Charlie Team - By Goldfield escrita por Goldfield


Capítulo 2
Capítulos 2 e 3




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Capítulo 2

Um novo recruta.

Manhã seguinte.

Um helicóptero pousa no terraço do MCPD. De dentro do prédio sai o chefe de polícia Jeremias Farfield, acompanhado de dois policiais, para recepcionar quem chegara na aeronave. Dela sai um rapaz com uma caixa de papelão embaixo de um braço e segurando uma mala com o outro, usando uniforme do S.T.A.R.S., o qual é saudado pelo delegado:

–         Bom dia, senhor Goldfield! Queira me acompanhar, seus novos companheiros de equipe o esperam!

Um tanto receoso, o recruta Goldfield seguiu o chefe de polícia para dentro do prédio. Ali tudo era novo para ele. Os corredores, salas, oficiais... Teria que se adaptar àquele novo ambiente e à nova vida na metrópole.

Goldfield havia entrado para o S.T.A.R.S. há pouco tempo, era antes um membro dos SEALS (Forças Especiais da Marinha), onde trabalhava programando simuladores para o treinamento dos combatentes. Essa seria sua função também no S.T.A.R.S., além de técnico em informática da equipe Charlie, a qual integraria. O recruta também era escritor nas horas vagas, e já havia publicado um livro de ficção científica.

Após tomarem um elevador, Goldfield e chefe Farfield chegaram finalmente à sala do S.T.A.R.S., onde o major Redferme os aguardava do lado de fora.

–         Bom dia, recruta! – saudou ele.

–         Bom dia, senhor! – respondeu Goldfield, sem poder bater continência por causa das coisas que carregava.

–         Esse é o novo recruta, faça o possível para que se sinta em casa! – exclamou o delegado.

–         Pode deixar, senhor! – disse Redferme, entrando junto com o recruta na sala.

Ganhando o escritório, Goldfield percebeu que era bem amplo, com várias mesas para as diferentes equipes. Em cada uma delas havia dois oficiais, e todos olhavam para o novo recruta com atenção e curiosidade, enquanto Redferme dizia:

–         Este será o novo colega de vocês. Dêem boas-vindas ao recruta Goldfield, técnico em informática da equipe Charlie!

–         Goldfield? – exclamou Aiken Frost. – O famoso Bruce Goldfield, agente secreto?

–         Não, não... – riu o recruta. – Eu apenas me inspirei no nome dele para criar esse codinome!

–         O recruta Goldfield também programará um simulador de combate para que vocês treinem suas habilidades! – explicou o major, virando-se para Goldfield. – Soldado, ouvi dizer que já publicou um livro, é verdade?

–         Sim, é um romance de ficção científica – respondeu o recruta. – Gosto muito de escrever!

–         Acho que já tenho alguém para escrever os relatórios da equipe. Goldfield, você se sentará na última mesa da terceira fileira, junto com a tenente Silverhill, do Alpha! Eu gosto de misturar as equipes para que todos trabalhem juntos!

Redferme apontou para a mesa onde Goldfield deveria se sentar, e o recruta viu, ao lado de uma cadeira vaga, uma bela jovem que o observava com um sorriso no rosto. O técnico em informática caminhou até ela, sentando-se.

–         Olá! – saudou ele, sorrindo.

–         Olá! – respondeu a tenente. – Bem-vindo ao time!

–         Obrigado! Tenho certeza que vou gostar muito daqui!

Os dois viraram-se na direção do major, e Goldfield olhou de relance para a bela mulher uma última vez.

