happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 16
Dois lados de mim sem concordar


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente!

Um pouco de Beward para acabar com finalizar dessa fanfic...

Espero que gostem!



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Capítulo 17 – Dois lados de mim sem concordar

|ISABELLA|

Depois de estar com os horários bem alinhados no trabalho e com Rosalie enjoando cada vez mesmo, mesmo que ainda enjoasse mais do que era habitual em gravidezes “normais”, resolvi fazer uma coisa que queria há muito tempo que era voluntariar-me para passar um tempo à tarde no hospital, três horas por dia.

Tudo começou com a inspiração de um filme que assisti chamado Patch Adams que conta a história, baseada em fatos reais, de um homem que, depois de passar um tempo numa clínica psiquiátrica, desenvolve o interesse em criar laços com seus pacientes. Apaixonei-me pela ideia, pelo filme, por tudo. Pesquisei sobre a vida real do homem e aquilo me inspirou a procurar por aquilo ali perto de casa, haviam tantos hospitais. E eu pensava em meu avô, como o nosso amor foi importante na luta dele.

O rosto da moça quando eu assinei para fazer o voluntariado na área pediátrica da oncologia foi de choque puro. Ela reforçou, diversas vezes, que eu poderia trocar se não aguentasse, mas eu não era uma que desistia, então concordei apenas por educação.

Os meus primeiros dias foram menos pessoais, eu ficava com um grupo numa sala comum que tinha no hospital, lendo e fazendo teatro para as crianças e os pais que esperavam para fazer exames ou passar em consultas com médicos, mas, finalmente, o final do mês de junho começou a se aproximar e, com ele, uma nova oportunidade surgiu no horizonte.

Era a semana do aniversário de Edward, cairia em uma sexta-feira e eu e Aidan estávamos muito animados com as inúmeras possibilidades que pensávamos para comemorar o aniversário de vinte anos dele.

—Okay, eu pensei em algo que eu acho que ele vai gostar – Aidan disse sério e eu o encarei com os olhos em fenda.

Faltavam alguns minutos para ele entrar no trabalho e eu estava em horário de almoço, então estávamos sentados no capô do carro dele comendo os lanches que ele trouxe para almoçarmos.

—Um clube de strip-tease— ele falou e vi o humor por trás do rosto que ele mantinha.

—Ele ia odiar – falei pensativa.

Bom, ano passado fizemos uma festa para ele na praia quando vim visita-los nas férias de verão e, meu ponto era que, nunca na vida tínhamos conseguido fazer surpresas de aniversário nem para Alice e nem para Edward. 

O problema com Alice é porque a garota era uma doida varrida, planejava tudo com tanto cuidado e calma durante todo o ano que precedia o aniversário dela que nós nem tentávamos superar, porque com certeza ela se sentiria decepcionada com uma festa menos do que a coisa incrível que ela tinha intencionado. E com Edward era porque ele odiava surpresas – uma coisa que nós dois tínhamos em comum, mas ele era respeitado e eu tinha que engolir o ranço –, e parecia que ele lia nossa mente, sempre que tentamos fazer algo sem a permissão dele, até mesmo quando éramos crianças, ele ficava acabando com nossas ideias então todos os aniversários dele foram simples e calmos, estava na hora do troco.

—Aidan, a ideia é maravilhosa – falei animada.

Primeiro ele fez careta de tédio, pensando que eu estava brincando, mas quando percebeu que era verdade, seu rosto começou a mudar e ele pulou do carro, rindo.

—Está falando sério? – ele perguntou sorrindo animado.

—Sim. Claro que sim. Ele vai odiar, ficará chocado e podemos nos divertir – falei ficando igualmente animada – Vou falar com todo mundo, você acha a boate para nós?

Ele fez uma cara de tédio, murmurou algo sobre eu ter que confiar mais no potencial dele, então tirou algo da mochila me entregando o flyer bem promíscuo que eu adorei.

—Desde quando está andando com isso por aí? – perguntei percebendo que o evento que era anunciado ali tinha acontecido já havia alguns meses.

—Não queira saber – ele disse e eu ri – E você? Achei que era mais ciumenta?

—Achou errado – brinquei lendo o flyer.

