Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 15
Capítulo 15




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Oi lindas, aqui está o capítulo espero que certa parte dele alegre vcs um pouco kkk esse agosto mal começou e só tá sendo desgosto kk perooo, amanhã é meu aniversário gente, eu comecei escrever fics pra vcs eu tinha 21 anos e agora troquem esse 1 pelo 6, é muito tempo sendo trouxa misericórdia, então hb2u pra mim e boas vibras que tô precisando ahhhh. Bjs!

Maria ainda tentava se recuperar da chamada que havia feito para Heitor. Sentada no sofá ela tinha um misto de sentimentos, que era uma euforia por dentro, mas também um medo de como seria seu encontro com o filho. Heitor a entenderia? Acreditaria nela que o único motivo que a fez ir embora, foi o medo de perder também Estrela que ainda estava em sua barriga?

E então aflita entre seus pensamentos ela ouviu o celular dela tocar de novo, ela olhou a tela e viu que era Luciano e então rápido o atendeu de voz embargada, dizendo.

— Maria: Luciano. Amanhã, amanhã estarei diante do meu filho Heitor. Amanhã...

Luciano pela voz de Maria percebeu o estado que ela estava, e foi ouvindo de como ela havia conseguido mais uma vez tentar estar diante de Heitor.

E assim o dia ia passando.

A manhã já havia se tornado em tarde e Estevão estava nas empresas San Roman sentado por trás da mesa de seu escritório, ele usava o computador e tinha uma caneta entre os dedos de uma mão. Entre seu dever ele olhou do lado, sobre sua mesa havia um tanto de folhas grampeadas uma na outra, e ele abriu e riscou uma dela por cima de uma palavra para destacá-la.

E assim com ele concentrado no que fazia, ele ouviu que bateram na porta dele e logo em seguida a voz de Heitor.

E então ele largou o que fazia, suspirou e o deixou entrar. Não havia passado a noite em casa e quando voltou a mansão apenas foi para tomar banho para estar nas empresas San Roman. Havia chegado tão tarde no trabalho que tinha pulado o horário do almoço e estava passando o tempo todo desde então trancado ali no escritório e por isso nem tinha visto Heitor ainda. O que não era novidade ver Estevão mergulhado no trabalho e esquecendo que existia um mundo fora das empresas.

Por todos aqueles anos que estava, ele havia feito do trabalho seu maior escape, trabalhando por horas seguidas sem pausas, tudo para deixar sua mente totalmente ocupada e longe da sombra que tinha em seu passado que agora estava tão presente.

E assim que ele viu Heitor entrando na sala e se aproximando da mesa, ele disse.

— Estevão: Olá, filho. Ainda não nos vimos hoje.

Estevão deu um leve sorriso ao seu rapaz e Heitor sério, puxou a cadeira a frente da mesa e sentou calado. E então Estevão estranhando seu silêncio disse.

— Estevão: O que passa? Por que essa cara tão séria?

Estevão se ajeitou na mesa esperando a resposta, enquanto Heitor deu um largo suspiro antes de encarar o pai para olha-lo nos olhos. Já fazia algumas horas que ele havia falado com Maria, mas seguia desnorteado, pensativo sem saber mais se sua decisão em vê-la foi a certa e ainda em vê-la em sua própria casa. E então ele soltou de uma vez o que passava a Estevão.

— Heitor: Falei com minha mãe está manhã, papai. Ela mesma me ligou.

Estevão fechou a cara assim que ouviu Heitor. Maria não estava perdendo tempo e ele logo sentiu seu corpo todo tenso e seu coração palpitar mais rápido. O que mais temia na vida era ver Maria ganhando Heitor e ele o perdendo. Que depois de uma respirada profunda, ele disse grosso.

— Estevão: O que? O que ela queria com você, Heitor? Anda conversando com ela pelas minhas costas, filho?

Estevão bufando se levantou rapidamente e levou a mão no nó de sua gravata como fazia sempre quando estava nervoso. Estava lembrando das palavras de Maria no almoço que tiveram e ele as temeu novamente. A segurança com o que ela havia dito que ela venceria aquela guerra que travavam e que ele perderia Heitor, não podia acontecer. Ele não podia permitir que Maria conseguisse colocar Heitor contra ele, que ela o vencesse. A existência de Heitor, Estevão pensava que ele era o mais bonito, o mais verdadeiro de tudo que ele julgava há 15 anos que havia vivido com Maria ter sido falso. Então ele jamais aceitaria perder o que tinha ficado de mais verdadeiro e o mais bonito na sua vida depois de sua decepção no amor.

E vendo Estevão como estava nervoso e andando na sala, Heitor havia se levantado também e se virou para ele pra respondê-lo.

— Heitor: Não, papai! Ela me ligou de repente. Não sabia que era ela até ela se identificar.

Estevão ergueu a cabeça. Estava mais certo que Maria não estava perdendo tempo mesmo. Havia buscado de alguma maneira o número de Heitor que ele havia negado a ela em outro momento e conseguido. E então ele disse ainda nervoso.

— Estevão: E o que ela queria com você, hum? O que ela queria?

Heitor passou a mão na cabeça e depois voltou sentar, jogando seu corpo na cadeira e quando fez ele disse.

— Heitor: Ela quer me ver. Mas por que o senhor está tão alterado? Sabemos que em algum momento isso tem que acontecer.

Estevão ficou em silêncio por um momento. Heitor tinha razão e ele sabia, sabia que mãe e filho estariam frente a frente outra vez, mas o medo que ele tinha o estava deixando daquele modo. O passado de Maria como mãe a condenava, ele mesmo havia exposto esse passado a Heitor, mas também o condenaria se o filho dele resolvesse ficar contra ele com o que ele havia feito. E então mais nervoso que antes, Estevão respondeu Heitor cheio de suas razões que o faziam temer aquele momento o deixando daquele modo.

