Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, vou postar esse capítulo e tentar postar o próximo também logo. E entre ele tem uma música que é o encaixe perfeito do que anda passando nela, então deixei o link lá no final do capítulo. Espero que gostemmm.



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Maria respirou fundo e ergueu a cabeça encarando Estevão, agora com eles ali sem mais o segredo que ela guardava dele presente entre eles, com só apenas a verdade de que seriam pais mais uma vez e que agora ela não queria errar com aquele filho também. Que então convicta a cada momento que passava da decisão que tomaria, ela foi direta e séria ao dizer.

—Maria: Estou deixando evidente que meus planos é regressar para Londres quando tudo isso terminar, Estevão. Mas tem razão quando disse que não podemos fazer o que fizemos com Heitor e Estrela, com esse bebê que espero também. Não sei como soube, mas o espero e é uma realidade não só minha, é nossa então dessa vez quero fazer direito. Quero que ele tenha um pai presente como Estrela não teve e uma mãe como Heitor não teve e claro que não por escolha minha.

Ela abriu e fechou a boca só para tomar ar depois que tinha falado tudo e Estevão de coração aos pulos com tudo que ouviu, acrescentou com as últimas palavras dela.

—Estevão: Estrela não teve um pai não por escolha minha também, Maria!

Ele respirou fundo depois que falou. Já estava em uma pilha de nervos, tomado pelo desespero e angustia por ver que Maria seguia falando de ir embora e daquela vez assumindo que levaria o filho que esperavam também.

Maria sorriu de lado ao ouvi-lo. Reparou a mudança de humor dele em seu tom de voz que não foi o mesmo de quando ele tinha chegado, que por isso sem temer uma nova discussão, ela o respondeu do mesmo modo.

—Maria: Nossa filha ficou sem pai, por consequências de suas ações, Estevão! Mas sim, eu reconheço que erramos! Deixamos que nossos problemas afetassem nossas crianças. E como disse não iremos repetir o mesmo erro!

Estevão passou a mão na cabeça e riu. Só via desvantagem no que Maria seguia disposta fazer, que para ele daria no mesmo com ele longe do filho que esperavam. Que então assim ele a respondeu.

—Estevão: E como pensa em fazer isso, já que segue repetindo que vai embora? Ficarei longe de nosso filho de qualquer forma, Maria!

Depois de falar ele a encarou sério com seu rosto tomando tom de vermelho. Maria ergueu a cabeça encarando seu olhar acusatório sobre ela, mas que ainda assim convicta no que queria, ela rebateu firme as palavras dele.

—Maria: Apenas algumas horas, Estevão! Não faça drama porque não seria como que se não existisse para nosso filho. Eu quero que ele saiba que tem um pai que o ama e o quer. Poderá visita-lo, sabe como a lei poderá favorece-lo por isso não preciso citar os direitos que terá também sobre ele.

Estevão bufou querendo mandar para o inferno o que ela dizia sobre os direitos dele como pai com aquele filho longe dele. O queria perto, não queria brigar por direito algum, queria aquele mais novo filho deles junto dele, junto a eles em uma família que não puderam dar para Heitor e Estrela.

Que por isso ele disse, nervoso.

—Estevão: Não pode ir! Não pode me deixar! Não pode tirá-lo de mim, Maria! Esse filho que esperamos é como um milagre. Ele está vindo em meio a esse caos que estamos vivendo. Essa criança é nosso milagre, Maria!

Maria andou levando as mãos nos cabelos e deu as costas para ele. Começava ficar abalada, tão nervosa como Estevão. Uma conversa que ela queria que fosse fácil expressada por ela, direta e não mais uma discussão virava aquilo que já tinha. Ela respirou fundo, com o peito já angustiado e virou para ele novamente. Precisava voltar estar como o tinha recebido, calma e certa do que queria e então ela disse.

—Maria: Sim, Estevão, o filho que esperamos é nosso milagre, mas também nossa estupidez. Depois da idade que já temos termos mais um filho nessas circunstâncias? E tudo porque não conseguimos frear nossos também estúpidos desejos! Erramos!

Ela respirou fundo depois de falar. Sentiu seus olhos molharem, iria chorar enquanto era invadida pelo turbilhão de sentimentos e incertezas que tinha naquele momento. Estevão, sempre ele e tudo o que tinha haver com ele a deixava daquela forma. Por outro lado, Estevão ficou tenso, analisou as palavras dela e teve apenas uma certeza de tudo que já tinha ouvido desde que chegou ali, que por isso ele disse.

—Estevão: Está fria, Maria. De repente, de repente não, depois que revelei que ainda te amo e te peço mais uma chance para nós, está agindo assim, fria e começa falar que quer ir embora. Do que quer fugir, Maria? Do meu amor? Do que sente?

Ele deu alguns passos se acercando a ela e ela sorriu nervosa, o vendo se aproximando mais dela. Que então ela o respondeu para se justificar.

