Charlie Team - By Goldfield escrita por Goldfield


Capítulo 5
Capítulos 8 e 9




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Capítulo 8

O prelúdio do caos.

Sala do S.T.A.R.S., Departamento de Polícia de Metro City.

Oito horas da manhã. Todas as três equipes estavam reunidas em suas mesas, faltando apenas uma integrante...

–         Assim que a tenente Silverhill chegar, nós começaremos a analisar as evidências colhidas ontem durante a invasão do prédio – disse o major Redferme. – Mad Max, será que ela vai demorar muito?

–         Creio que não, senhor! – respondeu o líder do time Bravo, sentado em sua mesa. – Silverhill nunca se atrasou antes!

Foi nesse instante que a tenente surgiu à porta da sala, entrando a passos tímidos, envergonhada.

–         Perdeu a hora, tenente? – riu Redferme.

–         Desculpe-me, major! Isso não voltará a acontecer!

Silverhill caminhou até sua mesa, quando Goldfield, que até então analisava informações no computador, lançou seu olhar sobre ela...

A tenente estava linda. Cabelos soltos iluminados pela luz da manhã, rosto belíssimo... Estava muito mais produzida do que no dia anterior. Assim que viu Goldfield, Silverhill abriu um amável sorriso, sentando-se ao lado dele.

–         Oi! – saudou ela.

O recruta percebeu que ela havia se atrasado com o intuito de produzir-se para ele! Goldfield viu que seu coração batia mais forte, quando disse num sorriso:

–         Você está linda!

–         Obrigada!

Os dois fitaram-se nos olhos por um instante, ainda sorridentes. Uma paixão estava nascendo ali, e todos os demais integrantes do S.T.A.R.S. já haviam percebido.

Numa outra mesa, alguns membros do Charlie conversavam:

–         Por que você não quis ir conosco ao bar ontem, Hayter? – perguntou Flag.

–         Eu precisava ficar um pouco sozinho... – respondeu William.

Todos no time Charlie sabiam que William Hayter era um rapaz amargo e solitário. Com as horas que passava só havia desenvolvido enormemente sua concentração, a qual o auxiliava a ser um exímio franco-atirador. Ele sentia que algo muito ruim estava para acontecer, e que todos os seus amigos passariam por momentos difíceis muito em breve.

Escritório Central do S.T.A.R.S., Washington, D.C., EUA.

Uma sala de reuniões. Ao redor de uma mesa de madeira há três homens. O primeiro usa terno, se encontra de pé e parece tenso. O segundo veste uniforme do S.T.A.R.S. e encontra-se sentado junto à mesa, batendo freneticamente os dedos contra a madeira. O terceiro, também de pé, usa jaqueta e óculos escuros, e parece ser o mais calmo do grupo.

–         Eles atacaram esta madrugada... – murmura o homem de terno, gesticulando nervosamente. – Nós perdemos o controle da situação!

–         Meu homem está infiltrado na equipe deles, e garanto que a situação ainda está sob controle! – diz o sujeito que usa uniforme do S.T.A.R.S. – Ele está infiltrado nessa organização há meses, e garanto que não falhará!

–         Seu homem vendeu tudo que tinha em troca de cocaína, senhor Harrington! Acha mesmo que ele é confiável?

–         Eu confiaria minha vida a Nietparusky!

Segue-se um instante de silêncio. Após dar alguns passos pela sala, o homem de terno pergunta ao indivíduo de jaqueta:

–         E o FBI, agente Adams? O que seus superiores têm a dizer sobre isso?

–         Nós estamos lidando com profissionais – responde Adams. – Essa organização cujo nome ainda não sabemos possui ligações com a máfia russa e ex-agentes da KGB. O alvo deles é sempre a Biocom, portanto os homens por trás disso tudo têm algum interesse em prejudicá-la. Os responsáveis pelo incidente ocorrido na cidade de Desert City, Nevada, em agosto passado, provavelmente pertenciam a essa organização.

–         Não pode ficar pior... – murmura o homem de terno, cada vez mais aturdido.