— Estevão: Como ainda pergunta do por que estou tão alterado? Sabe o que ela me fez! Sabe o que ela nos fez, filho! E agora ela reaparece exigindo te ver! E me diga, aceitou? Aceitou vê-la?

Heitor deu de ombros. Era um rapaz tão ressentido em relação a mãe, como sabia que o pai dele era em relação de como ela foi e o que tinha feito a ele como esposa, mas ainda assim havia cedido a aquele encontro com aquele contato que ela tinha feito com ele. Que por isso estava repensando sobre sua decisão. Que assim então ele respondeu Estevão.

— Heitor: Eu aceitei, papai. Amanhã se eu não voltar atrás como já fiz, a verei. Agora só tenho que esperar o endereço de onde ela mora para nos encontrarmos.

Heitor suspirou e mexeu em um porta treco na mesa, enquanto Estevão respirou fundo. Via Heitor transparecer uma batalha interna em sua frente. E ele como pai não o queria sofrendo, não o queria sofrendo pelas as escolhas que a mãe dele tinha feito. Que se, se encontravam naquela situação, Estevão só tinha uma a que culpar, que para ele era simplesmente Maria. E então ele puxando a cadeira do lado de Heitor, colocando ela na frente dele, ele disse mais calmo quando se sentou nela.

— Estevão: Meu filho. Sabe o porque de tudo isso. Sua mãe fez uma escolha e com ela, ela o perdeu e perdeu a família que tínhamos. Ela é a culpada de tudo isso, portanto não quero te ver assim. Se agora sente que está preparado para vê-la segue tendo meu apoio. Ainda que eu esteja aborrecido de saber que ela esteve em contato com você e pelas minhas costas.

Ele tocou em um ombro de Heitor e acariciou. Estevão sabia que a cobrança que tinha feito no começo daquela conversa, não era para ter sido feita a seu rapaz que via daquela forma. Não. Heitor tinha que ser protegido como ele sentia que era o que tinha feito quando o tirou de Maria para crescer debaixo de sua segurança e educação, que era com ela sim que ele tinha que cobrar por sua ousadia. Que assim como pensava que estava protegendo Estrela dele ele estava fazendo igual com Heitor.

E assim Heitor tocou com sua mão sobre a mão de Estevão que estava em seu ombro. Tinha o pai como o ser que nunca o havia abandonado, e ele como a maioria dos filhos que tinha bons pais, o tinha como seu herói quando criança e já adulto aquele título passava, para ser um exemplo a seguir já como um homem feito. Que assim ele disse, o olhando nos olhos.

— Heitor: Obrigado pai. Eu preciso desse seu apoio.

Estevão deu um sorriso de lábios fechados e puxou Heitor para um abraço. Ficaram nele até que se afastaram, e se olhando nos olhos, Estevão disse.

— Estevão: Só tome cuidado com ela, hum. Maria vai tentar a qualquer custo te convencer que o que houve não foi verdade. Ela vai dizer que nunca tentou desfalcar minha empresa com seu amante. É isso que ela vai dizer para te colocar contra mim, meu filho e se ela conseguir eu não vou aguentar a dor de sua rejeição.

Heitor suspirou. Aquela história não era segredo para ele. E sim tomava a dor de Estevão como filho e por ter tido só ele presente todos aqueles anos, mas o que mais lhe doía não era as verdades que ele conhecia contada por Estevão e sim o fato do abandono de Maria como mãe. Que então ele se levantou e andou, ficando de costa para Estevão e desse modo e de mãos nos bolsos da calça ele disse.

— Heitor: Sei que houve provas que ela fez isso com o senhor papai. Mas a minha dor é outra.

Ele se virou de volta para Estevão. E Estevão suspirou se levantando da onde estava também sabendo que dor Heitor falava. Que então, ele só o deixou seguir ficando em silêncio.

— Heitor: Ela me abandonou todos esses anos. O casamento de vocês poderia ter terminado em apenas mais um divórcio que eu quando chegasse a idade que já tenho entenderia. Mas o que não posso entender e nem perdoar é que ela escolheu ir embora e me deixar para trás.

Estevão prendeu a respiração. Maria havia regressado com uma filha que ele desconhecia e com o nascimento dela, ela era a justificava de sua ida de tantos anos. Além de que, ele lembrava muito bem que em seu último encontro com ela ainda dentro de uma cela, quais condições ele a deixou quando ele a comunicou que tinha tirado as acusações contra ela. E ele astuto como era, poderia imaginar que ela poderia contar a Heitor como fez com ele sobre sua ida. Estrela a filha que ele tanto desejou ter depois do nascimento de Heitor poderia ser a grande arma a favor dela, o que ele poderia usar também a favor dele. Que para ganhar aquela guerra ele estava disposto a tudo. E então ele disse.

— Estevão: Tenho que te contar algo filho que descobri há pouco tempo com o regresso dela. Você tem uma irmã de 15 anos. E eu acredito que ela é também minha filha.

E Heitor o olhando perplexo disse.

— Heitor: Que? Uma irmã?

Estevão suspirou e seguiu.

— Estevão: Sim, filho. Não bastou ela ter feito tudo o que fez, como também escondeu uma filha de mim, sua irmã por todos esses anos. Percebe? Desde que ela se casou comigo, houve um plano que para mim você foi o melhor e o mais verdadeiro de tudo que ela fez para me enganar, mas que ainda assim ela seguiu com esse plano se vigando de mim escondendo a existência dessa menina.

Heitor calado, sentou novamente quando viu que Estevão tinha muito que explicar para ele sobre a história de sua nova irmã.