Enquanto isso, em frente à Prefeitura de Metro City, o chefe da Biocom, William McGregor, discursava para um grande número de pessoas, tendo ao seu lado vários homens de terno e jaleco de laboratório, ou seja, executivos e cientistas:

–         Cidadãos de Metro City, todos vocês estão cientes da preocupação da Biocom em relação ao progresso desta cidade. Foi por esse motivo que trouxemos os S.T.A.R.S., para que o crime seja combatido pelos mais experientes e responsáveis oficiais. Mas estou aqui hoje para anunciar o mais novo investimento de nossa empresa para o bem de Metro City e de toda a humanidade. Como todos sabem, um de nossos mais brilhantes pesquisadores, o doutor Mário Petroni, desapareceu misteriosamente há alguns meses, deixando incompleto seu genial trabalho sobre a cura do câncer. Para que tal pesquisa não seja abandonada, a Biocom firmou um acordo com a gigante farmacêutica do Japão, a ShiroKassa Yakuhin, a qual nos cederá seu melhor pesquisador para continuar o trabalho de Petroni sobre as plantas utilizadas pelos índios da América do Sul para curar tumores. Esse homem é o doutor Hideo Vegeta, que nos lisonjeará com algumas palavras!

Todos bateram palmas, enquanto um cientista japonês, sorridente, assumia o lugar de McGregor no palanque. Após ajeitar sua gravata, o doutor Vegeta disse:

–         É uma enorme honra assumir o lugar do desaparecido doutor Petroni na busca pela cura do câncer. Eu me instalarei num laboratório cedido gentilmente pela Biocom à minha empresa nos limites da cidade para que possa dar continuidade ao trabalho com a Petronina e as plantas que Petroni trouxe da América do Sul. Milhões de vidas estarão em minhas mãos, e prometo fazer o possível para salvá-las!

Todos aplaudiram Hideo, que se sentou junto a seus colegas pesquisadores.

No segundo semestre de 2007, o doutor Mário Petroni havia desaparecido misteriosamente junto com seu assistente, o doutor Lúcio Merezani, enquanto trabalhava em seu laboratório nos limites de Metro City. Petroni passara anos vivendo entre os indígenas da América do Sul em busca de uma cura eficaz para o câncer, e acabara descobrindo que os nativos, ao consumirem plantas que continham uma substância batizada por ele como Petronina, podiam evitar e curar tumores. Seu desaparecimento ocorrera justamente quando examinava um desses vegetais no laboratório.

Mais tarde, a Biocom encontraria o laboratório parcialmente destruído, repleto de sinais de luta, o que levava a crer que o doutor e seu assistente haviam sido seqüestrados. Após meses sem uma solução para o caso, William McGregor, atual chefe da empresa, resolvera entregar o trabalho a outro cientista, com o fim de evitar que a Biocom perdesse prestígio e lucros, sem contar a forte pressão que estava sendo exercida sobre a companhia pela opinião pública. McGregor entregara a pesquisa a Vegeta, mesmo conhecendo as conseqüências que tal ato poderia ter.

Na verdade, William McGregor era o único que realmente sabia o que havia acontecido ao doutor Petroni e seu assistente...

Na sala do S.T.A.R.S., os membros das três equipes conversavam em suas mesas sobre os mais diversos assuntos, enquanto Redferme lia alguns papéis em sua mesa.

–         Estamos pensando em ir ao Bar Greenwich esta noite! – disse o capitão Flag.

–         Onde fica isso? – indagou O’Brian.

–         Perto do Metrostate Park, o parque da cidade. É o lugar onde o pessoal do Departamento costuma se reunir para relaxar!

–         Estou nessa! – exclamou Aiken Frost. – Vou avisar o resto da equipe!

–         Pessoal, eu queria saber uma coisa de vocês... – murmurou Falcon.

–         Do que se trata? – perguntou Flag.

–         O que vocês acham da Biocom, a empresa farmacêutica que controla a cidade?

–         Ela com certeza se parece muito com a Umbrella – disse O’Brian. – As duas eram concorrentes, e quando a Umbrella faliu, a Biocom adquiriu quase todas as suas ações em Wall Street!

–         Eles já me chamaram para trabalhar com eles! – exclamou a doutora Freelancer.

–         Sério? – surpreendeu-se Flag.

–         Isso mesmo. Foi quando eu me formei. Perguntaram se eu tinha interesse em trabalhar num dos hospitais privados deles. Acabei recusando, pois já havia recebido um convite do S.T.A.R.S. para ser médica de campo, e optei por essa carreira.

