happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 23
Vem para perto de mim


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Capítulo 23 – Vem para perto de mim

|ROSALIE|

Às sete e meia da manhã Emmett e eu entramos na UTI Neonatal e nos apressamos para onde Henri estava, maior do que já esteve antes, mas ainda menor do que um bebê nascido no tempo certo, mesmo assim, sorri amplamente para o meu pequeno.

—Bom dia, vida – falei amorosamente parando ao lado dele – Você está bem?

Ele ressonava tranquilamente. Ver o mover de seu peito indicando que ele respirava com aquela tranquilidade depois de pequenos sustos e toda a conturbação de seus dois primeiros meses de vida era, realmente, gratificante.

Emmett foi para o outro lado e colocou a mão gigante no peito do nosso filho.

—Eu te amo, filho, como foi a sua noite? – perguntou com a voz branda.

Henri virou levemente para ele e nós trocamos um olhar animado e cúmplice.

Logo uma enfermeira veio conversar conosco, contou sobre a noite tranquila dele e como hoje a pediatra ia passar assinando algumas altas e ela estava confiante de que Henri poderia entrar no meio.

—Mesmo, Cathy? – perguntei emocionada.

—Ó, Rose, não crie grandes expectativas, é apenas o meu ponto de vista. Ele está mais forte e já não é dependente de nenhum aparelho, só precisamos pesá-lo, mas tudo ocorrerá apenas no fim da tarde então, por favor, não crie muitas expectativas – ela disse meio culpada e eu sorri, dando de ombros.

—Todos os dias eu venho para cá com essa esperança. São antigas expectativas, se isso te faz sentir melhor – comentei e ela sorriu, assentindo.

Perguntou se eu queria tirar o leite e eu topei, ela me deu a aparelhagem e depois separou o leite de Henri e o que eu doava sempre, já que produzia muito mais do que o necessário para o meu filho.

Ao fim do processo, Emmett puxou uma cadeira para cada lado de Henri e eu sentei de um lado e ele do outro.

Comentávamos sobre amenidades enquanto conversávamos para o nosso filho. Conversamos com ele, contamos sobre planos e como o quarto dele estava lindo e pronto para recebê-lo.

Na hora do almoço, saí para comer na lanchonete do hospital e, quando voltei, Emmett já estava pronto para ir.

—Tentarei sair mais cedo, mas se tiver qualquer novidade...

—Eu irei ligar para você, não tenha dúvidas disso – falei sincera e ele sorriu, agradecendo.

Deixou um beijo em meu rosto antes de sair e então se apressou para ir trabalhar.

Eu recostei perto de Henri, comecei a ler algum material da faculdade enquanto acariciava o bracinho do meu filho, distraída, mas consciente do meu coração que batia fora do peito.

As tardes eram bem semelhantes entre só nós dois. Fui tirar leite novamente no meio da tarde e amamentei Henri com o aparelho correto, Cathy falou para eu conversar com a pediatra sobre a possibilidade de ele começar a mamar no peito e eu fiquei ainda mais animada com aquela possibilidade, reparando que Cathy estava enchendo-me de esperanças naquele dia e, alguma coisa, ela deveria saber.

—Henri Jasper Hale-Swan – a doutora que Emm escolheu falou simpática e eu sorri para ela.

—Dra. Hunter – sorri.

—Como vamos nessa tarde?

—Esperançosos – falei sinceramente e ela riu, começou a examinar o meu filho, falou sobre alguns exames que tínhamos que fazer e como os ministraria, então avisei a Emm sobre os procedimentos, antes de passar o resto da tarde com meu filho sendo furado mais do que eu gostaria, mas cantando para ele e mostrando-o que eu estava ali.

Ele chorou pouco e, por mais que partisse meu coração que ele estivesse desconfortável, enchia-me de felicidade saber que ele era capaz de demonstrar que estava bravo com o que faziam com ele. Ele reagir aos estímulos era tudo na minha vida e eu sorri e chorei durante todos os procedimentos.

