Miraculous: Secret Wars II escrita por ladyenoire


Capítulo 5
Fateful Love


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Você sempre fazendo bagunça, my lady, não importa a Terra! – uma voz foi ouvida e o olhar de todos se voltou para o topo do prédio. – Ah, oi pessoal! – disse o garoto loiro sorridente. Aparentemente, ele tinha o Miraculous da abelha, e com certeza não era dessa Terra.

Bumblebee! ­— disse Lady Paon entredentes, conhecia o herói mais do que ninguém. Os dois tinham uma relação enrolada, o perfeito exemplo de amor e ódio andando lado a lado. Multimouse então, aproveitou o momento de distração e acertou um chute na vilã, a atirando contra a parede com força.

— Outch! – o tal Bumblebee fez careta ao ver a cena e desceu do prédio – Precisa de uma ajudinha? – sorriu para Ladybug e apontou para o gato gigante.

— De preferência! – respondeu com dificuldades e então o garoto usou seu pião para ajudar a amarrar o sentimonstro. Enquanto a joaninha ficava de olho caso ele tentasse algo.

— Multitude! – Multimouse usou seu poder e se dividiu em várias, indo para o lado de Lady Paon e confundindo totalmente a vilã quando suas várias versões em miniatura, a envolveram com suas cordas. Luka aproveitou para acertar um golpe forte nela e a deixar desacordada.

Multimouse então se juntou, formando apenas uma e parando ao lado de Viperion.

— Espera... Como você fez isso? – Viperion questionou totalmente confuso, olhando para o pião cor-de-rosa na mão dela.

— Meu poder especial é a multiplicação. Então eu me multipliquei. – sorriu simples, fazendo Luka ficar de boca aberta.

— Pessoal! – Chat Noir gritou, ao ser jogado longe. Ainda estava pronto para usar o Cataclysm, porém Chat Blanc não deixava brechas, tornando o trabalho do herói ainda mais difícil.

— Preciso ir! – Carapace apontou para o bracelete e Ladybug assentiu.

— Bunnix, vou precisar de você.

— Voltar no tempo? – Alix questionou com os olhos brilhando e Marinette assentiu. – Finalmente!

— Volte pra quando o Chat Blanc estava desacordado, pegue o guizo e jogue de volta para o Chat Noir destruir. – ela assentiu. – Viperion, marque o check point caso algo dê errado!

— Ok. Second Chance!

— Vai! – dada a ordem, a heroína correu até o local aonde Chat Blanc estava deitado.

— Burrow! – passou pelo portal e não tardou de pegar o guizo, passando novamente pela fenda, antes que se fechasse. Jogou o objeto para o herói, porém Chat Blanc conseguiu o derrubar e pegar no lugar dele.

— Parece que o seu gatinho não é tão bom quanto eu, que pena! – sorriu perverso – Cataclysm! – acionou o poder e foi com a mão na direção de Chat Noir. Porém, antes de encostar, Viperion voltou ao check point.

— Second Chance!

— Vai! – Marinette gritou para Alix, então o garoto de cabelos verdes segurou a mão de Multimouse.

— Vamos ajudar o Chat, senão, não vai dar certo. – ela assentiu e foi com ele.

— Burrow! – passou pelo portal e pegou o guizo como da primeira vez, só que agora, Chat Blanc estava ocupado – Chat Noir, pega! – Adrien pegou impulso com o bastão e saltou por cima de Chat Blanc, pegando o guizo no ar e o destruindo. Logo, o sentimonstro se desfez e Ladybug capturou a pena.

— Não! – o vilão esbravejou.

— Venom! – Bumblebee sorriu e surpreendeu Chat Blanc, parando atrás dele e usando seu poder especial – Boa noite, Cinderela.

Ladybug caiu sentada no chão, por conta da tensão e do cansaço de tanto segurar aquele sentimonstro gigante e da noite agitada com inúmeros visitantes inesperados. Aquela sem dúvidas seria uma noite que entraria para a história, além de ser uma das mais conturbadas de todos os tempos.

***

Bumblebee, que eles descobriram ser Adrien, só que da Terra-35, assim como Lady Paon, se despediu dos heróis e entrou pela fenda carregando a versão malvada de Marinette em seus braços – ao que parece os dois tinham uma história complicada, porém o herói não entrou em detalhes.

