Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 51
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo para vocês. Estou usando meu mês de férias para atualizar essa fic, já que meus planos antes era termina-la nesse mês, mas como mudei esse plano sem muita pressa como eu estava, estou atualizando tudo o que já escrevi e ando escrevendo e espero chegar ao menos na reta final dela no fim do mês o que já é um caminho andado, por isso estou postando tantos capítulos seguidos assim!



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Pensando que já tinha sua lucidez de volta, Maria deixava seu apartamento, apressada e com seus horários a serem cumpridos em cima da hora. Enquanto Estevão depois que saiu do apartamento dela, foi para mansão, colocou roupas limpas depois de um banho e foi para as empresas San Roman.

O dia corria, Maria estava em um fórum já conhecido por ela, ao lado dela estava uma cliente novamente em um processo de divórcio muito mais simples do que ela tinha se envolvido com o caso de Cecilia que ainda seguia em investigação sua morte, o que a trazia pesar sempre quando ela lembrava. Já que não podia fazer mais nada, muito menos dar à justiça que ela merecia com aquele caso seguindo nas mãos de outro tipo de autoridades que ela não advogava muito menos poderia dar palpite a não ser tivesse um novo depoimento para prestar.

Ela suspirou espantando aquele triste final de mais uma mulher que viveu em um casamento abusivo, e focou no que fazia vendo o divórcio sendo assinado por sua cliente na sala que estavam, ela mirou o papel o segurando depois que ela assinou dando uma última conferida como advogada e entregou ao advogado de quem seria ex-marido de sua cliente que também estava ao lado dele, com todos sentados em uma larga mesa.

Enquanto longe dali.

Patrícia estava nervosa. Não tinha respostas de Maria, evitava Bruno e o convite que Daniela tinha feito para jantarem na casa dela aquele dia com todos que ela sabia que guardavam o segredo do que e do porquê fizeram Maria passar por uma ladra e infiel. Patrícia sentia que já desconfiavam de suas intenções.

Sem ter saído para trabalhar por medo, ela estava trancada em seu apartamento. Era uma mulher que não tinha ninguém, sua família vivia longe e ela tinha deixado de entrar em contato com eles anos suficiente para não saber mais nada deles, fazendo assim tudo que ela tinha tido aqueles anos todos, fosse Estevão e aquela aliança que fez com Bruno e os demais que o seguiu como discípulos.

Ela suspirou agora pensando em Estevão. Se ele tivesse amado ela. Se tivesse...

Ela sentou na cama. Pensava que poderia ter sido boa mãe e sendo ainda mãe dos filhos dele. Mas não tiveram nunca uma conversa que mostrasse a ela que ele desejava ter filhos com ela, mas quem também não queria casar como ele nunca quis, formar uma nova família com ela tampouco ele desejaria.

Patrícia pensava também no que Bruno insinuou para o que ela fizesse para que Estevão seguisse separado de Maria, mas quando havia ido em uma clínica para saber de sua condição de ser mãe com a idade que já tinha, descobriu que nem antes nem quando quis fazer o que Bruno pediu poderia ser mãe. Ela era uma mulher estéril.

Não tinha nada para perder na vida e parecia que nunca também havia sido amada. Ela então procurou sua bolsa. Queria saber com sinceridade se por acaso havia despertado algo que não fosse pena em alguém.

Na aula, Estrela estava desatenta. Seu rendimento escolar estava caindo, sua professora de história notava. Que por isso, a professora se levantou de sua mesa e foi até sua aluna, que mirava o outro lado a janela mostrando que estava de corpo naquela sala, mas que sua mente estava muito longe.

—X: Estrela!

Estrela saltou no lugar quando ouviu a voz da professora, de meia idade de estatura mediana e com os cabelos grisalhos.

A mulher retirou seus óculos da face e limpou ele no pano de sua blusa estampada e disse, quando viu que tinha a atenção de sua aluna distraída, mas não só dela, como da sala que a ouviu também.

—X: Eu e os demais professores estamos notando que seus rendimentos estão caindo. Vamos ter que chamar seus pais para uma conversa.

Estrela mesmo que sentiu seus olhos umedecerem, a respondeu de postura firme.

—Estrela: Eu não tenho pai, sou filha de mãe solteira.

A professora suspirou ao ouvi-la e disse.

—X: Claro. Essas mães solteiras, que criam mal seus filhos sem um pai presente. É o maior erro que comentem.

Estrela então se levantou toda vermelha e disse alto, por não ter gostado de como ela havia falado.

—Estrela: Minha mãe me criou muito bem professora! Ela não cometeu erro algum, não vou permitir que fale dela!

A professora achando grosseira a forma que foi respondida, de tom frio ela disse.

—X: Saía da minha sala agora.

Depois de falar, ela deu as costas, querendo só dar a ordem aquela vez e começou a andar de volta até a mesa dela. Enquanto Estrela, apenas sentou de volta em sua cadeira, pegou sua caneta na mão e a respondeu.