–         Puxa, eu não sabia disso! – afirmou a doutora Kasty. – Aconteceu algo semelhante comigo, quando comecei a trabalhar na polícia!

Nisso, um policial entrou na sala, carregando um embrulho. Todos se calaram, enquanto o recém-chegado dizia:

–         Encomenda para o major Redferme!

Surpreso, o coordenador do S.T.A.R.S. em Metro City levantou-se de sua mesa e caminhou até o policial, sob os olhares curiosos de seus comandados. Redferme apanhou o embrulho e agradeceu, enquanto aquele que trouxera a encomenda se retirava. O major colocou o pacote sobre a mesa e abriu-o, admirando-se com o que havia dentro.

–         Um bonsai!

Redferme retirou o vaso com a pequena árvore natural do Japão de dentro do embrulho e colocou-o sobre a mesa, percebendo que havia algo mais dentro do pacote. Era um bilhete.

Apanhando-o, o major leu o que estava escrito no papel em voz alta:

–         Um presente da empresa ShiroKassa Yakuhin ao coordenador das equipes S.T.A.R.S. em Metro City. Desejamos sorte a todos os integrantes.

O major estremeceu. ShiroKassa Yakuhin. Aquele nome lhe trazia terríveis recordações...

Essa era a empresa que realizava o trabalho de descontaminação do solo de Raccoon City após a destruição da cidade por um míssil nuclear, lançado para evitar que a epidemia do T-Virus se propagasse por todo o planeta. Durante uma pacata manhã, uma máquina da ShiroKassa afunda na terra, revelando um laboratório secreto da Umbrella Corporation. Era a primeira missão do S.T.A.R.S. na região após a destruição de Raccoon. Redferme ainda podia ouvir os gritos de seus companheiros e os berros dos mutantes sedentos de sangue... Cenas que preferia esquecer para sempre.

Flag, que também participara da missão, levantou-se e caminhou até a mesa do major, dizendo:

–         Vi na TV que a ShiroKassa se uniu a Biocom para pesquisar a cura do câncer. Sei que esse nome nos traz recordações horríveis, mas creio que não há com o que se preocupar!

–         Eu sei... Apenas me lembrei de tudo por um instante e acabei assustado! Mas, afinal de contas, é um presente. Não há mesmo o que temer!

Foi quando um outro policial entrou correndo na sala, aturdido e quase sem fôlego.

–         O que há, oficial? – perguntou Redferme.

O policial respirou fundo antes de responder.

Capítulo 3

Os S.T.A.R.S. entram em ação.

–         A Gangue X invadiu um prédio de apartamentos nos subúrbios da cidade, com o intuito de se vingar do proprietário, líder de um grupo rival! – exclamou o recém-chegado homem da lei. – Nós já cercamos o local, mas precisamos da ajuda de vocês para evitar que inocentes morram!

Antes mesmo que Redferme ordenasse, os membros do S.T.A.R.S. se levantaram de suas mesas.

–         Bem, parece que finalmente vamos entrar em ação! – disse o major. – Quero as três equipes na sala dos armários para se equiparem, e depois deverão seguir até o heliporto. Aiken Frost do Charlie, você cuida do arsenal! Fong Ling do Charlie e Salazar do Bravo, preparem os rádios! Vocês têm dez minutos, portanto mexam-se!

Todos os integrantes do S.T.A.R.S. deixaram rapidamente a sala.

Goldfield seguia os colegas pelos corredores da delegacia com o coração aos pulos. Mal chegara, e já ia entrar em ação! À sua frente, seus companheiros da equipe Charlie comentavam entusiasmados:

–         Cara, nós vamos enfrentar logo a Gangue X, o coração do crime organizado na cidade! – exclamou William Hayter.

–         Está na hora de eles descobrirem que o crime não compensa! – riu Flag.

Mas Goldfield estava receoso. Apesar de ter passado pelo difícil treinamento dos SEALS, nunca havia entrado realmente em combate.

Foi quando Silverhill surgiu ao seu lado, perguntando num sorriso:

–         Está com medo?