Longe dali. Maria estava no trabalho.

Na sala de reunião naquele escritório de advogados, Maria estava reunida com três homens advogados. Dois era que representava o senador Manolo no divórcio com Cecília e outro era José que a acompanhava.

Maria tinha um monte de folhas grampeadas uma na outra que era as cláusulas apresentada a ela para o divórcio ser assinado pelo senador. As tantas folhas, estavam dentro de uma pasta que era como uma capa que guardava elas e assim que abriu, Maria logo viu um cheque feito por Manolo. Ao que parecia aquilo era a última tentativa dele de compra-la e comprar uma falsa verdades dos fatos. E os advogados em sua frente, um senhor e um de aparente 40 anos, também tinham folhas em uma pasta  igual a que Maria tinha em mãos, mas com cláusulas diferentes, já que aquelas eram de parte de Cecília, deixado tudo em palavras o que ela queria com fim do casamento deles.

Maria com cada termo que lia, rebatia eles em pensamentos. Em pensamentos porque não podia se manifestar em nada se a cliente dela não estava presente e nem havia dito que concordava ou não com tudo que estava escrito naqueles papéis, enquanto um dos advogados que representava Manolo, o mais velho, disse, depois de rir e lhe tocar os óculos.

— X: Sua cliente acredita ser muito importante para fazer todas essas exigências e pedir tanto, não?

Maria deu um riso de lado perante a arrogância daquele senhor e disse.

—Maria: Nas mãos de minha cliente está todo o futuro incerto do seu. Então sim ela é importante para que no final, a imagem de seu cliente que já não é uma das melhores tenha pelo menos um bônus de que ele foi justo com a mãe da filha dele e que ele agrediu covardemente.

O senhor advogado bufou e a respondeu irônico.

— X: Vejo que ela está muito bem aconselhada com você a representando.

— Maria: Não duvide disso.

Momentos depois, os advogados se levantou alinhando seus ternos e Maria fez o mesmo se levantando, e antes deles passarem pela porta, ela disse.

— Maria: Diga ao seu cliente que agradeço pelo cheque que ele mandou. Usarei para minha cliente pagar os gastos do hospital e seu tratamento, enquanto ao recibo de todos esses gastos será apresentado diante de um juiz quando ele estiver respondendo pelo que fez a ela. Boa tarde.

Maria deu um sorriso vitorioso e José por trás dela fez um gesto de comemoração. E então quando os advogados com a cara de poucos amigos foram embora, ele disse.

— José: Isso foi demais, Maria. Mas não entendi como chegou esse cheque em suas mãos e porquê.

Maria suspirou olhando a porta de onde passou os advogados e então ela o respondeu.

— Maria: O senador quer me comprar para que eu compactue com que ele tem em mente contra nossa cliente e claro que recusei, mas parece que ele não se deu por vencido me enviando esse cheque pelas mãos de seus advogados.

José então pensou e disse.

— José: Quando pegamos esse caso sabíamos a índole desse homem Maria, se ele voltar a insistir tem que falar com Geraldo.

No final do dia. Deixando as empresas San Roman, dentro do elevador, Estevão tinha na mão seu celular e na outra uma maleta. Com o celular em sua orelha ele ligava para Maria. Não era a primeira ligação e ele sabia que nem seria a última até ele conseguir falar com ela.

E então depois de dois toques ele via que a chamada mais uma vez ia para caixa postal, sabendo que era ela desligando que depois de bufar pela milésima vez ao ver ela fazendo isso, ele disse deixando mais uma mensagem na caixa postal dela.

— Estevão: Sei que está em contato com Heitor, Maria. Eu sou o pai dele tenho que saber o que pretende falar com meu filho! Me atenda, precisamos falar sobre isso!

Maria dirigia de volta para casa com Estrela ao seu lado e parada no semáforo, ela depois de ter certificado o volume do seu celular, colocou a mensagem de voz de Estevão para ouvir. E ela suspirou. Nada iria para-la. Nem Manolo impediria dela fazer seu trabalho, nem Estevão na persistência dela de recuperar Heitor. Nenhum daqueles homens faria ela parar de tentar ter o que ela queria.

E ela então sorriu olhando Estrela de cinto ao lado dela, distraída com seu celular. Havia tido um dia que tudo pareceu sair do jeito dela, desde da ligação com Heitor até a reunião com os advogados no trabalho e agora ela só queria ao chegar com Estrela mais cedo em casa, passar o resto da noite com ela. Afinal teriam que conversar, Maria queria contar a ela que no dia seguinte veria Heitor.

E então ela desligou o celular deixando ele em seu colo e voltou a dirigir, enquanto Estevão nervoso jogou o dele dentro do carro dele, quando percebeu que mais uma chamada que fazia a ela, caiu direto na caixa postal por ela dessa vez ter desligado o celular.

Maria estava brincando com fogo. Para ele era isso. Ela ter voltado com sua volta e pôr em perigo sua relação com Heitor, para ele era um campo minado que Maria estava pisando e ameaçando ele.

Então ele dirigiu possesso pra casa.

Quando passou pela porta da mansão, Estevão viu Alba que então ele perguntou pela única pessoa que estava o importando ali.

— Estevão: Tia. Aonde está Heitor? Ele já chegou?

E Alba o vendo como ele estava, ela perguntou.

—Alba: Sim, não faz nenhum alguns minutos que ele chegou. Mas o que tem? Parece nervoso Estevão!

