Charlie Team - By Goldfield escrita por Goldfield


Capítulo 1
Prólogo e Capítulo 1




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Charlie Team


By Goldfield

Introdução

  1. O que é o Charlie Team?

Trata-se de uma fictícia equipe do S.T.A.R.S. (o grupo tático de elite da série Resident Evil) cujos integrantes são os próprios membros do fórum Charlie Team (www.ct-stars.com). Tudo começou com uma fic escrita pelo usuário Redferme há alguns anos, e desde então foram várias as histórias com a equipe, todas cheias de ação e aventura. O CT (abreviação de Charlie Team) teve várias formações diferentes desde sua origem, e nesta história pode-se encontrar a mais atual.

  1. Sobre esta fic.

Escrevi esta fic no segundo semestre de 2005. Ela está situada na nova fase do CT, e traz o grupo sendo transferido para Metro City (cidade que é cenário de várias outras histórias minhas), uma metrópole tomada pelo crime. O objetivo do esquadrão é combater a violência, mas as experiências de uma empresa farmacêutica chamada Biocom podem acabar fazendo com que os S.T.A.R.S. enfrentem uma ameaça muito maior.

Como os personagens da trama são os usuários do fórum Charlie Team (inclusive eu), a história de fundo da maioria dos integrantes foi estabelecida por eles próprios, portanto esta fic pode ser considerada do fórum inteiro em si. Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram e deram idéias. Os membros das equipes Alpha e Bravo (Ice Breaker, Mad Max, Silverhill, etc) foram criados por mim, com exceção de Fred Ernest.

Caso queiram participar do fórum e ler outras fics do CT:

www.ct-stars.com

Prólogo

Janeiro, 2008.

Metro City, na costa leste dos EUA, é a cidade que mais cresce no planeta. Berço da Biocom Pharmaceutical Company, multinacional farmacêutica e uma das maiores empresas do globo. Com ruas limpas, grama sempre verde e fins de semana no shopping, a metrópole poderia ser considerada um ótimo lugar para se viver, se não fosse por uma palavra de cinco letras... CRIME!

Uma das cidades mais violentas da América, Metro City sofre com as constantes brigas entre gangues e o grande poder exercido pelo crime organizado. Devido ao fato do MCPD (Metro City Police Department – Departamento de Polícia de Metro City) não ser capaz de conter a onda criminosa por si só, a Biocom, sempre preocupada com a qualidade de vida dos cidadãos, instalou recentemente três equipes S.T.A.R.S. (Special Tatics And Rescue Service – Serviço de Resgate e Táticas Especiais) em Metro City. Essa força especial da polícia, antes financiada pela falida Umbrella Corporation, ex-concorrente da Biocom, é a maior esperança dos moradores da cidade em relação ao combate ao crime.

As três equipes (Alpha, Bravo e Charlie), coordenadas pelo major Redferme, o qual também é líder do time Charlie, são compostas por oficiais experientes vindos dos quatro cantos do mundo. Conseguirão os S.T.A.R.S. trazerem paz a Metro City? Ou haverá uma ameaça maior que o crime organizado? Leiam esta história e descubram, caros leitores.

Capítulo 1

A Equipe Charlie.

O cômodo parecia mais o almoxarifado da delegacia do que a sala do S.T.A.R.S., pois a visão era apenas de várias caixas de papelão empilhadas no chão e sobre mesas. A unidade havia sido inaugurada há três dias, mas devido aos eventos cívicos dos quais os integrantes foram obrigados a participar pelo chefe do MCPD, Jeremias Farfield, ainda não haviam tido tempo para desempacotar as coisas.

Numa dessas mesas, um homem fala ao telefone. É o major Redferme, coordenador das equipes e líder do time Charlie. Ele conversa justamente com o chefe Farfield:

–         Como assim? – exclamou Jeremias, nervoso. – Vocês ainda não descarregaram nada?

–         O que você queria, chefe? – indagou Redferme, irritado. – Se não fizesse questão de nos mostrar para a cidade inteira, tudo já estaria mais do que arrumado!

–         Droga! O prefeito estará aqui em uma hora, e vai querer ver a sala!

–         Vou ver o que posso fazer, mas não garanto nada! Até logo!