–         Pode sim! Parece que não somos os únicos que tentamos desmascarar esses terroristas. Há uma mulher na pista deles, ela vive usando identidades falsas, mas sabemos que é russa devido a seu sotaque. Ela age por contra própria, e pode nos causar problemas!

–         O mais curioso é que a última transmissão de Nietparusky dizia que eles ainda estavam no complexo de pesquisas ao raiar do dia! – exclama Harrington. – Se a missão era apenas de sabotagem, por que eles ainda não foram embora?

O homem de terno, John Brentwood, diretor da NSA (National Security Agency – Agência de Segurança Nacional), sabia a resposta. Porém, ficou calado.

Os invasores esperavam alguém, principalmente aquele que os liderava.

–         De qualquer forma, as equipes S.T.A.R.S. de Metro City entrarão em ação em breve – continuou Harrington, como se houvesse lido os pensamentos de Brentwood. – Seus integrantes serão informados sobre a organização...

–         Não, você não pode fazer isso! – exaltou-se o diretor da NSA. – Essas informações são ultra-secretas! Ainda não é o momento certo para revelá-las! Estaríamos botando tudo a perder!

–         Você quer que meus homens invadam o complexo sem terem conhecimento do que estão enfrentando?

–         Eu dou as ordens por aqui, Harrington! Isso é assunto federal! Além disso, eles darão conta do recado! São os melhores, não?

Cinco da tarde.

No heliporto da delegacia, Falcon, todo sujo de graxa, encontrava-se abaixado ao lado do Black Hawk da equipe Charlie, realizando o “check-up” de rotina na aeronave. Nesse instante, Redferme, Flag, Hayter e Fong Ling chegaram ao local, e o major perguntou:

–         Como vai indo a manutenção do helicóptero, Falcon?

–         Tranqüila, major... – respondeu o piloto. – Esta belezinha ainda agüentará muitas missões... E sinto que a próxima será muito em breve...

–         Também estou com esse pressentimento – afirmou William.

–         Nosso dever é proteger vidas – disse Fong Ling. – Sempre que necessário, teremos que utilizar nossas habilidades contra o crime.

–         De qualquer forma, estaremos sempre prontos para entrar em ação! – exclamou Flag.

Um repentino silêncio tomou o heliporto, enquanto a gélida brisa daquele fim de tarde atingia os integrantes do Charlie. A missão mais desafiadora de suas vidas logo teria início...

Goldfield parafusou mais uma placa do mainframe e limpou as mãos sujas de graxa com um pano. Em seguida, olhou para a cabine metálica ligada por inúmeros fios aos vários computadores da sala. Apenas mais alguns ajustes, e logo o simulador de combate dos S.T.A.R.S. estaria pronto.

O’Brian e Aiken Frost, próximos à porta, observavam o trabalho do recruta. O russo perguntou:

–         Nós poderemos treinar nossas habilidades através desse simulador, camarada?

–         Exatamente, Aiken – respondeu Goldfield, sem descuidar de sua criação. – Dentro da cabine, vocês usarão visores especiais que os transportarão para um determinado cenário de combate. Há quatro prontos, mas eu pretendo implementar mais. Inimigos cuja aprimorada inteligência artificial é gerada por estes mainframes os atacarão, e vocês deverão cumprir um determinado objetivo para que a missão seja concluída com sucesso.

–         Parece ser um ótimo desafio – disse Rafael.

–         E será, assim que eu concluir os últimos ajustes!

O recruta parafusou mais uma placa, limpando o suor da testa. Nesse instante, Logan Devendeer surgiu à porta da sala, dizendo:

–         O major Redferme ordenou que todos se reúnam na sala do S.T.A.R.S., e rápido!

–         O que há de errado? – perguntou O’Brian.

–         Não faço idéia!

–         Vão à frente, eu terminarei em poucos instantes! – exclamou Goldfield, parafusando a última placa.

–         OK!

