivava a filha a buscar suas aventuras, anunciou excitada. – Tenha um ótimo semestre, nos vemos logo.

Frigga rolou os olhos, apesar de ainda sorrir pela maneira como era tratada pelos pais. “Depois me dizem que bomba-relógio não é o apelido apropriado para mim.” Ela pensou, provavelmente ninguém aguentaria o que ela passava todos os dias por 16 anos consecutivos.

O barco wakandano recostou sobre o caís da baía de Nova Asgard, com uma última olhadela para sua cidade natal, Frigga sorriu contente, era incrível morar naquele vilarejo, mas ainda mais incrível era poder viajar até Wakanda.

— Esperem por mim! – Uma voz feminina gritava no início da ponte.

Frigga pode observar de longe, Raven Nebula Quill correr até o barco em sua maior empolgação com seus padrinhos, Groot e Rocket logo atrás carregando suas bagagens.  O sorriso sempre branco de Raven ficava estampado em seu rosto enquanto ela se divertia como uma criança, os fones de ouvido herdados do pai se mantinham pendurados em seu pescoço e enquanto ela se aproximava, cantava um clássico musical ao qual Frigga conhecia e muito bem.

No time for losers. – Ela respirou fundo ganhando todo o ar que havia perdido. - 'Cause we are the champions!

— Todos a bordo! – O dono do barco esticou o braço pedindo a atenção dos jovens.

— Ei, quanto você quer pelo vibranium? – Rocket que deixava uma mala pequena encostada no chão perguntou ao negro.

— Como eu sempre digo, não está à venda. – O sotaque wakandano forte em seu tom lhe mostrava autoridade.

— Ah, lebre. – Thor ria da mesma piada sempre, enquanto abraçava Frigga mais uma vez.

— Amo vocês. – Frigga mandou beijos a todos enquanto agarrava a mão de sua melhor amiga e corria para entrar no barco.

— Olá pessoal da Terra, até logo pessoal da Terra! – Raven se deixou ser guiada pela amiga. – Olá Wakanda! País dos meus sonhos!

A felicidade borbulhava dentro do navio, todos claramente empolgados pela volta as aulas do Instituto. Quem disse que heróis não podiam ser felizes?

— Eu sou Groot. – Groot esticou seus galhos até o barco acariciando o rosto da afilhada.

— Eu amo você também. – Raven e Frigga ficaram próximas à borda, acenando para seus familiares até que eles sumissem por completo.

[Realidade Alternativa, Sede de Treinamento, 11:25 AM]

Para se obter os melhores soldados, era necessário o melhor para seus treinamentos.

Todos os povos que se autopreservavam, manteriam seus soldados em suas melhores formas, pois nunca se sabe quando uma guerra pode ser iniciada e ninguém gosta de ser pego desprevenido.

Mas para aqueles que já viviam em guerra, o treinamento diário era tão necessário quanto o ar que respirava e se havia algo em que a Hydra apostava era em seu armamento e seus soldados. Principalmente em suas estrelas favoritas, Zack Barnes e Queen Danvers.

Os soldados mais perigosos treinados para matar.

Zack esbanjava de boa saúde e seu físico era impecável para alguém de sua idade, o soro de super-soldado combinado as experiências no Quarto Vermelho que sua mãe havia sido submetida, lhe transformavam no soldado perfeito.

Mas até mesmo Zack não era páreo para o poder massivo de Queen. A combinação letal das habilidades de uma Valkyrie juntamente do poder cósmico que a morena possuía, era invencível para qualquer residente daquela Terra. Ou pelo menos era nisso que todos queriam acreditar.

— Aproximem-se. – Kate Bishop, a treinadora, ordenou.

O símbolo do Kraken* lhes caia bem. O preto de suas roupas de combate ressaltava o vermelho ao centro de seus peitos, pois a Hydra devia bater em seus corações assim como o sangue corria por suas veias.

— Uma luta justa. – Kate fitava os dois de modo sério. – Nada de poderes, Denvers.

Queen acenou positivamente, entendia o recado. Ela poderia fritar o coitado de Zack e por mais que quisesse, não gostaria que mais pessoas a olhassem daquele modo, como se ela fosse explodir igual uma bomba nuclear.

— Podem começar.

Kate mal havia fechado os lábios e Queen atacou, sua perna voou em direção à cabeça de Zack, mas o mesmo era abastecido de reflexos rápidos como a luz. Ele se curvou para trás, desviando e segurando logo em seguida um soco de esquerda, bloqueando o de direita e movendo seus pés para trás com precisão.

