Unstable companion escrita por Keyla Cardoso


Capítulo 20
Capítulo 19 - Primeiro Sinal


Notas iniciais do capítulo

A leitura é o alimento da mente. Bom apetite.



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Capítulo 19 - Primeiro sinal

Bella se mexeu desconfortavelmente, sua perna estava pesada, sua cabeça doía e ela não sabia onde estava. Ela abriu os olhos, apenas para fecha-los novamente. A luz quase a cegou.

—Bella, você acordou? -A voz de Paul chegou aos seus ouvidos.

Ela abriu os olhos novamente e focou toda sua atenção no homem a sua frente, ela sentiu os olhos cheios de lágrimas e respirou profundamente. Ela queria falar, gritar com ele, mas sua garganta estava seca e dolorida.

—Hey, está tudo bem. -Ele se aproximou e beijou a testa dela que virou o rosto. -Eu sei que você está brava, mas... Eu tô aqui agora. Vou chamar o médico.

Paul saiu do quarto e encontrou uma enfermeira.

—A paciente do quarto 326 acordou. -Ele disse e a mulher assentiu.

—Vou chamar o médico.

Paul voltou pro quarto e viu Bella olhando para a parede branca. Ele parou na soleira da porta e a observou. Depois de três dias em coma induzido e duas cirurgias na perna, o médico decidiu suspender o coma e deixa-la acordar.

—Quero água. -Ela sussurrou, sabendo que ele a escutaria.

Ele se aproximou e serviu um copo de água da jarra que estava no pequeno armário ao lado da cama. Ele apoiou a cabeça dela com uma das mãos e com a outra ele derramou o conteúdo do copo na garganta dela.

Nesse momento, o médico entrou no quarto e sorriu para o casal.

—Que bom que você está bem. -Ele disse quando Paul colocou a cabeça dela de volta no travesseiro. -Sou o doutor Marcus Lancaster, estou cuidando dos aspectos gerais do seu caso e vou checar seus sinais vitais.

Vários minutos se passaram, minutos esses em que o médico checou o pulso, a pressão e a temperatura de Bella. Ele viu também a dilatação da pupila e os reflexos.

—Bom, está tudo bem. -O doutor Lancaster disse ao terminar suas anotações.

—Doutor, o meu bebê... Ele está bem? -Ela questionou sentindo os olhos se enchendo de lágrimas.

—Está. Eu ia chegar nessa parte logo mais. -O doutor disse fazendo Bella sorrir. -Apesar dos traumas sérios na sua perna e na sua cabeça, por um milagre o bebê está bem.

—Minha perna, o que houve?

—Ela ficou presa nas ferragens. -O doutor informou. -Fratura exposta, você passou por duas cirurgias pra firmar o osso no lugar. E na cabeça foi um corte bem profundo, vai ficar uma cicatriz.

—Mas meu bebê tá bem, você tem certeza? -Ela perguntou com a voz rouca e baixa.

—Sim, certeza absoluta. -Ele sorriu. -Bom, o médico ortopedista virá mais tarde para lhe dar mais detalhes sobre sua perna.

—Doutor. -Bella chamou quando o homem se virou e ia sair do quarto. -Eu estou faminta. -Ela disse fazendo Paul rir e o médico sorrir.

—Vou dizer pra te trazerem algo. -Ele disse e saiu do quarto.

—Sabe, eu acho que precisamos conversar, antes de eu avisar seu pai que você acordou. -Paul disse se sentando na cadeira ao lado da cama. Ele tentou alcançar a mão dela, mas ela se afastou e olhou pro teto branco. -Eu sei que você está magoada, mas me escuta Bella, por favor.

—Eu estou ouvindo. -Ela disse e olhou pra ponta do pé. Pé esse que estava apoiado em um monte de cobertores e lençóis.