Redferme desligou o telefone, coçando o queixo enquanto pensava em como solucionar aquele problema. Nisso, entraram na sala os majores Ice Breaker e Mad Max, líderes das equipes Alpha e Bravo, respectivamente.

–         Mexam-se, pessoal! – exclamou Redferme. – Avisem suas equipes que precisamos descarregar tudo em uma hora! O prefeito estará aqui na delegacia e vai gostar de ver tudo arrumado!

–         Entendido! – respondeu Ice Breaker, saindo junto com Mad Max.

Após um instante, Redferme também saiu. Sabia muito bem onde a equipe Charlie estava...

O disparo atingiu em cheio a cabeça do alvo. Aiken Frost sorriu, enquanto apontava a pistola H&K 9mm na direção dos manequins móveis.

–         Agora experimente esta aqui, cara! – disse Rafael "Leadership" O\'Brian, apanhando outra arma das várias penduradas na parede. – Uma SIG P210, 9mm!

Aiken pegou a arma e, após examiná-la por um instante, exclamou, enquanto a apontava para os alvos:

–         Esta arma faz parte de uma família de pistolas que utiliza o princípio do projeto francês Petter!

E, disparando, atingiu a cabeça de mais um manequim.

Aiken Frost era o especialista em armas da equipe, realmente um amplo conhecedor do assunto, responsável pelo arsenal não só da equipe Charlie, mas dos três times em si. Além disso, suas habilidades furtivas o tornaram infiltrador do time. Era o homem que podia entrar e sair de um local repleto de inimigos sem ao menos ser notado.

Já O’Brian era outro soldado de valor. Já estivera no Exército, sempre se destacando entre seus antigos companheiros. Um combatente corajoso e com forte senso de justiça. Ah, e como seu próprio nome diz, sua liderança em ação era essencial à equipe.

Próximos dos dois havia mais três integrantes da equipe Charlie: um homem e duas mulheres. O primeiro circulava ao redor, mãos cruzadas atrás da cintura, enquanto as jovens apontavam pistolas Beretta para os alvos móveis. O indivíduo disse:

–         Senhoritas, apesar de serem as médicas da equipe, é essencial que adquiram a habilidade de utilizar uma arma pessoal com coragem, responsabilidade e perfeição. Vocês têm em mãos pistolas Beretta 9mm, a arma mais utilizada dentro do S.T.A.R.S., e por isso é imprescindível que saibam manejá-la. Ao meu sinal, já!

As duas mulheres dispararam contra os alvos, atingindo-os no tórax e braços. O homem cruzou os braços, dizendo:

–         As senhoritas precisam apenas de um pouco mais de treinamento, mas os resultados já são satisfatórios!

Aquele era o capitão David Flag, segundo no comando da equipe Charlie e soldado experiente, além de ótimo estrategista e treinador de recrutas. Fora responsável pelo sucesso de diversas missões anteriores do S.T.A.R.S., e era grande amigo do major Redferme.

As mulheres eram as doutoras Freelancer e Kasty, a médica de campo e a psicóloga do time, respectivamente. Ambas eram profissionais de valor que já haviam salvado a vida de inúmeros integrantes do S.T.A.R.S., seja tratando de ferimentos, no caso de Freelancer, ou ensinando como lidar com o stress em combate, no caso de Kasty.

Sentados perto de onde estava pendurado o arsenal do stand de tiro, havia mais dois membros do Charlie. Um era William Hayter, que colocava balas num rifle de mira telescópica. Ele era um franco-atirador de enorme habilidade, capaz de arrancar um cigarro da boca de um bandido num carro em movimento a metros e metros de distância (como fizera uma vez durante uma operação em Chicago). O outro era Falcon, piloto da equipe, que já estivera na Força Delta. Havia obtido sucesso em inúmeras missões, principalmente no Oriente Médio.

–         Não vejo a hora de entrar em ação! – disse Hayter, colocando a última bala no rifle. – Mal posso esperar para botar uns bandidos pra correr!

–         Para mim, se nós formos mesmo enfrentar bandidos normais, está tudo bem! – exclamou Falcon.

