Charlie Team - By Goldfield escrita por Goldfield


Capítulo 9
Capítulos 16 e 17




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Capítulo 16

O relato de Fred.

O membro do Bravo abriu os olhos e pareceu se assustar ao ver os integrantes do Charlie diante de si. Fred Ernest fitou brevemente o rosto de cada um deles, enquanto a doutora Freelancer perguntava:

–         Você está bem?

O recém-acordado pareceu não ouvir a pergunta. Olhou para o chão, imóvel. Flag estava prestes a repetir a indagação da médica, quando Fred levantou-se bruscamente, agitado. Observou seu redor, tomado por intensa apreensão. Exclamou, trêmulo:

–         O monstro verde! Onde ele está? Precisamos fugir dele!

–         Ele deve estar falando daquela criatura que vimos há poucos instantes – concluiu Kasty.

–         Acalme-se, Fred! – disse Redferme. – O monstro já se foi! Estamos seguros, ao menos por enquanto!

Ainda temeroso, o integrante do Bravo voltou a se sentar, seu coração batendo rapidamente. Flag abaixou-se ao lado do colega, perguntando:

–         Fred, você pode nos explicar o que aconteceu com as equipes Alpha e Bravo?

O sobrevivente hesitou por um instante, com suor escorrendo por seu rosto. Fred preferia esquecer os momentos de horror pelos quais ele e seus companheiros de equipe haviam passado, mas o Charlie precisava saber o que havia ocorrido. A vida de todos estava em risco.

–         Raptor e Intruder foram à frente para realizar o reconhecimento do estacionamento – explicou Fred. – Após alguns instantes, ouvimos tiros e gritos. Os dois times se dispersaram pelo local, enquanto éramos atacados por um estranho monstro esverdeado, o qual disparava espinhos conta nós!

–         Espinhos? – estranhou Fong Ling.

Todos olharam brevemente para o cadáver de Ice Breaker, compreendendo as palavras do membro do Bravo.

–         Foi um verdadeiro massacre, nós não tivemos chance – continuou Fred. – Os corpos de nossos companheiros jaziam ensangüentados sobre o estacionamento. Eu e mais alguns fugimos para dentro deste hall, mas logo a aberração nos atacou, me nocauteando!

–         Nós não encontramos cadáver algum no estacionamento! – exclamou Flag. – Que poderá ter ocorrido?

–         E ainda por cima, o colega de vocês estava agindo estranhamente – disse Vitória, apontando com os olhos para Ice Breaker. – Gostaria de saber se isso tem algo a ver com esses espinhos...

De repente, um urro alto e horripilante ecoou pelo complexo, longínquo. Era a criatura que o Retag havia enfrentado minutos antes, a mesma responsável pelo massacre das equipes Alpha e Bravo. O fato de o monstro trajar um jaleco em frangalhos levava a crer que algum cientista havia sofrido mutações ao entrar em contato com algum tipo de substância. Talvez um vírus. A equipe Charlie via-se mais uma vez envolvida num incidente com armas biológicas.

–         Aquele mutante metido a William Birkin pode voltar a qualquer momento – preocupou-se Redferme. – Vamos nos dividir para procurar os outros e descobrir o que houve neste lugar!

–         Então é aqui que os cientistas trabalhavam... – murmurou Aiken Frost, olhando ao redor.

O grupo havia entrado numa das salas de pesquisa do primeiro subsolo. Pelo lugar era possível ver inúmeras mesas de metal contendo computadores, microscópios, frascos e outros equipamentos. O’Brian, Devendeer e Nietparusky também avançaram pela sala, escoltando o algemado Kursknavo, o qual resmungava inúmeros palavrões em russo.

–         Você não parece tão ameaçador preso por algemas... – zombou Logan.

–         Meus colegas acabarão com vocês, malditos! – exclamou Boris, furioso.

Nisso, Aiken caminhou até uma das mesas. Sobre ela havia uma prancheta com alguns relatórios. Enquanto o infiltrador os examinava, Rafael perguntou:

–         Esses papéis dizem algo sobre o tipo de pesquisa que eles estavam realizando?

–         Sim – respondeu o russo, folheando os relatórios. – Os cientistas estavam trabalhando na cura do câncer. Aqui há referências sobre uma substância denominada “Petronina” ou algo parecido...

Após dizer isso, Frost tirou os olhos dos papéis, fitando Kursknavo fixamente. Depois de lembrar-se por um instante de todo o mal que aquele homem lhe havia feito, Aiken indagou:

–         Para quem você está trabalhando?

–         Por que eu lhe diria? – desafiou Boris, dentes cerrados.