—Maria: Não estou fugindo de nada, Estevão! Essa é a realidade que vivemos e seguiremos vivendo depois que tudo isso passar! Meu calvário vai terminar e então eu irei refazer minha vida no lugar que só sai por meu filho que você me tirou!

Ela virou o rosto, deixando evidente uma lágrima que escorreu de um lado do seu rosto. Ela limpou então com raiva aquela lágrima e ao lado dela, Estevão a tocou nos braços e buscando os olhos dela, ele disse.

—Estevão: Por que não olha nos meus olhos, Maria? Porque está fugindo deles? Olhe para mim, meu amor. Olhe para mim.

Ele suspirou ao falar de voz mais branda, mas ainda tomado por um desespero interno. Maria ao ouvi-lo fez que não com a cabeça e enquanto suas lágrimas agora corram silenciosas por todo rosto dela. Então ele voltou a dizer com toda certeza de seu ser.

—Estevão: Já estou certo o que é que se passa aqui, meu amor. Me ama. Ainda me ama e por isso quer fugir de mim. Quer fugir de nosso amor, da chance que podemos ter de sermos felizes quando tudo isso acabar. Você também me ama, Maria.

Ele tocou no queixo dela virando o rosto dela para ele e a mirou. Maria tinha os olhos vermelhos pelas as lágrimas estarem ali descendo sem piedade e com mais velocidade que ela deixava.

E ela nada disse e Estevão só teve mais certeza ainda do que tinha acabado de dizer. Ela ainda o amava. Também o amava. Mas apesar de ter aquela verdade que não amava sozinho ali, Estevão tinha outra que era a que ela sofria, sofria por ainda amá-lo. Os olhos dela diziam aquilo. E como culpá-la? Quem o amaria? Por que ela ainda o amaria? Não merecia aquele amor, ainda que quisesse, desejasse, não merecia. Ela sabia disso, mas conseguia ser egoísta o suficiente por ainda querer lutar por ele, lutar pelo amor deles ainda que fosse sozinho. Que então assim ele disse convicto do que poderia fazer por eles aquele momento.

—Estevão: Deixamos o passado de lado, para trás. Não preciso de prova nenhuma para amá-la como te amo e acredito que Heitor também não. Terminamos hoje esse calvário que passa, Maria. Se quer fugir, fugiremos, mas juntos, eu, você e nossos filhos. Vamos deixar isso tudo para trás. Eu sou capaz de abandonar tudo agora mesmo se sua resposta ser sim, Maria.

Ele acariciou um lado do rosto dela e ela fechou os olhos. Maria tinha o coração aos pulos, estava tremula abalada com as palavras dele. Mas não era daquela forma que queria, que Estevão decidia que terminaria o que ela chamava de calvário. Não resolveria mais com ela só virar a página e pulando para outra. Na verdade, havia feito aquilo por 15 anos quando tinha mudado de vida e não superado o que tinha sido vítima. Que então assim, ela abriu os olhos outra vez, limpou eles e o mirou em seguida para dizer.

—Maria: Não sabe o que diz, Estevão. A verdade é o que me resta, é a paz que preciso. Não desistiria dela agora que estou preste tê-la.

Estevão respirou fundo a olhando e fez um gesto negativo com a cabeça e disse.

—Estevão: Pense bem, Maria poderíamos parar com tudo agora mesmo. Pense, pense bem...

Ela o mirou calada e sentiu os lábios dele cobrir os dela. Ele a beijou devagar, experimentou primeiro dos lábios dela para depois pedir passagem para invadir sua boca com a língua. Quando fez, Maria fechou os olhos e se rendeu encontrando com a língua dele naquele beijo molhado, triste que misturava com suas lágrimas espalhada no rosto.

O beijo durou o suficiente para Estevão apertá-la e puxá-la para perto dele colando os corpos.

Maria o apertou nos ombros depois que o beijo terminou e ficaram abraçados. Estevão não queria soltá-la, a queria ali entre seus braços. Até que alguns minutos passou e ele procurou olhá-la e pediu.

—Estevão: Deixa-me fazer amor com você, Maria. Me deixe ser o homem que um dia eu fui para você. Deixa eu te amar.

Ele deu um curto beijo nela, lhe tocando no rosto Maria abriu a boca, mas apenas saiu as iniciais do nome dele. Estevão então a pegou na mão, beijou e voltou a dizer.

—Estevão: Por favor. Me conhece de todas as maneiras, sabe do meu bem, sabe do meu pior. Sabes tanto de mim, Maria por isso sabe que também sou capaz de amar, de fazer amor. A única mulher que fiz amor e permiti e ainda permito que me veja sem mascará alguma em qualquer momento meu, foi você é você, querida. Me dê mais uma chance de amá-la...

“Perdoname – Camilo Blanes”

"Solo vengo a decirte que mi mundo está incompleto

Porque llevo solo a bordo un pasajero en este viaje me acompaña tu dolor”

Estevão sem soltar a mão de Maria, a levou em direção ao quarto que ele sabia onde ficava.