—Estrela: Não vou sair. Minha mãe paga uma fortuna para que eu tenha aulas aqui, e essa aula ainda não acabou então ainda tenho o direito de ficar nela.

A professora parou no meio do caminho, olhou os outros alunos que fizeram vaias, alguns contidos por temerem a repreensão o que a fez ficar vermelha de raiva e sair da sala.

Estrela voltou ao seu real estado, quando Maggie foi correndo ao lado dela junto com mais dois amigos da classe, enquanto Greco só a olhava de um canto lamentando em silencio o ocorrido. Até que minutos depois, a professora regressou na companhia de um coordenador para tirá-la fora da classe.

Maria já estava nas empresas San Roman. Dentro de sua sala ela juntava o que tinha separado sobre o contrato que ela queria revisar seus antecedentes, lembrando que Estevão se ofereceu a revisar com ela. Ela se levantou então para ir até a sala dele com aqueles documentos até que ouviu seu celular em cima da mesa tocar, ela o atendeu e minutos depois chocada pelo que ouviu botou a bolsa nos ombros e saiu da sala dela vendo uma mesa logo depois da porta dela, que tinha sua secretária, que então ela disse apressada.

—Maria: Alma sabe se Estevão está na sala dele? Preciso deixar esses documentos com ele, porque já vou e não volto hoje mais.

—Alma: Eu posso ligar para sala dele se quiser para saber, senhora.

Como Maria estava com pressa ela disse.

—Maria: Não, eu vou lá enquanto sobre eu não vim mais, se precisar falar comigo ligue para meu celular.

Ela deu um sorriso para a mocinha e caminhou rápido até a porta de Estevão, passando direto pela mesa vazia de Lupita.

Quando chegou até a porta, ela ouviu vozes de Estevão e mais alguém que ela também conhecia.

A voz grossa dele era mais nítida para Maria, mas a de Patrícia que era quem estava com ele podia ser também ouvida. O que fez ela trincar os dentes, sentir seu sangue mais rápido correr em suas veias e pegar no trinco da porta. Ela respirou fundo quando fez, fazendo a porta se abrir um tanto para ela pensar se faria mesmo o que seu instinto de mulher pedia, que era entrar dentro daquela sala e acabar com qualquer tipo de conversa que Estevão ainda tinha com aquela mulher.

Até que ela ouviu vindo de Patrícia.

—Patrícia: Vivemos tantos momentos bons. Não podem ter sido nada, Estevão. Eu fui sua mulher esse tempo todo.

Em seguida Maria ouviu Estevão dizer rude.

—Estevão: Só na cama, Patrícia. Só foi minha mulher nela e deixei tantas vezes isso claro para você para que não criasse ilusões.

Maria soltou o trinco da porta. Não tinha motivos de glorificar pelo que tinha escutado. Estevão tinha vivido intensamente sem ela, na cama de mulheres e ela presa nas lembranças do que foi o amor deles, impedida de amar e desfrutar o prazer que ele sim teve com outras e ela não com outros.

Ela deu um sorriso amargo. O que ele tinha feito com ela aquela amanhã já tinha feito em várias, já tinha feito até com alguém que ela considerou uma amiga. Amiga? Ela revirou os olhos certa que os dois a traíram também.

Ela então saiu dali, jogou os documentos que tinha nas mãos sobre a mesa de Lupita ainda vazia e seguiu de passos largos até o elevador.

Estava morrendo de ciúmes. Mais que aquilo, se sentia despeitada...

Quando o elevador se abriu, ela entrou e quando ele já ia fechar ela viu Heitor que chegava, o que não deu tempo para ele entrar mais e ela então respirou fundo, ainda que tremula, pegou seu celular e ligou para ele para avisá-lo que não regressaria aquele dia mais para empresa.

Com 20 minutos no trânsito, Maria chegou na escola de Estrela. Tinha a informação que sua menina na última aula que teve na escola, tinha sido tirada de dentro da sala de aula, que por isso ela só sairia da escola na companhia de seu responsável. Comportamento que Maria se surpreendeu vindo de sua menina que nunca tinha dado aquele trabalho a ela.

Que foi assim, passando 1 hora de conversa com o diretor que Maria ao sair da escola na companhia de Estrela, sem leva-la para próxima escola enquanto ela dirigia, disse.

—Maria: Não te criei para que faltasse com o respeito para seus professores, filha. Estou decepcionada.

Estrela já tinha chorado o suficiente para chorar de novo por saber que tinha sim errado, mas ainda sim querendo justificar outra vez por ter feito já com elas diante do diretor da escola, ela disse.

—Estrela: Eu sei que eu não devia ter respondido como fiz. Mas aquela professora quis dizer que foi uma má mãe só porque eu não tive um pai!

Maria suspirou cansada e parando no transito, ela disse ao olhá-la de lado.

—Maria: Mães solteiras sempre vão ser atacadas por essa sociedade hipócrita que vivemos. Então qualquer pessoa poderá fazer comentários como esses, filha, mas eu como mãe solteira que te criei sozinha até aqui, sei do meu trabalho, da educação que te dei e você também sabe, por isso não deveria ter respondido sua professora como fez. Acabou perdendo a razão.