—Eu não deveria ter saído daquele jeito. -Ele afirmou fazendo Bella soltar uma risada de pouco caso, que Paul ignorou. -Eu estava assustado, Bella. Eu comecei a pensar no meu pai, na forma como ele tratava minha mãe e eu... Eu tive medo de ser como ele.

—Você estava assustado, Paul? E eu como você acha que eu estava? Eu pensei em tirar o bebê, eu me senti o pior ser humano do mundo. -Ela disse com lágrimas correndo por suas bochechas. -Eu chorei toda noite durante as três semanas que você ficou fora, eu não sentia vontade de comer, não sentia vontade de tomar banho, não sentia vontade nem de levantar da cama. Eu passei mal, Paul, vomitei e senti tonturas, tudo o que eu queria era que você estivesse ali, ao meu lado. Mas você não estava.

Paul se sentiu quebrar, ele causou tanta dor em sua companheira... Ele a deixou sozinha, quando ela mais precisava dele, e ele não sabia o que poderia fazer ou dizer para se desculpar.

—Bella... -Ele começou, mas ela o interrompeu.

—Não precisa falar nada Paul. Você me feriu e eu ainda não estou pronta pra te perdoar. -Ela disse simplesmente. -Você pode continuar vindo aqui, eu sei que machuca ficar longe, mas não espere ser recebido com flores.

Antes que Paul pudesse implorar o perdão de Bella, a porta se abriu e uma mulher com uma bandeja entrou.

—Eu vou ligar pro seu pai. -Ele resmungou saindo da sala.

A enfermeira olhou para Paul, depois para Bella e encolheu os ombros.

—Olá, Isabella. Trouxe um pouco de sopa pra você. -A mulher disse e apertou um botão aos pés da cama que fez a maca começar a se levantar, até Bella estar sentada. -Você consegue comer sozinha?

Bella confirmou e a mulher colocou a bandeja no colo dela.

—Sabe, -A enfermeira começou a falar enquanto checava o soro. -você tem sorte. Nesses quatro dias que você está aqui, esse garoto não saiu do seu lado por mais de uma hora. -Ela disse distraidamente. -Além das incontáveis visitas que você recebeu.

—Muitas pessoas vieram me visitar? -Bella questionou enquanto soprava uma colher de sopa.

—Ah sim. Uns seis ou sete garotos como esse que estava aqui, um senhor de cadeira de rodas, quatro jovens mulheres preocupadas, uma mulher um pouco mais velha, que sempre veio com seu pai... Até o Doutor Carlisle e dois de seus filhos estiveram aqui. -A enfermeira disse terminando de anotar algumas coisas na prancheta aos pés da cama. -Bom, tenho que ir, qualquer coisa é só apertar o botão vermelho aí ao lado.

A mulher saiu, deixando Bella pensativa. A matilha veio vê-la, essas eram os garotos como Paul, três das quatro mulheres, ela sabia dizer quem eram: Emily, Kim e Leah. Mas e a quarta, quem poderia ser? A resposta veio imediatamente, Ângela. Ela havia contado pra amiga da gravidez e com certeza ela havia vindo visita-la. A mulher que veio com seu pai, com certeza era Sue e Billy na cadeira de rodas. Isso não era surpresa, mas o que Carlisle e dois de seus filhos queriam vindo me visitar? E quem eram esses dois filhos? Edward e Alice? Edward e Rose? Ela percebeu que poderia ser qualquer um deles.

—Seu pai já está a caminho. -Paul disse abrindo a porta e entrando no quarto.

—O que Carlisle veio fazer aqui e quem tava com ele? -Ela questionou quando Paul se sentou na cadeira e olhou para as mãos.

—Ele se sente culpado pelo acidente, veio ver como você está e oferecer seus serviços médicos. Alice e Jasper vieram se oferecer pra pagar suas despesas médicas. Mas Charlie não aceitou. -Paul se adiantou ao ver a expressão de Bella. -Ele pegou um empréstimo no banco, sua mãe e Phill depositaram uma quantia para ajudar. E bom, toda a matilha está ajudando, todos tinham algum dinheiro guardado e obrigaram Charlie a aceitar.