A doutora conversou comigo sobre a amamentação, falou sobre eu começar a dar direto do peito para Henri e, mesmo assim, reforçou sobre eu tirar o leito de três em três horas e, quando ele não conseguisse tomar do meu peito, para eu usar a aparelhagem padrão que vínhamos usando.

Ela disse que voltava mais tarde com os resultados e a resposta para a alta, mas o que disse a seguir me deu uma certeza de felicidade plena no peito.

—Ele está com dois quilos e três gramas – contou anotando em sua prancheta e eu sorri, novamente emocionada, querendo que eu não estivesse sozinha, para que pudesse dividir aquela felicidade com alguém.

Ela saiu de lá e eu fiquei parabenizando Henri por seu desempenho e sua tenacidade, por ele estar lutando comigo, como desde o primeiro momento que tomei consciência de que ele existia dentro de mim.

—Será assim para sempre, meu amor – prometi e uma covinha apareceu na bochecha direita dele me levando a crer que ele entendia muito bem sobre o que eu falava.

Às seis horas e pouco, como de costume, Emmett apareceu esbaforido no hospital e sorria amplamente para mim, chegou deixando um selinho rápido em minha boca, ele colocou a mochila embaixo da caixa de Henri e segurou minhas mãos.

—Ela voltou? Disse mais alguma coisa sobre a alta? Não acredito que já temos dois quilos. Que bom, Rose – ele dizia realmente aliviado e eu sorri para o meu parceiro.

—Ela ainda não voltou, mas eu também estou muito feliz, Emm – contei sorrindo amplamente para ele – Eu acho que nosso bebê vai para casa – comentei emocionada e ele tomou-me em um abraço bom.

Contei a ele sobre a mamada quando a enfermeira do turno da noite disse que eu poderia tentar dar de amamentar para ele naquela hora.

Sentei na cadeira, nervosa, e levantei minha blusa, deixando um lado do sutiã à mostra enquanto a enfermeira colocava meu neném em meu braço, ainda tão pequeno, mas um pouco mais pesadinho.

—Muito bem, mamãe, vamos lá? – ela sorriu docemente e eu assenti, animada, mas levemente amedrontada.

Ela foi falando o passo a passo e eu segui com precisão cada dica e sugestão, gravando em minha mente o que eu deveria fazer.

Henri não pegou de primeira, ficou meio reticente, chorou quando não teve força para sugar o leite, mas continuamos tentando e, completando mais tempo do que eu já tinha segurado ele no colo, por fim, ele começou a sugar com certa dificuldade. A sensação era diferente de quando o aparelho fazia, era mais gratificante conseguir ver as covinhas fortes aparecerem enquanto o rostinho dele relaxava.

Emmett chorava perto de nós e eu o pedi para mandar uma foto para todos. Sorri, emocionada e Emmett bateu a foto. Voltou a chorar antes de conseguir mandar para toda a nossa família contando as novidades e deixando-os saber que esperávamos a médica para ver se teríamos alta ou não.

Deixei Emmett o segurar enquanto a enfermeira falava sobre arrotar. Fazíamos aquilo sempre depois dele mamar, apenas segurá-lo de pé por uns vinte minutos para fazê-lo digerir o leite que tinha tomado. Eu ainda estava muito emocionada, mas escutei tudo o que a enfermeira tinha a nos ensinar.

A alta não aconteceu naquele dia, mas não demoramos muito mais para tê-lo em casa.

A doutora o liberou em uma segunda-feira bem fresca, o que nos fez vesti-lo com o primeiro conjunto de urso que Emmett tinha me dado ainda quando tínhamos acabado de descobrir sobre Henri. Era muito quentinho e aquilo me fez mais tranquila. Emmett estava com a bolsa do nosso filho em seu ombro e eu com o meu pacotinho bem enrolado em uma manta verde água. Seus olhos acinzentados de recém-nascido olhavam tudo ao redor bem curioso e Emm riu ao vê-lo daquela forma.

—Tá pronto para aprender sobre o outono de Nova Iorque, filho? – perguntou docemente.

Henri o encarou assim que ele começou a falar e Emmett riu, ajeitando a touca na cabeça do bebê.