Estevão então olhou para escada, vendo o rumo que ele ia tomar e chegar até Heitor. Iria voltar a atrás. Iria tirar o apoio que dava a ele. Iria tirar porque ele não podia encontrar Maria, não, com ele não estando presente entre eles. Além de que revoltado pela jogada certeira de Maria, ele não podia permitir que ela conseguisse o que queria tão fácil, enquanto ele nem ao menos poderia provar que a adolescente que ela tinha como filha era também filha dele.

E assim antes de subir ele respondeu Alba.

— Estevão: Maria! É isso que tenho tia! É ela de novo querendo me tirar meu filho! É isso que ela quer, mas não vou permitir!

Ele então subiu as escadas quase correndo e Alba cruzou os braços o olhando. Via dois finais para aquela história e os dois finais muitos sairiam perdendo, até Estevão em um daqueles finais.

Já no andar de cima, Estevão passou reto do quarto dele e foi até no de Heitor, e já entrou dizendo.

— Estevão: Heitor, filho! Precisamos conversar!

O quarto vazio foi que recebeu Estevão, mas o som que vinha da suíte do banheiro do quarto o fez entender que Heitor estava no banho. E então ele olhou a cama de casal forradas com uma colcha verde em xadrez, nela estava uma troca de roupa de Heitor mas também o celular dele. Estevão então olhou para porta do banheiro e em sua mente vinha as palavras de Heitor que havia dito naquela tarde que Maria ficaria de enviar a ele o endereço de onde ela residia, o que ele sabia, mas ele não sabia qual número de apartamento nem andar ela morava. Ele então rápido, largou sua maleta sobre a cama de Heitor e pegou o celular dele. Quando pegou, impaciente Estevão bufou por ver que pedia uma senha em desenho, mas quando o celular apagou ele encarou a tela e ali estava com a marca dos dedos de Heitor a última vez que ele havia desbloqueado o celular. Então Estevão só fez seguir com seu indicador as marcas do dedo de Heitor e voilá, ele teve o celular desbloqueado.

Com pressa e torcendo que Maria não tivesse dito seu endereço a Heitor por outra ligação, Estevão olhou primeiro as sms dele, não o achando fez ele suspirar impaciente e olhar para o lado do banheiro. Iria passar mais ainda dos limites em ver que teria que entrar no aplicativo pessoal dele para ver suas conversas. E voilá de novo, um número que Heitor nem ao menos tinha gravado estava ali com uma mensagem vinda de Maria.

E logo depois, ele então bloqueou o celular novamente tendo na cabeça o que queria, pegou sua maleta e saiu do quarto.

E alguns minutos depois, Heitor saiu do banheiro, com uma toalha em sua cintura e outra na mão. Pensava ter ouvido a voz do pai, mas via que não tinha ninguém ali. E então ele acabou sorrindo ao olhar seu celular. Estava tenso só pensando no dia seguinte que veria a mãe outra vez, e por isso decidia que iria sair aquela noite. Um encontro com uma gata em um bar o faria esquecer por alguns instantes o que o assolava.

Longe da dali.

Maria colocava uma tigela de gelatina de morango que acabava de fazer na geladeira. Estrela estava com ela, que tinha feito sanduíches para as duas comerem depois que Maria deixasse o banho que ia tomar para estar com ela e verem televisão tranquilamente o resto da noite.

E assim, Maria disse, vendo Estrela enchendo de suco dois copos que estavam sobre o balcão e ao lado dos pratos que estavam seus sanduíches.

— Maria: Já vou ao banho e logo retorno. Enquanto isso, escolha nosso filme meu amor.

Estrela assentiu com a cabeça toda animada. Naquela noite não teria uma babá nem precisaria dividir a mãe dela ou vê-la sair a noite por ela estar andando muito ocupada aqueles dias. E então ela disse.

— Estrela: Não demora, hein. Hoje essa noite é toda nossa.

E Maria sorriu e disse.

— Maria: Não vou meu amor.

Ela então beijou a bochecha dela e saiu, e no caminho ela ouviu o Estrela respondê-la.

— Estrela: Desliga o celular também senhora Maria.

Estrela riu querendo garantir que ninguém mesmo atrapalhasse aquele momento só delas e foi até a sala, pegou o controle da televisão e se jogou no sofá. Ela já vestia pijama, calça e blusa bem menininha, já que depois dos filmes que iam ver elas iam dormir então agora só a restava esperar Maria voltar para comerem o lanche feito juntas e assistirem.

E no quarto de Maria.

Maria tinha parado para ver seu celular. O que ela só queria ver nele era se tinha alguma reposta de Heitor. Havia mandado o endereço a ele onde morava ainda de manhã, depois pela tarde havia mandado outra mensagem, lhe dando boa tarde e acrescentando com curtas palavras de como ela estava ansiosa para vê-lo. Mas nenhuma mensagem ela tinha recebido resposta. E então ela disse baixo.

— Maria: Por favor, meu amor não mude de ideia. Por favor.

Então ela não aguentou e escreveu o que havia sussurrado a ele e mandou em outra mensagem. Temia tanto não vê-lo no dia seguinte como o combinado. Temia mais ainda ter Estevão pelas mensagens que ele havia deixado a ela, tentar impedir que aquele encontro deles acontecesse.

E depois de mandar, ela fez o que Estrela havia pedido, desligou o celular.

Estevão dirigia com seu caminho em mente. Ele sabia que apartamentos como o que Maria  morava, não deixavam nenhuma pessoa que não era morador entrar sem a identificação na portaria portando um documento e depois de se identificar, ainda tinha que aguardar autorização do morador que recebia a visita para depois liberarem a passagem, e ele tinha toda certeza que Maria não deixaria ele subir até o andar que ela morava muito menos estar em frente a sua porta, e ainda nem desceria para recebê-lo, não depois de tantas ligações que ela estava ignorando dele.