Assim que entraram ele a puxou pela cintura juntando os corpos. E Maria levou as mãos nos ombros dele e tentou falar.

—Maria: Estevão, eu...

Ela se calou fechando os olhos. Estevão beijava o pescoço dela e a tocava com paixão, mas também com carinho. A boca dele ali a arrepiando, as mãos a apalpando toda, fazia com que Maria perdesse as forças nos braços dele. Ela perdia toda sua resistência, sua briga interna com ela mesma para resisti-lo e resistir aquele amor, perdia todas, perdia tudo.

“Solo vengo a enseñarte

Un corazón que está muriendo

Y me han dicho que ya no tiene remedio”

Eles se despiram aos beijos e caminhando até cama. Maria já nua, sentiu o lençol frio da cama encostar em suas costas enquanto era deitada no meio dela. Estevão a olhou em silêncio, ofegante. Ele tinha desejo em seus olhos, fome, mas também amor. Ele então a tocou em um lado do rosto dela, e olhando ele disse.

—Estevão: Sempre foi tão linda, Maria, tão perfeita.

“Pero yo se que el remedio esta en tu voz

Solo vengo a pedirte perdón

Por el mal que le hice a tu amor”

Ele a beijou nos lábios e Maria o tocou no rosto também, até que ele deixou de beijá-la e arrastou seu corpo para desce-lo. Quando ele encontrou o ventre dela ele beijou com amor e depois voltou a descer até estar na frente das pernas dela. Ele então as tomou as abrindo, e Maria jogou o rosto para um lado e abriu a boca em um gemido quando ele lhe beijou entre as pernas.

“Arrepentido estoy

Regresa a mi por favor”

Ela lambeu os lábios sentindo a língua dele tão macia e molhada percorre-la com calma, beijando-a também ali naqueles lábios que também eram feitos para serem beijados e acariciados daquela forma que Estevão mostrava sempre tanta maestria em fazê-lo.

Ele gemeu saboreando do gosto dela e agora intensificando os movimentos de sua língua. Ele chupou o clitóris dela de olhos fechados passou ali alguns intensos segundos dando ondas de prazer no corpo de Maria e depois ele abriu os olhos e beijou com calma aquela carne rosada e sensível ao toque dele, e em seguida a mirou ao erguer a cabeça. Ela estava com uma mão acima da cabeça segurando por cima o travesseiro e com os dentes mordendo seus lábios. Estava ofegante e também vermelha, com o peito subindo e descendo e Estevão bebeu da imagem dela daquela forma, sorriu e a penetrou com dois dedos e o dedão pressionando o clitóris dela. Ele fez movimentos certos e lentos com seus dedos e depois foi subindo seu corpo, novamente a cobrindo. Maria gemeu e moveu seu corpo na cama diante daquela tortura de amor.

“Amémonos de nuevo como antes

Robémonos la luna en este instante

Y olvídate, olvídate”

Já por cima, Estevão mordeu o próprio lábio intensificando seus movimentos com os dedos em Maria e ela se mexeu mais inquieta que antes na cama, até que disse perdida entre o prazer que sentia.

—Maria: Oh, Estevão eu vou, eu vou...

Ela se calou e passou a língua lambendo os próprios lábios. Estevão riu e diminuiu a intensidade de seus dedos para acalma-la, beijou-lhe entre os seios e disse a mirando no rosto.

—Estevão. Quero que goze tantas vezes nessa manhã até que não possa mais contar, Maria...

“Déjame intentar recuperarte

Amémonos con todos los sentidos”

Ele tomou um seio dela na boca, lambeu a ponta e depois chupou aumentando outra vez seus movimentos onde seguiam seus dedos. Maria sentiu que gozaria, gemeu mais alto buscando os cabelos dele com as mãos, agarrando eles. Ela estava tão excitada e cada vez mais molhada com aquela tortura que deixava Estevão fora de si. Ele então deixou de brincar com os seios dela, a mirou antes de descer a cabeça outra vez e encontrar com a vagina dela.

Ele fechou os olhos escorregando sua língua debaixo para cima, bebendo dela, experimentando do seu mel que ficou todo aquele tempo sem sentir e a penetrou com a língua demorando ali de proposito, apenas para enlouquecê-la.

“Regrésame tu amor aquí conmigo

Y olvídate, olvídate

Que nada volverá a lastimarte”

Ele subiu a língua dando o xeque mate em Maria quando lhe sugou no clitóris e ela gritou, tremeu toda gozando e com ele ainda a sugando aumentando as vibrações que ela sentia por todo o corpo e onde ele tinha a boca. Estevão sentiu ela quase lhe arrancando os cabelos no meio do fogo daquela paixão que estavam, e então ele desceu a língua sentiu como ela estava mais molhada depois do gozo, lambeu ela toda outra vez e depois puxou o ar do peito ficando de joelhos sobre a cama.

