Pokémon: Alma de Vencedor! escrita por Lucas marvel


Capítulo 22
Visita ao Beco da Morte! Parte 1




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Pokémon: Alma de Vencedor

Capitulo 22: Visita ao Beco da Morte! Parte 1

18/03/71-Segunda-feira

—Então? Qual é o assunto de hoje?—Questiona Login se sentando perto de seus amigos no intervalo que estão tendo durante a aula, ele está com um suco e sanduiche nas mãos.

—Eu tava falando com o Ben se o Lucks teria coragem de ir no Beco da morte. —Conta Alkan.

—Beco da morte? O lugar mais assombrado da cidade?!—Fala Login.

—Esse mesmo. —Confirma Alkan.

—O Lucks com certeza iria lá, afinal ele participou de uma guerra. Ele não temeria um local considerado assustador. —Comenta Ben.

—Já foi lá, Ben?—Pergunta Login.

—Bom... Na verdade não. —

—Eu não conheço ninguém que tenha ido lá, pelo menos não ninguém que tenha ido lá e voltado bem da cabeça, dizem que a região é assombrada pra valer, lá morreram não sei quantas pessoas. —Comenta Alkan.

—Ah, eu iria lá... Se me pagassem pra ir!—Fala Login.

—Eu sempre quis ir lá, sei lá... Só pra ver se é tão assustador quanto falam, eu mesmo não acho que seja real tudo o que falam sobre esse lugar. —Fala Ben.

—Então porque não vai lá?—Pergunta Login.

—Ah, é que ir sozinho não tem graça, mas se vocês quiserem ir comigo... —

Login e Ben se entreolham.

—Olha, eu até iria, mas... Não quero que o Giratina brinque de io-io com a minha alma!—Fala Arden assustado.

—Bem, eu não sou um cagão como Arden. —Fala Login fazendo Arden ficar irritado—Mas também não vou me arriscar sem ganhar nada, se me arrumar uma grana considerável eu vou com você. —

—Relaxem, eu nem queria ir mesmo. —Fala Ben decepcionado com seus amigos.

Alkan abre os olhos, ele está em sua cama.

—Mas que merda de sonho foi esse?—Questiona o pesquisador mais jovem do mundo abrindo a janela de seu quarto. —Acho que eu tó lendo demais sobre o beco da morte.

Alkan olha para as suas anotações sobre este famoso local sombrio da cidade que estão em uma mesa no seu quarto.

—Beeheyem!—Exclama Alkan acordando seu Pokémon que estava dormindo em uma pequena cama ao lado da sua. —Você ainda deixou uma memoria do Ben dentro da minha cabeça, eu sonhei com ela hoje e... —

—Bee?—Questiona o Pokémon.

—Huum. Pera, aqueles assistentes que eu solicitei ainda vão demorar pra chegar... talvez... —

—Bee? Heey?—Questiona o Beheeyem de novo.

—Não, não precisa deletar essa memoria, ela vai servi pra algo útil. —Diz Alkan contente amarrando sua faixa azul na testa enquanto sorri.

Horas depois...

 Ben está caminhando em direção a sua casa, o sinal que alerta o fim da aula já soou, ele já se despediu de seus amigos, então o retorno a sua casa é unicamente a sua próxima tarefa.

—Ei, ei, ei!—Exclama a voz de alguém correndo atrás de Ben.

—Alkan?!—Exclama Ben surpreso e logo ficando com a cara fechada ao ver o pesquisador mais jovem do mundo em seu encalço. —Você tava me seguindo?—

—Sim. —Responde Alkan tomando folego.

—Pra que?—Questiona Ben com cara de irritado.

—Olha, eu ainda fiquei com algumas memorias suas na minha mente. —

—Que ótimo. —Diz Ben obviamente com ironia.

—A questão é: eu tenho uma proposta pra você que será benéfica pra nós dois. —

—Valeu, mas eu não estou interessado em nada que envolva ficar perto de você. —Diz Ben dando as costas para Alkan e voltando a andar.

—Ei, ouve primeiro. Não sei por que está tão bravo. —Fala Alkan ainda insistindo em andar atrás de Ben.