E então com um plano em mente para passar e chegar até Maria, depois de alguns minutos dirigindo e já de frente com os condôminos de apartamentos, ele do outro lado da rua observava a entrada e saída dos carros no estacionamento de moradores.

Tinha um portão que automaticamente abria e fechava com cada morador que entrava de carro ali, que eles mesmos com um controle o fazia abrir. E Estevão sabia que quando um entrasse seria também sua entrada para dentro daquele condomínio.

15 minutos de espera, com ele tocando o volante com os dedos impaciente, ele viu finalmente um carro chegar e dando seta, mostrando assim que entraria no condomínio. E então ele sorriu ligou o carro e fez lentamente o mesmo caminho que carro em sua frente fazia e esperava o portão abrir para ele entrar.

Dentro do apartamento de Maria, Estrela gritava por ela por ver sua demora. Enquanto Maria enrolada em uma toalha e com os cabelos presos, espalhava uma fragrância de óleo no corpo antes de colocar a peça de roupa que ela ia vestir, um conjunto de langerie de um azul quase preto e um robe que cobriria ele como uma camisola para que se quisesse dormir daquela forma, dormiria confortável.

Estrela tinha bufado umas duas vezes agoniada na espera de Maria. Até ela se assustar com o toque da campainha.

E então ela disse não muito feliz.

— Estrela: Mãe, estamos esperando alguém? Me disse que a noite seria só nós duas.

Por trás da porta, Estevão andou de um lado para o outro. Já estava ali e não podia voltar atrás, pois naquele momento lembrou que qualquer coisa que falaria, Estrela estaria presente para ouvir. E então ele respirou fundo encarando a porta e apertou a campainha mais uma vez.

Então quem abriu a porta de cara feia foi Estrela.

A menina nem tinha verificado pelo olho mágico quem era quando foi abrir a porta batendo o pé, e quando viu que era Estevão ela ficou mais branca que papel.

Com a porta escancarada os dois ficaram olhando um para o outro. Estevão sentia o coração mole como gelatina olhando para aquela menina que era sua filha tão desejada no passado que foi feliz e um sorriso quis formar no rosto dele. Ela era tão linda e tão já mocinha, o que fez ele se lamentar aquele tempo perdido que não viu ela crescer e se tornar aquela moça que ele via. A mão de Estrela que segurava a porta, suas unhas estavam pintadas de amarelo igual seus outros 5 dedos de sua outra mão, o que entregava a fase que ela estava da vida. Enquanto Estevão a olhava toda e cada detalhe, ela via o alto em sua frente vestindo preto e não muito diferente da última vez que ela tinha visto ele, exceto a cara de bobo que ele trazia no rosto aquele momento.

E com eles assim, Maria apareceu para impedir que Estrela abrisse a porta sem ela, dizendo.

— Maria: Não abra a...

Ela então parou no meio da sala quando viu a cena. Estevão ali na frente da porta dela e olhando sua filha, que quando ele a ouviu a olhou.

Como pretendia se vestir, ela tinha posto seu conjunto de langerie, mas como havia saído as pressas do quarto para não deixar Estrela ainda abrir a porta, ela não tinha fechado o robe que trazia sobre o corpo. E era o corpo dela quase desnudo que agora tinha o olhar penetrante de Estevão. Os seios dela sustentado pelo sutiã rendado, a barriga lisa e a calcinha no mesmo tecido e detalhe do sutiã, não passou despercebido pela visão de Estevão. E então ela rápido pegou as duas tiras do roupão e amarrou andando até eles, e dizendo nervosa.

— Maria: O que faz aqui Estevão?! Sai dessa porta Estrela!

Estrela se virou e olhou rápido para mãe, enquanto Estevão quando viu o robe de Maria fechado e a voz dela, foi como que tivessem dado a ele a noção da realidade outra vez.

Que Estrela quando foi sair de frente da porta, ele sem pensar segurou no braço dela e disse bravo.

— Estevão: Essa menina também é minha filha, Maria!

Estrela então tentou puxar o braço e disse já chorando.

— Estrela: Mãe, socorro!

Estevão viu o olhar de Estrela horrorizado e as lágrimas ali. Diferente da valentia que ele teve dela quando a viu pela primeira vez, aquele momento ele via que ela tinha mais medo dele do que valentia.

E era mesmo medo o que Estrela sentia. Por um momento quando ele segurou o braço dela e falou daquela forma, ela só pensou que ele a levaria embora, que faria como ele tinha feito com Heitor e a tirasse da mãe dela. Mas Maria chegou e ela mesma a puxou da mão de Estevão e a colocou por trás dela. Como uma felina ela protegia sua cria daquela forma.

E então ela disse brava enfrentando Estevão.

— Maria: Prove que ela é sua filha e terá o direito de chama-la assim, Estevão!

Estevão bufou erguendo a cabeça e encarando Maria nos olhos.

E ele então disse, expondo o que viu nos olhos de Estrela e em sua atitude e o que o havia deixado indignado.

— Estevão: Essa menina tem medo de mim! O que fez, hum? O que disse a ela Maria?

Dessa vez Estevão puxou Maria pelos braços e Estrela que tinha se agarrado na cintura dela a puxou para trás de volta para ela e gritou.

— Estrela: Solta ela! Solta minha mãe! Solta ela Estevão!

Maria então por ver Estrela mais assustada ainda, de cara contra a de Estevão ela disse, desejando que ele não seguisse como estava, não na frente de sua menina.

— Maria: Me solte Estevão. Está assustando ela! Está assustando nossa filha!

Como que o nossa filha tivesse surgido um efeito em Estevão, ele soltou Maria. Soltou e olhou a menina o olhando com os olhos vermelhos de lágrimas, mas agora feios de raiva enquanto a mão dela seguia possessivamente na cintura de Maria. E ele a encarou e depois voltou a olhar para Maria e disse sério.

