Somente por você. escrita por Liz Blanc


Capítulo 11
Capitulo 10




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Veronica não conseguia nem dormir desde que a amiga saiu nesta jornada, não parecia, mas desde a saída de Marguerite, já haviam se passado, quase 4 dias e o tempo estava a ir rápido demais, não sabia se a herdeira estava bem, se estava a comer, ou beber se estava viva, mas torcia para QUE SIM.

Depois de muito custo tiveram que colocar roxton, com um soro, pois ele não se alimentava mais e nem bebia mais, a febre já não abaixava mais e agora so um milagre para salva-lo.

Charlenger também não dava sinais o que era meio preocupante, mas tinham que resolver um problema de cada vez, e no momento roxton era o mais grave.

Respirando fundo a loira voltou para o lado do amigo, e segurando suas mãos, pediu a Deus e para todas as forças da natureza possíveis que saíssem todos bem dessa.

Perder mais uma família não estava em seus planos para essa vida e nem sabia se aguentaria.

Marguerite estava faminta, cansada, pois não sabia a quantas horas não parava não descansava, pois não tinha tempo a perder, poderia dormir depois, e até riu com esse pensamento, ela era a que mais dormia na casa.

Sem parar seu percurso comeu algumas frutas e bebeu um pouco de agua, para não ficar fraca e ter forças para continuar.

Ao passar por mais um túnel, viu como se fosse uma escada de pedra que levava ao topo, e sentiu um alivio estava perto, porém mais uma inscrição estava no chão:

“lá em cima se encontraram muitas coisas, tesouros que não se podem imaginar, sabedorias nuca vistas antes, mas só se poderá sair com o que realmente se veio buscar, senão aqui você permanecerá...”

Ela não sabia mas achava que tinha subido mais de 100 degraus, a subida era íngreme, e os degraus pelo tempo já gastos e perigosos, não precisou da tocha, pois a parte de cima da montanha era aberta como se antes ali fosse um vulcão, trazendo a luz do dia, porém não poderia acreditar no que viu, e até se paralisou, havia uma antecâmara ampla, pedras preciosas do tamanho de laranjas estavam pelo chão, caixas e caixas de moedas de ouro estavam despejadas ali, livros antigos nunca vistos antes empilhados em uma estante. Coroas, colares de pérolas, um tesouro de uma verdadeira rainha, o que fez os olhos dela brilharem, e no meio daquilo tudo, um canteiro de flores estava ali, com as folhas vermelhas, e pequeninas como violetas, pareciam que todos os raios solares se concentravam ali.

Ela não conseguia para de pensar nas joias, amava John e sabia o porquê estava ali, mas não ia matar levar um ou dois rubis, não é mesmo... porem um estalo lhe trouxe o aviso...:

“somente sairá com aquilo que veio buscar....”

John ! ela estava ali por John !

Pegou uma faca pequena cortando alguns ramos, pois remédio em estoque nunca seria demais, por que não recomendaria a ninguém aquele percurso.

Quando conseguiu sair da montanha já era de noite, mas não sabia quanto tempo tinha ficado ali e mesmo correndo riscos na noite da selva, ela não parou, agradeceu por estar viva, e a luz da lua estar bem forte lhe iluminando o caminho, pois se acendesse uma tocha ia chamar muita atenção.

Vagou a anoite toda e quando os primeiros raios de sol começavam a ganhar força ela chegou a casa da arvore.

O barulho do elevador despertou verônica que dormia na sala, e ned que estava do lado dela.

Quando viram a herdeira um sorriso apareceu em seus rostos, ela chegara mesmo a tempo, pois já iam no sexto dia !

Marguerite estava péssima, tinha alguns cortes nos braços e no rosto, estava suja de terra, e a saia rasgada, mas o sorriso de vitória em seu rosto tirava tudo isso de questão!

— Marguerite! você conseguiu! – verônica não parava de sorrir.

— por ele verônica, por ele eu consegui...- a herdeira sussurrou no ouvido da amiga que abraçava e quando as duas se separaram, lagrimas escorriam.

A primeira coisa que a herdeira fez foi ir ao quarto de roxton, enquanto verônica fazia o chá para o caçador.

Ao entrar no quarto, prendeu a respiração e lagrimas lhe caiam cada vez mais.

Roxton estava mais pálido que o normal, tinha olheiras debaixo dos olhos e poderia dizer que até mais magro; do lado do seu rosto, tinha uma roupa dela e a dor tomou o coração dela.

Chegou perto dele lhe beijando os lábios e sussurrando em seu ouvido:

— por você meu caçador eu consegui, fui até o fim e trouxe a cura, porem preciso que você se esforce, e lute também para retornar para nós, retornar para mim.

Os amigos, entraram com uma xícara na mão, e inclinaram um pouco roxton e  com uma colher foram fazendo ele tomar o chá;

Após quase duas horas a febre de roxton começou a abaixar, e as bochechas começaram a ficar coradas, seus batimentos antes acelerados começaram, a ficar normais.

Veronica agarrou ned, ao ver que o amigo ficaria bem... Marguerite agarrava a mão de roxton tão Forte que se ela fosse amis forte poderia magoa-lo.

Ela se levantou, pois precisava de um banho, para que quando ele acordasse, ela estivesse apresentável; mas não sabia se foi o alivio que tirou a tensão de seu corpo, porem assim que se levantou e chegou perto de veronica, a exaustão de dias sem dormir e comer direito abateram e a escuridão a tomou, a fazendo perder os sentidos.

— Marguerite!!?- veronica se assustou, a herdeira caiu nos seus pés sem tempo para a agarrar.

Malone logo tratou de pegar a herdeira no colo, e verônica viu que os batimentos da herdeira estavam fracos. A quanto tempo Marguerite estava assim?  

— vamos ned, me ajude a leva-la para o quarto, vou limpa-la e vamos colocar soro nela, para ela se reidratar, pois isso deve ser exaustão.

Com essa confusão toda, roxton abriu os olhos...


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