Estrela baixou a cabeça e a respondeu.

—Estrela: Tem razão mamãe. Eu fui impulsiva. Me deixei levar por um comentário que eu sabia que não era verdade. Agora estou proibida de assistir 3 aulas com ela.

Maria suspirou colocando o carro para andar novamente e a respondeu, sabendo que Estrela não só estava tendo problemas nas aulas que ela estava proibida de estar e ela sabia o porquê, sua menina tinha coisas na mente que não a pertencia.

—Maria: Terá que correr atrás do prejuízo e não só nas aulas dessa professora. Por favor filha, a única obrigação que tem que fazer é estudar, só tem que se preocupar com isso, as demais coisas, deixa comigo.

As horas passou.

Era noite.

Estrela estudava em paz no quarto prometendo á Maria que voltaria a ser a aluna que sempre havia sido, enquanto Maria estava na companhia de Heitor que já levava mais de uma hora com ela. E Estrela sabia que o irmão mais velho estava de visita, o cumprimentou e jantou com ele e a mãe e depois os deixou para fazer o que fazia.

Entre tantas conversas, Maria sabia que tinha algo que revelar para seu filho mais velho que era o fato que estava grávida. Depois de Estevão saber ela era ciente que em seguida seriam seus filhos, começando por seu mais velhos que estava ali com ela dando a ela a oportunidade perfeita de lhe dar a notícia que ele e Estrela seriam logo em 3 irmãos.

Que então assim, sentada em um sofá com ele ao lado dela, ela começou.

—Maria: Não tem muito tempo que me perguntou se eu e seu pai estávamos tendo algo a mais do que via, Heitor.

Ela deu uma pausa e Heitor suspirou já prevendo o que escutaria, que por isso ele disse.

—Heitor: Sei que tinham ainda que não me disse aquela noite que perguntei, mãe. Mas não se preocupe eu não preciso saber da privacidade de vocês mesmo sendo filho dos dois.

Maria o tocou no braço sorrindo. Tinha um filho tão compreensível, um sonho de filho mais velho. Que por isso ela disse.

—Maria: Eu senti vergonha de dizer a verdade, confesso. Vergonha por vários fatores que conhece bem quando se diz respeito a história que uniu seu pai e eu.

Heitor tocou na mão dela que o tocava e disse certo do que pensava.

—Heitor: O que passa entre vocês dois é que apesar de tudo, ainda se amam. Que mesmo que a senhora não me disse nada, sei que ama ele.

Maria tirou a mão devagar da dele e disse baixo.

—Maria: É complicado quando o assunto é esse, e o que eu sinto, filho. Porque, sim, eu ainda o amo, mas não por escolha. Infelizmente não mandamos em nossos corações, não é mesmo?

Heitor sorriu assentindo com a cabeça e a respondeu por pensar que sobre aquele assunto ele entendia.

—Heitor: Sim é verdade, mãe, por exemplo acho que estou amando Vivian. Aquela maluca, amo estar com ela. O jeito dela de ser é tão diferente do meu mas parece que era o que eu necessitava. Necessitava alguém como ela para alegrar meus dias.

Maria sentiu seus olhos molharem e disse certa pelo que ouviu dele.

—Maria: Eu não acredito que a vida está me dando a oportunidade de vê-lo amando, filho, amando de verdade.

Nas bochechas dela já desciam lágrimas cheia de emoção, Heitor abraçou ela de lado rindo e disse.

—Heitor: Para de chorar, mãe está me deixando sem jeito.

Maria riu se afastando dele e disse limpando suas lágrimas.

—Maria: Choro porque estou feliz de testemunhar esse momento, essa confissão que me fez e também por esses dias eu estar me encontrando mais emotiva que já fui, Heitor, filho.

Heitor a olhou intrigado e perguntou.

—Heitor: Como assim?

Maria virou para trás, não queria ser surpreendida por Estrela enquanto ela fazia aquela revelação que então assim, depois que voltou a mirar Heitor, ela disse baixo.

—Maria: Eu estou grávida, filho. Seu pai e eu teremos outro filho e você e sua irmã outro irmão.

Heitor ficou em silêncio por alguns instantes, passou a mão no rosto olhando o nada e depois disse, quando voltou a olhar para ela.

—Heitor: Me diga que vocês dois dessa vez vão resolver as coisas para que esse filho não passe também pelo que eu e ela passamos como filhos de vocês?

Maria se encolheu envergonhada como mãe e suspirou com pesar. Até que depois seguiu naquela conversa revelando o que ela pretendia, deixando evidente a Heitor que ela tinha planos de voltar para Londres.

As horas então passou e na mansão San Roman.

Heitor batia na porta do escritório do pai, sabendo que ele estava lá.

Que então depois dele ouvir que podia entrar, ele o viu em pé de frente para mesa dele e disse.