De fato, todos conheciam o passado da unidade S.T.A.R.S. da cidade do meio-oeste americano conhecida como Raccoon City. Os membros da equipe foram acionados para investigar estranhos assassinatos com mutilações na floresta, e acabaram tendo que enfrentar zumbis canibais e outros monstros terríveis, resultados da infecção do T-Virus, uma arma biológica que provocava mutações nos hospedeiros, criada pela extinta Umbrella Corporation.

Após tal incidente, os S.T.A.R.S. ganharam notoriedade mundial, e todos os seus membros temiam que o ocorrido em Raccoon se repetisse em alguma outra parte do mundo, e eles fossem obrigados a enfrentar novamente a ameaça. Porém, Metro City era uma cidade cujo único problema era o crime organizado e, apesar de abrigar as instalações de uma empresa que realizava pesquisas semelhantes às da Umbrella, dificilmente teria as ruas infestadas por mortos-vivos.

Por fim, perto da saída do stand, havia mais dois oficiais de pé: um homem e uma mulher. Eles eram Fred Ernest, capitão da equipe Bravo e um grande amigo de Flag e os outros integrantes do Charlie, e Fong Ling, ex-agente do Serviço Secreto Chinês, que agora era a perita em comunicações da equipe.

–         Primeiro são os filmes novos, episódios I, II e III – disse Fred, explicando a Fong a cronologia da série Star Wars, da qual era grande fã. – Depois vêm os filmes antigos, episódios IV, V e VI!

–         Com licença! – exclamou Redferme, entrando na sala. – Detesto interromper o tempo livre de vocês, mas temos trabalho!

A atenção de todos os presentes voltou-se para o major. Aiken Frost perguntou, eufórico:

–         Infiltração, sabotagem, do que se trata?

–         Estamos precisando de ajuda de todas as equipes para descarregar toda a tralha na sala do S.T.A.R.S. antes que o prefeito chegue, em uma hora! – explicou Redferme.

Todos soltaram um “Ah!” de desânimo.

–         Vamos cooperar, pessoal! – pediu o major. – Também quero entrar em ação, mas temos que obedecer às ordens do chefe Farfield!

Aqueles que praticavam tiro penduraram as armas na parede, e em seguida acompanharam Redferme com os outros. Enquanto cruzavam os corredores da delegacia, Flag e o major começaram a conversar:

–         A vaga restante foi preenchida? – perguntou David.

–         Sim, recebi um e-mail esta manhã – respondeu Redferme. – O recruta chegará amanhã!

–         E quem é ele?

–         Agora me foge o nome... Tem algo a ver com ouro... Depois você verifica a ficha!

Quando o Charlie chegou à sala do S.T.A.R.S., que estava localizada no terceiro andar da delegacia, o pessoal das outras equipes já havia começado a arrumação.

–         Vamos lá, pessoal! – exclamou Redferme. – Mexam-se!

Os integrantes do time Charlie abriram algumas caixas de papelão para auxiliar na organização da sala. Aos poucos as mesas foram ficando mais apresentáveis, com luminárias, livros, computadores, porta-retratos... No fundo do escritório havia um grande emblema do S.T.A.R.S. na parede e a inscrição “S.T.A.R.S. – Metro City” em dourado numa placa logo abaixo.

Em cerca de quarenta minutos, a sala não lembrava em nada o que era antes: todas as mesas arrumadas e alinhadas, cada uma contendo duas cadeiras. As caixas de papelão vazias foram guardadas no almoxarifado do prédio. Numa parede havia uma moldura contendo as medalhas adquiridas pelos membros das três equipes, com os respectivos nomes dos condecorados. Tudo muito bem apresentável para o prefeito.

–         Tudo em ordem! – disse Ice Breaker, líder do Alpha.

–         Será que o Farfield vai querer que nós arrumemos a sala dele também? – zombou Patriot, piloto do Bravo.

–         Isso é verdade mesmo, Redferme! – disse William Hayter. – Nós viemos para Metro City caçar criminosos, e não para melhorar o visual da delegacia!

–         Calma, pessoal! – pediu Redferme. – De qualquer maneira, essa arrumação tinha que ser feita, ou vocês queriam trabalhar numa sala toda desarrumada? Aqui será nosso centro de operações, e quero que este escritório fique sempre bem organizado, certo?

Todos assentiram com a cabeça. Mal sabiam o que teriam que enfrentar naquela cidade...

Continua... 


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