New Rules 2 escrita por ladyenoire


Capítulo 8
Required Searches


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/780090/chapter/8

Mas nesse caso ele não seria destruído completamente? – Marinette deu de ombros.

— Eu não sei. Seria algo a se falar com o Mestre quando ele voltar, mas não podemos descartar. – ele assentiu – Não queria te encher com isso, mas...

— Não, de forma alguma. Quanto mais informações e teorias, melhor. – sorriu, segurando a mão dela – Hoje mesmo eu falo com a Nathalie, quem sabe ela saiba de algo.

— Certo e sobre as armas... Alya me disse que Chloé tem alguma coisa.

— A Chloé sabe da Alya?

— Sim, elas descobriram as identidades quando a Chloé quase foi sequestrada. – explicou – Por isso que eu me convenci mais sobre revelar as nossas identidades. Vai chegar um momento aonde vamos descobrir e seria melhor que esse momento fosse agora.

— Entendi. Parece uma boa ideia mesmo. – concordou – Genial como sempre, my lady. – Marinette sorriu.

— E você charmoso como sempre, gatinho. – Adrien piscou. – Agora vamos logo, não podemos nos atrasar justo no dia que eu acordei mais cedo. – eles riram.

— Tem razão, Bugaboo. Tem razão.

***

— Hoje foi um dia bem inusitado. A Marinette até acordou cedo. – riu com as próprias palavras – Inclusive, ela tem uma teoria sobre o seu Miraculous ter sido danificado por um Cataclysm. Já que os Miraculous são indestrutíveis e coisa e tal. – olhou para a mãe e respirou fundo – O que aconteceu com você é bem raro, olha que legal! – ironizou – Mas não se preocupe, vamos encontrar uma saída e poderemos ser uma família novamente. Com algumas mudanças, mas ainda assim uma família. – sorriu e colocou um buquê novo no lugar do antigo. Em seguida, depositou um beijo no vidro – Eu amo você, mãe. Até logo.

Adrien suspirou e andou até o elevador, seguido por Plagg, que agora comia seu queijo – tinha esperado até que o seu portador falasse com sua mãe, não queria deixar o cheiro forte de camembert estragar o momento em família.

— Plagg, você acha essa teoria do Cataclysm possível? Tipo, quando eu usei no Miraculous da abelha, ele se destruiu por completo.

— Eu acho possível sim. – disse Plagg – A intensidade do poder depende de muitos fatores. Por exemplo, você não poderia destruir o que destrói hoje, quando você ganhou o seu Miraculous.

— Quem dizer que o poder vai evoluindo?

— É claro.

— Entendi. – assentiu e apertou os botões do elevador, pensativo.

— Um Chat Noir amador pode muito bem ter danificado o Miraculous e sua mãe o usou depois disso. Afinal, faz muito tempo desde o meu último portador.

— Garanto que ele não te dava tanto queijo. – brincou, cutucando a barriguinha do kwami negro.

— É, ele não me dava mesmo. Mas não é isso que faz você mais especial que ele. – Adrien desviou seu olhar para Plagg, que captou a atenção do loiro com a fala – A sua confiança em mim, a maneira como você age e como trata as pessoas, é isso que te faz especial. Tenho a honra de dizer que você é o melhor Chat Noir que eu já servi. – fez uma reverência, fazendo Adrien ficar ainda mais honrado em ouvir isso. E até um pouco emocionado.

— Nossa, Plagg! Isso é... – sorriu e acariciou as orelhinhas do kwami – Isso é incrível! Fico muito feliz em saber disso. Obrigado.

— Eu é que agradeço.

Os dois trocaram sorrisos e assim que Adrien chegou no escritório do seu pai, Nathalie estava ali, arrumando alguns papéis da empresa.

— Olá Adrien, você queria falar comigo?

— Sim, sim. É sobre... A minha mãe. – sussurrou, fazendo com que a mulher largasse o que estava fazendo e virasse na direção dele.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, eu só... Por acaso você sabe o que exatamente aconteceu com ela? – se aproximou. Esse era um assunto que precisava ficar entre eles, portanto evitaria de falar muito alto – Tudo bem, o Miraculous danificado. Mas como ela teve acesso a ele e como ele foi danificado? Aliás, como o meu pai teve acesso ao Miraculous da borboleta?

— Sinto muito, Adrien. Mas essa é uma parte da vida do seu pai que nem mesmo eu tenho conhecimento. – lamentou – Pode ser que você encontre algo no cofre.

— Ah sim. Obrigado mesmo assim Nathalie. – baixou o olhar.

— A única coisa que eu me lembro é sobre uma viagem ao Tibete que ele mencionou. – Adrien voltou a sua atenção para ela – Ele disse sobre ter sido uma viagem importante, mas não falou exatamente o porquê.

— Hum!

— Mais alguma coisa? Preciso levar esses papéis para o seu pai.

— Só... Aonde está o meu pai?

— Depois de muito tempo, foi até a empresa. – sorriu satisfeita por Gabriel finalmente sair de casa – Não é uma evolução?

— Sim, claro. – Adrien também sorriu. Estava feliz pelo pai – Obrigado, era só isso.

— De nada. – assentiu e saiu, porém antes de passar pela porta, olhou para o garoto por cima do ombro – E boa sorte com as suas pesquisas.