—Até Emily e Sam? -Bella disse preocupada com o casamento do casal.

—Até Emily e Sam. Eles decidiram adiar o casamento, já que o médico disse que sua perna vai levar no mínimo seis meses pra estar bem. Emily não quis perder uma de suas madrinhas.

Bella sorriu e terminou de tomar a sopa em silêncio. Ela não queria perdoar Paul, ainda não.

Depois de alguns minutos, Charlie entrou pela porta como um furacão, fazendo Bella rir.

—Que saudades que eu senti de ver seus olhos minha filha. -Ele disse a abraçando.

—Hey, foi só um susto. -Ela disse sorrindo e beijando a bochecha do homem, que se afastou.

—Então, grávida né? -Charlie disse de um jeito que fez Bella corar.

—Sim... Grávida. -Ela sorriu. -Só de pensar que meu bebê poderia não estar bem...

—Mas ainda bem que isso não aconteceu, né... Sua mãe está vindo pra cá, ela vai ficar por um tempo, é uma boa oportunidade pra você contar a ela sobre o bebê.

—Mas e Phill? -Bella questionou.

—Está vindo também. Parece que ele está de férias da equipe. -Charlie encolheu os ombros.

—E eles vão ficar...?

—Na nossa casa. Decidi me mudar pra casa de Billy de vez, vou ficar no quarto que era das gêmeas, você já estava praticamente morando com Paul. -Charlie disse olhando brevemente pro garoto sentado. - Mas Emily ofereceu o quarto de hóspedes da casa dela pra quando você sair daqui, lá sempre vai ter alguém pra ajudar você.

—Céus, eu vou atrapalhar todo mundo. -Bella disse suspirando.

—Todos terão um grande prazer em ajudar.

—Mas mesmo assim. O senhor até pediu um empréstimo, Emily e Sam adiaram o casamento, mamãe e Phill estão vindo pra cá. Droga, eu só dou trabalho. -Bella disse começando a chorar.

—Shiiii tá tudo bem princesa. Tudo vai dar certo. -Charlie disse abraçando a filha.

Alguns minutos se passaram até Bella conseguir se acalmar e se separar de seu pai. Paul estendeu a mão e segurou a de Bella. Dessa vez, ela não se afastou.

—Céus, o que está acontecendo comigo? -Bella exclamou secando as lágrimas.

Charlie sorriu e beijou a testa dela.

—Eu vim apenas te ver, preciso voltar ao trabalho. -Charlie disse e olhou para Paul. -Cuida bem da minha filha, viu?

—Pode deixar chefe. -Ele respondeu.

Charlie saiu do quarto com um aceno de despedida na direção de Paul e Bella.

Alguns minutos em silêncio se passaram até que Paul falou:

—Liguei para o Sam. Jacob está animado pra te ver. -Paul disse e riu.

—Tá rindo do que?

—Tava lembrando do maxilar deslocado, que Jacob me deixou quando me viu.

—Meu deus, ele te bateu?

—Você não pode dizer que eu não mereci. -Ele encolheu os ombros.

Bella não respondeu mais nada, ela se absorveu em pensamentos. Pensando no rumo que sua vida levaria agora. Ela, certamente, não poderia continuar indo pra escola. Ela dependeria da ajuda de alguém para absolutamente tudo, desde para comer, até para tomar banho. E pra piorar, ela ainda estava magoada com Paul. Ela poderia simplesmente o perdoar, isso facilitaria as coisas, sim. Mas e seu orgulho? Bella Swan não abriria mão de seu orgulho, nem mesmo pelo amor de sua vida.

Ω.Ω.Ω.Ω

Cinco dias depois Bella estava saindo do hospital. Apenas Renee, Phill, Charlie e Paul estavam com ela, os outros decidiram esperar por eles na reserva.