Os outros três S.T.A.R.S. desapareceram pelo corredor, deixando o recruta sozinho com o simulador. Enquanto encaixava os parafusos, Goldfield pensava em Silverhill. Ele se alegrava toda vez que lembrava dela. Sua radiante beleza, aquele sorriso encantador... Pela primeira vez em sua vida, o recruta sentia que estava verdadeiramente apaixonado.

Foi quando ouviu passos. Alguém entrava na sala, timidamente. Com o coração aos pulos, Goldfield virou-se...

Era ela.

–         Oi! – saudou Silverhill, sorrindo.

–         Olá! – respondeu o recruta, se aproximando.

–         Eu queria ver esse simulador que você criou... Puxa, como é complexo!

–         Logo todas as equipes poderão treinar nele.

–         Que legal! Você é tão inteligente, Gold!

–         Ora, obrigado...

Fitaram-se nos olhos. A atração entre os dois crescia a cada instante. Algo mágico ocorria ali. Ambos sorriram, um tanto acanhados, enquanto Goldfield acariciava os cabelos dela, dizendo:

–         Você é simplesmente a jovem mais linda que eu já vi... Esses seus olhos, seu sorriso... Tudo em você é especial, Silverhill!

–         Você também é especial, Gold! Confesso que nunca conheci ninguém como você...

–         Você sabe o que eu estou sentindo neste momento?

–         O quê? – perguntou ela amavelmente.

–         Que finalmente encontrei a mulher pela qual aguardei minha vida inteira!

Eles não podiam mais resistir. Tomados pela chama da paixão, seus rostos se aproximaram, num momento que para eles durou uma deliciosa eternidade. Os lábios de ambos se encontraram, cheios de amor e desejo, suas almas se tornando leves e felizes. Um beijo sincero e apaixonado, que foi interrompido por uma exclamação:

–         Com licença!

A voz vinha da porta da sala. Surpresos, os rostos de Goldfield e Silverhill se afastaram, e ambos olharam para a entrada do local. Lá estava Mad Max, líder da equipe Bravo, com uma prancheta em mãos.

–         Desculpe interromper – disse ele. – As equipes Alpha e Bravo devem se dirigir imediatamente para a sala dos armários! Temos uma missão, e partiremos em cinco minutos!

Silverhill lançou um olhar apaixonado para Goldfield, dizendo num sorriso:

–         Nos vemos mais tarde!

–         Eu mal posso esperar! – respondeu o recruta.

A tenente caminhou para fora da sala, sem antes sorrir para Goldfield uma última vez.

Mas, em meio a enorme alegria que sentia, um estranho pensamento invadiu a mente do recruta. Uma missão? Do que se tratava? E por que o Charlie não iria junto com as outras equipes?

Goldfield sabia que as respostas que buscava estariam na sala do S.T.A.R.S., onde seus colegas o aguardavam. Seguiu rapidamente pelo corredor, tenso e preocupado. De alguma forma, ele sabia que a vida de Silverhill corria sério risco.

Capítulo 9

Momentos angustiantes.

–         Com licença, major!

Redferme assentiu com a cabeça, enquanto Goldfield seguia até sua mesa. Apenas os integrantes do Charlie estavam na sala do S.T.A.R.S., já que as outras duas equipes deixavam a delegacia naquele momento.

–         Major, o que está acontecendo, afinal? – perguntou O’Brian.

–         A Biocom nos contatou – respondeu Redferme. – Desde madrugada, a empresa vem tentando em vão estabelecer contato com um de seus laboratórios nos arredores da cidade, onde estava trabalhando o doutor Hideo Vegeta. O chefe Farfield mobilizou-nos para que investiguemos o que ocorreu.

–         E por que apenas as equipes Alpha e Bravo foram enviadas? – indagou William Hayter.

–         Ordens de Farfield. Por enquanto esta é uma missão de reconhecimento, e nós entraremos em ação somente se as outras duas equipes encontrarem atividade hostil no local. Fong Ling está em constante contato com as equipes, e se algo ocorrer, saberemos imediatamente!

Ouvindo isso, Goldfield olhou para a cadeira de Silverhill, agora vazia. Preocupado, desejou com todas as forças que nada de mal ocorresse a jovem.