***

Queen Bee entregou um envelope para Ladybug, que não tardou em abri-lo. As duas heroínas, juntamente com Rena Rouge, tinham se reunido naquela tarde – Adrien não pode, pois tinha esgrima e Nino, precisou acompanhar seu irmão até o hospital por conta de uma dor de garganta. Como aparentemente não era nada sério, a presença de todos não era necessária.

— Um veto... – murmurou.

— O quê? – Rena Rouge indagou, sem entender.

— Isso aqui é um documento que indica um veto ao projeto da produção dos “armamentos miraculosos”. – Queen Bee explicou – Ou seja...

— O prefeito vetou o projeto. As armas não deveriam nem ter sido produzidas. – Ladybug disse enquanto seus olhos corriam pela folha de papel – Mas nós sabemos que mesmo assim elas foram.

— Falei rapidamente com o meu pai sobre isso e ele disse que não aprovou por motivos óbvios. – apontou para si, já que seu pai sabia que ela era a garota por trás da máscara de Queen Bee. – Embora ele esteja ciente da circulação da tecnologia. Estão fazendo o possível para rastrear e eliminar ela, mas é bem complicado visto que ela já se espalhou pela cidade.

— Provavelmente o interesse de alguém por trás falou mais alto.

— Mas quem será que produziria armamentos do tipo? Afinal, a pessoa teve que passar por cima do governo parisiense. Precisa ter poder e influência.

— E precisa ter um capital alto. – as três pararam para pensar alguns instantes e por um momento as mentes se alinharam e elas trocaram olhares abismados. – Será que...

— Não! – Ladybug negou, gesticulando. – Não pode ser.

— Pensa bem, ele tem dinheiro, poder e quer nossos Miraculous à todo custo. – disse a morena – Ao menos queria. Pode não ter sido coisa de agora.

— Vocês também estão achando que é o Gabriel Agreste? – Queen Bee questionou, tentando entrar na linha de raciocínio. Recentemente Ladybug colocou a equipe a par da verdadeira identidade de Hawk Moth, à pedido do próprio Adrien. Ambos acharam melhor assim, afinal, era direito deles saber e todos os heróis eram de confiança.

— Sim.

— Não. – Marinette negou. – Ele... Não... – suspirou frustrada – Como você disse, pode não ter sido de agora. – sua vontade era de mastigar aquela folha e queimar cada um dos pedaços que restasse. Mais um problema para resolver e novamente poderia ter a ver com a família Agreste. – Certo, vou ver o que posso fazer e vamos discutir isso na reunião de amanhã.

— Tudo bem.

— E obrigada, Queen Bee. Foi de grande ajuda.

— De nada, Ladybug. – a loira se despediu e foi embora. Antes que Alya pensasse em fazer o mesmo, Ladybug segurou o seu pulso.

— Só... Não comente nada com o Carapace ainda, ok? – a morena ficou um pouco confusa, porém assentiu – Amanhã vamos explicar tudo para a equipe e vamos esclarecer tudo. Eu prometo.

— Certo.

Depois da reunião com as garotas, Marinette foi direto para a casa de Mestre Fu, precisava estudar mais possibilidades. Principalmente depois de ter formulado a teoria do Cataclysm.

***

— Roma, Londres, Grécia, Argentina... – Adrien procurava no álbum de fotos das viagens da família Agreste. – Nada do Tibete. Se foi uma viagem tão especial, por que não tem nenhuma foto?

— Você já olhou no outro álbum? – Plagg sugeriu, enquanto comia o seu amado queijo.

— Já. – bufou – Acho que preciso olhar no cofre mesmo. Mas não dá com o meu pai na sala dele.

— Você quer que eu pegue algo escondido?

— Não, não. – negou e caminhou até a janela, olhando para a paisagem – Mais tarde a gente vai lá e olha com calma. Ou amanhã quando ele for pra empresa.

— Você que sabe. – Plagg deu de ombros e colocou mais um pedaço de queijo na boca.

— Enquanto isso, vou ver o que a Marinette está fazendo. – puxou o celular do bolso e ligou para a namorada. Depois de vários toques, caiu na caixa postal. Tentou novamente mais umas duas vezes e nada. – Ela deve estar ocupada. – suspirou frustrado. Não que exigisse cem por cento de atenção da azulada, só estava triste por não ter conseguido falar com ela.

— Mais tarde você liga. – Adrien assentiu em concordância. – Enquanto isso, que tal uma partida de videogame? – o loiro sorriu para o kwami.

— É uma ótima ideia!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAA VOLTEIII!!!!!!!

Então, eu disse que ia falar sobre as postagens aqui. Eu pensei em postar New Rules 2 uma vez por semana como seria. Maaaaas agora eu repensei e acho que seria melhor se fossem duas vezes por semana. Eu ainda não tenho como prometer, mas vou tentar, eu juro hehe!

E a princípio teremos material para 20 capítulos (eu tinha falado que talvez fosse mais curta), porém pode ser que eu corte algo. Vai depender do desenrolar da fic.

Aaaaaaa e atenção pra novidade, adotei um novo hamster, na verdade é A novA hamster e ela se chama Kookie :3

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Rules 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.