Renee havia chegado dois dias antes e quando Bella contou-lhe sobre a gravidez, ela presenteou Bella e Paul com uma incansável conversa sobre como eles haviam sido irresponsáveis e descuidados. Mas então, Phill parabenizou Bella e Renne se acalmou.

Agora, Bella estava sentada no banco da frente da viatura de Charlie, Renee e Phill se acomodaram no banco traseiro e Paul ia em sua moto.

—Você tem certeza que está tudo bem eu e Phill ficarmos na sua casa, Charlie? -Renee perguntou enquanto Charlie guiava viatura para La Push.

—Eu já disse que sim, Renee. A casa será vendida em breve, vocês podem ficar o quanto precisarem. -Charlie respondeu fazendo Bella sorrir. Ela poderia não admitir, mas era bom ter os pais juntos novamente.

—Onde Bella vai ficar mesmo? -Phill questionou se inclinando no banco.

—Na casa da Emily. Vocês conheceram, a garota da cicatriz. -Bella respondeu e viu sua mãe estremecer.

—O que houve no rosto dela? -A mulher perguntou em um sussurro.

Bella e Charlie se olharam e foi Charlie quem respondeu.

—Ela estava fazendo trilha, se perdeu na floresta e foi atacada por um urso. Por sorte, Sam estava passando por perto, estava voltando de uma pescaria, e conseguiu salva-la da fera. -Charlie contou a história combinada, a história que Sam contava sempre que perguntavam sobre o ferimento de Emily.

—Nossa... -Foi a única coisa que Renee disse.

Bella olhou pelo janela, na direção do espelho retrovisor, e observou Paul pilotar a moto. Ele havia tirado a camiseta vermelha quando eles saíram do hospital, e seus músculos ondulavam enquanto ele guiava a moto em uma velocidade razoável.

—Ele é lindo né? -A voz de sua mãe sussurrou em seu ouvido.

Bella sorriu e confirmou.

—Se eu não estivesse com Phill, veria se conseguia arrumar uma gatinho assim também.

—Mãe. -Bella exclamou fazendo os dois homens as olharem interrogativamente.

Renee apenas riu e se arrumou ao lado do marido, novamente.

—Nós não saberemos o que vocês estavam cochichando né? -Phill questionou.

—Não, não saberão. -Renee respondeu sorrindo.

Logo Charlie parou o carro na frente da casa de Emily,  Paul estacionou a moto e se encaminhou para ajudar Bella a sair do carro. Quando ela estava fora do carro, Paul a pegou no colo e a levou para dentro da casa.

Jacob e Seth se levantaram do sofá, deixando que Bella se acomodasse no móvel.

—Como você está? -Jacob perguntou beijando a testa de Bella. -Precisa de algo?

—Estou bem Jake, se eu precisar de algo eu aviso.

—Bella, que bom que você chegou. -Leah exclamou saindo da cozinha. Emily, Kim e Ângela atrás dela.

—Hey meninas, como é bom estar em casa. -Ela respondeu sorrindo. -Ange, não sabia que estaria aqui também.

—Emily me convidou. -A garota disse encolhendo os ombros. - Acabamos de colocar a lasanha no forno. 

—Estão todos aqui? -Bela perguntou olhando ao redor da sala.

—Menos Sam e Embry. -Kim respondeu beijando a bochecha de Bella.

Bella estava feliz por estar de volta a reserva, sua família estava ali, recebendo-a de braços abertos e dispostos a cuidarem dela. Ela olhou para sua mãe, que conversava animadamente com Emily e Sue. Phill, estava absorto em uma conversa sobre futebol americano com Charlie e Billy. Paul estava sentado no chão a frente do seu sofá, rindo com Jacob e Quil. Os outros estavam espalhados pela sala, rindo e conversando, vez ou outra, eles se tocavam.

