Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Legends of Tomorrow




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P.O.V. Capitão Hunter.

O futuro é um lugar horrível e eu estou desesperado e tempos desesperados exigem medidas desesperadas.

—Como foi a reunião do Conselho?

—Exatamente como esperado, Gideon. Prepare a Waverider para a decolagem.

—E qual é o destino?

—Estados Unidos Star City, janeiro de 2016.

—O começo do segundo milênio a era de ouro de motores á gasolina, pornografia online e aqueles Smartphones tolos. O que vamos pegar Capitão?

—O que não. Quem. Preciso que pegue alguns arquivos Gideon, os nove homens e mulheres que se juntarão a nós na nossa pequena cruzada.

—Você geralmente prefere trabalhar sozinho, Capitão.

—Eu sei, mas estou desesperado e preciso de uma equipe. Primeiro recruta, Doutor Raymond Palmer. Também conhecido como Átomo.

Facilmente o peguei.

—Próxima recruta, Sara Lance, ex-membro da liga dos assassinos e também, ex-morta.

Fui ao fim do mundo, á Mongólia para pegá-la. E então Pittsburg.

—Nuclear, a super-forma unida de Jefferson Jackson e do Doutor Martin Stein.

Depois que eles se desfundiram era a hora.

—Com licença senhores.

E eles eram meus. Próximos da lista estão Saint Rock, 2016.

Kendra Saunders e Carter Hall, as últimas reencarnações do Gavião Negro e da Mulher Gavião. Então, Central City Leonard Snart e Mick Rory. E por último mas não menos importante... Hope Mikaelson, a Tribrida. Tive que ir para outro universo, para a minúscula cidade de Mystic Falls, na Virgínea. Para poder pegá-la.

—Ai a minha cabeça.

—Stein? O que é que você tá fazendo aqui?

—Ignorando você para variar.

—E quem é você garotinha?

—Hope.

—Onde estamos?

—Porque não perguntam para o cara que nocauteou e sequestrou a gente?

Perguntou o Senhor Jackson.

—Cadê o Rony?

—O Ronald morreu.

—Então, você não é mais o Nuclear?

—Nós somos o Nuclear.

Responderam os dois juntos.

—Legal, arrumou um substituto. Não sabia que isso era possível. Espera ai, o casamento do meu pai!

—E quem seria esse cara?

—O cara inglês com o negócio que brilha.

—Meu nome Rip Hunter! Sou do leste de Londres e por acaso também sou do futuro.

—Adorável. Agora, deixa eu voltar pra casa. Eu só quero ir pra escola, ser madrinha no casamento do meu pai e transar com o meu namorado.

—Você vai, mas enquanto estavam incapacitados mexi um pouco nas armas de vocês. Os reuni porque preciso de sua ajuda. O futuro do mundo está em risco por causa de um homem chamado Vandal Savage.

—O maluco que o Barry e o Arqueiro mataram?

—É. O Flash e o Arqueiro mataram Savage.

—Ai está o problema, á não ser que você ou o senhor Randall tenham dado o golpe final ele pode se recuperar á partir de uma única célula.

—Malditos humanos! Porque vocês não incineraram o filho da mãe e tacaram as cinzas e a urna no fundo do Oceano?!

—Do que você está falando?

—Vandal é imortal, Kendra e eu somos reencarnados.

—E ela é o que? Uma bela companhia?

—Eu sou a Tribrida.

—E o que este tal de Randall tem a ver com a gente?

—Vandal. No futuro ele vai aplicar a maldade que desenvolveu durante sua longa vida e o poder que conquistou durante a história para conquistar o mundo.

—Odeio histórias em quadrinhos.

—Fui encarregado de montar uma força de elite para impedi-lo.

—Como?

Perguntou Sara.

—Viajando pelo tempo para impedir Savage antes que ele termine de virar o monstro que vai se tornar.

—Pegou o cara errado, herói não consta no meu currículo.

Disse Snart.

—E nem no meu.

Disse Rory.

—E você ruivinha?

—Posso ser heroína ou vilã, depende de quem está contando a história.

—Eu sei que é difícil para vocês compreenderem, mas na minha época, o ano de 2166, você Snart e todos neste telhado não são apenas considerados heróis. São lendas.

—Lendários? 

—Odeio dizer, mas para ser lendário não tem que estar morto?

—Não necessariamente. Tome de alguém que tem um pai de mil anos de idade.

Eles começaram a se recusar.

—É perigoso para vocês saberem demais sobre seus futuros, mas estou aqui porque cada um de vocês como indivíduos está destinado á grandeza e ao sucesso.

—Disso eu gosto.

Disse Ray.

—E porque se não me ajudarem, daqui a 150 anos o seu mundo vai parecer exatamente com isso.

Mostrei a eles a cidade em chamas, a destruição sem precedentes.