Maria o olhou arfando, o peito dele com poucos pelos subindo e descendo com seu respirar era uma imagem que lhe causava mais desejo em ver ainda mais quando ela desceu os olhos e viu a ereção que ele tinha pronta para ela. Bonita, grande, grossa, ela mordeu então os lábios e gemeu fechando os olhos. Estevão era sua maior tentação, sua debilidade e ainda seu amor.

“Solo vengo a tomar medio segundo de tu tiempo

Para hacerlo con un beso un día entero

Y recuerdes el amor entre tú y yo”

Estevão então a cobriu deitando-se por cima dela e em seguida eles se olharam. E ele sussurrou.

—Estevão: Eu não só te desejo Maria, eu também te amo, meu amor. Eu te amo.

Depois que falou, Maria sentiu ele entrando nela sem deixar de olhá-la nos olhos. Ela gemeu em um gemido só de abrir a boca e respirar, e ele se moveu lento quando já estava todo dentro dela. Ele então voltou para trás quase saindo todo e voltou de novo penetrá-la ainda a olhando.

Maria o agarrou nos ombros nus fechando os olhos e ele fez o mesmo movimento lento.

Passava tantas coisas na mente deles além do prazer que sentiam estando naquela tortura lenta, mas gostosa para ambos.

Estevão não queria pressa aquele momento. Queria sentir Maria permitir sentir além do prazer, fazer com o que ela sentisse também da mesma forma. Era amor que faziam, um amor lento e como ele desejou que tivesse sido quando voltaram ser um só.

“Solo vengo a pedirte perdón

Por el mal que le hice a tu amor

Arrepentido estoy

Regresa a mi por favor”

Maria abriu os olhos e estava ele ainda ali com aqueles intensos pares de olhos verdes a olhando. Ela o mirou e levou as mãos no peito dele, ela o tocou fazendo agora Estevão fechar os olhos e morder os lábios soltando um contido gemido.

Era isso que ele estava fazendo se contendo para senti-la, contendo seus instintos, seus desejos para amá-la daquele modo ainda sem pressa.

Maria arqueou o corpo e o agarrou agora nas costas largas, o abraçando. Suas pequenas unhas o apertou na pele e ela moveu o quadril pedindo por mais, encontrando com o corpo dele.

Eram um só ainda que estivessem quebrados. Ainda que o amor deles já não era tão doce, tão puro como antes foi, eram um só.

“Amémonos de nuevo como antes

Robémonos la luna en este instante

Y olvídate, olvídate

Déjame intentar recuperarte”

Estevão colou seu corpo com de Maria. Pele com pele se pegaram, ele gemeu e ela também, e ali próximo ao ouvido dela ele disse baixo, com a vez perdida em meio ao prazer, mas ciente da realidade que tinham fora dele.

—Estevão: Perdoe-me. Perdoe-me, Maria...

Ele buscou olhá-la Maria também o olhou. Ela respirava aceleradamente, seus olhos umedeceram, mas ela não foi capaz de falar e mostrou aquilo virando o rosto de lado. Estevão levou o rosto no pescoço dela, beijou ali respirou pesadamente e uma mão dele encontrou a de Maria que ficou estendida com a palma para cima sobre a cama. Ele segurou firme e ela também quando o sentiu pegá-la. E então voltaram a se olhar.

“Amémonos con todos los sentidos

Regrésame tu amor aquí conmigo”

Estevão a beijou, beijou movendo-se, gemendo no beijo como ela. Agora estavam não só de corpos colados mais as mãos também enquanto faziam amor.

E assim Maria gozou. Gozou sem emitir som, mas com seu corpo dando todos os sinais que um orgasmo havia tomado o corpo dela. Estevão então parou saindo de cima dela, se movendo para o outro lado e trazendo ela com ele.

Maria então ficou por cima, se encaixou nele jogando em seguida sua cabeça para trás, esticando o pescoço, mostrando sua veia saltada em um lado de seu pescoço.

“Y olvídate, olvídate

Que nada volverá a lastimarte”

Ela levou as mãos no peito e olhou. Ela mirou onde suas mãos ficaram tão próximas a cicatriz dele. Ela a encarou, pensava que tinha uma igual, mas por dentro de seu peito, em seu coração. Ela então agora buscou olhá-lo nos olhos e com as mãos ali espalmadas no peito dele e ela fez seu primeiro movimento. Moveu seu tronco para trás e para frente, Estevão então fechou os olhos desfrutando do prazer. Ela fez mais uma vez e gemeu fechando os olhos também.

Se pertenciam. Seus corpos se conectava juntos diante daquele prazer.

Maria passou tortura-lo com movimentos lentos em círculos até que se debruçou mais sobre Estevão, pronta para cavalga-lo e ele então segurou na cintura dela preparado para aquilo. Ele apertou firme sua pele e a mirou vermelha gemendo para ele.

Pensava que era o homem mais feliz da terra por tê-la daquela forma com ele. Ela era dele, a única mulher que ele havia sido capaz de amar e queria estar até o final de seus dias, mas poderia perdê-la. Mais uma vez poderia perdê-la por um passado que queria separá-los.