Num movimento rápido, o infiltrador apontou uma de suas Twin Bears para a cabeça do terrorista, exclamando, tomado por enorme ódio:

–         Por quê? Eu vou lhe dizer: você matou minha esposa e meu irmão, e não tenho nada a perder colocando uma bala no meio da sua testa! Portanto, caro Kursknavo, é melhor abrir o bico se não quiser que o chão seja re-decorado com seus miolos!

Aiken engatilhou a arma, fazendo Boris engolir seco. Após olhar para a face de seu inimigo por alguns segundos, o criminoso respondeu:

–         Uma organização que tem como objetivo destruir a Biocom.

–         Nome? – perguntou Frost, impaciente.

–         Escorpião Negro!

–         E qual o interesse de seus superiores neste lugar?

–         Um cientista japonês estava trabalhando aqui para a Biocom, tentando descobrir a cura do câncer. Seu nome era Hideo Vegeta. Nosso objetivo era destruir o trabalho dele, mas vários de nós possuímos motivos pessoais para estarmos nesta operação... E o meu é aniquilar você, Drakov!

Revoltado, Aiken aplicou um golpe no rosto de Boris com a arma que apontava em sua direção, fazendo-o cuspir sangue.

–         Você é um fracassado, Kursknavo... – murmurou o infiltrador. – Desde o dia em que nasceu!

William Hayter voltou ao corredor, sem ter encontrado nada útil na sala de química. Quase simultaneamente, Goldfield deixou a sala dos armários, visualmente abatido, com marcas de lágrimas pelo rosto. O franco-atirador, percebendo o estado no qual se encontrava o recruta, perguntou:

–         Que houve, Gold?

O técnico em informática não respondeu. Apenas olhou para Hayter por alguns instantes, deixando evidente sua tristeza. Em seguida Goldfield soluçou, enquanto William insistia:

–         O que aconteceu, cara? Fale!

O recruta seguiu pelo corredor, ignorando o colega. Enquanto ele desaparecia numa curva, o atônito franco-atirador percebeu que o combatente levava às costas uma mochila que antes não carregava. Olhando atentamente, pôde visualizar o que ela continha...

Explosivos C-4.

Capítulo 17

Segredos.

–         Você está bem mesmo? – perguntou Fong Ling, olhando para trás.

–         Um pouco zonzo, mas não há problema – respondeu Fred Ernest, tendo ao seu lado Redferme e a doutora Freelancer, enquanto avançava pelo corredor.

O grupo seguia pelo segundo subsolo do complexo, em busca dos companheiros de equipe que haviam descido anteriormente. O desejo de todos era deixar aquele lugar o mais rápido possível, mas precisavam descobrir o que havia acontecido. Era o dever deles como policiais.

Os combatentes venceram mais uma curva do corredor de concreto, após terem passado pelos corpos de alguns seguranças da Biocom. Viram então um indivíduo de costas, trajando uniforme do S.T.A.R.S., armado com um rifle de mira telescópica.

–         Hayter? – exclamou Redferme.

William virou-se na direção dos colegas, com uma expressão de alívio no rosto.

–         Que bom ver vocês! – suspirou o franco-atirador.

–         Como você está? – perguntou Freelancer, se aproximando.

–         Bem, eu acho... Vejo que a “bela adormecida” acordou!

–         Vá se ferrar, Hayter! – riu Fred.

–         Onde está o Goldfield? – indagou o major. – A Free me disse que vocês dois desceram juntos!

–         Algo ocorreu... – disse William, apontando para a porta da sala dos armários. – Ele entrou ali para investigar e saiu chorando, carregando uma mochila cheia de explosivos! Eu perguntei a ele o que havia acontecido, mas não obtive resposta! Em seguida desapareceu pelo corredor!

–         Ele estava chorando? – quis confirmar Fong Ling.

–         Sim.

–         Silverhill... – murmurou Redferme.

–         Será? – exclamou Hayter, arregalando os olhos.

–         Coitado do Gold... – suspirou Freelancer.

Seguiu-se um instante de pesado silêncio. Todos fitaram a face um dos outros. Aquele lugar estava afetando profundamente cada um deles, e teriam que ser fortes como nunca para não sucumbirem perante os horrores que surgiam a cada novo passo.

–         Vamos lá, pessoal! – disse Fred Ernest, engatilhando sua espingarda. – Ainda há muito para explorarmos!

–         Um minuto para o salto! – informou o piloto.

Leon S. Kennedy, sentado num dos assentos do avião C-130, checou mais uma vez seu equipamento: uma pistola H&K 9mm, faca de combate, espingarda calibre 12, alguns dispositivos eletrônicos e seu fiel isqueiro, que uma vez havia salvado sua vida. Olhou então para a iluminada Metro City através de uma janela. Conhecera uma garota lá uma vez. Chamava-se Blenda Baker. Ele gostaria de revê-la se tivesse tempo...

