Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Star City em chamas


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/KHpyCwjND14-Inadu invade Star City



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P.O.V. Capitão Lance.

A cidade está em chamas. Literalmente. Tudo e todos morreram. As flores, as plantas, as pessoas. 

—Como paramos isso?

—Primeiro, precisamos encontrar e quebrar o Totem. Não será fácil. Ela deve ter colocado milhares de feitiços de ocultação na coisa... espera. Isso nos dá uma vantagem. Vou rastrear a magia. Essa cidade, ocorreu algum massacre aqui?

—Mais de um. Infelizmente.

—Onde?

—Porque?

—É um lance de bruxa. A energia do massacre, marca um lugar. Vira um templo de poder. Não que outra bruxa em sã consciência fosse burra o suficiente para canalizar essa energia. Mas, estamos falando da Hollow.

Estávamos na delegacia. Havíamos fortificado o lugar e com a ajuda de Hope tínhamos magia protegendo a gente também. 

—Alguém precisa ir atrás do Totem. E destruí-lo. Quebrá-lo. É azul, brilhante e é dum azul claro. Quase branco.

—Como as luzes azuis.

—Eu ficaria longe delas se fosse você.

—Porque? O que elas são?

—Elas são The Hollow. Depois que a tribo matou Inadu á mil anos atrás só foderam tudo mais ainda. Sem uma casca para contê-la, seu espírito tornou-se mais poderoso, ela os assombrou, os deixou loucos, fez muitos cometerem suicídio. Por isso aviso para quem vai atrás do Totem. Ela vai ferrar com as cabeças de vocês. Vai usar suas lembranças, seu medo mais profundo contra vocês.

—Impiedosa.

—É como o vertigo.

—Vertigo?

—A droga. Faz a pessoa encarar seu pior medo.

—Oh, é pior.

—Como vamos saber se ela já está de volta á vida?

—Inadu é indígena. O cabelo preto, olhos castanhos e com certeza vai estar de roupa preta.

—Tipo aquilo?

Perguntei aumentando o volume da TV.

—As autoridades alertam sobre esta mulher desconhecida, indígena, de cabelo e olhos castanhos. Ela é perigosa e quem tiver qualquer informação deve ligar para a polícia. E não se aproximar.

—Exatamente.

Barry foi atrás do Totem.

P.O.V. Barry.

Eu vi a minha mãe. Ela me culpava pela sua morte.

—Você devia ter me salvado! Devia ter me salvado! Garoto ingrato!

Então, me lembrei. Eu a salvei e não era o que eu deveria ter feito por isso fiquei com ela enquanto morria e a confortei.

—Não. Não deveria e você não é real!

Vi a pedra. Azul, brilhante e pisei em cima. Quebrando-a.

Então voltei para a delegacia correndo.

—E então?

—Eu quebrei.

—Ótimo.

Era uma coisa horrível. Haviam cadáveres para todos os lados, as flores, as plantas tudo morreu.

—Ela fez isso?

—Fez. Canalizar energia de sacrifício humano ou sobrenatural. É pior que magia negra. As bruxas nem chamam de magia, chamamos de expressão. Fazer isso invoca uma escuridão que não pode existir neste ou em qualquer plano sem engolir tudo por inteiro. 

—Aquele é...

—Puta merda! É o Super-Men! 

—E a Super-Girl!

—Capitão.

—Super-Men, Super-Girl. Sou o Capitão Lance.

—Capitão. O que é isso?

Hope respondeu:

—The Hollow. Ela não é daqui, não é da sua dimensão. É da minha. Um cara chamado Damien Dahrk trouxe essa monstruosidade de volta á vida, depois de séculos, levamos literalmente séculos para matá-la e o filho da mãe levou dois minutos para trazê-la de volta.

—Está dizendo que estava morta?

—Eu ou ela?

—Ela.

—Sim. Ela é uma bruxa. Como eu. Vocês estarem aqui vai ser bom. Não acho que Inadu e seus seguidores tenham kriptonita. E ela gosta de quebrar pescoços e cortar gargantas. Felizmente, vocês são imunes. Os Super vão para a linha de frente.

—Você está no comando, agora?