Bella havia estudado sobre isso na aula de biologia, os lobos se tocavam para assegurar de que todos os membros da matilha estavam bem e seguros. Ela podia observar esse comportamento naquele momento, os garotos sempre davam um jeito de bater o ombro no um do outro, ou então eles se socavam de brincadeira... Esse comportamento era estendido para as companheiras também, sempre que um dos lobos passava pelo sofá de Bella, eles estendiam a mão pra roçar no braço ou nos cabelos dela. Ela apreciava muito essa sensação.

Cerca de uma hora mais tarde, Emily e Renee informaram que o almoço estava pronto, mas que deixassem as garotas se servirem primeiro. Renee fez um prato para Bella e se sentou no outro sofá.

—Deus Emily, eu estava morrendo de saudades da sua comida. -Bella disse quando deu a primeira garfada no pedaço de lasanha em seu prato.

—Minha companheira cozinha muito bem né? -Sam disse saindo da cozinha já com um prato na mão.

Todos se viraram e sorriram para Sam, que, após beijar a bochecha de Emily, se inclinou e beijou os cabelos de Bella.

—Como você está?

—Estou bem, Sam. Obrigada por perguntar. -Ela respondeu sorrindo. -Onde está Embry?

—Estou aqui, Belly. -Embry entrou na sala já com o prato nas mãos. -Eu sei que deveria perguntar como você está e bla bla bla, mas eu estou faminto.

—Oh, sem problemas. Eu entendo como é ruim estar com fome. -Bella disse após rir.

Embry sorriu pra ela e olhou ao redor da sala pra procurar um lugar, seus olhos caíram num espaço no chão ao lado de Collin. Ele começou a se encaminhar para o local, quando pisou no pé de Ângela.

—Desc... -Ele começou mas se interrompeu no meio da frase. Seus olhos estavam trancados com os de Ângela, seu mundo inteiro havia acabado de se tornar aquela garota.

—Uhn... Embry, porque você não se senta? -Sam sugeriu cuidadosamente.

Embry balançou a cabeça e desviou os olhos de Ângela, ela também parecia atordoada. O silêncio que se seguiu a esse pequeno acontecimento foi desconfortável, todos sabiam que algo havia acontecido, até mesmo os que não sabiam sobre o segredo deles.

—Onde está o Brady? -Bella perguntou tentando quebrar o clima.

—Ele está resolvendo um negócio pra mim, em breve ele estará conosco. -Sam respondeu despreocupado.

Logo, as conversas retomaram o ambiente e todos esqueceram (ou fingiram esquecer) o pequeno incidente com Embry e Ângela.

Quando todos estavam terminando a sobremesa, três uivos seguidos foram ouvidos: o sinal de perigo da matilha.

Sam olhou para todos e indicou a porta dos fundos cm a cabeça.

—Bom, precisamos ir agora. Vou colocar esses garotos para trabalhar. -Sam sorriu amarelo e se encaminhou para as portas dos fundos. -Embry, você pode ficar, acho que você deveria conversar com Ângela.

Ângela olhou alarmada para Sam, o que ela e Embry teriam para conversar?

—O resto de vocês, vamos logo. -Sam disse puxando Paul em direção a cozinha.

—Vai ficar tudo bem, vou voltar pra vocês. -Ele sussurrou beijando a testa de Bella.

Bella olhou em direção da cozinha e viu Sam sussurrar alguma coisa para Embry, que confirmou e voltou pra sala. Uma expressão de medo em seu rosto.

—Bom, essa saída foi meio inesperada. -Emily sorriu tentando amenizar o clima. -Porque você não conversa com a Ângela no meu quarto, Embry?

Embry confirmou e estendeu a mão para a garota, que olhou para Bella. Bella apenas sorriu e deu um aceno positivo.

—Vai lá. -Ela sussurrou pra amiga.

Bella observou uma das melhores amigas desaparecer pelo corredor e olhou para Kim, que recolhia os pratos com a ajuda de Leah.

—Eles vão ficar bem. -Leah murmurou com um sorriso nervoso.

Bella realmente esperava que eles ficassem bem... Ela orou aos deuses, pedindo proteção para os protetores de La Push.


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