Porém, naquele momento, deveria preocupar-se apenas com sua missão. Leon levantou-se do assento, apanhando seu pára-quedas. Lá embaixo, a parte urbana da metrópole cedia lugar a uma extensa floresta de pinheiros. Cenário semelhante aos arredores de Raccoon City, onde havia ocorrido a maior lenda dentro do S.T.A.R.S. em toda a sua história.

–         Boa sorte, rapaz! – exclamou o piloto, enquanto a grande porta traseira do avião se abria.

–         Vou precisar! – respondeu Kennedy num leve sorriso.

O jovem correu na direção da abertura e saltou.

Leon sentiu o nível de adrenalina em seu corpo subir assustadoramente, enquanto descia em queda livre na direção da floresta. Visto de cima, o iluminado complexo de pesquisas da Biocom parecia uma inofensiva maquete. Mais ao norte, o membro do S.T.A.R.S. avistou o local onde seus pés deveriam tocar o chão: a pista de pouso abandonada.

–         Um soldado de pára-quedas pousando justamente numa pista de pouso... – murmurou Kennedy, dando uma breve risada. – Conveniente!

Após mais alguns metros de queda, Leon abriu o pára-quedas. Após ser puxado para cima, o rapaz sentiu-se como um verdadeiro pássaro, enquanto a descida prosseguia lentamente. Fitando a escura pista de pouso, o combatente ironizou:

–         Mais um S.T.A.R.S. caindo de pára-quedas no meio do confronto... Quero ver no que isso vai dar!

Na sala de pesquisa localizada no primeiro subsolo, Aiken Frost e O’Brian examinavam mais alguns papéis, mas nada encontraram de útil. Devendeer e Nietparusky ainda vigiavam o traiçoeiro Kursknavo, que tentava em vão libertar-se das algemas.

–         Não há mais nada aqui! – concluiu Rafael. – Vamos procurar em outro lugar!

Súbito, a porta da sala se abre, deslizando horizontalmente para dentro da parede. Os S.T.A.R.S. apontam imediatamente suas armas na direção dos recém-chegados, aliviando-se ao perceberem que são na verdade seus aliados.

–         Flag! – exclama Logan, coçando a careca. – Então também resolveram descer?

–         Foi necessário, esta missão fica mais estranha a cada segundo! – responde o capitão, se aproximando. – Quem é o sujeito algemado?

–         Um dos responsáveis por tudo isto – diz Nietparusky, estendendo uma das mãos para Flag. – Sou Helder, trabalho para o Escritório Central do S.T.A.R.S., e estou há algum tempo infiltrado nessa organização terrorista!

–         Prazer! – cumprimenta o integrante do Retag, apertando a mão do sérvio.

Nesse instante, duas mulheres ganham também a sala: Vitória e a doutora Kasty. Elas caminham até os demais, admirando o ambiente. Aiken Frost, que terminava de averiguar um relatório, não notou de imediato a presença das jovens, mas assim que ergueu os olhos, ficou petrificado ao fitar Vitória.

–         Mas... – oscilou ele, atônito.

Aquela mulher... Seus traços, seus olhos... Não, era impossível. Não podia ser verdade!

–         Que foi, Aiken? – perguntou Rafael, virando-se na direção do russo. – Parece que viu um fantasma!

–         Eu...

Trêmulo, Frost deu alguns passos para trás, como se não acreditasse no que estava vendo. Desajeitado, o infiltrador acabou esbarrando numa estante de livros situada num dos cantos da sala, fazendo com que um exemplar viesse ao chão. Imediatamente, o móvel deslizou sobre uma espécie de trilho, revelando uma passagem secreta.

–         Parece que Lord Spencer não era o único a gostar de entradas escondidas... – murmurou Flag, caminhando na direção da escura abertura recém-revelada.

–         Bem engenhoso... – disse Kasty, apanhando o livro que havia caído da estante, cujo título era “O Segredo de uma Vida”.

Todos caminharam até a passagem secreta, Aiken ainda admirando Vitória, intrigado. Seria mesmo ela? Deus, teria o destino dos dois voltado a se cruzar após tantos anos?

Ainda havia muitos segredos a serem revelados...

Os soldados seguiram pela escura entrada, antes oculta, a qual levava a uma escada metálica que descia em espiral. A cada degrau vencido, o coração dos combatentes batia mais forte. Aos poucos, puderam contemplar o ambiente que adentravam.

–         Minha nossa! – exclamou Devendeer, olhando ao redor.

A escada terminava no centro de um amplo e iluminado laboratório, cujo teto estava situado a cerca de oito metros de altura. À esquerda e à direita dos recém-chegados era possível ver três grandes câmaras de hibernação, somando seis no total. Em cada uma delas, mergulhado num líquido esverdeado, havia um humanóide cuja altura não passava de um metro, possuindo corpo desproporcional, olhos grandes, garras afiadas e uma comprida cabeleira negra. Assemelhavam-se em parte aos Hunters criados pela Umbrella, mas eram mais humanos do que répteis.