— Estevão: Quero falar contigo e quero falar agora! Me mande entrar ou saia para falarmos. Mas não saio daqui até termos essa conversa!

Maria então suspirou. Nunca deixaria Estevão dar um passo para dentro de seu apartamento e nem queria ter conversa alguma com ele, mas sabia como ele era e por isso tinha certeza que se ela não cedesse ali, logo todos os vizinhos estariam em sua porta, como ela se surpreendia em ainda não estarem. E então ela séria, disse, descendo as mãos para chegar nos braços de Estrela que estavam em volta dela.

— Maria: Filha, deixe eu falar com ele. Eu já venho, hum.

Ela então se virou dando as costas para Estevão para olhar Estrela e tocar no rosto dela. E Estrela logo sacudiu a cabeça em negação e disse.

— Estrela: Aonde vai com esse homem, mãe? Não mamãe, mande ele embora, chama a segurança!

Estevão da porta se afastou um pouco e passou a mão no seu rosto que transpirava e estava todo vermelho. Parecia que cada momento que via Estrela e a ouvia algo acontecia que o incomodava. Tinha certeza sem precisar de um teste de paternidade que ela era sua filha e ouvi-la mais uma vez falar como falava, ser agressiva e ao mesmo tempo amedrontada na presença dele, o corroía por dentro o incomodava. E ele só pensava que quando conseguisse seus direitos de pai, que não seria fácil tê-la como filha ou melhor, ela aceita-lo como pai. Assim como ele cuspiu em frente de Maria quando voltou a vê-la a primeira vez, que ela teria trabalho para reconquistar Heitor a desejando sorte com aquilo e viu ela rir, ele agora entendia melhor aquele momento que com ele seria igual em relação a Estrela.

E ele andou respirando fundo, para não gritar para não discutir com Maria ali mesmo enquanto tinha melhor a noção do que ela tinha feito, deixando Estrela mais assustada do que estava.

E Maria de mãos ainda no rosto de Estrela tentava convencer ela.

— Maria: Eu só vou estar aqui fora, filha. Nada vai me acontecer. Só fique aqui. Fique, meu amor.

Estrela segurou no braço de Maria e disse séria.

— Estrela: Manda ele ir embora. A noite era para ser nossa. Ele está estragando tudo!

Maria então limpou as lágrimas de sua menina e disse.

— Maria: Sim, ele está filha e vou mandar ele ir embora, mas tem que deixar eu ir e ficar aqui, calma enquanto me espera. Por favor lembra de nossas conversas.

Estrela fechou os olhos suspirando. Não cabia ela decidir o que a mãe faria ela sabia e lembrava das conversas que ela dizia para confiar nela e só apoiá-la. Mas estava sendo tão difícil. Antes era só elas duas em uma vida calma e feliz e de repente ela se via vivendo aquilo, tendo um pai e um irmão que mudou o mundo cor de rosa dela para uma cor mais escura. Mas amava a mãe que tinha e para vê-la feliz era capaz de qualquer coisa, o que era também apoiá-la quando ela pedia apoio como desde que deixaram Londres ela pedia.

E então Estrela suspirou não mais chorando, buscou ver Estevão atrás de Maria para olhá-lo feio, e disse séria voltando a olhar para ela.

— Estrela: Não demora e toma cuidado com ele.

Estevão ainda que havia se afastado a ouviu. E seu coração o culpou lhe causando dor. Aquele homem que era agora era que fazia a filha dele falar daquela forma.

E então depois dele ver pelas costas de Maria ela dar alguns beijos em Estrela, ele viu ela ao se virar o olhando de olhos frios e logo depois fechar a porta atrás dela e sem esperar, ele sentiu os cincos dedos dela na cara dele quando ela se aproximou. E depois ele ouviu ela dizer furiosa.

— Maria: Nunca mais faça isso! Nunca mais volte a pegar minha filha como fez e a assustar dessa maneira, Estevão! Nunca mais!

Estevão só levou a mão no lado do rosto que ardia. E então calado ele seguiu Maria que andou a frente dele para um lado do corredor com portas dos demais apartamentos.

Ela não queria conversar ali a frente de seu apartamento pois conhecia a filha que tinha e sabia que ela poderia ouvir a conversa de adultos que ela teria com Estevão, por isso ela nem se importou que de baixo do roupão que ia até as coxas dela só tinha um conjunto de langerie para ela estar ali.

E então ela parou a frente de um dos elevadores do condomínio que um pouco depois dele, tinha escadas para os moradores que optavam não usar o elevador.

E então ela de braços cruzados, disse o olhando séria.

— Maria: Não sei como conseguiu passar pela portaria para chegar até aqui, mas fale o que tem para falar e vá embora Estevão.

Estevão suspirou. Estava sentido pelo o que tinha feito a frente de Estrela e o que isso tinha causado nela. Ele se arrependia naquele momento por sua impulsividade ter o levado ali sabendo que a menina estaria presente.

E então ele disse arrependido.

— Estevão: Não queria assusta-la. Não queria ter feito o que fiz. Mas não me deu escolhas Maria. Não me atendia! Você me levou a fazer isso!

E Maria deu um sorriso sarcástico a ele e disse.

— Maria: Ah claro Estevão, porque tudo que faz e acontece agora é culpa minha!

Estevão então já não tão manso a respondeu.

—Estevão: Sim, Maria! Sua volta repentina e com uma filha minha que me escondeu todos esses anos, não me deixa mais viver em paz! Estou perturbado e tudo por culpa sua!

Maria então riu apreciando as palavras de Estevão. O seu lado que queria ver ele pagar pelo que tinha feito a ela, vibrava. E assim ela disse.