—Heitor: Já sei que minha mãe está grávida, papai. Vou ter outro irmão.

Estevão se virou para ele sorrindo em ouvir aquele assunto e disse.

—Estevão: Então ela já contou que vamos ter outro filho.

Heitor assentiu caminhando devagar e disse.

—Heitor: Sim. No final das contas parecia que não se odiavam como queriam que pensássemos. Na verdade, eu sempre soube disso.

Estevão analisou a expressão que Heitor trazia no rosto e pensou no sentido das palavras dele. Claro que continha ironia na parte que se odiavam, mas o que ele pensava sobre aquele assunto, que ele gostaria de entender melhor. Que então assim, ele disse.

—Estevão: Não está feliz com essa notícia? Filho, eu amo sua mãe, eu já disse. Ainda que tentei tolamente odiá-la de todas as maneiras, nunca pude de verdade e agora eu e ela teremos outro filho. Podemos ser dessa vez a família que nunca fomos, percebe?

Heitor deu de ombros. Pensava de outra forma e se preocupava, que por isso ele disse.

—Heitor: Ou não pai. A questão aqui não é se eu estou feliz ou não. Eu sei que não devo opinar pelo que fazem ou deixam de fazer. Só me preocupa o que vão fazer dessa vez com essa criança. Estrela te despreza, eu cresci sem minha mãe e também desprezando ela. E essa criança, como vai ser?

Estevão puxou o ar do peito e disse convicto que daquela vez tudo seria diferente.

—Estevão: Vai ser diferente, filho. Vai ser diferente, eu sei que vai.

Heitor então não tendo tanto aquela convicção por ter ouvido Maria e entendido seus planos, ele o respondeu.

—Heitor: Eu torço que seja. Ela me disse também que pretende voltar para Londres.

Estevão então debateu rápido aquela ideia que era muito bem ciente.

—Estevão: Isso também é uma questão que ela diz e que pode não acontecer, filho.

Heitor então respirou fundo. Dirigiu de volta para casa pensando naquela conversa que teve com a mãe e no caminho havia tomado uma decisão que naquele momento iria expor antes para Estevão. Que então assim, ele disse.

—Heitor: Ela pareceu segura demais papai. Então mesmo que eu não tenha falado para ela ainda, se ela voltar, eu vou com ela.

Estevão ficou sério quando o ouviu. Heitor parecia sereno, mas também convicto no que tinha falado. E ele então deu sorriso que não chegou nos olhos dele. Foi triste, amargo, que em outro momento seria capaz de fazer um escândalo e culpar Maria pelo que tinha escutado. Mas não era culpa dela. Que então assim, ele disse com um nó na garganta e aperto no peito.

—Estevão: Eu comecei a temer isso há muito tempo filho mas temi quando eu ainda estava com meu coração cheio de rancores e agora sei que se ela realmente for, perderei os amores de minha vida, ela e vocês. Meus 3 filhos e minha mulher, posso perde-los.

Horas mais tarde.

Maria estava sozinha. Em sua cozinha, sentada no banco do balcão ela comia sorvete de morango em uma tigelinha. O celular ao lado dela sobre o frio mármore, ela tinha visto muito bem Estevão mandar mensagens e mais mensagens e ela simplesmente ignorar.

Estava com raiva dele novamente e arrependida como de costume. Na verdade, estava se corroendo por dentro. O queria demais, demais para poder suportar o que ele podia causar nela apesar de tudo.

Os pesares, sempre eles trazendo tão vivo o passado na mente dela como aquele presente que vivia.

Ela limpou com raiva lágrimas que desceram no seu rosto e encheu a colher de sorvete enfiando na boca e chorou mais. Até que ela viu seu celular tocando mostrando o nome de Estevão. Ela limpou os olhos e finalmente o atendeu com raiva.

—Maria: O que quer, Estevão?!

Estevão respirou fundo quando a ouviu. Não entendia aquela fúria dela, para ele, ela estava fazendo o que sempre fazia quando se entregavam, o evitava para impedir que o que fizeram se repetisse, mas ao ouvi-la ele pôde saber que era muito mais que aquilo. Que por isso sem deixar de pensar nela e ainda depois de sua conversa com Heitor, que ele deixou a mansão já bem tarde da noite para estar onde estava, o que ele pensou que tinha feito de fato a escolha certa.

Que por isso ele disse.

—Estevão: Estou aqui na frente. Me deixa subir, é tarde. E não sei o que tem, nem o que fiz mas vamos conversar, Maria.

Maria saltou de onde estava e depois o respondeu.

—Maria: O que quer conversar? Já nos falamos e também é tarde como disse. Estrela está aqui...

Ela mirou a porta da cozinha sabendo que a menina já dormia. Do outro lado linha Estevão respirou fundo e disse não querendo que aquela oportunidade de conversarem passasse.

—Estevão: Heitor já sabe que está grávida, uma hora ela terá que saber também que fazemos mais coisas do que ela imagina e que por isso eles vão ter mais um novo irmão, Maria. Me deixe subir por favor, querida.