Diante das câmaras, sobre mesas, encontravam-se computadores de última geração, cuja função era permitir que os pesquisadores monitorassem as criaturas. Perto da escada havia um mainframe que parecia controlar toda a sala, pois as outras máquinas estavam ligadas a ele por fios e cabos.

–         Eles não estavam somente pesquisando a cura do câncer, afinal de contas... – disse Nietparusky, voz carregada de sarcasmo.

–         Simplesmente espantoso... – murmurou Flag, caminhando pelo laboratório.

Os combatentes examinavam atentamente o local, fitando os monstros adormecidos dentro das câmaras. Uma visão perturbadora, sem dúvida alguma. Eles haviam acabado de concluir que a Biocom era capaz de cometer as mesmas atrocidades que a Umbrella...

A sala de segurança. Através de um dos monitores, Eagle Eater vê que os S.T.A.R.S. atingiram o laboratório secreto localizado no segundo subsolo. Até então, apenas ele e seus homens tinham conhecimento de tal segredo. A Biocom estava utilizando parte das instalações para desenvolver armas biológicas, mas nem o próprio doutor Vegeta possuía conhecimento disso.

Passando uma das mãos pelos cabelos brancos, Eater olhou mais atentamente para a tela que mostrava seus inimigos. O maior oponente do russo estava entre eles, observando o Hermes dentro de uma das câmaras de hibernação. A batalha final estava próxima, mas antes o líder dos invasores precisava eliminar os colegas de seu adversário. Sorrindo malignamente, Eater digitou alguns comandos no teclado de um computador, pressionando “Enter” em seguida.

–         Tente escapar deles, senhor Black... – murmurou o russo, pronto para presenciar a carnificina.

No laboratório secreto, os olhares de todos ainda percorriam o local. Aiken Frost, que não conseguia parar de fitar Vitória, era a única exceção. Rafael se aproximou do amigo, estranhando o comportamento deste. Preocupado, O’Brian perguntou:

–         Cara, que houve com você?

–         Veja você mesmo, camarada! – respondeu o russo, apontando com a cabeça na direção de Vitória.

“Leadership” olhou para a jovem, que se encontrava de frente para uma das câmaras, examinando com atenção o monstro mergulhado no líquido verde. Foi então que Rafael lembrou-se da foto que Aiken insistia em ocultar dos outros, sendo O’Brian o único que a vira além do próprio Frost. O amigo do russo compreendeu imediatamente a situação, estremecendo. Realmente, aquilo não era possível!

–         Mas ela é... – oscilou Rafael, olhos arregalados.

–         Ela mesma! – completou Aiken, atordoado.

Nesse momento, Kursknavo, algemado, aproximou-se de Vitória, escoltado por Logan e a doutora Kasty. A russa voltou-se para o criminoso, fitando atentamente o rosto de Boris. Súbito, ela franziu as sobrancelhas, tomada por repentina fúria. Num movimento rápido e inesperado, saltou sobre Kursknavo, apertando o pescoço do terrorista com as mãos.

–         Você matou meu tio, seu desgraçado! – gritou Vitória, incapaz de esquecer aquela face.

Boris repeliu-a com um chute, enquanto Aiken e Rafael agarravam a jovem pelos braços. A russa esforçava-se para se soltar, disposta a matar Kursknavo ali mesmo, mas aos poucos se acalmou. Flag interferiu:

–         Acalmem-se, todos! Os culpados pagarão na hora certa!

Os dois infiltradores, percebendo que a fúria de Vitória havia se dissipado, soltaram-na. A jovem olhou com desprezo para Boris, o qual, fitando o rosto da russa e em seguida a face de Aiken Frost, murmurou:

–         Parece que a família está finalmente reunida...

–         Do que está falando? – perguntou Vitória, confusa, olhando para Aiken.

Não houve tempo para esclarecimentos. Um som tomou o laboratório, fazendo com que todos olhassem ao redor, tomados por enorme apreensão. Observando as câmaras, os soldados logo perceberam o que ocorria: o líquido no qual os humanóides mutantes se encontravam mergulhados estava sendo drenado.

Com o coração disparado, os combatentes perceberam que as criaturas haviam despertado, e estavam golpeando com violência o vidro das câmaras, o qual aos poucos se enchia de rachaduras. Em poucos segundos alguns dos monstros escaparam soltando berros ensurdecedores, fazendo com que o chão se enchesse de cacos de vidro, ao mesmo tempo em que Flag gritava:

–         Vamos lá, pessoal! Mostrem que o treinamento valeu a pena!

Continua... 


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