–         Aqui é Patriot! – exclamou o piloto do Bravo pelo rádio do helicóptero. – Chegada estimada em dois minutos!

–         Entendido, Patriot! – respondeu Fong Ling pelo aparelho. – Tenham cautela!

O som das hélices girando perturbou os pensamentos de Fred Ernest. Apreensivo, o integrante do Bravo colocava munição em sua espingarda calibre 12, fitando cada um de seus colegas de equipe que se encontravam no helicóptero: Mad Max, Jango, Silverhill, Piercing, Salazar, Firefox e Intruder.

–         Espero que não tenhamos problemas! – exclamou o líder do time.

–         Aquele cientista maluco deve apenas ter explodido metade do lugar durante uma de suas experiências e todos morreram! – riu Firefox. – Nada para se preocupar!

As duas aeronaves sobrevoavam a interminável floresta de pinheiros ao redor de Metro City. As luzes da cidade ficavam mais distantes a cada segundo, enquanto a noite tornava-se cada vez mais escura e misteriosa. Não muito longe, era possível avistar a Prisão Metrostate. Foi quando uma idéia surgiu na mente de Fred Ernest.

–         Será que alguns criminosos escaparam da prisão e resolveram se esconder no laboratório? – perguntou ele.

–         Mas o lugar possui inúmeros seguranças! – afirmou Jango. – A não ser que...

Silêncio mortal. Nenhum deles sabia o que esperar. A missão, até aquele ponto, era uma verdadeira incógnita.

A porta da sala de segurança se abriu, e um russo todo suado exclamou, possuindo um pequeno aparelho com visor de radar em mãos:

–         Senhor!

Havia um homem de costas para o recém-chegado, sentado numa cadeira de frente para um painel repleto de monitores ligados. Cada tela equivalia ao campo de visão de uma câmera de vigilância, portanto tudo que ocorria no complexo podia ser visto dali.

–         O que há, Boris? – perguntou o indivíduo sentado, voz amarga.

–         O aparelho que encontrei no cadáver de Pavell está acusando a aproximação de dois helicópteros!

A cadeira girou, e o eslavo voltou-se para seu comandado. Era o sujeito da cicatriz, líder do grupo. Ele abriu um sinistro sorriso, dizendo:

–         A festa vai começar!

–         E o que devemos fazer? – perguntou Boris, enquanto o aparelho emitia irritantes “bips”.

–         Nada! Nosso amigo cuidará deles!

Tinha início o primeiro ato da tragédia.

A luz das lanternas cortava a escuridão da floresta, iluminando o tronco dos pinheiros. Os S.T.A.R.S., dispersos entre as árvores, seguiam na direção do estacionamento do complexo de pesquisas. Silenciosos, os combatentes tentavam minimizar ao máximo o som de seus passos sobre o tapete de folhas que cobria a área.

Logo as duas equipes avistaram as luzes do estacionamento. Ice Breaker e Mad Max chamaram dois soldados com um gesto e, assim que estes se aproximaram, o líder do Alpha ordenou:

–         Raptor e Intruder, vocês averiguarão se o estacionamento está limpo! Em caso afirmativo, enviem um sinal para nós!

–         Afirmativo! – respondeu Raptor, seguindo em frente junto com o colega.

A dupla de infiltradores ganhou o estacionamento, cautelosamente. Assim que a fria brisa da noite tocou os rostos dos dois soldados, sentiram-se num verdadeiro filme de terror. O local estava totalmente deserto, e a pálida luz dos postes dava aspecto soturno e perturbador ao lugar. Após alguns metros de passos furtivos, Raptor e Intruder se aproximaram da porta de vidro que levava ao hall do complexo, enquanto o membro do Bravo informava pelo rádio:

–         Tudo vazio, senhor! Definitivamente há algo errado por aqui!

Quando Raptor estava prestes a dar o sinal para que os demais combatentes prosseguissem, ele e Intruder ouviram um barulho, como se algo houvesse caído sobre o chão do estacionamento. Os dois infiltradores viraram-se na direção do som, prontos para atirar.