—Não sabe por que estou tão bravo?!—Exclama Ben parando de andar e ficando extremamente nervoso—Você invadiu a minha mente, cara, simplesmente por isso!—

—Huum.... Beleza então, me desculpe por isso. —

—Pegue suas desculpas e saia daqui. —

—Espera, eu já pedi desculpa. Agora você tem que ficar de boa comigo, eu sei que é assim que os humanos funcionam. —

—Cara, acho que você não tem muito amigos né?—Ben para de andar de novo.

Alkan fica em silencio.

—Olha, foi mal, eu não quis dizer isso. —Fala Ben vendo que para Alkan amigos realmente é algo que ele não tem. E além disso Ben é um cara de coração mole, já está cogitando em perdoar Alkan de verdade.

—Eu tenho amigos pokémons, mas isso não convém agora. —Alkan torna a falar novamente—O assunto em pauta é a proposta que tenho para lhe fazer. —

—Tá, fala então. —

—Eu quero realizar uma pesquisa no Beco da Morte, para isso preciso de pelo menos um assistente pra me ajudar com a câmera e as anotações. Eu já solicitei dois assistentes que passaram em um concurso há dois meses atrás, porém esses atrasados só vão chegar aqui daqui a uns meses. O mundo das pesquisas tem mais burocracia do que as pessoas imaginam, então na falta deles eu te ofereço a vaga de meu assistente pessoal por um dia. —

Ben suspira.

—Porque eu aceitaria isso?—

—Como eu disse, vai ser benéfico pra nós dois. —

—A onde?—

—No Beco da Morte. —

—Não, a onde isso vai ser benéfico pra nós dois?—

—Eu preciso de assistência, acabei de falar isso, preste mais atenção, Ben. —

—Não, argh, eu quero dizer o que eu ganho com isso!—

—Você vai ter a experiência de trabalhar ao lado de um pesquisador oficial, com certeza isso vai lhe render algum ponto positivo no seu currículo quando se formar, além de que você sempre quis ir ao Beco da Morte. —

—Viu isso nas minhas memorias não é?—

—Obvio. —

—Tá, deixa eu pensar... —

—Mas pensa rápido que essa pesquisa é pra hoje ainda. —

—Droga, tá eu vou. —Concorda Ben. —Mas prometa que dessa vez vai agir como uma pessoa normal e não um maníaco obcecado pelo Lucks a ponto de invadir o cérebro dos outros e... —

—Cara, relaxa. Eu nem falei o nome do Lucks hoje e nem vou falar a menos que você fique falando dele como agora. —

Ben suspira para se acalmar.

—Que horas que vai ser a pesquisa?—

—Às seis da tarde. —

—É muito tarde, e amanhã eu tenho aula cedo!—

—Seis da tarde é demais pra você?! Isso aqui é mais importante que uma simples aula. —

—Diz isso pra minha mãe. —

—Eu digo, já se esqueceu que eu sou um pesquisador altamente qualificado?—

—Tá certo, vou dar um jeito de ir, mas você vai me garantir um certificado de que isso ai conta como nota de aulas extracurriculares!—

—Tá, só seja um bom assistente. —Diz Alkan indo embora.

—Ai, ai, esse Alkan é muito estranho... Mas eu sempre quis ir no Beco da morte e hoje eu vou conseguir!—Comemora Ben quando Alkan já está longe.

Depois, lá pra cinco e quarenta da tarde...

Um ônibus está quase alcançando a rua onde tem uma parada próxima ao famoso Beco da Morte.

—Que bom que você é famoso em. —Diz Ben sentado perto de Alkan no banco, ele está usando uma blusa de frio verde, Alkan está com seu visual de sempre, jaleco branco por cima de uma camisa social azul. —Minha mãe só deixou eu vir porque já ouviu falar bem de você. —

—Ainda mora com a mãe, que infantil!—Ri Alkan.

—Ah cara, não começa!—Ben já está se irritando.

—Parou, vamos descer!—Alkan percebe que o ônibus parou e assim eles descem.

—Beco da morte ai vamos nós!—Exclama Ben não conseguindo mais conter sua empolgação enquanto eles descem rapidamente do veiculo.

—Pera ai!—Exclama uma garota que desceu no mesmo ponto que eles—Vocês vão para o Beco da Morte?!—

—Sim. Vamos. —Responde Ben contendo um pouco da sua empolgação.