Fechamos os detalhes de como seria tudo e cheguei em casa apressada querendo deixar todo mundo a par da minha ideia e de Aidan. Eles morreram de rir, concordaram com tudo e criamos uma história. Alice convidou uns amigos dela que saíam conosco às vezes e Rosalie ligou para Victoria.

Depois de uns meses, Victoria e eu estávamos civilizadas. Não éramos amigas, mas nos respeitávamos e aquilo estava perfeito para mim.

Sexta-feira começou com bons presságios, percebi aquilo depois que saí do café e fui para o hospital fazer meus horários de voluntária. Makenna, a enfermeira-chefe do andar em que eu ficava, chamou-me para conversar.

—Sabe que não temos muitos voluntários dispostos a ficarem com crianças da oncologia, não sabe? – ela perguntou e eu assenti – Pois bem, há dois anos o filho do meio do neurocirurgião mais importante do nosso hospital teve um tumor no cérebro, quase como uma piada mal feita em razão do pai dele não conseguir operá-lo, mesmo assim, o nosso oncologista chefe fez um trabalho maravilhoso e conseguiram extrair tudo. Há dois meses o menino voltou a ter enxaquecas e foi como descobrimos que o câncer tinha reincidido.

Arregalei os olhos e engoli em seco, não conseguindo imaginar o que os pais daquela criança estavam sentindo.

—Como posso ajudar, Makenna?

—Da primeira vez, Anthony era menorzinho e não entendia muito, mas ele sofreu muito. Hoje ele teve que raspar a cabeça de novo e parece que se lembra de tudo o que passou, está muito desanimado, então pensei que, apenas se quiser, Bella, você poderia conversar com ele? – ela disse insegura, mas esperançosa.

Imaginei quantos dos voluntários tinham se negado.

—Claro que sim, só dizer o quarto em que ele está – falei sincera.

Era natural o receio que tomou-me, era um paciente com uma doença séria e, ainda mais que isso, uma criança. Mesmo assim, não deixei-me vacilar e Makenna pareceu satisfeita com a minha confiança forçada.

—Vamos, eu vou com você.

Ela deu umas ordens e seguimos para um quarto particular naquele andar. Estava meio enfeitado, vi alguns brinquedos e pinturas no chão. Na cama encolhido, agarrado a um jacaré de pelúcia, estava Anthony.

—Olá – Makenna sorriu.

Tinha uma mulher loira de costas para a porta que se virou quando percebeu nós duas ali. Com certeza, aquela era a mãe de Tony, as roupas eram bonitas e harmoniosas, mas o rosto cansado se destacava. O  nariz dela estava inchado.

—Julia, essa é Isabella – Makenna apresentou e percebi Anthony dando uma olhadela para mim.

—Prazer – a mulher disse sem emoção.

Sorri para ela, compadecida, mas contive-me em apenas assentir e segurar minha expressão para não parecer que eu sentia pena deles. Makenna pediu para conversar com Julia do lado de fora e eu cheguei mais perto da cama.

—Olá, meu nome é Bella – falei e ele apenas suspirou – Sei que não sou muito bonita e não pareço muito legal, mas dizem que sou engraçada e sei contar umas piadas – continuei em um tom ameno.

—Não precisa ficar aqui – ele disse chateado – Logo vou começar a vomitar e não preciso de outra pessoa sofrendo por isso – completou se virando de costas para mim.

Fiquei surpresa pela maturidade sofrida que aquele menino tinha. Não era justo que ele tivesse que passar por tudo aquilo, que tivesse que tomar consciência de todo o sofrimento que os pais dele passavam.

—Sabe, a minha cunhada está grávida e ela vomita o tempo todo, já não me importo mais de limpar certa bagunça – falei divertida. 

Ele ficou parado um tempo antes de se virar para mim de novo, então suspirou alto.

—Quem te mandou vir? – perguntou.

—Ué, ninguém. Sabe, eu posso parecer nova, mas sou adulta, não preciso mais seguir ordens – falei e vi uma sombra de um sorriso no rosto pálido dele.

—Precisa seguir as ordens do seu chefe no trabalho – ele disse esperto.