Maria respirou fundo levando as mãos nos cabelos. Ao ouvi-lo ficou indecisa. Ela olhou então seu sorvete no balcão, sua solidão com e ele lágrimas e então disse.

—Maria: Sem escândalos.

Estevão entendeu como um sim as palavras. Como estava tarde, ele desceu com o carro até o estacionamento do condomínio entrando nele por ele.

Demorou apenas 15 minutos para ele chegar até a frente da porta dela, e Maria abrir no mesmo momento que ele ia bater, por ter sido avisado por uma mensagem por ela que teriam que fazer silêncio por Estrela estar dormindo, para ele evitar assim apertar a campainha.

Quando se viram, Estevão viu que Maria estava toda vermelha no rosto, olhos lagrimejados, mas ainda assim absurdamente linda, de cabelos soltos, uma camisola leve e de alcinha no corpo e descalça. Uma imagem que ele daria toda sua fortuna para voltar comtemplar no meio das noites ela andar daquele modo pela casa, pelo quarto.

Ela deu passagem para ele passar e em seguida fechou a porta com chave e ele disse baixo.

—Estevão: Não te vi desde que sai daqui pela manhã, ficamos de analisar aquele contrato juntos o que fiz sozinho. Maria, por...

Ele deixou de falar. Maria tinha tomado os lábios dele. Ela se ergueu nas pontas dos pés o abraçando pelo pescoço, o beijando. Estevão apreciou aquele beijo, gemeu colado nos lábios dela e envolveu as mãos nos cabelos morenos dela.

O beijo seguiu, apaixonado, profundo até que Estevão ergueu Maria de frente para ele, a tirando do chão, ela o abraçou com as pernas e ele em seguida caminhou com ela até o quarto dela.

Já dentro, Maria deixou de beijar Estevão apenas para falar para ele fechar a porta com a chave que estava presa nela. Ele rodou então a chave, fechando-a sem precisar soltá-la e caminhou até a cama dela a deixando no meio dela. Depois, ele puxou pela cabeça um suéter de lã verde que colocou para sair de casa naquele horário da noite e em seguida tirou a blusa que vestia por baixa dele. Maria tirou também jogando para outro lado da cama, sua camisola ficando nua em seguida por não usar calcinha.

Estevão se debruçou sobre ela quando se viu nu, ela levou as mãos nos ombros dele e se beijaram mais do modo que estavam. Ela virou o rosto do lado com Estevão respirando agitadamente assim como ela estava, ele levou sua boca para o pescoço dela enquanto uma de suas mãos desciam em um lado do corpo dela.

Ela mordeu os lábios gemendo baixo e o sentiu depois tomar um seio dela e seus dedos tocando-a. Estevão se sentiu mais duro do que já estava quando sentiu como ela já estava molhada e escorregou para dentro dela um dedo dele, o do meio. Maria revirou os olhos, queria mais que aquele dedo que ele tinha penetrado ela. Estava ardendo de desejo, como que naquela mesma cama já não tivesse saciado seus desejos em menos de 24 horas passadas. Estevão deixou o seio dela, a olhou vermelho de tesão e fez que ia descer. Maria desesperada quando viu o que ele ia fazer o segurou nos ombros dizendo.

—Maria: Não. Eu só o quero o quanto antes dentro de mim, Estevão.

Estevão sentiu seu corpo mais quente do que podia ser possível, a beijou então se posicionando melhor entre as pernas dela. Maria sentiu ele roçar sua ereção no clitóris dela, ela gemeu no beijo se mexendo por baixo dele, buscando mais contato, o querendo.

Estevão então entrou nela e Maria o apertou nos ombros. Ele gemeu já todo dentro dela e começou se mover.

Começaram gemer desesperados um na boca do outro com os corpos buscando o mesmo ritmo.

Maria o mordeu no braço direito, Estevão apertou os olhos e gemeu de lábios cerrados um no outro e a sentiu tremer gozando desesperada com ele podendo senti-la tremer, contraindo também com ele dentro dela e a boca usando o braço dele para abafar seu som.

Ofegante ele acelerou seu ritmo. Iria gozar logo como ela também. Ele apertou os olhos e Maria recuperada do prazer que a tinha tomado, levou as mãos na boca dele. Sabia que seria a vez do corpo dele chegar no orgasmo que o dela chegou. Ela então deixou ele seguir buscando seu prazer, entrando e saindo de dentro dela em um ritmo desenfreado. Ela observou uma de suas veias ao lado de seu pescoço quase saltando para fora, a cor dele ficar mais vermelha e o som dos gemidos dele que ela abafava com as mãos aumentando e por fim ela sentiu ele gozando. Sentiu o corpo dele tremer em cima dela até vê-lo perder a força e começar se acalmar aos poucos.

E então ela teve ele relaxando o corpo sobre ela. Ela suspirou com o peso dele quase a deixando sem ar, mas que mesmo assim não desejava perder aquela sensação. Ao mesmo tempo que reconhecia aquele seu desejo, reconhecia também como era difícil amar a pessoa errada.