—Já chamou o táxi? – perguntei curiosa a Emm que riu apontando para um carro que tinha parado em frente ao hospital.

Edward desceu do carro abrindo a porta traseira para nós, uma cadeirinha já estava bem presa no banco de trás e eu sorri.

—Padrinhuber – Edward brincou e eu ri.

Prendi Henri da forma correta enquanto Emmett guardava as coisas dele no porta-malas e as minhas também. Edward já estava na direção do carro e eu e Emm sentamos um de cada lado de Henri, contentes por finalmente poder leva-lo para casa.

Aquele parecia o primeiro dia da minha vida, como se tudo o que eu tivesse vivido antes fossem bobeiras, e eu estava pronta para começar a partir dali, mais forte.

.

|ALICE|

Bella estava cautelosamente terminando a cobertura do bolo que ela tinha feito para comemorarmos a chegada de Henri em casa.

Colei o cartaz na parede da sala e ajeitei os petiscos na mesa de centro.

—Não acha que está meio tarde? Eles já deveriam ter chegado – falei e Bella sorriu, colocando o bolo na geladeira.

—Edward acabou de sair para pegar o carro, Allie.

—Ainda não creio que compraram um carro só para trazer o neném para casa, sabem que isso é de uma doidice sem tamanho, não sabem? – Aidan perguntou voltando do banheiro e eu comecei a rir da cara dele.

—Não compramos o carro, idiota, Edward alugou um por essa semana – Bella bufou.

—Não que nós não vamos comprar um, mas nossos pais ainda não acharam um bom comprador para os nossos – falei batendo na mão dele quando tentou roubar uma torrada.

—Eu estou com fome – ele reclamou.

—Eles já chegaram? – Victoria chegou esbaforida da rua entrando em casa sem se importar em bater na porta.

Bella entrou para a cozinha e Aidan revirou os olhos para essa inimizade delas.

—Ainda não, Edward saiu a pouco – contei voltando a ajeitar as coisas.

Era uma festinha boba, Dydime e Marcus, Aidan e Victoria toparam participar. Íamos ser apenas nós já que Charlie estava com um leve resfriado que Nora se negou a deixar ele perto de Henri porque, segundo ela, um bebê doente no mundo já era cruel o bastante.

Quarenta minutos depois que Edward havia saído, estávamos apreensivos e ansiosos em casa, mas, finalmente, a porta foi aberta e eu sorri amplamente para o embrulho verde no colo de Rose – que levou um susto ao nos ver reunidos.

—Surpresa – sussurramos em uníssono e ela riu, delicadamente.

Rapidamente cercamos o pequeno curioso que parecia bem desperto, olhando tudo ao redor com uma calma marcante. Eu sorri, pensando que o titio dele quem tinha aquele olhar meticuloso e calculista.

—Ele é lindo – Dydime falou quebrando o silêncio.

Edward e Emm chegaram com a mala de Henri e as coisas que Rose levava diariamente para o hospital e nosso começo de noite foi bem silencioso e bom. O mundo inteiro parecia estar quieto, comemorando conosco que Henri finalmente estava em casa. Tiramos fotos e fizemos alguns vídeos, mandando tudo para os nossos pais até que ficou tarde de mais – oito e meia da noite – e Rosalie e Emmett foram colocar o neném para dormir.

Marcus e Dydime aproveitaram a deixa e desceram, agradecendo nossa hospitalidade e, por fim, ficamos os cinco na sala esperando os papais voltarem.

—Ele é lindo, quase me arrependi de ter batido em Emm quando me contaram, mas como não foi por ele em si e sim porque o pai dele foi um falso irresponsável, estou leve – Vic falou assim que eles voltaram e Emm riu.

Sentamos espalhados pela sala e começamos a conversar amenidades.

Rose segurava a babá eletrônica, ligada em qualquer ruído diferente e, com pequenos intervalos de tempo, Emm se levantava para checar se tudo estava bem com Henri.

Parecia que éramos mais nós. Sem a preocupação iminente de sempre ter uma tensão na sala, senti a calma que Jasper sempre passava quando estava no recinto e fui dormir pensando sobre ele naquela noite, como em todas as outras.