—Sim, está certo, mas não trabalho aqui, trabalho numa cafeteria aqui perto, ou seja, estou nesse quarto por livre e espontânea vontade, só quero fazer novos amigos – falei dando de ombros – Pode me dizer seu nome? – pedi e ele pareceu surpreso por eu não ter a informação.

—Anthony Dylan Bennett – ele disse ainda sério, mas já mais aberto a mim.

Estava me olhando sob a camada de cílios loiros, com aqueles olhos bem azuis e eu sorri para ele.

—É um prazer, Anthony Dylan Bennett, sou a Bella. Quantos anos você tem? – perguntei, genuinamente, curiosa.

—Oito – falou rapidamente e eu fiquei surpresa, mas não comentei nada.

—Posso ficar com você essa tarde? Estava entediada antes de chegar – falei e ele se limitou a assentir.

Fiquei tagarelando com Anthony por um tempão, não o apelidei até ele dizer que eu poderia, então comecei a chama-lo de Tony. 

Julia voltou para o quarto, ficou um pouco conosco e então resolveu aproveitar que ele tinha companhia e foi comer na lanchonete depois de tomar um banho no banheiro do quarto de Anthony. 

Combinei de voltar outro dia e Anthony pareceu animado. Sabia por fatos que ele estava internado aqui, então fiz planos de trazer coisas para nos distrairmos da próxima vez. Julia levou-me até a porta e agradeceu pelo meu tempo com o filho dela. Sorri prometendo que não havia sido nada, então passei na sala de Makenna avisando que eu estava indo embora.

Cheguei em casa e, antes que eu pudesse contar sobre aquilo, encontrei Rosalie chorando na sala com uma Alice debochada ao lado dela.

—O que houve? – perguntei preocupada.

—Ela não conseguiu amarrar o cadarço do tênis dela – Alice disse oferecendo o copo com água para ela e eu franzi o cenho.

—Vai sair? – perguntei.

—Não, mas eu não posso pisar no chão frio até o quarto – Rose chorou.

Alice olhou para o lado, segurando o riso.  Entendi que era a Rosalie grávida ali. 

Tínhamos começado a fazer a distinção há algumas semanas, ela esquecia tudo e chorava por metade das coisas que aconteciam. Era divertido, ao menos para nós, se ela levantava para fazer xixi, ia tomar água e, quando voltava para o quarto, estava mais apertada ainda e chorava por sua falta de memória e distração.

Depois do aniversário dela, a relação não-nomeada dela com Emmett tinha ganhado mais carinhos e eventuais trocas de beijos. Eles não se chamavam de namorados, mas era o que eram. Consequentemente, meu irmão era a primeira vítima da Rosalie grávida. 

—Cadê o Emm? – perguntei.

—Trabalhou hoje o turno da tarde para podermos ir na boate – Alice disse animada.

—Edward nem desconfia né? – perguntei quando Rosalie respirou fundo e pegou a água que Alice a ofertava.

—Claro que não – Alice riu – Eu estou amando, ele vai dar um ataque de pelanca. Mal posso esperar – ela disse diabolicamente. 

Rosalie pulou do sofá e correu para o banheiro. Sim, descalça. 

Alice e eu tínhamos aprendido de forma dolorosa que não deveríamos perguntar muito sobre aquelas mudanças de opiniões, então nos contentamos a irmos para o quarto.

—Não sei o que usar – falei sentando na cama e Alice fez careta, indo para o armário.

—Como se eu não soubesse o que vocês vão usar – ela bufou.

Ela tinha virado minha personal stylist então sorri, animada com a opção que ela me daria. Alice me mostrou um macacão curto que eu tinha dado a ela de aniversário no ano passado, claramente coisa de Camila e eu fiquei pensativa para o macacão de paetê.

—Não é muito? – perguntei.

—Bella, vamos numa boate de strip, acho bom você manter a atenção do meu irmão em você, não acha? – perguntou inocentemente e eu bufei, assentindo rapidamente.

Fui tomar banho quando Rosalie voltou e, antes do que esperava, estava finalizando minha maquiagem e as meninas também terminavam de se arrumar.

—Com essa maquiagem, acho melhor prender o cabelo – Alice disse, já pronta.

Obedeci-a e, então, encarei o resultado final no espelho. Sorrindo para minha imagem refletida.