— Então é isso, obrigada pela ajuda! – Multimouse agradeceu, porém antes de pegar Chat Blanc, Viperion segurou a sua mão.

— Espera! Acho que você devia tentar contato com o seu namorado. – sorriu. Luka ainda gostava de Marinette, por mais que soubesse e mais do que ninguém, respeitasse que ela estivesse com Adrien. Contudo, estava feliz ao menos com a ideia de ficarem juntos, nem que fosse em outra realidade.

— Ah, é que eu já tentei. Mas ele não me responde. – ela deu de ombros e o sorriso dele se desfez. Só em outra Terra para Luka ignorar Marinette mesmo, pois ele nunca faria isso nessa.

— Me desculpe, eu não sabia.

— Tudo bem. – Multimouse sorriu e depositou um beijo na bochecha do garoto – Obrigada, Viperion.

— De nada. – a heroína por fim carregou Chat Blanc e passou pelo feixe de luz, acenando para os heróis. Alguns segundos depois a fenda se fechou, fazendo Ladybug suspirar de alívio.

— Sem mais visitantes! Ao menos hoje.

***

Gabriel Agreste assistia com atenção as filmagens amadoras da luta entre os heróis que havia sido postada no blog dedicado a Ladybug – sua maior fonte de material sobre os portadores dos Miraculous, na sua época como Hawk Moth.

Quando Adrien chegou eufórico, mandando ligar o sistema de segurança da casa e dizendo alguma coisa sobre um “outro eu”, não soube bem do que se tratava e nem quis perguntar. Apenas se trancou no seu escritório e pediu para não ser incomodado. Porém agora entendia o que o filho quis dizer.

— Interessante! – murmurou, dando zoom em Lady Paon, a portadora do Miraculous do pavão de outra Terra. Em seguida seus olhos pousaram em Chat Blanc. – Muito interessante!

***

Marinette dormiu o dia seguinte quase que inteiro. Estava completamente destruída e imaginava que seus amigos se encontravam do mesmo jeito.

Assim que acordou, notou que era já era noite e se deparou com Adrien voltando do banheiro e deitando ao lado dela novamente.

— Quando foi que você veio? – questionou confusa.

— De tarde. – bocejou – Estava cansado, mas queria te ver. Como você estava dormindo, aproveitei e deitei junto. – sorriu se aproximou, colocando o braço por cima dela – Como você está? Dormiu bem?

— Estou bem e... Não tive nenhum pesadelo. – sorriu. Ao menos tinha conseguido dormir em paz – E você?

— Que bom que conseguiu dormir. E eu estou bem também, só um pouco preocupado com o meu pai. – o olhar de Adrien se tornou distante.

— Como assim? Aconteceu alguma coisa?

— Nada demais. Ele só ficou trancado no escritório desde ontem à noite. Na verdade, só saiu pra comer e dormir. – deu de ombros – Talvez ele esteja trabalhando de verdade. Eu espero.

— Pois é, dizem que os artistas se expressam muito mais com emoções negativas à flor da pele. Ou seja, inspiração no momento não falta pro seu pai. – riu de leve – Mas ele vai superar.

— É, deve ser isso. Só queria que ele falasse mais comigo. – encarou o teto, refletindo – Essa história toda de Hawk Moth ainda está mal contada, entende?

— Sim. Talvez ele precise de um pouco de tempo.

— Pode ser. – Marinette e Adrien ficaram em silêncio até os olhares se encontraram. Em seguida, o casal trocou um sorriso antes de se aproximar e tocar os lábios, iniciando um beijo calmo e apaixonado. – Eu amo você, Bugaboo.

— Também te amo, kitty. – sorriu, acariciando a bochecha do amado.  

Era incrível como faziam bem um para o outro em momentos assim que estavam apenas eles dois, juntos. Tão simples, mas tão certo e mágico.

— Queria que a gente pudesse tirar férias dessa vida de super-heróis também. Mas agora com a abertura dessas fendas, é meio impossível. – Adrien lamentou. Amava ser o Chat Noir e lutar ao lado de Marinette e os seus amigos, mas dar um tempo não faria mal. Contudo, o momento não era muito propício.