Quando o assunto era ele, o quanto mais corria o necessitava, quanto mais o evitava o atraía...

Estevão puxou o ar do peito, tornando melhor a si. Esteve nos braços da mulher que amava e havia sentindo satisfação vindo dela de tê-lo como esteve. Que assim ele se afastou devagar, sabia que não podia ficar por muito tempo ali, mas podiam trocar de lugar.

Que por isso, ele se jogou para o outro lado e a puxou para os braços dele.

Maria quis falar vendo que ele trazia ela para o peito dele, afagava ela ali com carinho lhe beijando no topo da cabeça e a abraçando firme.

Ele suspirou depois que teve ela acomodada nos braços dele e disse.

—Estevão: Parece um sonho isso, Maria. É um sonho tê-la assim em meus braços. Só pode...

Ela suspirou também pensativa. Tinha medo de falar algo que estragasse aquele momento porque ela sabia que poderia fazer aquilo assim que abrisse a boca para dizer que o que estavam fazendo não era certo, não apagava e nem mudava nada o que tinha vivido. Então o silêncio para ela, pareceu mais convidativo e que nele, daquela forma acabaram adormecendo juntos.

Mais tarde, Maria acordou de repente no meio da noite.

O quarto estava escuro, mas ela sabia quem era que seguia rodeando o corpo dela com os braços como havia adormecido, ela então se afastou devagar e esticou o braço para acender o abajur que estava do seu lado. Quando fez ela enxergou Estevão melhor e ainda dormindo. Ele parecia em um sono profundo à vontade no meio da cama, que nem o movimento que tinha feito o havia acordado. Ela então suspirou. Estevão dormindo parecia inofensivo, como se ele fosse apenas seu primeiro amor outra vez. Ela então se levantou devagar, viu que ainda estava nua então procurou sua camisola e achou no chão ao lado da cama, se vestiu e foi ao banheiro. Ela olhou para o box do banheiro e desejou uma ducha rápida. E então ligou ela, deixou a água escorrer por alguns minutos enquanto usou o vaso sanitário e depois, voltou até a ducha experimentando a temperatura com a mão, se despiu em seguida e entrou nela.

Ela mergulhou parte do corpo evitando molhar o cabelo e tomou banho enquanto quem estava em sua cama tomava conta de seus pensamentos. Ela então terminou a ducha, se enrolou em uma toalha e saiu do banheiro. Estevão ainda dormia mas tinha mudado de posição ficando no lado contrário da luz do abajur. Ele revirou os olhos mas sorriu, ele parecia mesmo muito à vontade na cama dela.

Ela então entrou no closet, colocou uma calcinha preta em renda e um robe da mesma cor, fechou dando um laço na cintura e voltou para cama. Quando sentou ao lado que antes esteve deitada, ela pegou seu celular olhando aquele momento a hora. Era 5:10 da manhã, ela sabia que teria que acordar Estevão para ir antes que Estrela despertasse para ir a aula e o encontrasse ali.

Ela então tocou de leve no braço nu dele dizendo.

—Maria: Estevão... Acorde. Você já tem que ir. Estrela não pode te encontrar aqui quando ela se levantar. Estevão...

Estevão resmungou e ela chamou de novo até que ele se virou para o lado que ela estava, abriu os olhos vendo ela sentada e ele sorriu. Ele sorriu de um jeito que Maria achou graça, mas disse conteve o riso dizendo.

—Maria: Tem que ir...

Ele se arrastou e agarrou pela cintura e levou a cabeça até a frente da barriga dela e beijou antes de dizer.

—Estevão: Consegui ter um sonho bom depois de tanto tempo e me acorda dele para me expulsar novamente? Hum?

Ele beijou de novo o ventre dela e depois voltou a dizer buscando olhá-la.

—Estevão: Está vestida de novo.

Ela o olhou e ele se sentou na cama o lado dela levando a mão no rosto dela. Maria sentiu ele acariciá-la na bochecha e ela fechou os olhos, dizendo.

—Maria: Logo vai amanhecer, Estrela vai levantar para ir para aula e por isso deve ir, Estevão.

Estevão suspirou conseguindo compreendê-la mas disse.

—Estevão: Vou, mas não antes de fazer amor com você outra vez, Maria.

Ele buscou os lábios dela, trocaram doces beijos que fizeram som no quarto e quando Estevão desceu os beijos para o pescoço dela ela confessou.

—Maria: Estou confusa, Estevão. Você me deixa assim. Você me desiquilibra...

Ele desamarrava o laço da cintura dela e a respondeu.

—Estevão: Você está confusa, porque ainda me ama e quer fugir do nosso amor.

Ele tomou o rosto dela nas mãos e ela suspirou e ele voltou a dizer.

—Estevão: Sei que segue ferida e por isso não se entrega a ele mais uma vez, mas sei também que juntos podemos refazer nosso amor, Maria. Podemos reescrever nossa história.

