Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 30
Hayley Mikaelson Kirby


Notas iniciais do capítulo

Vamos ter um salto temporal.



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P.O.V. Hayley.

Minha irmã gêmea e eu temos sete anos, mas já temos aparência e maturidade de garotas de dezessete. A comunidade sobrenatural ainda está brigando por seus direitos, lutando contra o preconceito, contra humanos ignorantes, mas a situação melhorou.

Quando você vê a minha irmã e eu juntas, não acredita que nós somos gêmeas, mas somos. Fraternas, obviamente. Já que eu sou morena de olhos castanhos e a Heaven é loira de olhos azuis.

Eu puxei mais o papai e a Heaven é mais parecida com a mamãe. Heaven tem o poder de entrar na mente de alguém e ver os seus pensamentos, mas não todos, apenas os pensamentos momentâneos. O que a pessoa está pensando no momento. Mas, com tempo e treinamento ela pode invadir a mente da pessoa e tirar informações.

Eu tenho habilidades telecinéticas. Mover objetos com a minha mente.

E nós somos as duas time-walkers. Ser um time-walker é um dom mágico extremamente raro e perigoso. Porque podemos viajar no tempo e se alterarmos algo pode ser fatal. Tipo, apocalíptico.

Heaven e eu temos habilidades mágicas únicas nunca vistas antes como abrir portais de um lugar para o outro, usar o fogo do nosso eu Fênix como arma. Ele queima rápido e intensamente, mais do que qualquer fogo do que de qualquer outro ser sobrenatural. Pode queimar até embaixo d'água.

Ontem, eu viajei. Agora estou em 1797.

Tem um artefato mágico que eu preciso recuperar. Um medalhão que foi criado antes da queda de Asheron, antes do Malivore.

Estou de preto, de calças, armada com um arco e flechas e um punhal. Isso sem contar a magia, minhas presas, minhas garras e outras habilidades. Vim parar no meio da floresta.

A Cidade de Asheron já caiu á muito tempo, mas dizem que eles foram os primeiros abençoados com o dom da magia, os primeiros bruxos, que eles criaram os dragões. E apenas os bruxos com o sangue da antiga linhagem de Asheron tem o Poder para controlá-los. Acho que isso implica que minha mãe, minha irmã e eu... somos asheronianas.

Estava andando pela floresta quando eu ouvi um barulho, rapidamente puxei o punhal e me coloquei em posição.

Eram só um bando humanos de bêbados.

—Uma mulher de calças! Acho que nós bebemos rum demais homens.

Não tenho tempo pra ficar com essas picuinhas. Então, segui o meu caminho. Bem, eu tentei.

—Por favor, me deixem partir.

—Você é bela. Uma bela donzela...

—Eu queria ser gentil, mas eu não tenho tempo pra isso. Menedequa!

Disse quebrando os pescoços deles todos duma vez. Eliminados estes obstáculos continuei o meu caminho até o medalhão. Fiz uma espécie de bússola sobrenatural que vai me levar até o artefato.

Acabei numa casa de campo. Havia uma festa em andamento. Tive que pular o enorme muro, mas sem problema. Então... cães de guarda.

Acessei minha parte lobisomem fazendo-os recuar. Me comunicando com eles. Continuei o caminho e guardas humanos.

—Alto!

—Somnia.

Um feitiço do sono é o suficiente.

—Durmam bem amores.

Usei velocidade de vampiro para não ser vista e passei pra dentro do baile. Assim que eu botei o meu pé no salão, virei o assunto do momento. Comecei a seguir a bússola.

Todas as damas tinham algum tipo de colar no pescoço. Então, a bússola achou o medalhão. Estava no pescoço duma jovem de mais ou menos uns dezesseis anos, loira de olho azul. A pedra era uma safira em forma de gota, enorme.

—Você tem algo que não é seu. Então, por favor devolva.

—Ousa acusar-me de roubo?!

—Duvido que tenha roubado, mas também duvido que saiba o que é. Então, o colar em forma de gota de safira no seu pescoço, dá ele pra mim e ninguém precisa se ferir.

Um homem veio armado com uma garrucha.

—Porque eles nunca escolhem o jeito fácil? Então que seja.

Em um movimento rápido eu passei a faca no fecho do medalhão e isso o fez arrebentar. Peguei-o no ar e eu vi. Eu vi a era dourada de Asheron. Castelos magníficos, decorados com ouro, jóias, pedras preciosas, os enormes dragões voando pelo céu. Então, eu vi o medalhão e descobri para que servia.

—Meu Deus!

P.O.V. Lorde Charles Bingley.

Minha festa foi invadida por uma dama usando calças! E o mais chocante de tudo... ela roubou uma joia de uma das convidadas. Quando a joia caiu em sua mão, a gema brilhou intensamente, o brilho irradiou. Então, parou.

—Meu Deus! O que eu fiz? Ai Meu Deus! Era uma armadilha!

Ela amarrou o colar envolta do pescoço. Este ainda brilhava.

P.O.V. Hayley.

Idiota. Idiota! Sou uma idiota! A joia precisava da magia de uma bruxa da antiga linhagem de Asheron para voltar a funcionar, para ser empoderada e agora ela foi. Essa coisa pode controlar massas. Total e absoluto controle sobre qualquer um. Humano ou sobrenatural. Acho que nem um Original é imune a essa coisa.

Eu senti o projétil se aproximando de mim em alta velocidade. E usei minha magia para para-lo. Foi um reflexo.

—Estaqune!

E aquela bala redonda de chumbo parou no ar. Quando eu larguei todos os convidados estavam chocados.

—Droga. Isso não é bom. Tudo bem.

Respirei fundo e foi uma má escolha. Tudo e todos aqui fedem. Me concentrei e consegui acessar o Poder do amuleto.

—Agora vocês esquecerão que eu estive aqui, esquecerão de mim, de tudo o que eu fiz. Eu nunca existi para começar.

Então, eu sai correndo antes que o efeito do amuleto passasse. Subi no telhado da mansão e ouvi um pouco as conversas e pelo jeito... funcionou. Estavam falando sobre coisas tolas. Vestidos, casamento, etc.

Pulei do telhado no chão e sai correndo. Os guardas estavam acordando da soneca, mas não importou porque eles não me viram.


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