P.O.V. Hope.

Puta que pariu, eu vi aquilo e haviam naves atirando lazeres e bombas superpotentes nas cidades. As pessoas sendo massacradas sem piedade.

—Eu poderia ter escolhido qualquer momento e lugar. Mas, de todas as pessoas que já viveram, eu escolhi vocês nove. Espero que não me abandonem e nem ao seu mundo. Se a resposta for sim me encontrem nesse endereço em trinta e seis horas.

Peguei o papel da mão do Doutor.

—Esse não é o meu mundo, mas... ele pode contar comigo. Eu venho de uma longa linhagem de vilões das suas histórias e acho que é hora de um Mikaelson fazer algo bom.

P.O.V. Ray.

Depois de conversar com o Oliver, eu decidi aceitar. Eu morri uma vez e tudo que eu criei, as empresas, o dinheiro, os imóveis, as invenções... nada realmente fez a diferença. E essa é a minha chance de fazer algo bom por este mundo. E acabamos todos no meio do nada.

—O que há nas sacolas?

—Coisas de bruxa.

—Acho que fomos trolados.

—Estou feliz que vieram.

P.O.V. Hope.

Caramba! Uma super-nave espacial.

—Isso é totalmente demais!

—Ela se chama Waverider.

—Cavalgadora de ondas? Interessante.

—É minha nave a mais de uma década.

—Demorou.

Fui a primeira a entrar.

—Uma meta-humana com super-velocidade.

—Não sou nem meta e nem humana. Sou a Tribrida. Uma bruxa Mikaelson, com uma mãe lobisomem e um pai vampiro Original.

A nave era super gigante, era como estar dentro da Millennium Falcon só que maior.

—Porque ele tá inconsciente?

—Por razões pessoais.

—Traduzindo, você o drogou. Não precisa ser um nerd pra descobrir isso. Sem ofensa.

—Não ofendeu.

—Na moral, eu queria ser assim genial que nem vocês. Entender metade das coisas que vocês falaram no caminho. Eu sei o que é um Íon porque tem Íons na minha chapinha.

—Descabeçada.

—Não sou descabeçada. Sou inteligente, mas infelizmente não naquele nível.

—Como uma nave deste tamanho funciona sem uma tripulação?

Perguntou o Doutor.

—Eu não preciso. Eu tenho a Guideon.

E então, apareceu aquela face e era...

—Caramba! É uma I.A.!

—Bem vindos á bordo, eu sou Guideon uma Inteligência Artificial Interativa programada para operar os sistemas críticos desta nave e ajudar o capitão Hunter em sua Missão.

—Você é demais.

Agora vamos atrás do Professor Aldus Bordman, o homem era o único especialista no Vandal Savage, ele era fissurado naquele vilão. O cara era obcecado. A I.A. da nave está tentando rastrear o Savage através do tempo, mas está fracassando. Obviamente.

—Vamos fazer uma visitinha.

—Trajeto traçado para Saint Roch, Nova Orleans. Dia 17 de outubro de 1975.

—Nova Orleans? Eu vou pra casa. Minha família fundou aquela cidade, eu nasci lá. Sou uma bruxa do Quartel Francês.

P.O.V. Doutor Stein.

Ainda não acredito que ela pensa que é uma bruxa.

—Do you Know what it means... to miss New Orleans...

—Recomendo que sentem e afivelem os cintos porque numa viajem temporal, vocês não vão conseguir ficar de pé.

Todos nos sentamos e afivelamos os cintos. Quando aterrizamos fiquei temporariamente cego. Um vomitou e outro ficou zonzo.

—Nojo. Humanos são... eca.

P.O.V. Hope.

Eu estava em Nova Orleans, mas não era Nova Orleans. Os cabelos, as saias hippies e todos pareciam felizes.

—Não parece a minha casa. Bem, esse não é o Quartel Francês.

Quando encontramos o cara, ele ficou super animado em conhecer a Kendra e o namorado dela.

—Quatro mil anos atrás no antigo Egito Vandal Savage era um sacerdote, secretamente apaixonado por uma sacerdotisa, mas você estava apaixonada por outro.

—Qetsiyah Bennett versão masculina egípcia 2.0.

—O que?

—Eu conto depois. Por favor, continue.

—Você. Ou melhor, você na sua primeira vida. Chay Ara, suma-sacerdotisa de Hórus, o Deus gavião e seu amante o Príncipe Khufu. Mas, como eu disse você estava apaixonada por outro. E Savage ou Hath-Set, como era conhecido soube do caso e...

—Ficou louco de raiva e de ciúmes. Viu? Qetsiyah Bennett 2.0. versão masculina. E ele jurou fazê-los sofrer e obter vingança e blá, blá, blá.