Usando sua outra perna, Queen voltou a atacar. Não queria dar espaço para Zack respirar, quanto mais cedo o derrotasse, mais cedo poderia roubar uma de suas missões. Não era segredo algum que ambos os filhos de generais competiam acirradamente para serem os melhores, em tudo.

Zack sentia a pressão de Queen para cima de si, mas ele não estava disposto a ceder tão facilmente. Bloqueando o chute com seus pulsos, o rapaz girou para trás de Queen em um segundo a pegando de surpresa. Queen somente sentiu o peso das botas de couro de Zack em seu rosto, abrindo os olhos logo em seguida, ela avançou mais uma vez.

Uma joelhada no estômago de Zack foi o necessário para que Queen se sentisse no comando mais uma vez, porém o garoto não deixaria barato. Agarrando a cintura da morena, ele a levantou no ar pegando impulso para a jogar para o chão. Se afastou em pequenos pulos para poder recuperar o fôlego enquanto Queen se levantava.

Suas pernas fortes e torneadas quicaram o chão em direção a Zack, mexendo o tronco de um lado para o outro ele desviou e se abaixou para fugir de outro chute direcionado ao seu rosto. A adrenalina pulsando em sua orelha o mantinha focado para bloquear as repetidas tentativas de Queen em acerta-lo, era possível notar que a mesma estava se inchando de raiva pela demora em efetivar um nocaute.

Queen podia ser muito poderosa, mas ninguém aguentava mais tempo de batalha do que Zack. Sua energia era inesgotável. Em uma pirueta, Queen esticou as pernas na direção dele, desviando com maestria ele não notou que seu espaço havia acabado. Porvavelmente seu maior erro de batalha.

Ao sentir a parede atrás de si, um segundo de confusão se apossou da mente do jovem. Queen que se aproximou acertou um chute em seu estômago e desceu seu punho fechado e brilhante ao rosto de Zack, o mesmo cambaleou pelo impacto e sentiu seu maxilar deslocar. Aquilo era proibido, ela não devia usar seus poderes.

Socos de ambos os lados se seguiram na direção do jovem, utilizando suas mãos em palmas, ele conseguia bloquear Queen e se afastar das paredes onde Kate não os enxergava. Completamente recuperado de seu atordoamento, Zack desviou em cima de mais um mortal de Queen.

A ardência em seu rosto o lembrando de como ela podia ser trapaceira, por isso estava na hora dele tomar as rédeas da situação. Seu pé voou até a lateral do corpo de Queen a acertando em cheio, socos de esquerda e direita a acertaram em sequência, ele não podia permitir que ela se recuperasse.

Usando a parede que anteriormente o havia encurralado para ganhar impulso, Zack depositou toda sua força no rosto de Queen. A garota se arrastou pelo chão, os olhos em chamas de vingança.

— Eu odeio você! – Ela gritou fechando seu punho e mirando nele.

Zack que arrumava o queixo deslocado girou o tronco para desviar, mas não rápido o suficiente. Ele caiu no instante seguinte, o local queimando toda a borracha de sua roupa e ele podia jurar ver sangue saindo do local. Queen se levantou e assoprou o punho utilizado enquanto mirava seu feito.

— Nunca tire a melhor arma de uma mulher. – Ela olhou para si mesma enquanto Kate corria em auxílio de Zack.

— Você está encrencada por isso, Denvers. – Kate lhe lançou um olhar mortal. – Imagino que sua mãe não vai gostar disso.

— Ela não liga, ela é general, tem coisas mais importantes para lidar. – Queen observou Kate e Zack passarem por ela.

— Eu não estava falando de Carol. – Kate respondeu antes de sair dali.

Com o punho ainda levantado, Queen sentiu todo o ar que abastecia seus pulmões se esvair. Valkyrie não gostava de trapaça e Queen estremecia só de pensar em seu castigo.

Mesmo os mais perversos precisavam respeitar as regras.


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Notas finais do capítulo

*Li em muitos lugares que o símbolo da Hydra era por causa da Hydra (bicho) mesmo, mas em outros eu li que era por causa do Kraken, então eu fiquei confusa em botei o Kraken porque já não sabia mais em quem confiar. Se alguém souber qual for de verdade, da um toque.

Temos outro capítulo no sábado! Mais personagens serão apresentados e logo vamos começar a ter reais interações.
Beijinhos