— Maria: Não deveria ter vivido em paz durante esses 15 anos que viveu com meu filho, mas me contento em saber que pelo menos agora não vive mais Estevão. E sobre minha filha, eu só retribuí na mesma moeda o que me fez escondendo a existência dela de você! Agora se também anda perturbado, sugiro que procure um padre!

Estevão então riu de lado e virou o rosto para depois voltar a olha-la. A olhou agora de cima a baixo recordando do que tinha visto debaixo daquele fino pano que cobria o corpo dela. E então ele disse mostrando seu incomodo.

— Estevão: Está muito engraçadinha pro meu gosto, mas vou esquecer isso e deixar que volte para nossa filha e saia desse corredor que vejo que não tem pudor algum em estar aqui fora e vestida como está.

Ele suspirou mirando um pequeno risco entre os seios de Maria que o robe não cobria e depois baixando mais para ver sus bonitas pernas. E Maria então viu aonde ele olhava que juntando com as palavras dele, ela disse para provoca-lo.

— Maria: Sou uma mulher promíscua, lembra? Assim desde que me lembre anda me titulando. Então me sinto bem andando assim por aqui.

Estevão então suspirou outra vez e olhando nos olhos dela ele disse de cara feia.

— Estevão: Não é mais segredo que gosta que te olhem, gosta de receber olhares de cobiça, de desejo de homens que desconhece. Por isso se sente bem assim.

Maria ia respondê-lo. Mas o elevador apitou com alguém que ia sair dele. Os dois ficaram em silêncio e então um homem saiu dele. Por ser vizinho de Maria, ele a cumprimentou deixando Estevão sem seu cumprimento, que só observou que o homem baixou a cabeça ao cumprimenta-la mirando as pernas que mostrava dela.

E então ele sentiu seu corpo todo rígido enquanto a veia de um lado de seu pescoço pulsava.

E o que trouxe ele de volta ali, foi Maria que tinha chamado o elevador ao apertar o botão para ele subir novamente e levar sua visita indesejada embora.

E então ela disse, quando se virou para ele.

— Maria: Ouvi suas mensagens de voz mesmo que não atendi suas chamadas Estevão. Então sei o porquê está aqui é que amanhã verei Heitor. E digo que você nem ninguém vai...

Maria não terminou de falar, quando viu tinha Estevão a agarrando com força pela cintura e tomando a boca dela como um desesperado.

Não houve tempo nem de raciocinar quando ela sentiu uma parede nas costas dela. Não estavam mais ali no meio do corredor, Estevão tinha a arrastado para esquerda deles aonde tinha a escada e a chocado contra a parede.

Ofegante ele tocava o corpo dela, apertava e empurrava sua língua para dentro da boca dela. Estava morrendo de desejo, de tesão e raiva da mulher que tinha nos braços. Maria era linda, atraente e também era a mulher que o rejeitava como homem que por isso, ele tinha aquele furor com ela nos braços. As mãos dele escorregando no corpo dela e entrando por baixo do roupão de pano leve, deixava ele mais louco do que já estava. A pele macia dela aonde suas mãos tocava e fazia um caminho para o meio das pernas dela o deixava duro como pedra. Enquanto Maria ali era vítima do seu próprio corpo que era falso. Era falso com ela porque ele estava a traindo. Estava aceso, sua boca depois do susto retribuía o beijo e as língua molhadas brigavam na boca um do outro saboreando seus gostos e sua vagina ela sentia que estava mais excitada de quando esteve na mansão e se condenou por isso. Agora ela sentia que merecia cadeia perpetua por sentir que pulsava entre as pernas como louca, escorrendo sua excitação como uma torneira aberta que rojava água.

E foi quando depois de afastar a calcinha dela e ela sentir os dedos dele em seu clitóris que ela gemeu no beijo, e Estevão gemendo junto ergueu de um lado a perna dela e desceu a boca para o pescoço dela. Assim com pernas separadas e Estevão no meio dela, Maria sentiu a pressão de sua ereção na frente dela e ela fechou os olhos e levou as mãos nos cabelos dele.

Ela sabia que era uma loucura sua entrega. Uma total falta de amor próprio, inclusive, mas estava sendo algo que não estava conseguindo resistir. Algo que há muito tempo não sentia.

Estevão então buscou o rosto dela, soltou a perna dela que Maria manteve ali sem ele precisar segurar como prova de seu desejo recíproco e que ele a olhando disse.

— Estevão: Negue que está me desejando assim como eu te desejo...

Ele foi com os dedos no sexo dela aonde tinha ficado a calcinha dela do jeito que ele tinha deixado e então, ele gemeu de tesão a olhando. Ela estava toda molhada e por isso ele a penetrou com dois dedos indo fundo com eles.

Maria que tinha os olhos fechados para não olhá-lo, os abriu e abriu também a boca. Seus dedos grossos, causou nela não só prazer, mas também uma leve dor por não ter nada ali dentro por tanto tempo, tirando quando ela tinha seus exames ginecológicos. E Estevão mexeu os dedos, indo e vindo com os dois a olhando e depois tirou e subiu com eles molhados para toca-la no clitóris outra vez.  E ele começou fazer movimentos em círculos, masturbando ela assim.

Maria mordeu os lábios para não gritar. Lembrava das palavras de Vivian e do conselho dela, mas quem fazia o que ela havia dito para ela fazer nela, era Estevão e como castigo ela se via louca com os dedos dele ali em seu clitóris. Ela só pensava que o que acontecia só podia ser um karma que ela não sabia do porquê era vítima dele. E que ela só tinha que ter forças para fazer aquilo parar. Tinha que ter forças se não gozaria ali nos dedos de Estevão e jamais se perdoaria por aquela fraqueza.