–         Um pouco... – confessou o recruta.

–         Não se preocupe, eu também já passei por isso! – disse a jovem. – Pegue um chiclete, ajuda a relaxar!

A tenente estendeu um pacote de chicletes para Goldfield, que apanhou um, agradecendo:

–         Obrigado!

Enquanto mascava a goma, o recruta entrou junto com os colegas na sala dos armários. Esta consistia em várias fileiras contendo compartimentos de metal, cada um com o nome de seu proprietário, onde os membros do S.T.A.R.S. deixavam seus equipamentos e objetos pessoais.

–         Todos vocês estão com a chave, certo? – exclamou Redferme. – Quem tiver que voltar até a sala para buscá-la vai ficar para trás!

Goldfield aliviou-se ao ver que a chave de seu armário estava num dos bolsos de sua calça. Após breve procura, o recruta encontrou seu compartimento junto aos outros da equipe Charlie, enfileirados junto a uma parede.

–         E aí, Gold? – exclamou O’Brian, enquanto o recruta abria seu armário. – Pronto para a ação?

–         Mais ou menos... – respondeu Goldfield, apanhando um colete.

–         A primeira missão no S.T.A.R.S. sempre deixa um recruta ansioso, mas não se preocupe! – disse o capitão Flag.

–         Sendo bandidos e não zumbis... – murmurou Falcon.

–         Como assim, zumbis? – espantou-se Goldfield.

–         É uma longa história... – disse Fred Ernest, do Bravo, se aproximando. – Hoje à noite estamos querendo ir ao Bar Greenwich, se você quiser nos acompanhar, lhe contaremos tudo lá!

–         Eu irei sim, obrigado pelo convite!

Nesse instante surgiu Aiken Frost empurrando um carrinho cheio de armas.

–         Escolham suas armas, camaradas! – exclamou o infiltrador do time, sem esconder seu sotaque russo, pois era um ex-agente da KGB.

Todos se aproximaram. Aiken Frost foi o primeiro a armar-se, apanhando suas fiéis “Twin Bears”, um par de pistolas calibre 45 feitas sob encomenda para ele. Rafael retirou do carrinho também uma calibre 45, personalizada, que pendurou em seu cinto junto com sua faca de combate.

–         Por que você sempre carrega essa faca? – perguntou Aiken, enquanto colocava munição em suas armas.

–         Ninguém sabe quando eles virão atrás de mim, e preciso estar preparado!

Como foi dito anteriormente, O’Brian fizera parte do Exército, mas mais tarde integrara também a CIA, sendo que tal período de sua vida era um verdadeiro mistério para os membros do S.T.A.R.S., exceto Aiken Frost, que considerava Rafael um irmão. Sabia-se apenas que O’Brian havia participado de arriscadas missões em território russo. O resto sobre seu passado era uma verdadeira incógnita.

Aproximando-se do carrinho, o capitão Flag apanhou uma pistola Desert Eagle que possuía o emblema do S.T.A.R.S. no cabo. Já há algum tempo, David e Redferme exerciam função de caráter mais administrativo e burocrático no S.T.A.R.S., encarregando-se do treinamento de recrutas e promoções de oficiais, por esse motivo entrando realmente em ação quase que raramente. Após anos e anos de serviços prestados ao S.T.A.R.S., isso não deixava de ser uma recompensa, pois eram os que recebiam melhor remuneração na equipe, mas mesmo assim sempre desejavam sentir novamente a emoção de participar das missões na linha de frente, arrombando portas e desarmando bandidos, quem sabe até aniquilando mutantes...

As doutoras Freelancer e Kasty apanharam pistolas Beretta 9mm, tendo já em mãos seus kits de primeiros-socorros. Esta última sempre trazia consigo um livro de psicologia, o qual consultava durante as missões se precisasse dar um conselho pelo rádio a algum membro da equipe que fosse vencido pelo stress em ação.