—Porque você quer saber e quem é você?—Questiona Alkan de modo grosseiro.

—Desculpa a falta de educação do meu colega. Eu sou Ben e ele é Alkan. —

—Vocês sabem sobre o que acontece no Beco da Morte né?—Pergunta à garota de cabelos castanhos cortados na altura dos ombros, ela tem a pele branca, olhos também castanhos e está usando um moletom rosa com desenho de um Rapidash com asas nele. Short azul e meiões pretos com tênis rosa e detalhes brancos.

—Obvio que sabemos. É por isso que estamos aqui. —Diz Alkan de braços cruzados e cara impaciente.

—Hum... Vocês realmente sabem mesmo? As pessoas costumam passar longe desse lugar! Assassinatos, estupros, suicídios tanto de humanos quanto Pokémon, além de alguns alegarem verem coisas sobrenaturais por lá, lá é um lugar do Giratina, tem que ser muito doido pra ir lá. —

—Somos maiores que doidos. Somos pesquisadores Pokémon, que dizer, só eu... Ele aqui ainda tá na escola. —

—Você aparenta ter a minha idade, não é pesquisador nenhum. —Diz a garota rindo.

—Como não sou? Assistente me apresenta pra ela ai. —

—Ah, eu não. —

—Assistentes obedecem seus superiores. —

—Eu vim aqui pra ajudar no que... —

—Você quer que sua participação aqui te renda um certificado de horas extracurriculares não quer?—Alkan é realmente insistente.

—Tudo bem, que saco. —Fala Ben pegando seu celular e mostrando para a garota imagens que mostram que Alkan é de fato um pesquisador.

—Ata. Eu conheço você, minha irmã te chama de Pesquisador azul por causa do seu cabelo, você nasceu com ele dessa cor?—

—Não. —Responde Alkan em tom raivoso. —Você até agora não nós disse quem é e está atrapalhando nossa ida para a pesquisa no Beco da Morte. —

—Sou Joanne, Joanne Elline MacClinn. Sou uma treinadora Pokémon aspirante a mestre e que está aqui para visitar o Beco da Morta também. —Responde a garota com um sorriso fofo estendendo a mão para Alkan que se recusa a apertar.

—Então também está aqui pra ver o Beco?!—Exclama Ben surpreso.

—Pois é. Eu meio que tenho um hobbie de ficar visitando locais estranhos, então... Vamos juntos!—

—Nossa, você é bem corajosa!—Diz Ben.

—Hum, corajosa demais. —Alkan está suspeitando de algo.

—O que foi Alkan? Vamos deixar ela vir com a gente. —

—Está com medo que eu seja uma assombração que apareceu justamente pra mata-los quando entrarem lá?—Questiona Joanne fazendo uma voz assustadora enquanto chega perto de Alkan que dá um passo para trás e ajeita seu jaleco.

—Como pesquisador eu considero todas as possibilidade e depois pela razão as transformo em porcentagens enquanto ainda não sei a soma real. —Ben e Joanne se entre olham não entendo muito bem o que Alkan quer dizer. —No momento as circunstancias da situação me levam a pensar que existe três possibilidade sobre a senhorita, uma, você é quem diz ser e portanto não é uma ameaça, duas, você é quem diz ser e uma ameaça, três você não é quem diz ser e é uma ameaça maior ainda. —

—E qual o senhorito acha que é a opção correta?—Joanne está se divertindo com aquilo.

Alkan dá uma volta ao redor de Joanne enquanto coça seu queixo.

—Creio que você é uma garota humana que não representa ameaça para nós. —

—E o que te levou a pensar isso?—Pergunta Joanne rindo.

—Simples. —Diz Alkan se agachando no chão perto dos tênis de Joanne. —Seu tênis é antigo e tem marcas de terra, o que prova que você de fato é uma treinadora que viaja muito, e você tem a figurinha de um Cartepir com coraçãozinho colocada na parte de trás do seu meião esquerdo. —

 —E isso prova o que? Além de que minha irmã fica me dando figurinhas bestas, mas que eu gosto. —

—Não podemos ir conversando enquanto andamos para o Beco?—Diz Ben impaciente.

—O garoto de baixa estatura tem razão. —Diz Alkan, Ben de fato é o menor dali, tendo uns cinco centímetros a menos que Bella.

