P.O.V. Landon.

Eu quero saber mais sobre essa nova/antiga aluna.

Estava perto dela e ouvi ela cantar. E não era só uma música, era a minha música. Encontrei a letra e a partitura no meio das minhas coisas, mas eu não me lembro pra quem eu a escrevi.

—Bem, muitas coisas fazem sentido agora.

—Oi Landon. Eu sou a Hope.

Disse me estendendo a mão.

—Eu até me apresentaria, mas acho que você já me conhece.

—É. Eu conheço. E eu matei o seu pai.

—O que?

—Malivore.

—Certo.

Nós ficamos conversando por um bom tempo. Ela me falou dos pais dela. De sua família.

—E todas essas coisas passaram á diante me fazendo...

—Um unicórnio.

Ela riu.

—O que?

—Eu já ouvi essa antes.

—Oh!

—Não, tudo bem. Uma híbrida de três criaturas diferentes. Tribrida.

—E eu sou uma...

—Fênix. Eu sei. Estava lá quando você morreu da primeira vez, quando M.G. matou você. Vê-lo morto foi um dos momentos mais dolorosos da minha não tão longa vida. Primeiro meus pais e dai, você. Felizmente, você voltou. E agora o  meu pai.

Vi as lágrimas nos olhos dela quando falou da minha morte.

—Sei que você não se lembra de mim. Sei que sou uma total desconhecida para você, mas eu te amo Landon. Achei que merecia saber.

Cara, eu... eu nunca tive alguém que me amava assim. Então eu a beijei. E ela me beijou de volta.

—Porque se jogaria no poço?

—Porque seu meio irmão psicótico estava tentando levantá-lo e ele ia tocar o terror. Além do mais, ele ia te comer. Você não é bruxo ou vampiro ou lobisomem. Então, como a sua mãe eu me atirei dentro daquele poço de lama borbulhante para proteger você.

—Minha mãe?

—Seylah.

—Sabe o nome da minha mãe.

—Está brincando? Eu me lembro da sua mãe!

Estávamos no quarto dela, ela estava arrumando os porta-retratos com fotos de família. E nós acabamos deitados na cama, juntos. Tipo, não fizemos nada só ficamos lá. Abraçados.

—Ninguém, nunca fez nada nem parecido por mim. E eu me sinto horrível por não lembrar de você.

—Não se preocupe. Podemos fazer memórias novas.