—Sei como derrotá-la. Você não. Quer sobreviver? Seja esperto e me ouça. Me obedeça. 

—Tá. Então, Super-Men e Super-Girl vão atrás da coisa e quem salva as pessoas?

—Ba... Flash. Usa sua super velocidade para trazer os civis pra dentro da delegacia. 

Numa fração de segundo eu já fui e voltei.

—Felicity arruma um computador e acha o lugar onde ocorreu o pior massacre de Star City. É lá que ela vai estar. Você... arruma um lugar lá perto, prepare as flechas e fica de tocaia. Quando tiver uma visão boa... mete uma flechada na piranha.

—Não devia usar essa palavra.

—Olha só, meu pai... morreu, por causa desta coisa. Ele se sacrificou. Meu pai e meu tio. Numa semana eu perdi ambos os meus pais, meu tio e quase morri porque aquela coisa... se enfiou... dentro do meu corpo. E acredite ela pode fazer isso. Então, com todo o respeito... fodam-se os bons modos. Inadu tem que morrer. E levar o Damien com ela.

P.O.V. Superman.

Voamos até o lugar e a mulher estava lá. Como a garota disse que estaria e a cena era grotesca. Haviam cadáveres espalhados por todos os lugares. Ela nos ajudou a passar.

—O que é isso?

—A fome terrível dela por mais Poder. Temos que acabar com ela. Sejam minha distração.

Ela deu uma surra na gente. Se fossemos humanos, teríamos morrido.

—O que são vocês? Mais uma fonte pra mim?

—Inadu! Inadu! A toda Poderosa Hollow, se escondendo atrás dos seus minions.

Então, ela atacou a garota.

—Eu não me escondo de ninguém, especialmente não de uma qualquer.

—Uma qualquer? Eu sou a Hope Mikaelson! Sou a maior e mais poderosa bruxa que o mundo já conheceu! Tanto que você quis se enfiar no meu corpo duas vezes. 

—E eu me enfiei. O que te faz pensar que não farei de novo?

—Eu tenho uns truques na manga.

—E eu também.

A garota se cortou com uma faca.

—Ai!

—Pai? Pai. 

—Hope. Hope precisa matá-la.

—E eu vou.

Então, ela achou um nó. Um nó grande.

A indígena tentou revidar, mas não conseguiu.

—Eu prendi você. Vincent me ensinou como.

—Alias, animam, cordit, eliam. Aliam, animan, eliam cordit....

O nó se desfez sozinho. E ela pulou encima da outra.

Elas voavam longe, lançavam feitiços. A indígena começou a fazer os ossos da menina quebrarem.

—Fofa, graças a você... sou lobisomem, lembra? Ossos quebrando é moleza.

Numa piscar de olhos, a ruiva afundou a lâmina na outra. E continuou enfiando a faca até dizer chega.

—Ela já morreu.

—Ainda não.

Pegou o celular e discou.

—Lizzie sou eu. Pegaram ele?

—Pegamos.

—Preparam-no. E vamos mandar ele de volta pro colinho do papai.

Seguimos-na para a delegacia e chegamos bem a tempo de vê-la atravessar uma estaca no peito de um homem.

—Volta pro inferno que é o seu lugar.

—Conseguimos. A Hollow morreu. E sacrificando Damien, prendemos o espírito dela. Graças á Deus.

Ela sentou e respirou aliviada.

—Hope.

—Pai. Oi Pai.

Eles se abraçaram. 

—Meu Deus, eu senti sua falta.

—O seu pai não estava morto?

—Ele estava. Mas, a Hollow o trouxe de volta.

—Ótimo.

—Então, o que eu perdi?

Apesar do diálogo estranho e de palavras e contextos que eu não compreendia, eu ainda entendia o amor entre eles. O amor de um pai por uma filha.

—Que tal a gente, tomar banho, trocar de roupa e ir embora? Aposto que a Diretora Forbes tá louca pra te ver.

—É mesmo?

—Ah, qual é pai? Eu sei que vocês dois tem um lance. Só não estrague desta vez. Beleza?

—Eu estrago?

—É. Olha, veja pelo lado bom. Vovô Mikael morreu desta vez... de vez. Vovó Esther e Dhalia também, elas fizeram as pazes e agora estão juntas no céu. Você está oficialmente órfão.