—Basicamente. Ele tentou assassinar os dois e rezou para o Deus Hórus para condenar os objetos de seu ódio por toda a eternidade.

—Esse ai é mais maluco que a Qetsiyah. 

—Porém Chay Ara também orou para que o Deus os protegesse para sempre, mas outra vida também ficou atrelada á deles por acidente.

—O Savage maluco.

—Sim. Minha teoria é que vocês foram os três expostos á mesma radiação dos meteoritos, então...

—Nós temos o mesmo poder.

—E sempre que ele mata vocês o Poder flui para ele.

—Traduzindo, eterno ritual da colheita. E vocês são as garotas da colheita.

O Doutor já tinha conhecido a Kendra e o Carter, na época da segunda Guerra Mundial quando os nomes deles eram Joe e Edith Boardman. Eles eram parantes.

—Você é tão linda como eu me lembrava, mãe.

Uau! Ele é filho da Kendra e do Carter.

—Quantos anos tinha quando...

—Foram assassinados? Dez. Minha vida toda vocês me ensinaram a ser cuidadoso a estar sempre um passo á frente de Savage, mas depois de quatro mil anos...

—Permitiu que ele aprimorasse suas habilidades e ficasse bom em rastrear a Kendra e o Carter.

—Sim. Ele nos encontrou, num hotel de quinta na Carolina do Norte. Você me escondeu num armário e me fez prometer que não importando o que eu ouvisse, ficaria quieto. E eu fiquei.

—Eu sei como é isso.

—Lamento interromper a reunião familiar, mas... estamos com pressa. Por favor, fale mais sobre a localização atual do Savage.

—Ele se esconde nas sombras, nunca chamando muito a atenção. Mas, em cada uma de suas vidas, ele sempre se coloca num lugar de poder.

—Para ter acesso á informações.

O Doutor ligou o projetor e vimos o Savage perto de Hitler, Staling, Gavrilo Princip.

—Ele convenceu o Princip a começar a primeira guerra mundial para servir de distração. Diabólico, porém inteligente. Me lembra o meu pai. Agora estou em casa.

O Doutor Stein começou a passar mal.

—Jefferson, tem algo errado com o Jefferson.

—Tudo bem, vamos salvá-lo.

O Carter e a Kendra insistiram em salvar o filho.

—Eu apoio eles. Família é sempre e pra sempre.

P.O.V. Doutor Stein.

Jefferson e eu tivemos que nos unir para podermos lutar contra um caçador de recompensas. A equipe toda ajudou.

—O Doutor Boardman sofreu vários danos internos severos.

—Levem-no para a ala médica.

—Eu posso ajudar. 

Vi a garota criar presas, seus olhos mudaram. Os olhos de um lobo com algumas veias estranhas saindo pelas escleras. E ela se mordeu.

—Ai, cura.

—O que?

—Bebe! Agora! Antes que feche.

Ela forçou seu sangue pela garganta do Doutor Boardman.

—Sinto muito pela falta de delicadeza.

O Senhor do Tempo revelou que não nos escolheu porque éramos lendas, nos escolheu porque éramos ninguém.

—Exceto ela. Ela é mesmo legendária.

—De todos nós, a jovem bruxa é a mais importante? Ótimo.

—Ela não é apenas uma bruxa. Ela é a Hope Mikaelson, filha de Klaus Mikaelson e Andrea Laboneire, neta primogênita de Esther Mikaelson. Descendente de três das linhagens originais, a Tribrida, a primeira de sua raça. Uma bruxa Original, uma lobisomem Original e uma vampira Original. Seu potencial é praticamente ilimitado.

—Duvido que esteja aqui por altruísmo.

—Os Mestres do Tempo são absolutamente contra casamentos e mais ainda contra procriação. Mas, eu ainda sou humano. Me apaixonei e tivemos um filho. Jonas.

—Savage assassinou o seu filho. E você o quer de volta.

—Sim. Minha mulher e meu filho.

—Respeito isso.

—Ele não simplesmente os assassinou, ele os massacrou. Minha família e milhares de outras famílias! E o órgão ao qual eu servi fielmente por anos, virou as costas pra mim. Não queriam me ajudar. O mundo está se chafurdando, a humanidade está a beira da extinção! E eles não fizeram nada! Eles continuam se fazendo de cegos, fingindo que se não fizeram nada a situação vai se resolver sozinha. O ego deles os cega. Eu sei que não vai. A última coisa que o meu filho de sete anos viu, foi a cara daquele... monstro.

Então decidimos continuar a missão. Eu encontrei uma versão mais jovem de mim mesmo, já que o Senhor Raymond conseguiu perder uma parte de sua tecnologia e quase adiantou o reinado de terror de Savage.

—Posso trazê-lo de volta.

—O que?

—Posso trazer o Carter de volta.


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