“Aleja aquellas sombras del pasado

Hoy puedo ver que tanto te eh fallado

Perdóname por ser tan tonto sin querer

Fui un ciego al alejarme de tu lado”

Maria se perdeu no prazer, no ritmo que ditava em seus movimentos. De olhos fechados ela o cavalgou rápido, intensa até que sentiu que Estevão havia gozado dentro dela. Ele todo vermelho e tremulo, respirou pela boca, ela se abaixou e buscou a boca dele e o beijou e um beijo preguiçoso. Ainda estava com ele dentro dela e ele a abraçou nos braços enquanto ainda se beijavam, até que o ar faltou e ela moveu a cabeça mirando o peito dele outra vez.

Estevão reparou para onde ela olhava que era sua cicatriz e ela então desviou os olhos em seguida voltando olhá-lo nos olhos.

“Amémonos de nuevo como antes

Robémonos la luna en este instante

Y olvídate, olvídate

Déjame intentar recuperarte”

Estevão então tomou o rosto dela nas mãos. Ela abriu a boca com o coração aos pulos, mas nada disse como que se as palavras seguissem faltando, e ele então a virou novamente para outro lado da cama. Deitada, ela ficou de lado e ele a abraçou por trás. A abraçou tocando com uma mão entre as pernas dela, ela gemeu e virou o rosto de lado o mirando e ele então disse.

—Estevão: Hoje vou te amar, Maria a manhã toda, meu amor.

Depois ele alisou a coxa dela, separou as pernas e a penetrou com os dedos. As bocas se encontraram com desejo e ele voltava assim deixa-la excitada enquanto também sentia outra ereção tomar forma.

“Amémonos con todos los sentidos

Regrésame tu amor aquí conmigo

Y olvídate, olvídate

Que nada volverá a lastimarte”

Mais tarde.

Estevão e Maria estavam deitados na cama enquanto se recuperavam. Maria sentia Estevão lhe beijar nas costas enquanto ela estava deitada de bruços entre os lençóis.

Ele beijava as costas dela onde o lençol não cobria, acariciou ela depois e levou o rosto nos cabelos morenos dela, aspirando o cheiro deles e disse, quebrando o silêncio que já se estendia por minutos entre eles.

—Estevão: Vamos nos dar essa oportunidade de nos amarmos, Maria. Deixamos tudo, o passado, tudo e recomeçamos, você, eu e nossos 3 filhos em outro lugar. Estou disposto a ir onde queira.

Maria então quando o ouviu se virou devagar e o olhou. Não podia explicar o que tinha vivido ali naquela cama. Estevão tinha prometido tanto sem precisarem falar muito. Sua promessa veio na forma que a amou. Ela reconheceu aquela forma de amar dele. Reconheceu que podiam ultrapassar aquele prazer intenso e também sentir suas almas ligadas naquele amor que sentiam. O amava e agora era ciente que ele sabia. Se amavam ainda e poderiam de fato recomeçarem.

Pensativa ela levou a mão na barriga, Estevão viu o gesto e levou também. A mão dele sobre a dela em cima do ventre dela, fez ela umedecer os olhos abalada. Estava indecisa, dividida, ainda tão lastimada mesmo o amando também.

Que então assim ela disse sincera.

—Maria: Não sei se posso, Estevão. Quando deixar esse quarto tudo será como antes. Tudo.

Estevão negou com a cabeça, se debruçou limpando um lado do rosto dela que desceu uma lágrima e disse.

—Estevão: Não vai, Maria. Eu prometo que não vai. O que nos separou foi essa maldita mentira e meus rancores. Eu errei tanto, querida. Sei que te feri, mas te proponho isso mais uma vez. Vamos nos dar uma chance. Esquecemos tudo. Não precisamos de prova alguma apenas de nosso amor e nossos filhos.

Ele a beijou. A beijou lento tocando no rosto dela e depois a puxou se sentando e trazendo ela nos braços. Estava nu e ela enrolada nos lençóis que caiu sobre eles e assim ela se ajeitou de frente no colo dele.

Quando Maria se encaixou nos braços de Estevão, ele a abraçou e ela fez o mesmo. Sentiram paz. Sentiram em um mundo diferente naquele momento. Parecia ser o que um dia foi. Que levados pela emoção, só desejavam que aquele momento não terminasse jamais. Mas Estevão queria uma resposta, necessitava dela. Necessitava ao menos daquela vez depois de fazer amor com ela, não sair de coração vazio.

Que por isso ele disse.

—Estevão: E então? Podemos deixar tudo para trás, Maria e é só você dizer sim.

Ele alisou as costas dela, lhe beijou no ombro também e Maria suspirou e o olhou. Queria que aquele sim fosse tão fácil como Estevão parecia mostrar que era. Queria acreditar que existia uma felicidade longe daquela cama para eles. Desejava acreditar mais uma vez em um conto de amor, no conto do amor deles que um dia ela acreditou fielmente. Mas pensava que já era impossível ela voltar ser tão inocente em acreditar no amor daquela forma.