.

Segunda-feira começou mais fria que os últimos dias e, logo no segundo período eu tive uma surpresa muito desagradável.

Um período inteiro livre.

Eu tentava evitar os tempos livres mais do que qualquer outra coisa em minha vida. Queria sempre estar ocupada porque o ócio deixaria minha mente livre para divagar e eu não queria e nem poderia divagar.

Sentei na privada esvaziando a minha bexiga enquanto pensava no que poderia fazer para passar o tempo. O que me atingiu primeiro foi o par de olhos verde água que eu amava e eu fechei os olhos, forte, comecei a repassar as coisas que tinha visto na aula de corte e costura. Eu tinha que me concentrar, talvez comprar uma máquina de costura para começar a perder o medo de iniciar peças do zero.

Um sorriso reto tomou-me a mente e eu levantei depois de me limpar, vesti a saia que usava e fui lavar minhas mãos. Até mesmo os meus traços me confundiam. A pele pálida era a mesma da dele, filhos de Forks.

Esfreguei as mãos com mais força do que a necessária e saí num rompante do banheiro, querendo deixar a tristeza lá dentro, mas ela me seguia como uma nuvem escura, sempre na espreita, esperando apenas um vacilo para abraçar-me como uma velha amiga e não me deixar ir.

Experimentei o pessimismo no dia que Henri veio ao mundo. O que a falta de Jasper poderia causar, a preocupação em extremo. Eu não poderia voltar para aquela debilidade. Não conseguiria voltar.

Respirei fundo, pensando. Tentando deixar de lado todas as lembranças e focar nas coisas imediatas.

Fui para a secretaria da faculdade e fiquei perdida no mural de anúncios vendo futuros desfiles, oficinas que começariam, mas eu já tinha feito as que me interessavam. Fiquei pensativa e quieta passando os olhos de um em um anúncio até que um brilhou-me os olhos.

Istituto Marangoni.

Fiquei parada por um tempo lendo aquele anúncio até correr para a mesa da frente para informar-me melhor sobre tudo o que eu poderia querer saber.

Mais a tarde eu fui direto para casa, animada de mais e encontrei Bella, Rose e Emm na sala com Henri no bebê conforto no meio deles enquanto eles conversavam bobamente com o neném.

—Cadê meu irmão? – perguntei assim que entrei.

—Oi, tia Lili – Emm brincou.

—Desculpa – sorri sem graça e beijei os rostos dos adultos antes de correr para o banheiro.

Lavei bem as mãos e ainda passei o álcool em gel que deixávamos na sala.

—Oi amor da titia – falei docemente chegando mais perto de Henri que dormia calmamente, sorri para meu sobrinho – Como ele passou o dia? – perguntei realmente interessada.

Rose contou para mim, por cima, Emm levantou para fazer a janta e nós três ficamos na sala. Bella lia um livro de medicina, Rose e eu conversávamos sobre as mais diversas amenidades e foi como Edward nos encontrou.

Levantei num ímpeto e o abracei, depois alcancei a minha bolsa retirando os panfletos de lá.

—Met, vem aqui – chamei mais perto da cozinha.

Edward cumprimentou Rose e Bella, ainda confuso com a minha euforia, e então se sentou com elas no sofá. Emm veio com um pano de prato no ombro.

—Fala fadinha, rápido porque eu tenho que olhar o arroz – Emm disse ao sentar no braço do sofá depois de bater punho com Ed.

—Sejam mente abertas com o que direi – pedi colocando os panfletos na mesa e sentando logo ao lado – Sabem que eu tenho estado super ocupada com as mais diversas coisas e completamente amo o meu curso, mas também enxergam as minhas decaídas sempre que minha mente recai sobre a falta de novidades.

Istituto Marangoni— Bella sussurrou pensativa.

—Gostaria de fazer um intercâmbio para lá. Começaria em janeiro e terminaria em junho, então eu vou estar em casa para o primeiro aniversário do meu pacotinho – falei sorrindo olhando para Henri que ainda dormia – Mas, antes de tudo, queria falar para vocês que eu quero mesmo isso, será incrível, eu sinto que sim. Vou aprender um novo idioma.