—Eu estou parecendo um botijão, Alice – Rosalie reclamou e Alice bufou alto.

—Está linda, tola.

—Não estou, eu estou ridícula, o Emmett vai odiar minha cara e essa roupa, não estou sexy.

Ouvimos a porta de casa ser aberta.

Chegamos— Edward avisou na sala.

—Allie, rápido – Rose disse correndo pelo quarto até a cama e se enrolando na coberta.

—Rosie, não seja boba, você está linda. Meu sobrinho só te abrilhanta – Alice falou e ouvimos batidas.

—Não o deixe entrar, Alice, Bella. Manda ele embora – Rose pediu ainda coberta.

Alguém pelada?— Emm perguntou.

—Não – Rosalie disse e eu encarei Alice que olhava para nossa amiga, debochada.

Ficamos quietas, Alice foi pegar uma bolsa e disse que poderíamos deixar nossas coisas juntas e, assim, Emmett entrou no quarto indo para o lado de Rose.

—Qual é o problema? – perguntou Emm chegando perto dela.

—Ora, nenhum.

—Vai de cobertor? – ele perguntou e ela bufou.

—Poderia ir, serei a última pessoa que você encarará – ela disse e ele bufou.

—Vamos, deixa eu ver. Não gostou da sua roupa, não é? – ele chutou – Se não gostou é só trocar, ursinha, não precisa ficar se sentindo mal, se decidir ir de pijama, ainda assim, será a mulher mais linda de todas – ele prometeu e ela fez um bico.

—Não vai rir? – perguntou e ele negou rapidamente.

—Santo inferno, minha mulher é muito quente – Edward falou da porta do quarto e virei para ele, rindo.

—Gostou? – perguntei dando uma voltinha.

—Amei, agora vamos para o meu quarto, não precisamos sair – ele disse vindo para o meu lado e Alice o empurrou para longe enquanto Rosalie e Emmett ainda estavam no embate.

—Para o inferno que vão se trancar no quarto, vamos comemorar sua vida, idiota – Alice disse irritada e me puxou para fora do quarto.

Edward colocou as mãos na minha cintura, descendo para o meu quadril no segundo seguinte.

Demoramos mais alguns minutos para sair de casa, mas, por fim, Rosalie saiu com a roupa que Alice escolheu. Emmett segurava a mão dela quase como se fosse a única opção da vida dele e, Alice, apesar de estar de vela, estava super animada, tagarelando e rindo de tudo o que falávamos. 

Chegamos na boate e Edward fez careta.

—Não – ele disse e Aidan apareceu rindo.

—FELIZ ANIVERSÁRIO, NED – gritou abraçando Edward que me olhava desconfiado – Ó, vai ser o melhor até agora – Dan disse e eu gargalhei.

—Foi você, é claro que foi – Edward acusou e eu desviei dele, enlaçando meu braço no de Alice enquanto entrávamos.

O ambiente era bem escuro, luzes vermelhas passavam por ali e uma música sensual tocava. Tinha um palco com postes de pole dance ali e mais alguns espalhados pela boate, sentamos em uma mesa reservada e começamos a beber. Rosalie estava melhor, já ria se divertindo enquanto esperávamos pelo show principal.

Nossos amigos foram chegando. Tia, a garota da livraria, mais uns antigos colegas de Edward na faculdade, uns dois amigos de Alice que sempre saiam conosco e Victoria que chegou junto com um cara.

Aidan não os cumprimentou, concentrado em algo no celular dele e eu fiquei com ódio que Victoria o tenha deixado desconfortável.

—Ei, bebida? – perguntei e ele assentiu, ainda distraído.

Levantei com ele em direção ao bar. Edward ficou nos encarando, mas continuou na conversa que tinha com os amigos da antiga faculdade.

—Falei com eles, têm especial de aniversariante sim, como você pediu – ele falou depois de tomar em um gole a tequila que pediu, deixando o celular no balcão.

Olhei animada para ele e brindamos.

—Não queria que ela te afetasse assim – confessei quando terminei minha bebida.

Ele encarou-me, parecendo confuso, e quando apontei com a cabeça para a mesa ele riu, revirando os olhos.