Que então assim, ela se afastou apenas um tanto para olhá-lo e o respondeu.

—Maria: Não posso deixar essa guerra perto de minha vitória Estevão. O que propõe faz que tudo que passei ao regressar seja em vão.

Estevão respirou fundo e Maria se moveu querendo sair de onde estava, mas ele a puxou firme para ele, segurando ela ali. Maria deu um gemido fraco com as mãos dele daquele modo sobre ela. E ele então disse, a mirando nos olhos.

—Estevão: Eu joguei a toalha nessa guerra, me uni e me uno a você nela, mas me nego redondamente perder essa guerra e perde-la para mim e te perder, Maria. Não importa o que se passa na minha empresa, posso ir á falência, não importa, aquele infeliz que vamos acha-lo, também não me importará se decidir agora mesmo deixarmos tudo para trás. Vamos ter mais um filho. Vamos dar a ele a vida que ele merece, que merecemos. Por favor, querida.

Ele tocou no rosto dela com os olhos suplicante depois de falar. Seus dedos deslizaram para os cabelos dela movendo um tanto para um lado. Eles estavam revoltos, mas tão bonitos com eles caído sobre os ombros nus dela e quase cobrindo-lhe os seios evidentes a ele.

Maria suspirou aflita. Se perguntava se seria aquele o final que Estevão escolhia para eles. Ele decidia o que parecia bom e agora mais fácil. Mas era o final que antes ela desejou que tivessem, que ele fosse com ela naquela guerra.

E tudo parecia tão injusto ele só querer fazer aquilo anos depois e depois de tantas marcas. O preço que ela pagou tinha sido alto demais para simplesmente deixar a justiça que buscava para trás, esquecendo também dos estragos que a marcaram para voltar ser feliz com ele.

Que então certa que decidir o que ele pedia não era tão fácil como soava dos lábios dele, ela disse.

—Maria: É melhor ir Estevão.

Ela fez que ia sair novamente, mas outra vez Estevão manteve ela no lugar e disse.

—Estevão: Estou percebendo que você está fugindo do meu amor, do nosso amor. Me ama, já não estou cego com a amargura e os ressentimentos que me consumiam, Maria. Vi nos seus olhos que também me ama e depois nessa cama, pude sentir esse amor.

Maria negou com a cabeça baixando ela e depois o olhou querendo ser firme ao dizer.

—Maria: Esse amor que sentiu era tesão, Estevão. Eu te desejo e não nego. A prova disso é que estou novamente grávida de você.

Estevão suspirou certo que não cairia no conto que ela contava e disse, depois de dar um curto sorriso de lábios fechados. E depois ele disse.

—Estevão: Não é só tesão. Eu sei que ainda que me agrada muito que ainda me deseje sei que também segue me amando, Maria.

Maria então levantou a cabeça empinando o nariz e o respondeu.

—Maria: Lembro-me que dizia que meu amor era falso.

E Estevão então rebateu as palavras dela.

—Estevão: Me dizia o mesmo e aqui estamos. Sem mascarás, sendo só nós dois e sem mais as mentiras que nos separaram.

Ele a tocou nos ombros, descendo as mãos para os braços dela e ela então virou o rosto e o respondeu.

—Maria: Se confesso que ainda te amo, nada mudaria Estevão.

Ela voltou mirá-lo agora o encarando com um olhar duro e frio, e que Estevão tentou não se abalar ao responde-la.

—Estevão: Mudaria sim, meu amor. Mudaria tudo. Nos uniríamos mais e venceríamos qualquer coisa juntos.

Maria piscou os olhos que umedeceram e em seguida limpou uma lágrima que desceu sem que ela quisesse e disse.

—Maria: Eu desejei que esse amor vencesse o que nos fizeram há 15 anos Estevão. Eu desejei que você me dissesse exatamente isso, reconhecendo que se nos uníssemos chegaríamos na verdade.

Ela sentiu seu peito sangrar transformando sua dor em indignação mais uma vez para ele saber. E Estevão respirou com pesar. Era aquele seu maior pecado e erro.

—Estevão: Eu fui um crápula. Mas não quero voltar ser aquele homem, Maria. Se não quer aceitar o que te propus aceite minha ajuda como a que ofereci do detetive, logo saberemos quem foi aquele infeliz e eu estarei contigo.

Maria suspirou ao ouvir o final das palavras de Estevão e o respondeu pensando no momento que ele falava.

—Maria: Eu não sei o que farei quando eu estiver na frente desse homem, Estevão.

E Estevão rápido disse.

—Estevão: Vou estar contigo. Não vai estar sozinha.

Maria respirou fundo. Tinha medo que seu pior pesadelo com a dúvida que carregou durante todos aqueles anos calada, se concretizasse. Apenas com uma pergunta tiraria dela a dúvida que nunca pôde ser esclarecida, mas que sempre quando pensava a trazia temor. Por isso sempre evitava pensar demais nela. Que então assim, querendo dar por terminado aquele momento, ela disse.