—É em Milão – Emm falou surpreso lendo o panfleto.

Bella bateu forte a mão contra o sofá e sorriu amplamente.

—Lembrei! Camilla. É onde ela estuda – ela contou e eu sorri para aquela informação.

—A “Alitaliana”? – Rose perguntou fazendo aspas com as mãos.

—Sim! É verdade – Emm disse ainda lendo – A faculdade é ótima, Allie, e temos tanta gente morando em Milão que tenho certeza que podemos conversar com eles para te abrigarem. Quer mesmo fazer isso? – ele perguntou interessado e eu sorri assentindo.

Bella, Rose e Emm falavam sem parar, diversas coisas, muito animados com a minha ideia. Emm foi checar a comida no fogo e foi quando eu reparei em Edward com o rosto meio assombrado, pensativo, parecendo preocupado.

—Eddie – chamei.

Bella o olhou e então olhou para mim. Ela mordeu os lábios, tensa.

—Ali, estou do seu lado – Bella falou para mim – Sabe que quero a sua felicidade e a Itália, apesar de tudo, foi um lindo lugar para mim, tenho certeza que você vai estourar aquela cidade como faz com tudo o que faz com amor – ela disse docemente segurando minha mão – Tem o meu total apoio, Lili – ela disse e eu sorri, agradecendo, dizendo que aquilo era muito importante para mim.

—Eu também – Rose disse beijando meu rosto e abaixando para pegar Henri que começou a resmungar, olhei com amor para o bebê mais lindo de todos – Claro que Henri e a mamãe dele vamos morrer de saudades da titia Lili, mas você feliz é tudo o que nos importa e estaremos te esperando para escolher a roupa do aniversário de um aninho dele – Rose brincou e eu ri, levantando para beijar o bracinho do neném e então o rosto de Rose, agradecendo.

Ela e Bella foram para a cozinha atrás de Emm, então sentei no sofá ao lado de Edward que ainda encarava-me, sério demais.

—Eu vejo os seus olhos opacos e perdidos às vezes, vejo lágrimas contidas e sorrisos menos sinceros ao mesmo tempo em que a animação forçada soa alto – Edward falou e eu abaixei a cabeça – A gente nunca ficou longe um do outro – ele falou com pesar e eu sorri de canto.

—Eu sei disso, também me dói pensar na distância, mas ainda serei eu e poderemos conversar sempre que quiser – falei com calma, a certeza latente em minha mente – Ed, confia em mim. Eu preciso disso.

Ele respirou fundo e tampou o rosto com as mãos.

—Vocês me farão odiar a Itália – ele falou e eu ri dele, acariciando o cabelo loiro do meu irmão.

—Não faz assim. Você é a única pessoa que, se pedir, eu não negarei. Se falar para eu ficar eu fico porque preciso de você mais do que de quase todo mundo – falei sabendo que não conseguiria contar quem era a única exceção – Eu preciso do seu apoio sincero.

Ele bufou alto e olhou para mim, a mão pressionada contra a boca como se contivesse algum pensamento que não poderia ser dito, mas esperei pacientemente o tempo dele, até que ele soltou um ar pesado tirando a mão da boca.

—Está me dizendo que, se eu me dispuser a ficar seis meses sem minha fagulha de felicidade, você volta completa? Minha irmãzinha prematura mais espevitada do que qualquer outro bebê que já passou na maternidade de Forks? – perguntou docemente e eu ri, assentindo de pronto.

—É exatamente o que estou te dizendo – falei simplesmente e ele abraçou-me.

Não precisamos dizer mais nada, eu sabia que ali estava o apoio que eu tinha pedido e respirei pensando no que aquilo significava.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam da ideia de Alice? Henri em casa, finalmente. E todos eles seguindo com calma e certo receio...

Sempre digo que posto apesar dos comentários, mas não vou mentir que eles me dão muito ânimo!

Nos vemos logo



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