—Vamos logo!—Exclama Ben correndo na frente.

—Ele realmente está empolgado. —Observa Alkan.

—Eu também estou!—Diz Joanne correndo, Alkan aperta o passo para seguir eles.

—Enfim chegamos!—Exclama Ben entrando na rua do tão famoso Beco da Morte.

Ali os postes não tem luz e há algumas casas sem muros e outras com muros quebrados, algumas já estão cheias de grama devido à falta de aparo.

—Esse lugar tem realmente uma vibe estranha.—Comenta Joanne.

—Mas que coisa!!—Ben está empolgado.

—Saia Beheeyem!—Alkan libera seu Pokémon—Ligue a câmera Ben, o Beheeyem vai ficar de fora para nós proteger se tivermos algum problema. —

—Você parece muito medroso para um pesquisador. —Brinca Joanne.

—Não sou medroso, sou prevenido e teoricamente os medrosos vivem mais que os corajosos. —Alkan leva as brincadeiras a sério.

—Sim, eles vivem mais, mas não da maneira que querem. —Fala Joanne. —Eu como uma treinadora que já tem seis insígnias não sinto medo algum, acho que vamos nós divertir aqui. —

—Ah claro. —Diz Alkan que não está nem um pouco impressionado—Vamos entrar em uma das casas então. —

—É, é... Vamos lá. —Fala Joanne um pouco hesitante.

—O que foi? Está com medo?—Provoca Alkan.

—Sei lá. Digo não... Mas é que senti algo de repente, como se o clima estivesse ficando gelado. —

—Ela tem razão. —Fala Ben vendo sua respiração criar um pequeno vapor como se estivesse em um clima de neve.

—Bom, estamos todos com roupas que podem nós ajudar contra o frio, então não sejam cagões. —Alkan caminha em direção a casa mais próxima, a que está com o muro destruído.

—Joanne, você não tem medo de entrar em uma casa abandonada com dois desconhecidos?—Pergunta Ben enquanto eles vão atrás de Alkan,

—Olha, com você falando assim eu até fico um pouco assustada. —

—Ah desculpe, é que você realmente parece muita corajosa, talvez eu possa aprender algo com você. —

—Mas você também é corajoso. Cara, você tá aqui, isso já é uma prova de coragem. —Diz Joanne.

Ben liga a câmera enquanto o Beheeyem de Alkan usa seus poderes psíquicos para abrir a porta da casa que está com uma das janelas quebradas.

Eles entram no lugar que tem a sala com todos os moveis que sobraram quebrados e empoeirados.

—Parece que houve uma luta Pokémon aqui dentro. —Observa Joanne.

—E essa nevoa lá fora que surgiu do nada?—Questiona Ben apontando para a janela  que tem vista da rua, o lugar todo está coberto por uma extensa névoa. 

—O frio tá ficando maior!—Percebe Joanne.

—Puff. —Alkan não está se incomodando com isso—Ai, ai, não entrem em estado de desespero logo pelo primeiro sinal do desconhecido. —

—Pra que falar difícil?—Pergunta Joanne.

—Deve ser uma nevoa normal, provavelmente criada por um Pokémon lutando por ai ou só fazendo bagunça. —Diz Alkan—Que bom que estou aqui para aliviar seus corações juvenis não é mesmo?—

—Cara, você tem a minha idade e cabelo azul, não vêm querer pagar de amadurecido. —Fala Joanne.

—Meu cabelo é assim devido a... —

—Presta atenção! Eu ouvi passos!—Interrompe Ben.

—É um Pokémon. —Sugere Alkan.

—Pra você tudo aqui é Pokémon né?—Questiona Joanne.

—Bem, nós vivemos em um mundo que tem mais pokémons que humanos, então sim!—

—Esses passos são sim de humanos, tenho certeza!—Fala Ben ouvindo os passos ficarem mais fortes, agora todos conseguem ouvir os passos.

—Tá vindo das escadas. —Aponta Joanne olhando para as escadas logo adiante.

—Relaxa, nós temos pokémons, vamos derrotar quem quer que seja. —Diz Alkan—E talvez seja apenas um mendigo reclamando que estamos falando alto. —

—Ou um estuprador com pokémons mais poderosos que os nossos.—Fala Ben.

—Puta que pariu em Ben!—Reclama Joanne.