Que então de mãos nos ombros dele, ela sussurrou sem conseguir ter sua voz mais firme.

— Maria: Pare... Pare, Este...

Ele começou ir mais rápido com os dedos, judiando do clítoris dela com a pressão da ponta de seus dedos, e ela deixou cair a perna que tinha na cintura dele e ele teve que parar o que fazia e a ergueu do chão segurando as pernas dela em volta de sua cintura.

E então ele disse, ali respirando no pescoço dela, sentindo seu magnifico cheiro que na noite anterior desejou sentir, buscou, mas não o encontrou e que agora tinha e mais que aquilo.

— Estevão: Pede para mim parar enquanto se contorce de prazer quase gozando.

Maria quando o ouviu gemeu de um jeito que parecia chorar por lamentar estar sentindo de fato o prazer que ele havia dito. Enquanto Estevão a mantendo só em um braço presa ali, ele voltou a dizer, com ela que gemeu em resposta a ele.

— Estevão: Quero ver mais de você. Quero ver seu corpo, quero ver você por completa, Maria. 

Depois que falou, deixando Maria ainda presa com seu próprio corpo de frente com o dela, ele puxou com uma mão uma das tiras que dava o laço no roupão dela para desamarra-lo e para vê-la melhor, ele a sustentou com um braço e só se afastou um pouco e Maria olhou para aonde ele mirava, que era os seios dela bem juntos no sutiã. E ela ouviu ele respirar forte e olhar nos olhos dela depois.

E ela com as pernas ali abraçando ele, sentiu elas mais mole com o olhar que ele lhe dava e então, ela disse.

— Maria: Não tem o direito de me deixar assim. Não tem...

Ela fechou os olhos e ergueu a cabeça esticando o pescoço daquela forma, sem conseguir falar mais quando sentiu a mão de Estevão lhe agarrar o seio por baixo do sutiã. Ele agarrou tão firme um dele que ela pensou que gozaria. Gozaria por não saber o que era todos os toques que ele dava nela por tantos anos. Que por isso mesmo, estava mais que excitada, estava abalada. Mas Estevão também por tê-la mais entregue daquela vez, estava igual a ela.

Diferente do desprezo que ela havia dado a ele na mansão San Román, agora ele via ela o desejando da mesma forma. Ela o desejava. E não era qualquer mulher o desejando, era ela, era Maria. E então ele beijou o pescoço dela, esfregou o nariz nele mais calmo que antes, mas sobre o efeito do mesmo tesão que o fez choca-la contra a parede e assim ele disse de voz arrastada.

— Estevão: Não tenho o direito te deixar como? Molhada, hum? Excitada como está com o homem que diz desprezar?

Ele suspirou com tesão alisando as pernas dela que o abraçava na cintura. E então Maria virou o rosto para não olhá-lo mais e disse.

— Maria: Eu te odeio tanto, Estevão.

Estevão então riu depois que a ouviu. Não o afetou tais declarações, o que o importava era tê-la ali. Que se fosse criança, Maria era seu doce que tanto estava querendo. Mas como era um homem, ela era a mulher que tanto ele estava morrendo pra se afundar dentro dela, pra toma-la por horas e gozar até a sua exaustão. E por isso, ainda que por estarem ali sabia que gozar até sua exaustão não daria pra ser ali, mesmo com ela o odiando, desejando ver ela engolir mais uma vez o que tinha dito, enquanto vibrava gozando de prazer com ele dentro dela. Ele com ela presa ainda ali ele levou as mãos na frente de sua calça e desceu o zíper dele com pressa.

Iria colocar pra fora sua ereção que todo tempo se manteve fora daquele momento. E Maria por ver o que ele fazia, ofegou. Sentia o nervoso de uma virgem que está prestes a ser penetrada pela primeira vez.

E quando ele já tinha seu membro nas mãos, ele buscou os olhos dela e roçou a ponta no sexo dela, Maria gemeu com tesão e ele levando a cabeça ao lado do pescoço dela, disse com a boca perto do ouvido dela morrendo de tesão também.

— Estevão: Sente como estou por você.

Ele subiu a ponta, brincando com o clitóris dela e a entrada tão molhada dela mais embaixo. E quando a ponta ia entrando em uma lentidão proposital feita por Estevão, com Maria pensando que estaria perdida quando de fato o tivesse todo dentro, eles ouviram.

— Estrela: Mãe cadê você? Mamãe.

Desesperados para não serem pegos ali pela filha deles, Estevão rápido desceu Maria, se afastou dela colocando sua ereção que ela conseguiu ver para dentro da cueca dele e subiu a calça no lugar com movimentos rápidos, enquanto ela arrumou sua calcinha fora do lugar e depois rápida também amarrou de qualquer jeito seu roupão.

 Pela voz Estrela, ela estava próxima deles. Que depois de já devidamente arrumada, Maria sem conseguir olhar nos olhos de Estevão por ter sua razão de volta, disse.

— Maria: Vai embora, Estevão. O que acaba de acontecer, nunca mais irá se repetir. Vai embora!

Ela então suspirou dando as costas para ele e só o ouviu dizer baixo.

— Estevão: Isso é o que pensa. Ainda vamos terminar o que começamos aqui. Você sabe disso.

Estrela então quase próxima do elevador sorriu de orelha a orelha quando viu Maria aparecer. E Maria lhe sorriu com a consciência pesada por ter feito aquela loucura ali e ainda com o homem que lhe havia lastimado tanto. E por isso estava agradecida pela filha ter a salvo de algo que ela pensava que se arrependeria pelo resto da vida se o que esteve preste a fazer tivesse sido consumado.


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