P.O.V. Doutora Carlton.

Estou tão empolgada para trabalhar com ela. Depois de fazer uma descontaminação para que ela não trouxesse qualquer partícula do lado de fora para dentro do laboratório, nós começamos com os testes.

—Senhorita Mikaelson, eu sou a Doutora Carlton e essa é a minha equipe. O Doutor Wade, a Doutora Clark e a Doutora Wong.

—Muito prazer. Mas, vamos deixar uma coisa clara aqui e agora, pra não ter problema depois. Eu estou fazendo isso pelo meu povo, pela minha família, se eu descobrir que estas pesquisas estão sendo usadas para criar armas contra nós... virei atrás de vocês... e eu vou estraçalhar vocês.

Quando ela nos ameaçou pudemos ver nitidamente as mudanças físicas no seu rosto. Nos seus olhos.

—Não se preocupe. Nós só estamos interessados em salvar vidas. Vamos começar com amostras de sangue e saliva.

Ela sentou na cadeira e deixou que colhêssemos o seu sangue.

—Tenham cuidado com isso. É um ingrediente poderoso.

Coletamos a saliva, amostras de pele e cabelo, D.N.A., urina, fezes. Queríamos estudá-la em todos os aspectos possíveis. Em sua saliva haviam propriedades anti-coagulantes mais poderosas do que qualquer anti-coagulante já inventado. E em seu sangue... a única semelhança que ele compartilhava com o sangue humano é que é vermelho.

Infelizmente suas hemácias morrem muito mais depressa que as nossas e ela não produz mais. Talvez seja dai que venha a necessidade de se alimentar de outros e repor o que foi perdido.

Medimos a sua pressão sanguínea e é extramente baixa. Mas, sua frequência cardíaca é normal.

—Vamos fazer uma tomografia tudo bem?

—Tudo bem.

Os resultados foram... chocantes. Enquanto nós humanos usamos apenas três por cento de nossa capacidade cerebral, Hope utiliza cem por cento da sua.

—Incrível.

Ela tinha vinte e quatro pares de cromossomos.

—Ahm, estou ficando com fome e isso não é uma notícia boa.

É claro que tivemos que alimentá-la com sangue humano e ela come comida.

—Agora gostaríamos de medir sua atividade cerebral enquanto realiza um de seus feitiços.

—Tá bem.

P.O.V. Hope.

Eles me encheram de eletrodos, fiquei com aquela gosma grudada no cabelo. Mas, então tudo o que foi alarme começou a soar.

Tapei os meus ouvidos e o laboratório foi invadido por ativistas malucos que estavam encapuzados, armados com tacos de baseball, pés de cabra e eles começaram a bater nos médicos, dizendo que eles mereciam ser punidos por se associar com aberrações.

Eu fiz o cara armado com o pé de cabra que estava prestes a bater na Doutora Carlton voar longe.

—Vocês são todos tão cruéis. Talvez sejam vocês aqueles que precisam ser punidos.

O resto da gangue voou longe também. Só sobrou a líder, era uma menina de dezessete anos. Eu olhei direto nos olhos dela, tinha feito a porta trancar antes disso.

—Os outros eram só bullyies ignorantes, mas você? É uma garota esperta, poderosa. E ainda assim, você traiu o seu povo. Seus amigos. E por isso, você vai sofrer.

Agarrei a cabeça dela e lhe dei uma severa hemorragia cerebral que a fez morrer gritando.

—Estrucse vega staven pana, estrucse vega stavan pana... 

P.O.V. Doutora Carlton.

A violência era... níveis astronômicos de violência. Durante o ataque a "magia" dela foi no pico. Vento, ela matou uma garota.

—Eu vou fazer o sangue coagular nas suas veias! Cada osso, músculo e junta no seu corpo virar pedra. Você não terá mais poder sob nós!

—O que está acontecendo?

—Ele não pode mais se esconder atrás de seu controle mental.

—Controle mental?

—Está se tornando seu verdadeiro eu.

Ela tinha transformado um homem em pedra.