Na casa da árvore, verônica estava ficando agoniada, roxton naquela noite estava muito agitado e quando amanheceu começou a se debater e chamar por Marguerite, não sabia se estava a delirar. Sabia que se a herdeira estivesse ali, ela falaria com ele, e quem sabe o acalmasse. Malone saia de duas em duas horas para ir até a nascente do rio, onde a agua era a mais gelada possível, tentando aplacar aquela febre.

Até que teve uma ideia que não sabia se ia funcionar ou não, mas não custava tentar, lembrava de que quando tinha muitas saudades dos pais agarrava uma roupa deles com o cheiro e logo imagens deles lhe vinham a cabeça, com bebes roupas das mães também causava esse efeito, já que nosso cérebro reage a sons, imagens e cheiros.

Correu até o quarto da herdeira onde uma camisola ainda tinha bem forte seu cheiro, e colocou perto de roxton, e sem dizer uma palavra começou a passar as mãos no rosto do caçador o acalmando, e como um passe de mágica ele foi se acalmando e seu sono se tornando leve, murmurando uma vez ou outra, o nome da herdeira, ou minha rainha, como gostava de chama-la.

Que ambos vivessem para que esse amor tão forte sobrevivesse.

Malone entrou no quarto estranhando o que verônica fazia, não que achasse que a loira estava com intensões românticas ali, porem...

Quando ela levantou a cabeça e o viu fez sinal de silencio e beijou a testa do caçador antes de sair, o que deu uma coisa estranha no estomago do jornalista.

— o que você estava fazendo verônica? – ele não queria ser rude nem nada, mas sua voz saiu um pouco áspera.

A loira o olhou meio de lado, era só o que faltava estar dando uma crise agora nele... revirando os olhos ela respondendo tentando não perder a calma.

— roxton estava muito agitado, chamando por Marguerite a todo momento, então coloquei uma roupa do lado dele e lhe acalmei para que ele pensasse que fosse Marguerite ali, e por acaso funcionou, por que algum problema?- Malone reparou que ela estava bem brava com as insinuações dele.

Mas verônica despertava nele sentimentos que ele não tinha antes, vazia ele se sentir mais feliz, mais vivo, mais aventureiro e acima de tudo mais homem deixando aqueles sonhos de rapaz sonhador para o lado e tomando a face de um homem que tinha que correr atrás parar conseguir o que queria! Cada sorriso doce, cada gesto, tudo nela lhe despertava um calor forte no peito que o fazia suspirar.

— não, não é nada, eu so perguntei por perguntar mesmo..- ele disse coçando a nuca.

Ela nem respondeu e saiu para os afazeres, ned as vezes era tão infantil...

Margurite estava cada vez mais aflita, tinha poucos minutos para se salvar da morte, uma morte bem dolorosa por assim dizer... tentou olhar rapidamente para as pedras que tinham gravuras nas laterais e para os buracos que estavam nas quatro parede que se fechavam em torno dela.

A primeira pedra tinha um triangulo e algo que parecia uma runa de fogo... olhou as quatro paredes e viu um desenho que parecia com palha seca, palha seca pegava fogo rápido... então assim que encaixou a pedra aquela parede parou e uma pequena chama se acendeu.

Olhou a outra pedra e essa era um quadrado, tinha uma runa que parecia ser de agua e quando olhou para as paredes viu uma imagem de uma folha e agua era sinônimo de vida... ao encaixar a pedra um pouco de agua começou a jorrar da parede.

A terceira pedra tinha um circulo, com uma runa que presentava terra, olhou para as paredes e viu algo parecido como uma rocha, terras são firmes com rochas, e ao colocar a terceira pedra no lugar, as paredes pararam de fechar... porem ainda estava presa ali..

Por fim olhou a ultima pedra, com um losango desenhado, tinha um runa de ar, e quando olhou a ultima parede viu pássaros, o ar representava para si liberdade de ir e vir, trazer e levar novos ares.. e assim que encaixou a pedra uma porta atrás de si, se abriu arrancando um sorriso da herdeira, sentia que estava perto, so mais um pouco jhon.

Ela não sabia quanto tempo tinha perdido, porem estava contra o tempo.