Ele baixou um lado do robe dela e o desceu. Maria abriu a boca, ele não deixava de beijá-la no pescoço e agora apalpava um de seus seios nus que revelaram.

—Maria: Você me feriu quando te amei no passado, porque não fará de novo, Estevão?

Ao ouvi-la, Estevão se afastou dela apenas para mirá-la e respondeu.

—Estevão: Te prometo que antes de voltar a feri-la, eu prefiro morrer Maria. Prefiro a morte, ao invés de fazer isso e voltar a perde-la.

Ele voltou a beijá-la agora fazendo que ela se deitasse retirando a robe dela no processo deixando ela apenas com a calcinha.

Ele suspirou excitado e a olhou antes de beijá-la por cima do pano da calcinha. Maria o olhou mordendo os lábios e o ouviu.

—Estevão: É linda essa peça que usa, mas creio que você fica melhor sem ela querida.

Depois de falar, ele pegou dos lados da calcinha e deslizou com a ajuda dela.

—Estevão: Muito melhor...

Maria levou a mão no rosto, se abriu com ele a olhando e disse.

—Maria: Não temos muito tempo, Estevão.

Ela então tampou a boca com a mão elevando o quadril quando Estevão a sugou entre as pernas.

E então ele pareceu querer morar ali. A torturou de várias formas com sua língua e dedos, enquanto ela se contorcia na cama contendo seus gemidos e gritos de prazer que queria deixar sua garganta.

Ele então só a deixou quando viu que ela tinha gozado e quando os rostos se encontraram, Maria disse.

—Maria: Fez muito isso enquanto eu não estava aqui, não é Estevão?

Estevão a olhou intrigado e perguntou.

—Estevão: Por que fala isso e nesse momento?

Ele de lado a puxou de frente para ele, ergueu uma perna dela pondo por cima da dele e ela o respondeu, com os dois quase de rostos colados.

—Maria: Falo porque é a verdade. Deve ter tido muitas mulheres em sua cama durante esses anos Estevão.

Ele a penetrou. Maria abriu a boca e fechou os olhos perdida no prazer de outra vez senti-lo em seu interior. Estevão levou a mão por trás da nuca dela, fazendo ela olhá-lo, o que foi que ela fez e ele a respondeu.

—Estevão: Não foram muitas como pensa e nenhuma era você. Por isso todo o sexo que pude ter em sua ausência nunca se comparou com que tínhamos ainda casados e que estamos voltando a ter.

Ele apertou o bumbum dela fazendo ela se movimentar. Maria gemeu baixo e se obrigou não olhá-lo. Estava aborrecida com a resposta dele, aborrecida com o que pensava e pensou o dia todo até que ela havia aparecido no meio da noite. Ele levou a boca em um seio dela e chupou ele mamando-o enquanto ela fazia movimentos junto com ele.

—Estevão: Acredita em mim? Que nunca foi como é com você?

Ele tentou buscar uma clara resposta dela, Maria então negou com a cabeça dizendo, enquanto voltava olhá-lo.

—Maria: Eu preciso fazer isso também Estevão...

Ele então procurou olhá-la e perguntou.

—Estevão: O quê?

Maria respirou pela boca, mordeu o lábio e o segurou em um ombro e o respondeu.

—Maria: Amor. Preciso fazer amor com outro homem para saber se o que diz é verdade.

Quando a ouviu, Estevão ficou calado, não se moveu mais, mas ela sim, ela foi mais rápida buscando o corpo dele para frente e para trás tomando o membro dele sem que precisasse dele ajudando-a para ter aquele prazer.

Estevão apertou mais firme o bumbum dela enquanto ela começou gemer de olhos fechados, como que se não tivesse dito algo sem importância. Que então depois de apenas observá-la e levar aquele tempo para dirigir as palavras dela, ele disse.

—Estevão: Não precisa comprovar nada muito menos dessa maneira.

Ele beijou ofegante o lábio dela terminando com uma mordidinha e quando ele a mirou nos olhos, ela disse.

—Maria: Só, só eu sei, só eu sei o que preciso Estevão.

Estevão bufou e a respondeu rápido.

—Estevão: Sim, de umas boas palmadas.

Ele deu um tapa no bumbum dela e se deitou trazendo ela para cima dele. Ela então começou cavalga-lo rápido. E ele apertou as coxas dela, correndo as mãos de cima abaixo nelas.

Estevão observou ela cavalgando ele e desgraçadamente ele temeu ver ela fazendo o mesmo com outro. Seu corpo, tão bonito dando prazer a outro que não fosse ele. Ela tinha fechados olhos e gemia enquanto o tinha deixado perturbado. Até que ela gozou assim deixando escapar um gemido que ela temeu depois o seu som quando deixou seu corpo cair sobre ele.

Estevão, tenso e ainda com tesão ele segurou o quadril dela, o movendo com força e rapidez não dando para ela o descanso que ela pareceu querer. E disse enquanto fazia ela gemer novamente.