William Hayter armou-se com seu rifle de mira telescópica, enquanto Falcon e Fong Ling apanhavam pistolas H&K 9mm. Esta última também tinha em mãos uma caixa com vários rádios, os quais seriam distribuídos aos integrantes do Charlie no helicóptero. Redferme retirou do carrinho um revólver Magnum calibre 357, ao mesmo tempo em que Goldfield fitava indeciso o arsenal.

–         Não sabe que arma levar? – perguntou o major.

–         Estou em dúvida... – respondeu o recruta.

–         Pegue esta SIG P210! – sugeriu Redferme, retirando uma pistola do carrinho. – Vamos ver como se sai com ela, soldado!

Confiante, Goldfield apanhou a arma.

–         E então, Cavaleiros Jedi? – exclamou Fred Ernest, com uma espingarda calibre 12 em mãos. – Vamos entrar em ação ou não?

–         Para o heliporto, pessoal, acelerado! – gritou Redferme, deixando rapidamente a sala.

As três equipes seguiram o major, se dirigindo na direção de um bloco de escadas. Os membros do S.T.A.R.S. venciam decididos os degraus na direção do telhado, preparados para o salvamento de inocentes e a prisão de criminosos.

No amplo heliporto da delegacia havia três helicópteros Black Hawk prontos para a decolagem. Era quase meio-dia. Cada equipe seguiu na direção de uma aeronave.

–         Vamos parar no Metro Burguer para almoçar! – brincou William Hayter.

Goldfield olhava para os integrantes do Bravo. Lá estava a bela tenente Silverhill. Assim que o viu, a jovem sorriu, exclamando:

–         Boa sorte!

O recruta respondeu com outro sorriso e um aceno, enquanto entrava no Black Hawk.

Sem demora, os integrantes do time Charlie se acomodaram na aeronave. Redferme foi o último a entrar, dizendo a Falcon:

–         Pode decolar!

O som das hélices girando informou que o piloto colocava o helicóptero no ar. Pela janela, os membros da equipe logo viram os altos edifícios do centro de Metro City ficando para trás, com as outras duas aeronaves voando à mesma velocidade, do lado esquerdo.

Goldfield, mascando seu chiclete, olhou ao redor, fitando o rosto de cada um de seus colegas. Aiken Frost tinha uma cicatriz no lado esquerdo do rosto, a qual era ocultada por um tapa-olho. O’Brian, cabelos longos, possuía face de quem já havia passado por inúmeras missões desafiadoras, com uma das mãos sempre pronta para retirar sua faca de combate do cinto. Flag e Redferme eram emblemas da experiência, aparentando sempre calma e destreza. As doutoras Freelancer e Kasty verificavam mais uma vez seus equipamentos, enquanto William Hayter checava a mira de seu rifle. Fong Ling, apanhando a caixa com os comunicadores, disse:

–         Cada um pega um rádio!

Os integrantes da equipe Charlie retiravam um comunicador de dentro da caixa e a passavam para o próximo. Logo todos estavam equipados com rádios. Através do seu, Redferme contatou Scott Lurt, chefe do distrito policial de Kingsville, subúrbio para o qual se dirigiam os helicópteros.

–         Aqui é Redferme, coordenador das equipes S.T.A.R.S., câmbio! – exclamou o major.

–         Lurt ouvindo alto e claro! – respondeu o oficial.

–         Estamos a caminho, qual a situação?

–         Uma equipe da SWAT entrou lá há vinte minutos, mas aparentemente todos foram mortos! – informou o chefe do distrito, tenso. – Nós só ainda mantemos contato com um membro do time, o sargento Logan Devendeer!

–         Os criminosos fizeram exigências?

–         Eles informaram que há uma bomba-relógio no prédio, e não estão dispostos a soltar os reféns!

–         Agüente firme, já estamos chegando!

Pelas janelas, os prédios altos da parte central da cidade cediam lugar às construções baixas dos subúrbios. Ao longe, já era possível ouvir sirenes e policiais tentando persuadir os bandidos através de megafones.

–         Preparam-se! – exclamou o major. – O momento que vocês tanto esperavam chegou!

Continua... 


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