Era um homem, aparentemente. Usava jaleco e calça rasgados, e pela posição em que se encontrava havia provavelmente saltado de cima da construção. Tinha o rosto coberto pelas mãos, num gesto de aparente tristeza e frustração.

–         O senhor está bem? – perguntou Raptor, se aproximando.

Foi quando o misterioso indivíduo revelou sua face, toda deformada. Os integrantes do S.T.A.R.S. perceberam que a pele do sujeito tinha um tom esverdeado, e que no lugar de unhas possuía afiadas garras. Andando vagarosamente, o pitoresco ser humano caminhou na direção dos soldados, com os punhos fechados.

–         Quem é você, identifique-se! – exclamou Intruder, apontando sua submetralhadora H&K.

–         Mas que coisa é essa? – indagou Raptor, desesperado, recuando junto com o colega conforme a aberração se aproximava.

Após mais alguns breves momentos de surpresa e apreensão, o bizarro homem parou, fitando os dois combatentes com atenção.

–         O que há com ele? – perguntou o infiltrador do time Alpha, confuso.

Mal disse isso, o indivíduo esverdeado estendeu o braço esquerdo na direção de Raptor, e a cena que se seguiu foi horripilante: a aberração lançou através de seu pulso uma espécie de cipó repleto de espinhos na direção do integrante do Alpha, que não teve tempo de reagir. O projétil enrolou-se ao redor de seu pescoço, enquanto os acúleos penetravam em sua pele, fazendo com que sangue jorrasse sobre o chão. Tentando desesperadamente arrancar o cipó com as mãos, Raptor caiu de joelhos, morrendo após um angustiante engasgo.

–         Ah, meu Deus! – gritou Intruder, petrificado pelo medo.

Desesperado, o integrante do Bravo abriu fogo contra a criatura, mas esta parecia não sofrer nada com os tiros, enquanto se aproximava de sua vítima, tendo no rosto um sorriso maligno.

–         Morra, desgraçado! – rosnou o enfurecido Intruder, frustrado ao ver que o fogo de sua H&K nada provocava no monstro.

A poucos metros de distância do soldado, a aberração parou mais uma vez. Trêmulo, o infiltrador percebeu que o assassino de Raptor o fitava nos olhos, como se soubesse que daquela maneira poderia lhe infligir medo.

Num movimento rápido, o bizarro indivíduo estendeu seu braço direito na direção de Intruder, abrindo a mão. Na palma desta o membro do S.T.A.R.S. percebeu que havia uma estranha glândula, e o monstro provavelmente dispararia algo através dela.

O pobre combatente, devido ao pavor, não pôde se esquivar. A última coisa que viu em vida foi um projétil seguindo em sua direção, e a última coisa que sentiu foi uma intensa dor em sua fronte.

–         Ninguém das equipes responde! – exclamou Fong Ling, aturdida.

–         E os pilotos? – perguntou Flag.

–         Estou tentando!

Todos os integrantes do Charlie se encontravam ao redor do rádio pelo qual Fong Ling mantinha contato com os times Alpha e Bravo. Após um instante, a perita em comunicações indagou pelo aparelho:

–         Patriot, você me ouve?

Não houve resposta. O coração de todos pulsava intensamente. Eram momentos realmente angustiantes.

–         Patriot, você pode me ouvir? – insistiu Fong Ling.

–         Estou ouvindo! – respondeu o piloto do Bravo.

–         Graças a Deus! O que houve?

–         As equipes foram atacadas! Eu e Iron Eagle tivemos que decolar com os helicópteros para salvar nossas vidas!

–         Como assim, atacadas?

–         Aquela coisa não era humana! – exclamou Patriot, voz carregada de terror.

Todos na sala do S.T.A.R.S. ouviram tal afirmação. Sentiram calafrios, enquanto um fúnebre silêncio tomava o ambiente.

Súbito, o major Redferme ordenou:

–         Para a sala dos armários! Quero todos no heliporto em dez minutos!

Continua... 


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