—Maria: Eu ainda preciso trabalhar Estevão.

Ela tocou no peito dele e o olhou nos olhos. Tinham obrigações e a manhã logo se faria tarde, mas entre elas e estar ali com Maria, Estevão tinha fácil uma escolha.

—Estevão: Não queria ir. Não queria deixá-la. Sempre quando te tenho nos meus braços não parece suficiente, Maria.

Ele beijou o colo dela, Maria jogou a cabeça para trás e levou as mãos nos ombros dele dizendo.

—Maria: A festa já acabou, Estevão. Ela sempre acaba para nós.

Ele a mirou tirando parte do lençol que cobria o corpo dela e disse.

—Estevão: Só mais uma vez. Tenho que tê-la só mais essa vez antes que me obrigue a ir.

Ele baixou a cabeça tomando o seio dela e sugando enquanto a apertava com mãos. Maria sentiu seu sexo pulsar e umedecer e depois sentiu os dedos dele lhe tocando, fazendo ela gemer.

—Maria: Eu já disse que tenho compromissos ainda hoje...

Ele a penetrou com os dedos e a olhando movendo eles, ele disse.

—Estevão: Vai estar hoje ainda nas empresas San Roman, não vai? Hum?

Ele mordiscou o pescoço dela ainda movendo seus dedos dentro dela. Maria gemeu um sim. E ele retirou os dedos de dentro dela se ajeitou melhor sentado como estava, ela se afastou vendo ele segurar a ereção em pé com uma mão e convidá-la assim para montá-lo. O que ela fez, sentou de frente, dobrando as pernas para trás e levou as mãos na parede enquanto descia sobre a ereção dele.

Estevão gemeu sentindo ela cobri-lo, toma-lo dentro dela.

Maria mordeu o lábio inferior de olhos fechando e quando abriu ela, disse o mirando sem se mover sobre ele.

—Maria: Tem um novo suposto contrato que fiquei sabendo que estão nos oferecendo, que me deixou desconfiada.

Ela se moveu depois que falou, subindo e descendo sobre o membro dele. Estevão a apertou nas costas a mirando fechar os olhos e repetir seus movimentos. E ele todo vermelho de desejo, perguntou.

—Estevão: Que contrato? Me chame para analisa-lo com você.

Maria parou os movimentos só para olhá-lo indignada, ela disse.

—Maria: Não é porque tem tanto dinheiro que não poderá gastar ainda nessa vida Estevão, quem tem que ser tão relaxado com sua empresa!

Ela o olhou com raiva. Estava certa que se passava tudo que passava na empresa San Roman, era porque Estevão não havia cuidado dela como deveria.

—Estevão: Vamos seguir falando de negócios enquanto me cavalga, hum?

Estevão riu depois de falar, baixou a cabeça e tomou um seio dela nos lábios. Maria gemeu e saiu dos braços dele.

Ele então viu ela se arrastando para o meio da cama e dizer.

—Maria: Tem razão, não é o momento para isso.

Ele ficou de joelhos indo até ela se pôs entre as pernas dela enquanto ela o olhava.

Estevão então pegou em sua ereção com uma mão, a outra ele segurou em uma perna de Maria, levantou ela jogando por cima de um dos seus braços segurando-a e a penetrou assim.

Maria gemeu baixo o sentindo novamente e Estevão começou se mover a olhando toda entre o prazer o tesão que estava. Ela se agarrou nos lençóis da cama enquanto ele se movimentava rápido, fazendo com que o corpo dela se movesse com suas penetradas e seus gemidos aumentassem.

Maria então desceu a mão entre as pernas, ela tocou seu clitóris buscando seu alivio de imediato. Estava quase gozando e seu estimulo só aumentou a intensidade do prazer que sentia.

Estevão a olhou se tocando, e todo vermelho ele levou mão até o seio dela, sem parar de se mover ele o apertou enquanto gemia e olhava seu membro deixando Maria e voltando. Ele gemeu e olhou o rosto dela que estava perdido naquele prazer que compartilhavam mais uma vez, que então agora tomando nas mãos os dois seios dela, ele fechou os olhos e foi mais rápido que estava. Maria deu gritos de prazer que ecoaram no apartamento todo com eles sozinhos ali, até que ela gozou mais uma vez naquela manhã, gozou para ele, nos braços dele e ele gozou em seguida.

Momentos depois, Estevão se vestia sozinho dentro do quarto de Maria. Ele tinha recolhido todas suas roupas espalhadas que já com elas, procurava seu relógio agachado ao lado da cama dela.

Maria então apareceu de toalha enrolada no corpo, cabelos presos no alto em um coque e o olhou daquele modo.

Ela havia se trancado no banheiro, negando que ele tomasse aquele banho com ela. Tinham feito amor, se entregado de várias formas que gostavam e precisavam e agora ela não podia negar que fizeram amor mais de uma vez naquela manhã.