— Tem razão. Espero que elas fechem de vez o quanto antes. – suspirou – Não que eu não tenha gostado de conhecer as nossas outras versões, mas... Enfim, é desgastante lidar com outros vilões perigosos e ainda por cima desconhecidos. 

— Concordo.

— E ainda sobre isso, eu estive pensando em deixar as coisas claras entre nós e a equipe.

— Como assim?

— Revelar as identidades de vez.

— Acha mesmo uma boa ideia? – não que tivesse algo a esconder, afinal, agora todos sabiam que Adrien era Chat Noir. Mas não queria que Marinette fizesse nada por impulso ou por se sentir pressionada, já que ela era a que mais presava pelo segredo das identidades.

— Com esses visitantes inesperados, vamos precisar saber quem é quem. – o loiro assentiu – Vai que algum deles tenta se passar por nós, ou acontece algum engano? É mais seguro nós sabermos e assim podemos detectar o quanto antes.

— Entendi. Nos daria uma boa vantagem, além de fortalecer o trabalho em equipe.

— Exato. – sorriam. – É bom ter alguém que me entende.

— Nossas mentes são ligadas, pois somos almas gêmeas. – Marinette riu e beijou a ponta do nariz dele.

— Não poderia concordar mais.

***

Luka observava Rose colocar grampos no cabelo de Juleka para fazer um penteado mirabolante, enquanto ele tocava alguns acordes na sua guitarra.

Conhecia sua irmã o suficiente para saber que ela odiava colocar grampos no cabelo, ou até mesmo que mexessem nele. Mas o que o amor não faz? Até mesmo o que Juleka odiava, se Rose fazia, ela passava a amar. E de certa forma ele entendia o sentimento da irmã, porque ele também passava por isso.

O garoto odiava ver Marinette com outra pessoa que não fosse ele, mas se ela estivesse feliz, então ele passaria a amar.

— Já não está bom? – Juleka questionou com a voz baixa e calma, como sempre.

— Não, precisamos colocar mais. Senão o penteado não vai aguentar quando você mover a cabeça. – Rose disse empolgada, então a garota de cabelos roxos apenas sorriu e assentiu, permanecendo parada enquanto a outra moldava seu cabelo.

Luka riu achando graça. Mas depois o sorriso se desfez, pensando se um dia encontraria alguém que o fizesse se sentir daquela maneira, assim como Marinette fazia. 

Ele já tinha aceitado o fatídico destino do seu amor pela garota por trás da máscara de Ladybug, mas depois da noite anterior, seus pensamentos sobre ela voltaram. Não especificamente sobre a Marinette desta Terra, mas principalmente sobre a Marinette da Terra-17, também conhecida como Multimouse.

As palavras da garota, a expressão dela quando descobriu que Luka era Viperion, o olhar dela... Tudo fez com que ele refletisse e pensasse sobre ela.

Sortudo era a versão dele que tinha nascido na Terra-17, aonde tinha tido a chance de ficar com a garota mais maravilhosa que já conheceu. Mas também essa versão sua, era um completo idiota. Como assim ignorar Marinette depois de se mudar para Londres? Luka nunca teve um relacionamento à distância, mas se precisasse ter um com Marinette, não pensaria duas vezes em aceitar. Afinal, era melhor estar com ela, mesmo que à distância, do que ter ela tão perto e saber que nunca seria sua.

— Ei, Sass. – cutucou o kwami que dormia tranquilamente no seu ombro, meio camuflado pelo tecido do casaco.

— O que foi? – questionou, bocejando logo em seguida.

— Vem, vamos dar uma volta. – levantou, colocando a guitarra nas costas.

— Vai se transformar?

— Não. Vamos apenas caminhar. – abriu o casaco para que o kwami entrasse – Eu vou dar uma volta, ok? – avisou Juleka, que apenas assentiu de leve, não podendo mexer muito a cabeça devido aos inúmeros grampos que Rose tinha colocado. – Se a mamãe perguntar, diga que voltarei logo.

Luka então colocou o capuz sobre a cabeça, as mãos nos bolsos e saiu do barco para dar uma caminhada como tinha dito. Precisava pensar.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAA SOCORRO!

Aquele começo eu usei e abusei dos poderes hahaha! E se você não se sentiu um pouquinho triste no final desse capítulo, foi comprovado pela revista eu que você não tem coração >:(

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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