—Desculpem, foi o que veio a minha mente. —

—Nesse caso a gente corre. —Diz Alkan.

—Os passos estão diminuindo... Ali está!—Exclama Joanne vendo uma mulher de cabelos negros longos, ela aparenta ter uns quarenta anos e está usando uma roupa comum de dona de casa.

—Ninguém aqui imaginou que o estuprador seria uma mulher né?—Pergunta Alkan rindo, os outros olham feio pra ele.

—Vocês estão na minha casa. —Diz a mulher.

—Puta cafofo bosta em. —Diz Alkan vendo os moveis quebrados do lugar.

—Alkan, você não sabe ser educado mesmo?—Questiona Ben.

—Achamos que ninguém morava nesse lugar, só estamos visitando. —Fala Joanne.

—Tudo bem. —Diz a mulher abaixando sua cabeça com tristeza.

—Você não é um fantasma é?—Questiona Alkan.

—Alkan!—Critica Ben.

A mulher olha triste para eles e se senta no sofá rasgado e então diz: —Há muito tempo duas mulheres tiveram filhos aqui.—

Os três não sabem o que dizer então só ouvem a mulher falar.

—Não deu tempo de ir ao hospital, as crianças já estavam nascendo antes do esperado, mas por sorte tinha um medico por perto, as crianças nasceram bem. —

—Que bom. —Diz Joanne.

—Ou era o que pensaram. —Fala a mulher lançando um olhar assustado para os três que não se sentem bem.

A mulher se levanta e diz: —Eles nasceram já danificados, não físico nem metal, mas espiritualmente, eles nasceram com o mal em seus corações, eles são um erro! Um erro!!—

A mulher grita deixando todos desconfortáveis.

—Meu Arceus, isso é terrível!—Fala Joanne não gostando nenhum pouco dessa situação—Eu não acredito que as pessoas nascem ruins, eles se tornam boas ou más pela vida que levam, ver alguém falar isso é horrível. —

—Eu falo com verdade, pois sou a mãe de um deles, ou era pelo menos... Eu não consegui mata-lo, então o colocaram no orfanato, mas eles voltaram quando descobriram quem eu era, mataram todos que moravam nesse lugar, inclusive eu. —

Alkan olha pros lados procurando alguma câmera, ele não quer acreditar que isso não é uma pegadinha.

—Eles são monstros, vão matar a todos, a todos!!—Grita a mulher chorando enquanto agarra os ombros de Ben que está muito assustado para impedir ela de ficar pegando nele.

—Nó... Nós... Vamos detê-los!—Gagueja Ben.

—Os matem, os matem!!—Grita a mulher ficando com a pele extremamente branca, suas lagrimas se transformam em um liquido negro e então ela simplesmente desaparece como se nunca tivesse estado ali.

Ben se ajoelha ofegante.

—Ah... —Joanne não sabe o que dizer, está paralisada de medo.

—Você manteve a câmera ligada o tempo todo né?—Pergunta Alkan sendo o primeiro a quebrar o silencio que tinha se formado.

—É sério que é com isso que você está preocupado?!!—Grita Ben se levantando enraivecido.

—Claro, nós gravamos a prova de que um ser sobrenatural existe, eu posso superar a Selina com isso, vou ser o maior pesquisador de todos!—Alkan está bastante empolgado—Até aquele Alakazam falante vai ter que admitir que eu sou o melhor!—

—Então fantasmas existem de verdade. —Diz Joanne meio triste abraçando seus próprios ombros.

—Saber que existe vida após a morte... Eu não sei si fico feliz ou triste com isso. —Fala Ben angustiado.

—O que importa é saber se você gravou. Gravou?—

—Sim!—Responde Ben irritado mostrando que a câmera ainda está ligada.

—Isso!!—Comemora Alkan.

—Não fique tão feliz, as almas dos mortos emitem uma energia que não pode ser gravadas por meios físicos. —Diz um homem de cabelos cinzas usando um terno e calças escuras com um gravata prateada , ele tem a pele bastante branca, mais do que todos ali e seus olhos são tão cinza quanto seu cabelo.

—E quem é você? Outro fantasma?—Questiona Alkan.

—Sim. —Responde o Homem com um sorriso, todos ficam tensos.

 

Continua...


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