—E como isso pode ser bom?

—Meu pai fez da minha vida um inferno por eu não seu filho biológico, me caçou, nos caçou a mim e a meus irmãos. E a minha mãe? Primeiro ela nos transformou em vampiros e depois... me amaldiçoou. Mikael chacinou o meu pai biológico e toda a sua família, então sim. Estou feliz que estou finalmente livre deles.

—Niklaus.

—Elijah? Bem, estamos de volta ao princípio. Bem vindo de volta irmão.

—E quanto a Hayley?

—Minha mãe ainda tá morta. Nunca que a Hollow ia trazê-la de volta. Mamãe era Laboneire e honestamente? Não queria que trouxesse. Quando a Inadu se enfiou no meu corpo eu morri por um tempo e estava com ela. Ela estava em paz. Com o Jackson, os pais dela, a vovó Mary.

—Obrigado, Super-Men e Super-Girl. Arqueiro-Verde, Flash. Foi uma honra lutar ao seu lado. Sei que acham que eu sou malvada, provavelmente serei a vilã das suas histórias, mas acho que não importa. Inadu se foi e o Damien com ela. Então, foi um prazer trabalhar com vocês. E com você também, Capitão Lance. E sei que está triste, que está de luto e com medo e está tudo bem. Só, pega leve com o Arqueiro Verde tá? Ele tá tentando ser melhor. Devia fazer o mesmo. Já que tá muito na cara que só a polícia, simplesmente não dá conta.

O arqueiro riu.

—Nunca mais volte na minha cidade.

—Eu não prometo nada. Diz pra Speedy que mandei um beijo e para o senhor Diggle que cuide bem da pequena Sara. E um presente.

—Um celular? Eu tenho o meu.

—O seu não chega na minha dimensão. Eu te perdoo tio Elijah, não sabia o que tava fazendo. Eu só... descontei em você. Sinto muito.

—Tudo bem.

—Posso tirar uma foto com vocês? É para o meu amigo.

—Claro.

Nós batemos uma foto com a garota e ela agradeceu.

—Então, se embora meu povo.

Eles se deram as mãos. Os dois homens e as três meninas. E sumiram no meio do ar.

—Então... ela é a Tribrida.

—É. Ela é.

—Tribrida?

—Ela é meio vampira, meio bruxa, meio lobisomem.

—Está brincando certo?

—Não. Estamos falando sério.

—Lobisomem?

—A coisa que ela matou? Foi a criatura que criou a maldição do lobisomem.

Infelizmente, para mim. Houve um imprevisto e eu, minha prima e Louis precisamos fugir. Precisamos nos esconder.

—Posso ajudar?

—Oliver, precisamos nos esconder. Há um inimigo atrás de nós e precisamos ficar escondidos.

—Tá. Eu já saquei.

—Por isso vieram para Star City.

—Precisamos ir mais longe.

—Mais longe quanto?

—Estava pensando em outra dimensão.

—Que outra di... você quer ir para a dimensão da Hope.

—A vela.

—Felicity...

—Eles precisam mais do que a gente, mas vocês são três e a vela só transporta duas pessoas.

—Vela?

—É uma vela mágica. 

Felicity estendeu a vela negra para mim.

—Quem você vai levar?

—Leva a Louis.

—Kara...

—Ela é mais frágil que eu Kal El.

—Vou voltar para te pegar e...

—Alguém pediu uma carona?

—Vamos lá Super-Girl. Segura minha mão ai.

—Como você está aqui?

—Aprendi a viajar. Tudo bem devolve a vela para a Felicity.

Dei a vela nas mãos de Felicity e a garota me estendeu uma das mãos e a outra para Kara.

Nós pegamos.

—Pega a mão da Louis, Cla... Supermen.

—Ela sabe.

—Então pega na mão dela logo, oh Romeu.

—E agora?

—Levantem o pé direito. E no três. A gente pisa. Todo mundo junto. No três. Um... dois... três.

Houve essa luz branca e ofuscante, então após ficarmos temporariamente cegos... não acreditei no que estava vendo.

—Bem vindos á Escola Salvatore.

 


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