E como sempre depois do prazer compartido com ele, sempre viam os pesares. Que então assim ela disse.

—Maria: O que está fazendo espionando debaixo da minha cama, Estevão?

Estevão se levantou rápido, levou a mão em sua gravata que estava solta e em volta do seu pescoço e disse.

—Estevão: Estava procurando meu relógio, em algum momento eu o tirei e acho que ele caiu por algum lugar.

Maria revirou os olhos e caminhou até a cama pegando o terno dele que estava em cima dela e disse.

—Maria: Se eu achar te entrego quando nos vermos na empresa, Estevão. Tome, já tinha que ter ido.

Estevão suspirou pegando sua roupa da mão dela e disse.

—Estevão: Conto que um dia ainda vai me pedir para ficar e não para ir, como está fazendo, Maria.

Maria cruzou os braços enquanto ele vestia o que faltou e ele então voltou a dizer, com um riso leve nos lábios.

—Estevão: Será que o filho que esperamos é menina? Sabe como sempre fui louco para ter uma contigo e tivemos, se tivermos mais uma e agora eu podendo acompanhar seu crescimento, tenho certeza que eu seria o pai mais feliz dessa terra.

Ele sorriu mais depois de falar e Maria suspirou calada. Sabia do que ele falava, carregou aquilo quando soube que esperava uma menina e a escondeu até que regressasse achando que era aquela sua forma também de se vingar dele.

—Maria: Ainda é muito cedo para saber. Entrei no primeiro mês recentemente. Mas me diga como soube que estou grávida, Estevão? Não vai me dizer que invadiu o sistema da clínica que realizei exames ou melhor, que colocou aquele seu motorista para me seguir. De você já espero qualquer coisa.

Estevão andou até ela sorrindo, lhe pegou nos braços e confessou como soube do que ela perguntava.

—Estevão: Nem uma coisa nem a outra. Deixou cair sua ultrassonografia. Assisti ele em casa e chorei como há muito tempo eu não havia chorado e nem sentido coisas que senti. Por isso digo Maria que esse filho, é o nosso milagre, nosso milagre de amor, querida.

Ele beijou de leve os lábios dela, deu mais dois beijos e ela ficou quieta. Até que disse.

—Maria: Eu tomei uma decisão e mesmo depois de tudo que aconteceu aqui, nada vai mudar Estevão. Eu vou retornar para Londres assim que tudo isso acabar.

Estevão respirou fundo e disse ainda nada contente com o que ela seguia falando.

—Estevão: Vamos ir conversando sobre isso, hum. Não sou homem de desistir. E não vou desistir fácil de você, nem de nossa família com mais esse filho que vamos ter Maria. Não é tarde, ainda que insista que é. Nos amamos e é isso que importa.

Ele a beijou nos lábios e agora aprofundando mais o beijo, apertando-a até que Maria sem folego cortou o beijo e disse, enquanto ele já lhe beijava o pescoço sem soltá-la.

—Maria: Estevão, assim não vamos sair daqui hoje. Estevão...

Ele tirou a toalha dela, suspirou já excitado e disse de voz baixa.

—Estevão: Deite-se nessa cama para que eu possa te dar mais uma vez prazer antes de ir, hum.

Maria negou com a cabeça ainda que já sentia seu corpo pedir para o que ele estava oferecendo. Estevão puxou o ar do peito lambeu os lábios e quando ela viu, ele tinha se abaixado diante dela.

E então ela abriu a boca pedindo o ar que lhe faltou, quando sentiu seu quadril sendo puxado e agarrado pelas firmes mãos dele para que ela ficasse de frente com seu rosto e a beijou ali no meio das pernas dela.

Minutos depois, Maria segurava na cabeça de Estevão enquanto ela tinha uma perna suspendida sobre o colchão da cama e Estevão ainda ali a beijando, chupando lhe acariciando com a língua.

Ela então tremeu quando gozou, não sentindo as pernas achando que ia cair, até que foi puxada para cama quando Estevão sentou agarrando-a e disse, depois de sorrir e lhe cheirar e beijar no meio dos seios.

—Estevão: Vamos terminar o que começamos mais tarde, hum. Agora vou de verdade. Nos vemos na empresa, querida.

Ele a soltou devagar, Maria ainda fora de orbita o olhou, olhou também a ereção dele que marcava na calça dele, sem entender porque ele não quis terminar ali mesmo, ou ao menos buscar seu alivio também, que ela o olhando sabia que faria o mesmo com ele aquele momento sem ele precisar pedir mais que uma vez ou simplesmente não pedir, só abaixar aquela calça mais uma vez e ser ela quem caísse de joelhos na frente dele.

Ela tocou os cabelos inquieta com aqueles pensamentos. E já sem Estevão com ela, ela deitou na cama ainda nua e percebendo que seguia excitada, ela buscou alivio sozinha.

A música do capítulo.

 

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