—Estevão: O único homem que te conhece dessa forma sou eu, Maria. E seguirá sendo!

Ele dobrou as pernas, ergueu a cabeça tomando um seio dela e começou se mover por baixo dela.

Maria colocou a boca em um travesseiro que estava ao lado deles e começou gemer nele. E Estevão não parou até que gozou e ainda assim seguiu se movendo até que a viu gozar de novo.

Momentos depois e de cabelos úmidos, Estevão já estava vestido para sair.

—Estevão: Dessa vez ao menos me deixou tomar um banho.

Ele riu vendo ela de costa olhar sua penteadeira e disse.

—Estevão: O que procura?

Maria se virou para ele. Procurava o relógio dele que Marta quando arrumou o quarto dela no dia anterior havia encontrado e deixado ali para ela. Que então ela o respondeu.

—Maria: Seu relógio, ele estava aqui.

Ela cruzou os braços. Estava vestindo robe de novo e pronta para leva-la até a porta.

—Estevão: Hoje á noite regresso e você me entrega.

Maria revirou os olhos com a graça que Estevão disse.

—Maria: Isso não vai se repetir. É arriscado.

Ela abriu a porta e Estevão respirou fundo por ver que estava sendo expulso por ela de novo, mas sabia que não seria bom Estrela pegar ele ali sem ao menos terem uma conversa com ela.

—Estevão: Quando vai dizer a nossa filha que está grávida? Precisa de minha ajuda?

Maria cruzou os braços ciente que ainda faria aquilo, mas com certeza sem Estevão presente. Que então assim, ela o respondeu.

—Maria: Eu vou dizer, mas longe de você. Se ela imagina que estamos tendo isso...

Ela se calou sem saber nomear o que tinha e ele rápido disse.

—Estevão: Os pais dela ainda se amam. E vamos ter que assumir isso. Eu já fiz isso.

E Maria por lembrar como aquela confissão que ele havia feito não tinha caído bem para a filha deles, ela disse.

—Maria: E me recordo que ela não ficou nada feliz.

Estevão passou a mão na cabeça. Tinha um pensar sobre aquele assunto, que por isso ele expos a ela, dizendo.

—Estevão: Detalhes que podemos mudar juntos, Maria. Estrela é como Heitor foi na idade dela. Eu sabia que ele ao mesmo tempo que nutria ressentimentos por você daria tudo para tê-la e ter uma família normal como os amigos que ele tinha. Estrela é igual.

Maria ficou séria e o respondeu, se exaltando por alguns segundos.

—Maria: E não te arde a cara me falando isso assim, Estevão?

Ela levou a mão na boca e olhou o corredor rapidamente, enquanto Estevão a respondeu baixo, mas sério.

—Estevão: Eu sempre fui ciente que o que eu tinha feito afetaria em longo prazo nosso filho. E me arrependo a cada segundo, mas não pode mais ser mudado. Só que com Estrela ainda dá tempo Maria. Com ela e com o filho que esperamos. Se ainda nos amamos, por que não damos isso a eles?

Maria cruzou os braços e virou o rosto o respondendo.

—Maria: Eu nunca disse que te amo para que sigas insistindo nisso Estevão.

Estevão deu um sorriso curto e disse certo.

—Estevão: Não precisa que diga com palavras, Maria. Eu sei que meu ama como eu te amo. Pense por favor.

Maria o mirou e apenas disse.

—Maria: Vai embora logo.

Ele então a beijou e levou a mão na barriga dela, alisou ela e depois disse.

—Estevão: Cuide bem de nosso bebê.

Ele deu um selinho nela e foi passar até que ela colocou a mão no peito dele e saiu primeiro do quarto sondando o território. Ela viu vazio e o liberou para deixar o quarto e Estevão disse enquanto andavam até a porta.

—Estevão: Me sinto como que se eu tivesse a idade de nosso filho fazendo isso.

Maria fez sinal de silêncio para ele, e em seguida disse.

—Maria: Para de falar.

Chegaram na sala, ela abriu a porta e parou ao lado dela segurando-a.

E ele antes de ir a puxou pela cintura para um beijo e disse depois.

—Estevão: Tive uma noite maravilhosa. Obrigado por ela, querida.

Maria baixou o olhar olhando para o chão e depois apenas disse.

—Maria: Vai Estevão.

Ela voltou a olhá-lo nos olhos e ele depois de olhá-la por alguns segundos parado entre a porta disse.

—Estevão: Eu te amo Maria. Te amo e não te quero entregue a mim só em cima de uma cama, te quero na minha vida e no resto dos anos que ainda restará de minha existência.

Ele então depois de falar, deu um sorriso de lábios fechados e depois passou pela porta.

Maria em seguida fechou ela se encostou na madeira dela e disse baixo.

—Maria: Eu te amo, Estevão. Te amo tanto que me faz me odiar por isso.

Ela fechou os olhos sentindo que deles escorreu lágrimas, os limpou depois e suspirou sobre o feito daquele amor ressentido.


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