—Eu te digo que você é muito romântica, Vic faz isso às vezes e eu não me importo ao todo, só sinto falta da minha braço direito original – ele falou, realmente parecendo tranquilo.

—Se o problema é esse, eu posso ser seu braço direito – falei e ele gargalhou alto, foi como Alice nos encontrou.

—Te falta ódio, Bella – ele zoou e eu bufei, desgostosa.

—Que foi?

—Aidan acha que não posso ser o braço direito dele – falei chateada e foi a vez da minha cunhada rir de mim.

—Ele está certo – ela disse e pediu uma bebida – finalmente posso passar pelo teste drive dessa posição? – Allie perguntou animada e Aidan riu, concordando com a baixinha.

Saí de perto deles, que ficaram rindo de mim, e voltei a ladear o meu namorado que parecia menos desconfortável.

O show principal foi anunciado. Vi três cadeiras no palco e sorri, debochada.

Temos três sortudos hoje. Zach, o nosso primeiro noivo— a voz sensual anunciou e uns caras numa mesa perto da nossa começaram a gritar empurrando um cara forte para o palco – Ned, o aniversariante— a mulher disse e Edward me olhou com ódio.

—Eu não vou.

—Amor, é seu aniversário – falei e ele negou, bravo. Fiquei rindo.

Todos na nossa mesa tentaram convencer ele a subir, mas quando o chato fechou a cara, percebemos que ele já não estava para brincadeira.

—POIS QUE SE DANE. NED AQUI – Aidan disse pulando para o palco.

Ela chamou o terceiro cara e, então, a coreografia bonita começou, as mulheres eram muito boas no que faziam. Aidan estava doido com a loira que dançou para ele, gritava e colocou todo o dinheiro que ele sacou para aquela noite no peito dela. A animação na nossa mesa era demais, mesmo com o aniversariante de bico.

Cantamos parabéns para ele e continuamos a beber por um tempo. Emmett e Rosalie foram embora pouco depois do presente de Aidan. Alice disse que ia esticar a noite em outra boate com os amigos dela e Aidan os acompanhou – dizendo que Alice parecia boa na coisa de braço direito –, eu e Edward ficamos lá até todos irem embora, eu estava obcecada com a dança bem coreografada e tive uma ideia. 

—Vamos? – perguntei a Edward quando ficamos na boate só com Victoria e o encontro dela. 

—Por favor – ele bufou.

Revirei os olhos. Ele se despediu de Victoria e fomos para casa. Como eu esperava, Emmett deveria estar dormindo com Rosalie, então fomos para o quarto de Edward, que ainda estava enfezado.

—Por que está tão bravo? – perguntei por fim e ele bufou.

—Não queria fazer isso no meu aniversário.

—Eu só queria te dar um presente legal – falei sincera – Striptease é bem legal.

Ele estava parado na minha frente, então começou a andar para o meu lado, enquanto eu ia para trás, como caça e caçador. Ele sorriu perversamente, pude sentir o cheiro de cerveja quando ele respirou profundamente ao alcançarmos a parede e ele me manter presa ali contra ele.

—Então faça você um para mim – sugeriu e eu sorri, vendo que tivemos a mesma ideia. 

Colei meu corpo no dele passando as mãos pelos braços dele então me desvencilhei.

—Não que você mereça, mas minha única restrição é que você não pode me tocar – falei séria e ele sorriu, parecendo surpreso que tinha funcionado.

—É sério?

Empurrei ele para a cama e, quando ele sentou, eu peguei o meu celular, escolhendo a música para minha performance. Era óbvio que boa parte daquilo se dava pelo álcool em meu sangue, mas o olhar que Edward me dava aumentava a minha confiança.

As batidas começaram a soar e eu fui dançando para ele, tentando imitar as garotas que vi aquela noite, ele sorria amplamente. Tentou me tocar inúmeras vezes, mas eu desviava e batia nas mãos dele, que se retraia satisfeito demais.

No final de tudo, a ideia do strip de aniversário parecia ter deixado Edward feliz e satisfeito, era tudo o que eu queria que ele sentisse no aniversário dele.


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Notas finais do capítulo

Capítulo que não nos prepara para o que vem a seguir

Espero que comentem

Um beijo, até terça



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